Céu De Inverno escrita por Hey Evy


Capítulo 26
Capitulo especial: Yukki no País das maravilhas


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!!!
Primeiramente: Eu estou postando uma horas dessas porque meus pais me levaram pra assisti Thor 2.
Reação das meninas que curtem Thor:
OMG!! O THOR APARECEU SEM CAMISA!!!
Minha reação:
OMG!!! O LOKI APARECEU!!! com camisa... MAS ELE APARECEU!!!
E segundo: Não sei se vocês sabem, mas dia 31 foi aniversário do nosso detetive favorito (e do meu vô, é isso mesmo, meu vô é um feiticeiro) então eu resolvi fazer um cap especial (e também eu estava morrendo de vontade de fazer um *_*)
Terceiro: Essa semana minha fic chegou a 100 review's, então muuuuuito obrigado á vocês que sempre deixam um comentário, e vocês que mesmo não comentando sempre continuam a acompanhar minha fic, sério gente obrigado mesmo, eu achava que minha fic não ia passar dos 3 primeiros capitulos e dos dois leitores, então muito obrigado, pra agradecer eu vou mandar um ps4 pra cada um de vocês!!!
Bem... Espero que gostem..
BOA LEITURA!!!



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Eu abri os olhos lentamente, tive a sensação de estar em ar livre, com uma grama úmida e vento fresco.

Meu Deus... Será que eu morri?

Eu olhei ao redor, eu estava em um enorme jardim de um casarão que eu tinha a sensação que já tinha visto, eu tentei me lembrar do que tinha acontecido antes de eu vir para cá, mas eu não conseguia me lembrava.

O mais estranho era o que eu estava vestindo, eu não me lembro de ter colocado esse vestido...

-E-ei, moça, você viu uma menininha de uns seis anos por aí, eu preciso achar ela – Uma voz de criança perguntou com um tom extremamente preocupado.

Eu olhei para o lado para ver um menino com cabelos castanhos e olhos acinzentados, eu encarei o menino por alguns segundos, até que eu me dei conta de quem ele era, eu me levantei mediatamente.

-Nick, o que você está fazendo aqui? O que eu estou fazendo aqui? Por que eu estou vestindo essa roupa? E o mais importante por que você está tão jovem? – Eu perguntei apressadamente.

Ele olhou assustado para mim.

-Co-como você sabe meu nome? – Nick perguntou nervosamente.

-Como eu não saberia? Você é irmão – Eu respondi calmamente.

Ele me olhou por alguns segundos e depois soltou um riso nervoso.

-Olha moça, eu acho que a senhora está com problemas, a senhora por acaso é uma mendiga ou coisa assim? – Ele perguntou com um sorriso inocente.

Eu não me lembrava que ele era tão cara de pau...

Eu ia respondendo, mas uma voz de menina me interrompeu...

-Nick, onde você está? Eu achei um piano na sala de estar, toca uma música pra mim, por favor!

-Olha moça, eu até que ia gostar de ficar conversando com você, mas eu tenho que cuidar da minha irmã, por que a senhora não fala com o dono do sitio? Ele pode ligar pra policia e eles podem te colocar em um abrigo ou em uma clinica psiquitri... psicri... Psiquiátrica, até mais moça, se cuida – Nick disse antes de sair correndo para o casarão.

Eu acabei de ser chama de louca pelo Nick criança...?

Eu olhei ao redor do imenso jardim para procurar um simples sinal de vida, estava tudo um silêncio absoluto, até que eu ouvi os passos de alguém correndo e murmurar algo.

Eu comecei a seguir os sons que viam de atrás da árvore que eu acordei, conforme eu corria eu ia me afastando do casarão, quando o casarão já estava fora de vista eu vi um homem de cabelos negros, pela sua expressão qualquer um poderia dizer que ele estava completamente preocupado com algo, e o mais estranho eram suas roupas, ele estava vestindo um paletó preto com um naipe paus em uma das extremidades, ele também estava usando... Orelhas de coelho e um rabo de coelho...

-Você só pode estar brincando comigo... - Eu murmurei para mim mesma.

