Polissuco escrita por Érika


Capítulo 5
Um caso perdido


Notas iniciais do capítulo

Olaa! Mil desculpas pela demora desse capítulo!
Por favor, ignorem todos os erros de digitação nesse capítulo! Ele foi escrito às duas horas da manhã, sem correção automática ou corretor e no celular, por isso não está muito bom.
Olha, ficou bem grandinho, e provavelmente bem cansativo! Então vocês podem xingar a autora a vontade.
Apesar de todos os defeitos do capítulo, espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/365981/chapter/5

–Acorda, seu vagabundo! Tá na hora de acoordaaaaar! Levanta esse traseiro sonserino e vai fazer alguma coisa útil! Acooooordaaaa, Malfoy! -A voz do Krum berrava de todos os lados em uma tentativa infrutífera de acordar o Malfoy.

Após dez minutos de berros e xingamentos, o loiro acordou.

Ainda confuso com as voz do Krum que berrava e xingava em todos os cantos do quarto, Malfoy levantou-se e foi em direção ao banheiro. Só então percebeu os berradores espalhados pelo quarto. "Aaah", ele pensou, "Por isso que ele estava em todos os lugares! Achei que estivesse ficando louco, ou surdo, ou ambos". Na sua mesinha de cabeceira estava um bilhete escrito com pressa.

"Querido (bem, nem tanto assim) Malfoy,

Acho que o senhor me deve uma explicação, e como meu dever é acompanhá-lo enquanto estiver em Durmstrang e vou fazer uma trilha hoje, preciso que me acompanhe. Temo já saber o motivo de sua farsa, mas só tirarei conclusões quando escutar o que você tem a dizer.

Viktor (ou como vocês chamam, Vítor) Krum.

P.s.: Desculpa pelos berradores, eu tive que sair e precisava acordá-lo (Mas vamos admitir, alguns ficaram bem legais!) Eles vão parar de berrar quando você terminar de ler a carta. Me encontre na praça da Vila às 11."

Então os berradores calaram-se e uma enxurrada de memórias atingiu Malfoy. Ele preocupado com a demora de Krum. Ele nocauteando Krum. Ele virando Krum. Karkaroff confessando amor por sua mãe. A poção perdendo o efeito. Ele pulando a janela e esbarrando Krum. Ele prometendo uma explicação ao Krum em troca de um favor. E de todas essas memórias, por mais estranho que isso possa parecer, a mais forte era uma sensação estranha ao pensar que o Krum poderia estar com a Granger às duas horas da manhã. Algo parecido com raiva, desprezo e egoísmo, mas diferente de qualquer coisa que ele sentira. "Deve ter sido nojo", pensou.

Olhou para um relógio na parede. 10:43. Então trocou de roupa o mais rápido o possível e preparou uma mochila. Antes de sair com destino à Vila, passou no refeitório da escola e pegou algumas coisas para comer no caminho.

Chegou às 11:05 na praça da Vila e surpreendeu-se ao perceber que Krum ainda não havia chegado. Sentou se próximo à fonte, colocou a comida que havia recolhido no refeitório em um prato e devorou seu café da manhã. O dia estava estranhamente quente, o que é comum para o verão. Mas Malfoy não se lembrava de um só dia em que não precisou usar um casaco na Bulgária.

–Alguém fotografa isso, por favor! Não pode ser possível! -A voz de Krum acordou Draco de seus devaneios.

–Algum problema? -Perguntou o loiro rudemente, sem se virar para encarar o moreno.

–Não, nenhum. É só que eu nunca imaginei que veria Draco Malfoy sentado no chão, em uma praça pública, comendo um sanduíche de mortadela e vestindo roupas normais!

–Aah, qual é? Por que eu não sentaria no chão de uma praça pública? Alguma coisa contra mortadela? E o que você quis dizer com "roupas normais"? Minhas roupas são estranhas? -Questionou Draco, parecendo ofendido.

