- Hannah? - Guilherme falou vendo a minha reação ao olhar o celular.

- O-oi? 

- Você ta bem? 

- To sim, só preciso ir embora, meu irmão ta me ligando.

- Tudo bem. Me passa seu número antes de ir?

- Passo sim - escrevi meu numero no celular dele e sai correndo em meio a uma multidão de pessoas. Da onde veio toda essa gente?

Eu tentava ligar desesperadamente para o Victor. 

- Alô?

- Hannah, onde você ta - victor falava gritando no celular.

- Em uma festa ué, ou só você pode se divertir?

- Hannah, vem pra casa agora!

- Victor, me erra. Vo dormir na Nani hoje.

- Hannah, sério, vem pra casa. A gente precisa conversar. - a voz dele parecia desconfortável.

- O que houve? - meu tom de voz saiu do arrogante pro de menininha desesperada com medo do irmão estar magoado.

- Vem pra casa e a gente conversa. Beijo, tchau.

Ele desligou e eu fiquei assustada. Assustada até  de mais. Cheguei em casa em alguns minutos abrindo a porta desesperadamente e jogando minha bolsa no sofá. Subi as escadas correndo. 

- Victor? Você ta bem?

- Não nana. - me chamando de Nana? Meu deus, algo grave aconteceu.

- Terminou com a Louca la?

- Ela n é louca, é vadia mesmo.

- Como assim?

- Cheguei no apartamento e ela tava na cama com outro.

- Mas Victor, ela não veio pra cá por sua causa?

- Ja não sei de nada nana.

Me sentei do seu lado e comecei a fazer carinho em seu cabelo. Aos poucos ele deitou na cama encostando sua cabeça no meu colo. 

- Sabia que eu te amo? - ele falou sorrido e olhando nos meus olhos. Corei.

- Sabia. - eu sorri.

- Quer alguma coisa pra comer?

- Quero sim.

Descemos as escadas.

- Você bebeu muito? - ele perguntava enquanto abria a geladeira.

- Não, acho que umas 4 taças apenas. - sentei-me a mesa esperando ele me trazer algo comestível.

- Prefere Atum ou queijo com presunto? 

- Atum. você ta triste por causa dela?

- Nem to Nana, to ótimo! - ele mentiu.

- Você não me engana Victor.- eu sorri e me aproximei dele.

- Nana, Acho que você é a única aqui que me ama de verdade, ela nunca me amou então eu não to mal por isso. - nos aproximamos, eu podia sentir sua respiração quente perto de mim, eu sorri e ele correspondeu. Um beijo. Nos afastamos somente por falta de ar.

- Desculpa - ele se afastou.

- Não Victor...

- Não?

- Não. - cheguei perto e dessa vez eu que comecei o beijo. - Eu te amo.

- Eu te amo mais maninha. - fomos seguindo até o quarto em meio a beijos. Subimos a escada e chagamos finalmente em seu quarto, ele tentava desesperadamente tirar meu vestido, meu sutiã foi arrancado em um piscar de olhos, e quando ja vi estava-mos os dois nus. Sorri maliciosamente.

Não precisávamos nos comunicar verbalmente, nossos olhares ja diziam tudo. Acordei.

- Hannah? você ta bêbada. Acorda - Eu estava na calçada da casa do Gus, acho que bebi de mais. Acho que sonhei de mais.