Agora que eu estava perto do homem eu consegui ouvir o que ele estava murmurando.

-Essa não, eu estou atrasado, vai ser como da última vez, eu vou ter que ficar com aqueles dois de novo... Ou pior... Eu vou ser decapitado, não, não, não, eu preciso chegar lá logo – Ele murmurou com seus olhos castanhos focados em um relógio de bolso prata.

-É... Você está bem? – Eu perguntei hesitantemente.

Ele guardou o relógio no bolso do paletó e olhou para mim.

-Oh, e-eu estou bem... Desculpe, senhorita, mas eu estou atrasado – Ele disse nervosamente antes de sair correndo para o fundo da floresta.

-Ei, espera, você pode me dizer onde eu estou? – Eu gritei tentando correr atrás dele.

Eu continuei correr atrás dele pela floresta, eu já estava desistindo de gritar para ele me esperar e de correr atrás dele, até que ele parou, eu finalmente cheguei perto dele para ver que ele estava observando um buraco, parecia até uma toca de coelho gigante...

-Caramba, você corre bastante... Você deve estar bem atrasado... - Eu disse tentando recuperar o folego.

Ele me ignorou e murmurou algo como “Eu espero que desta vez esse seja o certo.”, ele respirou fundo e sem hesitar pulou na toca.

Eu imediatamente me ajoelhei na borda da toca.

-Caramba, cara você está bem? – Eu gritei preocupada.

Eu me inclinei mais para frente tentando ouvir alguma coisa.

Sem que eu percebesse, a borda da toca estava caindo, quando um pedaço da borda caiu eu agarrei a borda da frente com toda minha força.

-Você só pode estar brincando comigo... Brincadeirinha de mau gosto, hein – Eu sussurrei olhando para a toca escura, era tão escura que parecia que não tinha fim.

Eu comecei a entrar em pânico quando minhas mãos foram escorregando da terra da borda da toca.

-Ah não, não, não... Qual é? Me ajuda só um pouquinho – Eu murmurei tentando segurar na borda.

O que não deu muito certo, minhas mãos escaparam da borda e assim como minhas pernas, fazendo com que eu caísse na escura toca.

Eu fechei meus olhos e soltei um grito, enquanto ia caindo.

De repente a velocidade que eu fui caindo diminuiu, eu abri um olho para ver a toca iluminada por uma luz amarela, e moveis voando por toda parte.

Eu só posso estar louca...

A velocidade começou aumentar novamente, fazendo com que eu fechasse os olhou de novo.

Não muito tempo depois um impacto vez eu abri os olhos.

Eu me levantei lentamente olhei ao redor, eu estava em uma sala xadrez com inúmeras portas.

-Cadê aquele homem-coelho apressadinho...? – Eu murmurei para mim mesma olhando para as portas.

Eu estava pensando em um jeito de passar pelas portas ou simplesmente sair daquele lugar, quando uma pequena mesa de vidro me chamou a atenção.

Nela havia uma chave vermelha com um naipe de copas no topo, eu a peguei e fui em direção das portas, com certeza uma delas iria abrir.

Eu fui em direção a uma porta e percebi algo estava escrito nela.

-País dos sonhos... – Eu li com um pequeno sorriso.

Eu coloquei a chave na fechadura, mas ela não abriu.

Eu então fui para a porta seguinte.

-País dos medos... Que estranho... – Eu disse franzindo a testa, para minha sorte a porta também não se abriu.

Eu soltei um suspiro de alivio e fui para a porta seguinte.

-País das maravilhas... – Eu li olhando atentamente para a porta, coloquei a chave na fechadura e a porta se destrancou sem esforço algum.

Eu abri a porta, atrás dela havia uma floresta, quase como a que estava, porém essa era mais clara além de ter umas plantas que nunca tinha visto antes.

-Ótimo, eu saí de uma floresta para entrar em outra... – Eu murmurei com sarcasmo.

Eu comecei a entrar na floresta, ela era calma, era como se eu fosse a única pessoa naquele lugar, eu parei de andar quando cheguei á uma parte da floresta aonde havia um troco de arvore caído, eu soltei um longo suspiro e me sentei nele.