–É por que você é bem... Você! E um sangue-puro orgulhoso como você passaria o mais longe possível de uma praça pública! Além disso, não consigo imaginar Draco Malfoy comendo um sanduíche de mortadela sentado no chão! Eu te imagino comendo uma torta de lombo na cabeceira de uma grande mesa de madeira! E você sempre se veste como se fosse a um grande evento, sempre de blazer ou terno...

Quem respondeu não foi Krum. E ao ouvir a voz doce e sabichona da Granger, Malfoy virou-se automaticamente, prestes a contrariá-la, mesmo sabendo que aquilo era verdade. Por um segundo seus olhares se encontraram, o cinza frio e duro do loiro contra o calor dos olhos astutos da Granger. Uma sensação de calma profunda invadiu Malfoy, como se ele estivesse flutuando em uma banheira de água quente.

–Isso é verdade. Você anda muito diferente. Você sempre foi tão orgulhoso e agora é simplesmente... Normal! Não que isso seja ruim. -A voz do Vítor trouxe Draco de volta à Terra. Ao perceber que estava encarando a Granger descaradamente, Malfoy desviou o olhar e, ignorando o comentário do búlgaro, disse:

–Se eu soubesse que a Granger vinha não teria me dado o trabalho de acordar.

–Foi mal, cara, mas eu combinei com a Hermione antes mesmo de pensar em trazê-lo conosco. Só tente não matá-la. -Explicou Krum.

–Vou fazer o possível.

–Hãã... Eu sei que me matar parece tentador, mas vocês podem discutir isso mais tarde. Nós estamos atrasados. Que tal irmos logo? -Interrompeu Hermione. Vítor soltou um riso seco, passou um braço pelos ombros de Hermione e disse:

–E depois você ainda pergunta por que eu ando com a ela!

Hermione riu e o abraçou. Draco sentiu seu corpo enrijecer.

–Desculpa atrapalhar os pombinhos, mas como chegamos à essa "trilha emocionante"? -Disse Draco.

–Ah, claro, eu os levo até o inicio da trilha. -Disse Krum, separando-se de Hermione e andando em direção a Draco. -Primeiro você, Malfoy.

Draco colocou a mochila nos ombros e levantou-se. Krum passou um braço pelo do Malfoy e aparatou em uma floresta, levando o Sonserino consigo. Então desaparatou e logo aparou denovo. Desta vez acompanhado da Granger.

Krum e Granger não estavam unidos por um braço como Krum estava com Malfoy há alguns segundos. Krum e Granger estavam grudados um no outro. Os braços da Granger ao redor da cintura dele, e ele, que era bem mais alto que ela, apertando a cabeça dela contra seu ombro. E mais uma vez aquela raiva estranha tomou conta de Malfoy, não que ele quisesse que o Krum o segurasse assim, ele só não queria que o Krum segurasse a Granger desse jeito.

***

–Já estamos chegando? -Perguntou um Malfoy cansado.

–Meio caminho andado! -Respondeu Krum, que parecia ter andado apenas dois metros.

–Vale mesmo a pena ir até o final da trilha? O que tem lá?

–Sim, vale o mais do que o triplo dessa caminhada! Lá é um dos lugares mais bonitos que eu já vi! Uma obra de arte da natureza!

–Então por que não podemos simplesmente aparatar lá?

–Você já está cansado? Tem certeza que não é uma menininha de oito anos disfarçada? Esse costumava ser um lugar conhecido apenas por alguns bruxos, até que um dia um trouxa o descobriu e desde então é comum encontrar um trouxa ou outro nas redondezas, mesmo que a floresta seja bruxa.

–Malditos trouxas! Se não fosse por eles, eu não estaria aqui me matando para chegar ao fim dessa trilha maldita! -Reclamou Malfoy. Hermione o lançou um olhar mal-humorado.

–Aah pare de reclamar! Não culpe os trouxas por terem descoberto um lugar bonito! A caminhada até que boa! Você já ouviu aquele ditado trouxa "O melhor tempero é a fome"? Então! Tenho certeza que, depois de tanto esforço, o lugar vai parecer mais bonito do que realmente é. Você pode... -Disse Vítor, mas nós nuca saberemos o que Draco podia, porque a fala do búlgaro foi interrompida por um rugido. Todos viraram-se na direção do rugido imediatamente e deram de cara com um trasgo enorme.

