Oi, eu não sei como começar, mas eu sei de uma coisa, nada é por acaso, a gente só tem que acreditar no nosso destino. Eu sempre fui uma garota independente, aventureira, que gosta de sair à noite com as amigas, enfim eu sempre fui livre. Confesso que eu não queria me apaixonar outra vez, não me envolver mais com ninguém, mas agora não sei mais o que eu sinto. Está tão confuso, des daquele dia...

Eu fui morar sozinha nova, tipo com 18 aninhos, já dividia apartamento com uma amiga minha, a Jú. Bom, ainda tenho 18 anos e posso dizer que sou muito independente, principalmente pelo fato de eu sair de uma cidadezinha do interior e vir para a cidade grande fazer faculdade e ir atrás do meu sonho de me tornar uma grande médica.

As aulas vão começar logo e eu não sei como vai ser. Eu amei o campus e acho que vou me adaptar bem. Bom eu combinei com a Jú de sair hoje para comer algo e depois encarar uma balada para conhecer pessoas, ou sei lá, ficar com alguém. Eu demorei um pouco para me arrumar e quando já estávamos prontas nós saímos de casa e acabamos sentando num barzinho próximo do nosso apartamento. Por um acaso eu encontrei o meu primo que eu não via a um tempão e ele estava com um amigo dele, o Bruno. Eu fiquei falando com ele um bom tempo, em quanto a Jú jogava todo seu charme para o meu primo.

- Então você veio da onde? – Disse ele querendo saber um pouco mais sobre mim.

- Eu vim de uma cidadezinha do interior do estado, e você é daqui? – Eu também queria saber um pouco mais sobre ele.

- Sim, aqui é muito bom, mas você vai ficar aqui direto?

- Sim, vou fazer faculdade aqui.

Tenho que confessar que amei conversar com ele. Além de ser super simpático e lindo, beija muito bem. Sim a gente ficou, e foi muito bom. A Jú não perdeu tempo e lascou um beijo no meu primo. A noite foi longa, mas foi maravilhosa. Quando chegamos em casa, o que não faltou foi comentários de todos os tipos.

- Alice, seu primo é tudo! – Dizia se jogando no sofá vermelho da sala.

- Fazer o que, é a genética – Na hora começamos a rir.

- Não se gabe tanto. Mas e ai, e o Bruno? Como foi? Me conta!

Eu sabia que ela estava esperando uma resposta plausível e eu  a dei.

- Foi incrível! Ele é muito fofo, sabe.

Eu confesso que gostei dele, mas eu tinha uma certeza, eu e ele não passaríamos disso.