-Onde eu estou? Onde está aquele homem-coelho? – Eu sussurrei apoiando minha cabeça nas mãos.

-Quem você acha que ela é? – Eu ouvi alguém sussurrar.

-Não sei... Ela perguntou onde estava o “homem-coelho”, será que ela estava falando do ajudante do rei? Qual é o nome dele mesmo? – Outra voz respondeu.

-Eu não faço a mínima ideia, eu nem sei se ele tem um nome... Todo mundo chama ele de coelho, que nome mais idiota, imagina você ser chamado a sua vida toda de coelho – A primeira voz disse rindo.

Eu rapidamente me levantei e olhei ao redor da floreta.

-Ok, quem está aí? – Eu disse atentamente.

-Droga, ela percebeu a gente – O última voz disse com um tom preocupado.

-O que você espera? Estamos praticamente gritando – A outra voz respondeu irritada.

Depois de dois segundos eu ouvi passos vindos de atrás de uma enorme árvore, eu dei uns passos pra atrás e engoli o seco em minha garganta.

Eu olhei atentamente para a árvore até que de lá saíram dois homem, eles eram completamente diferentes, um era loiro com olhos azuis, já o outro era ruivo com olhos verdes, a única semelhança deles eram suas roupas, eles vestiam uma camiseta listrada preta e branca com um macacão vermelho.

Eu fiquei os encarado por um longo tempo.

-Então... Quem é você? – O loiro perguntou olhando fixamente para mim.

-Não é educado perguntar o nome de alguém sem falar o seu primeiro – Eu disse erguendo uma sobrancelha.

O ruivo riu com meu comentário.

-Eu sou Matt - Dee e aquele é o Mello – Doo e como você pode perceber nós somos gêmeos – O ruivo disse com um sorriso.

-Vocês... São... Gêmeos? – Eu perguntei hesitantemente.

-É claro, você não vê que nós somos idênticos? – Mello – Doo perguntou calmamente.

Idênticos... Claro...

-Claro que vi... Mas vamos mudar de assunto... Onde é que estamos? – Eu perguntei olhando ao redor da floresta.

Os dois se entreolharam e logo em seguida olharam para mim confusos.

-Estamos no País das Maravilhas... Mas você ainda não respondeu quem é você? E o que você está fazendo aqui? – Mello-Doo perguntou desconfiado.

-Meu nome é Yukki Scarllet, eu estava em um tipo de floresta e eu segui um homem-coelho e... O que foi? – Eu perguntei preocupada quando vi os rostos deles com puro medo.

-Como a Alice... – Eles sussurraram simultaneamente.

Alice...?

-Quem é Alice? – Eu perguntei curiosa.

Eles engoliram o seco em suas gargantas, algo me dizia que nada de bom aconteceu com essa Alice.

-Alice, a pobre e inocente garotinha que veio parar aqui por sua curiosidade pelo Coelho, todos amavam ela, até mesmo o rei, ela era tão cheia de vida... Porém um dia... – Matt –Dee começou a falar com um olhar triste.

-Ela foi encontrada morta, ninguém sabe quem a matou, o rei com seu forte senso de justiça procura o assassino até hoje, ele prometeu que não iria deixar a morta da garota passar assim sem mais nem menos, ele declarou que assim que acharmos o assassino ele irá receber pena de morte – Mello-Doo terminou friamente.

Eu olhei para eles assustada... Espero que eu não acabe como essa Alice...

Eu abri minha boca para dizer algo, mas logo a fechei quando um certo “homem-coelho” passou entre nós.

-Droga, eu deveria ter deixado aquilo pra depois, agora com certeza eu vou me atrasar – Ele resmungou olhando para o relógio de prata.

Eu instantaneamente corri atrás dele.

-Ei, cuidado por onde anda, não se preocupe, se você morrer nós vamos falar que você era bem legal – Eu ouvi os “gêmeos” gritaram.

Eu continuei correndo atrás do homem-coelho, até ele pular para um grupo de arbustos.