Krum lançou vários feitiços no monstro, mas todos os feitiços simplesmente ricocheteavam na pele do trasgo. Logo, Malfoy juntou-se ao amigo e começou a atacar o monstro. Hermione tentava chegar ao trasgo, mas Krum e Malfoy a bloqueavam.

–Deixe eu ajudar! Eu já enfrentei um desses antes! Eu posso acabar com ele! -Berrava Hermione, que se jogava contra os meninos, tentando chegar ao trasgo.

A criatura virou-se e, utilizando uma árvore como taco, tentou acertar os garotos, que por pouco não foram atingidos. O trasgo avançou em sua direção e eles recuaram. Vítor lançava feitiços aleatórios para retardar o trasgo enquanto Draco segurava a Granger, que se debatia em seus braços, tentando escapar.

–Por que eu não posso ajudar? -Gritava uma Hermione ofegante.

–Você ajudaria se ficasse parada! -Respondeu Draco, baixo demais para que qualquer um fora ele escutasse.

–Por que você é menor de idade! -Gritou Krum em resposta por cima dos rugidos e grunhidos do trasgo.

–Mas eles não tem como saber quem lançou o feitiço! -Debateu Granger. Draco se perguntou como ela sabia disso, o que era pra ser um segredinho do ministério.

–Mas eu também sou, e nós dois temos localizadores! Se você usar magia, eles vão saber que você usou, porque só estamos nós três aqui, e os três usariam magia! -Explicou Malfoy. Hermione parou de se debater e ficou impressionada, ela sempre achou que Malfoy fosse um idiota, nunca pensou que ele teria algum pensamento próprio ou que ele era capaz de usar a lógica.

–Mas mesmo assim você usou magia! Eles vão saber que um menor usou magia! Por que você pode usar e eu não? -Perguntou Hermione, ainda nos braços de Malfoy.

–Ah, Granger! Por que se eu usar magia, não haverá problema algum! Meu pai é do ministério, eles sempre ignoram quando eu uso magia! Mas você é trouxa e eles estão procurando motivos para mandar os trouxas para Askaban, agora que Voldemort voltou! -Explicou Malfoy. Na menção do nome de Voldemort, Krum, que estava bem ocupado lutando contra o trasgo, virou-se e fico assustado com o que viu, não era o que se possa chamar de uma cena usual. Hermione estava nos braços de Malfoy, os dois perigosamente próximos, e Malfoy olhava pra Granger com tanta intensidade que parecia estar querendo ver através dela. Krum nunca imaginou que Draco olharia para uma nascida-trouxa com aquela intensidade. Na verdade, ele nunca imaginou que Malfoy olharia para alguém com aquela intensidade.

–Por que você se importa? Com o que pode acontecer comigo se eu usar magia, quero dizer. Você não se importa com ninguém a não ser si mesmo! -Disse a Granger. E Malfoy, extasiado pela sensação de ter a Granger em seus braços se fez a mesma pergunta. Por que ele se importava? Uma trouxa a menos no mundo, ele não devia estar feliz? E por que diabos ele ainda não a havia soltado? Ele poderia estar... gostando da sensação de ter a Granger em seus braços? Não, claro que não! Não podia ser isso! Ele era Draco Malfoy e ela era apenas uma sangue-ruim suja.

–Érrr... Eu... Hãã... -Gaguejou Draco, tentando responder a pergunta da Hermione. Mas não precisou completar a frase, porque o trasgo acertou Krum com seu bastão-árvore e o lançou para longe.

–Pra trás, Granger! -Berrou Malfoy, colocando um braço na frente da menina.

–M-mas... -Protestou a menina.

–Eu disse pra trás!

E dessa vez a menina obedeceu.