-Calma... Você não pode me esperar por um mero segundo? – Eu disse sem folego.

Com um pouco de esforço eu consegui passar pelos arbustos, para minha surpresa atrás deles estava uma floreta escura, muito diferente da anterior.

Eu soltei um longo suspiro e comecei a entrar na escura floresta lentamente.

-Tudo bem... Apenas se distraia... – Eu disse para mim mesma olhando para a floresta.

-Por que está chorando, criança?... Eu gosto tanto de você... Se estiver com fome eu te dou um pedaço de bolo com o melhor chocolate da Suíça... Se estiver com frio eu te dou o cachecol mais quente da Rússia... Se estiver se sentindo solitário eu te trago o panda mais fofo da China... Se estiver com medo eu te dou o samurai mais forte do Japão para acabar com seus medos mais profundos... Mas por favor, não chore, minha criança... Eu gosto tanto de você... – Eu sussurrei o pequeno texto que minha mão fala quando eu ou Nick chorávamos para tentar tirar minha atenção da floresta.

Eu continuei andar pela escura floresta, até vi uma placa apontando para dois caminhos um para esquerda e o outro para a direita, a parte que estava para a esquerda dizia “Chapeleiro Maluco”, e a da esquerda dizia “Lebre de Março”.

-Acho que o Chapeleiro iria ser o menos estranho... – Eu disse para mim mesma.

-Acredite em mim, você não vai querer ver aquele louco – Eu ouvi uma voz roca dizer atrás de mim.

Eu me virei lentamente, tudo que eu vi foi uma maçã flutuando acima da minha cabeça, eu dei um passo pra atrás quando de repente ela foi mordida.

Eu hesitantemente coloquei minha mão sobre a maça.

-Ei, se quiser uma vá lá em cima e pegue, eu dei sorte que o coelho pegou uma pra mim dessa vez – A mesma voz disse.

-... Ótimo... Eu estou falando com uma maçã... – Eu disse olhando para a maçã.

-É... Eu não sou uma maçã... – A voz disse em um tom confuso.

Eu cobri uma boca com as mãos quando uma criatura de pele acinzentada, olhos amarelos e pupilas vermelhas, vestido com roupas pretas e com um sorriso apareceu segurando a maça.

Eu fiquei o observando enquanto ele comia a maça, ele não desperdiçou um pedaço sequer da maça.

-Isso estava delicioso... Ei garota, eu nunca te vi aqui antes, quem é você? – Ele me perguntou inclinando a cabeça para o lado.

-E-eu so-sou Y-Yukki, e vo-você quem é? – Eu perguntei tremendo de medo.

-Não precisa se preocupar, eu não vou te matar... Bem... Todos me chamam de Ryuuku... Mas... Eu não me lembro de ter ouvido falar de você... Por acaso você é de lá de cima? – Ryuuku perguntou com uma risada.

-Si-sim, quer dizer... Eu acho que sim, eu estava seguindo um homem-coelho e cai de um buraco e acabei parando aqui – Eu respondi hesitantemente.

-Ah já vi tudo... Você é igualzinha á Alice... Bem eu espero que você não acabe como ela – Ryuuku disse rindo.

Eu apenas engoli o seco em minha garganta.

-Eu também... Mas você tinha dito para eu não ir ver o chapeleiro, por quê? – Eu perguntei curiosa.

-Hum? Ah, aquele cara é um completo maluco... Mas não é como se todos aqui fossem normais – Ryuuku respondeu calmamente.

Eu soltei um longo suspiro.

-E agora... Pra onde eu vou? – Eu perguntei olhando para as placas.

-Bem... Como você parece ser uma boa menina eu vou te levar até o Chapeleiro, mas eu não irei fazer mais nada por você, você vai conhecer a Lebre de qualquer jeito, aqueles dois estão sempre juntos... – Ryuuku disse soltando um suspiro.

-Obrigado – Eu disse com um pequeno sorriso de alivio.

O que ele fez em seguida me surpreendeu, nas suas costas apareceram um par de asas negras.

-O que você está esperando? Vamos logo – Ryuuku disse, agora já voando acima de mim.

Eu comecei a seguir Ryuuku pelo caminho que levava até o Chapeleiro.

Nós caminhamos até chegar a uma parte mais clara da floresta, onde havia uma enorme mesa com inúmeras cadeiras e com vários tipos de bolos, tortas e chás, nela estavam sentados três homens, dois exatamente iguais com seus cabelos e maneira estranha deles sentarem, as únicas diferenças eram seus olhos, e suas roupas, enquanto um vestia um enorme chapéu vermelho como seus olhos, o outro tinha orelhas de... Coelho? Eram como as do Homem-coelho, porém elas eram marrons, na mesa também estava sentado um homem menor vestido todo de branco e com orelhas rato ou coisa do tipo... Pela sua posição ele parecia estar dormindo.

-Ei, Ryuuku... O que eu devo dizer? – Eu perguntei me virando para atrás, só para não ver mais aquela estranha “criatura”.

Eu olhei para a mesa por alguns segundos antes de me aproximar deles.

-Humm... Com licença – Eu disse fazendo os dois homens olharam para mim.

-Há uma chance de 90% de que você não seja daqui, então quem é você? – O homem de orelhas de coelho perguntou com um tom entediado.

Eu ai responder, mas a voz do outro homem me interrompeu.

-Que cara chato, o ignore, vamos sente-se, tem vários lugares para você – Ele disse alegremente me puxando para sentar na cadeira em frente a do homem com orelhas de coelho e ao lado do pequeno homem-rato.

-Bem, eu sou o Chapeleiro e esse simpático homem é meu melhor amigo a Lebre de Março, então querida, qual é o seu nome? – O Chapeleiro perguntou com um sorriso.

-Quantas vezes eu vou ter que te falar? Eu não sou amigo, eu só estou aqui porque aquele rei destruiu minha casa – A Lebre disse calmamente antes de tomar um gole de chá.

O Chapeleiro franziu a testa, mas logo voltou a sorrir.

-Ah, meu amigo não precisa ser assim tão tímido na frente da nossa convidada, mas continue querida, se ele te interromper novamente eu mesmo pego uma dessas facas e corto a garganta dele – O Chapeleiro disse com um sorriso inocente.

Eu olhei para ele um pouco assustada.

-Be-bem... Eu me chamo Yukki – Eu respondi nervosamente.

-Yukki, que nome lindo – O Chapeleiro disse com um pequeno sorriso.

-Deixe-me adivinhar, Yukki, você estava levando sua vida tranquilamente até que você viu um Homem-coelho passar, então como sua curiosidade falou mais alto você decidiu segui-lo e por fim acabou parando aqui, não é? – A Lebre perguntou pensativamente.

Caramba, como ele sabe?

-É, mas entes de eu chegar aqui eu falei com dois caras... Eles falaram que eram gêmeos, mas eles nem se pareciam, vocês dois é que poderiam ser gêmeos – Eu disse com um pequeno sorriso.

O chapeleiro abriu um sorriso, já a Lebre...

-Por favor, não me compare á esse individuo – Ele disse com um tom irritado.

-Me desculpe... Mas como eu dizia... Eles falaram de uma tal de Alice... – Eu disse hesitantemente.

Eles ficaram em silêncio, mas eu os entendo, teve ser difícil lembrar a morte de alguém que era tão querida.

-Quem matou a Alice foi aquela mulher... – Eu ouvi uma voz suave dizer com um bocejo.

Eu olhei para o lado para ver o pequeno homem-rato esfregando os olhos com uma cara de sono, ele me olhou por alguns segundos antes de soltar um bocejo e voltar a dormir.

Espere um segundo... Ele sabe quem matou a Alice...

-Bem, vamos parar de lembrar coisas tristes, por que não pega um pedaço de torta de geleia de morango, querida? É a minha preferida – O Chapeleiro disse com um sorriso malicioso enquanto entregava um prato com um pedaço de torta pra mim.

Eu olhei para torta decidindo se comeria ou não, mas ela parecia tão boa... Um pedaço não mataria ninguém...