–Impedimenta! -Gritou Draco, mas o trasgo só ficou parado por alguns segundos e Draco lançou mais uma exurrada de feitiços. -Droga! Nada funciona com esse trasgo maldito! Granger, o que você usou para derrotar o trasgo? Se é que você já enfrentou um trasgo!

–Deixa, que eu faço! -Insistiu Hermione!

–Não, Granger! Não quero que você vá parar em Azkaban! -Admitiu a parte mais sombria de Draco. Até ele mesmo ficou surpreso com a confissão.

–O que? -Perguntou a menina perplexa.

–Ah, qual é? Só porque eu não gosto dos trouxas não quer dizer que eu queira vê-los morrendo em Azkaban! Incêndio! -Respondeu Draco. "Não em Azkaban", acrescentou uma parte perversa de Draco. -Agora, Granger, se você não se importa, vamos ter que parar de discutir meu amor por trouxas para você me falar como derrotou o trasgo maldito!

–Ah, simples! Faça-o levitar!

–Levicorpus! -Gritou Malfoy e o trasgo foi pendurado de cabeça para baixo no ar. -Assim?

–É, assim serve...

–O que você quis dizer com isso? Que faria melhor?

–Claro que faria! Mas isso não vem ao caso. Como já disse, assim serve!

Draco revirou os olhos. "Como pude defendê-la? Como pude gostar de tê-la em meu braços? Ela é uma sangue-ruim metida, só isso!", pensou. O trasgo, que estava pendurado, mas não paralisado, jogou uma pedra enorme na direção de Hermione, despertando Draco de seus devaneios. Draco então se jogou na direção da pedra, a desviando, e caiu pra trás.

–Você está bem? -Perguntou Hermione. Draco assentiu.

–Afaste-se, Granger. -Rosnou o loiro. A morena obedeceu. -Então, o trasgo está pendurado. O que eu faço agora?

–Levite alguma pedra e bata nele até que ele fique inconsciente, oras!

–Sério? Foi isso que você fez? Sério mesmo? Quantos anos você tinha? Nove?

–Sim! Eu tinha onze anos e pelo menos a minha tática funcionou, ao contrário de todas as suas tentativas!

Vencido, Draco suspirou e fez o que Hermione mandou. Não podia acreditar que estava obedecendo a uma trouxa, ainda mas a Granger!

Quando o Trasgo finalmente caiu desacordado, Hermione e Draco ajudaram o Krum, que aos poucos recuperava a consciência, a ficar de pé e caminharam, exaustos, até o fim daquela trilha maldita.

***

Krum nunca esteve tão certo na vida. No final da trilha havia um lago, que refletia o azul intenso do céu. Arbustos coloridos com as mais belas flores cercavam o lago, que terminava em um grande paredão rochoso. Cortando o grande paredão cinzento, como um raio cortando o céu noturno, estava uma fina cachoeira. Havia alguma coisa especial nesse lugar, mas ninguém sabia dizer o que. Talvez fosse o modo harmonioso como o sol batia no paredão de pedras, o fazendo cintilar, e nos arbustos floridos, tornando as flores ainda mais coloridas e chamativas. Talvez fosse o som se água contra água vindo da cachoeira. Mas uma coisa era certa: o lugar parecia ainda mais bonito para aqueles que tiveram que andar muito e ainda enfrentar um trasgo gigante no caminho.

–Finalmentee! -Gritou Malfoy ao ver o lago. Ele largou a mochila no chão e tirou a camisa e os sapatos enquanto corria em direção ao lago, e logo foi acompanhado por Vítor. Hermione insistiu que os meninos se virassem para que ela pudesse tirar a roupa e ficar só de roupa de banho. Relutantes, eles concordaram. "Claro que a Granger puritana tinha que pedir isso", pensou Malfoy, "Não que eu esteja triste em não poder vê-la de roupa de banho! Não! Claro que não! Estou até feliz por não ter essa visão horripilante!"

Enquanto Vítor treinava o seu feitiço cabeça-de-tubarão, Draco resolveu aproximar-se de Hermione para fazer uma das várias perguntas que o estavam matando.

–Hãã... Hermione, como você sabia que não há identificador de quem faz feitiço? Quer dizer... Isso é meio que um segredo do ministério. -Perguntou, sem jeito. A sensação de chamá-la pelo primeiro nome era estranha, mas Draco gostou, por mais que ele odeie admitir.

–Ah, foi simples. Eu estava lendo sobre a corte mágica e percebi que não haveria sentido na corte se eles pudessem descobrir quem lançou o feitiço. Se houvesse um identificador, quando alguém cometesse um crime a pessoa seria presa automaticamente.

Draco ficou surpreso. A verdade é que sempre achou que a inteligência de Hermione se deu de uma capacidade de decorar livros. Nunca pensou que ela fosse capaz de pensar ou deduzir as coisas por si só.

–Você foi muito corajoso hoje. -Disse ela por fim.

–Só porque eu não sou da grifinória não quer dizer que eu seja um covarde, você sabe. -Respondeu Draco. Hermione riu, mesmo que o garoto não tivesse dito nada engraçado, e o sonserino jogou a cabeça para trás e apreciou o doce som da risada da grifinória.

–Não, claro que não. -Concordou a menina, recompondo-se. -Vítor está certo você mudou bastante. -Disse Hermione, analisando o Malfoy.

–Como assim "diferente"? Só por que eu comi sanduíche de mortadela sentado numa praça pública?

–Não só por isso. Você passou a chamar os nascidos-trouxa de nascidos-trouxa ao invés de "sangue-ruim", você falou o nome de Voldemort ao invés de chamá-lo de "Lorde das trevas", você me defendeu, você me salvou, você disse que não queria que os trouxas fossem pra azkaban e você me chamou pelo primeiro nome. Acho que você tem um coração, afinal.

"Eu realmente mudei? Não, eu não posso! Eu não posso estar virando um partidário dos trouxas! Essa sangue-ruim deve estar louca, porque eu continuo o mesmo!", pensou Malfoy, "Eu continuo o mesmo, não continuo?"

–Deixe de ser tola, Granger! Só porque eu demonstrei respeito a vocês, sangue ruins, não quer dizer que eu simpatize com trouxas! -Disse com seu velho tom superior, se esforçando ao máximo para parecer com o Draco antigo. E deu-lhe as costas.

Hermione apenas revirou os olhos. Como ela podia ser tola ao ponto de acreditar que Draco Malfoy mudou? Era como acreditar que Voldemort saiu distribuindo abraços para trouxas. Ela não podia deixar de ficar decepcionada. Afinal, ela sempre acreditou que as pessoas podem mudar, mas Draco Malfoy podia muito bem ser um caso perdido.

Enquanto isso, Draco tentava provar a si mesmo que não havia mudado, sem nenhum sucesso. Ele não ligava mais para o seu terno de giz, ou para seu status social. Na verdade, ele andava muito confuso ultimamente, não sabia mais dizer o que era realmente importante. Ele sentiu coisas que nunca havia sentido antes. Não que ele fosse feito de pedra e não tivesse sentimentos, não mesmo, ele só não conhecia esses sentimentos. A verdade é que ele estava mudando, ele sabia disso, mas não queria que isso acontecesse, ele não ia deixar que isso acontecesse. Ele não queria se tornar um traidor do sangue como a Gwen, de quem ele ainda não sabia se gostava ou odiava, ou até mesmo os Weasley.

Draco poderia ter mudado, mas os planos do destino continuavam os mesmos e seguiam seu caminho calmamente, com tudo andando perfeitamente, sem nenhuma interrupção. Afinal, quando uma coisa tem que acontecer, ela acontece. Mesmo da maneira mais estranha, mas acontece.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? Mais tarde eu passo aqui para revisar o capítulo, eu não confio muito nas coisas que eu escrevo de madrugada kk
Vocês podem me xingar a vontade por demorar tanto para escrever uma coisa tão ruim (mas elogios também são aceitos) kkk
Eu adoraria saber o que vocês estão achando da fic até agora e o que vocês acham que vai acontecer!
Até o próximo capítulo!