Eu peguei um garfo e cortei um pequeno pedaço da torta, quando estava quase a comendo a voz monótona da Lebre me fez parar.

-Se eu fosse você eu não comeria essa torta.

Eu apenas olhei para ele confusa.

-Ele provavelmente colocou veneno, tranquilizantes ou até mesmo laxantes nessa torta – A Lebre disse calmamente.

Eu rapidamente soltei o garfo e me levantei da cadeia onde estava sentada.

-Não ligue pra ele, querida, ele só está com ciúmes – O Chapeleiro disse irritado.

-Olha, vocês foram muito gentis e tal... Mas... Mas... Mas eu preciso... Eu preciso achar aquele Homem-coelho – Eu disse nervosamente.

Logo em seguida eu corri pra fora daquele lugar.

-Bem que o Ryuuku falou que ele era louco... – Eu murmurei para mim mesma.

Depois de andar por longos minutos eu finalmente sai da floresta e cheguei a um lindo jardim com rosas vermelhas e um enorme castelo, eu estava distraída olhando para as flores até que um som de um trompete chamou minha atenção.

Eu rapidamente fui em direção ao som, chegando lá eu vi uma grande porção de pessoas em volta de um grande tapete vermelho.

De repente certo Homem-coelho chegou correndo.

-Agora, vossas majestades o rei e a rainha vermelho – Ele gritou sem folego.

Depois disso um home com cabelos castanho claro e uma mulher loira, vestidos exatamente como rei e rainha entraram pelo tapete vermelho.

-Meus caros súditos, hoje faz exatamente mil dias desde o assassinato da pobre Alice – O rei disse calmamente.

Bem... Ele é o rei... Talvez se eu pedir ele ache um jeito de eu voltar pra casa...

O resto do discurso não conseguiu conquistar minha atenção, eu só pensava em um jeito de convencer o rei á me levar de volta pra casa, eu percebi que o discurso acabou quando a multidão foi saindo do castelo.

Eu lentamente me aproximei do Homem-coelho.

-Ei, você aí! Você me deixou correr atrás de você e nem me esperou – Eu disse irritada.

Ele olhou pra mim um pouco surpreso.

-Essa não, de novo não, será que eu tenho um imã para atrair garotas de lá de cima, primeiro a Alice e agora você – Ele disse com um suspiro.

-Ei, coelho quem é essa aí? – A voz (irritante) de uma mulher nos chamou a atenção.

O Coelho ficou nervoso com a pergunta da mulher e começou a gaguejar:

-El-ela? Be-bem.. E-ela...

-Eu me chamo Yukki, é uma honra – Eu disse me curvando.

-Oh, que gracinha ela é!!! Eu nunca te vi aqui antes, eu sou a rainha vermelha, da onde você é? – Ela perguntou com um sorriso.

-Eu... Eu sou de lá te cima – Eu respondi hesitantemente.

Ela olhou um pouco surpresa para mim.

-Por que não saímos um pouco juntas? Esse discurso me cansou tanto – A rainha disse com um dramático.

Eu apenas concordei com a cabeça, e ela me puxou pelo braço para a floresta, quando já estávamos no meio da floresta ela olhou para mim com um olhar estranho.

-Eu sei o que você está tramando – Ela disse seriamente.

... O que? ...

-Como? – Eu perguntei confusa.

-Não venha se fazer de sonsa, você não vai ser como aquela Alice, você não vai ser mais amada do que eu, eu vou te matar assim como matei aquela garota idiota – Ela gritou com raiva enquanto puxou uma faca do decote do vestido.

Eu engasguei e olhei com puro medo pra ela antes de começar a correr, enquanto eu corria eu podia ouvir os passos dela, eu comecei a correr mais rápido, eu estava tão desesperada que nem notei que estava correndo direto para uma ribanceira.

Quando percebi já estava deitada no chão com o corpo dolorido e os olhos fechando.

E logo em seguida tudo ficou escuro...

Fim do capitulo especial!!!

Roupa da Yukki:http://www.polyvore.com/yukki_in_wonderland/set?id=90728203


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?
Muito obrigado por estarem comigo até agora.
Até a próxima!!!