Nocturna - Fic Interativa - escrita por Elora


Capítulo 4
Fora de controle


Notas iniciais do capítulo

Olá,amados leitores!
Sugiro que coloquem o cinto de segurança,porque os nossos queridos personagens parecem descontrolados.
Conte a todos as minhas recomendações talvez você precise de uma ajuda para domar a ira que desolou em nossos queridinhos!
bjinhos!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/365898/chapter/4

– Aquela vadia enfiou um vidro em mim e você quer que eu fique calmo? – esbravejou Jeremy para Alex. – O que você viu naquela garota? – especulou ele.Rebecca remendava a pele de Jeremy  em silêncio.

– Você provocou isso – disse Alex ríspido. – Se você estivesse me esperado,nada disse teria acontecido – concluiu.

– Parecia um pitbull atrás de uma carne suculenta – articulou Rebecca distraída com vai e vem da linha escura. – Ainda bem que fui te buscar,se não ele teria matado a pobre garota.Quase fez isso até ...Você sabe – suas palavras ficaram flutuando sobre suas cabeças misturando-se o teto desgastado.

Alex parou de dá voltas em seu circulo imaginário, todos acomodados no porão da boate Noturna abandonada há dois anos e agora ganhara novos habitantes com poderes excepcionais.Tornou-se um esconderijo de jovens sobrenaturais rejeitados pela sociedade,onde todos moldavam as suas habilidades incomuns e únicas.

– O que ele fez? – perguntou Alex incisivo a Rebecca.

–Nada demais – interviu. – Eu só perdi a cabeça,foi por isso que ela alojou este maldito vidro em minhas costas – reclamou Jeremy evitando seguir neste assunto enfadonho. – Eu dei um beijo nela – terminou.Seus olhos negros fitavam o rosto inexpressivo dele.Alex bufou desacreditado em seus dizeres ,então olhou o rosto de Rebecca que confirmara a suas palavras;tudo aconteceu rápido demais.Alex investiu em direção do corpo curvado no chão do porão e jogou-lhe na parede empoeirada,sua mão sustentava o corpo inativo enquanto a contra oprimia a sua garganta.

– Por que fez isso? – interrogou Alex – Ela não é igual às outras garotas que você leva para cama,e você sabe disso – falou,sua voz soou sombria.

– Eu não sei o que deu em mim para fazer aquilo – uivou Jeremy,sua voz não tinha vestígios de arrependimento. – Eu só sei que quando encarei os seus olhos verdes,eu perdi a cabeça – explicou,seus olhos negros transmutados  para vermelho rubro.

– Está é a sua desculpa?Os olhos dela? – rosnou ele,pondo mais pressão em sua clavícula –  Dê-me um bom motivo para não te matar aqui e agora – pediu,seu rosto exprimia a fúria que seus olhos negros despejavam em seu semblante maligno. – Eu sei que você é imortal,mas poderia fatiá-lo e espalhar todos os seus pedaços pelo mundo.

– Eu a chamei de Carmely – justificou ele,rudemente.

– Carmely,a sua noiva morta que você mesmo despachou para o inferno? – perguntou,num tom enraivecido. – Você queria fazer a mesma coisa com a Luisse,não é mesmo? – concluiu.

– Você já foi noivo? – intrometeu Rebecca,abismada – Como ninguém aqui sabia disso.

– isto não é da sua conta – censurou Jeremy,então se libertou do braço de Alex. – E você, eu não quero nada com aquela maluca desvairada – confrontou.

– Meninos,vamos acabar com está disputa idiota e,pensamos em quem vai ser o guardião desta desequilibrada,sem ofensa Alex – apelou,mandando-lhe um sorriso sem graça.

– É claro que serei eu – falou Alex convincente.

– Eu não acho que vai ser uma boa ideia – discordou Rebecca,ficando de pé,havia assistido o espetáculo de testosteronas imóvel. – Pelo o que você disse sobre os poderes dela,Luisse precisa aprender ter mais controle de si mesma,e eu sei que você vai odiar admitir isto mais o melhor para está tarefa é o grosso do Jeremy – argumentou.

– Você só pode está brincando? – perguntou Alex,num tom de sarcasmo. – Ele vai matá-la – elucidou.

– Eu sei dessa possibilidade,por isso você é o guardião e ele o treinador até a Katlin e o Nicholas voltarem da missão – progrediu ela - Na ultima vez que nos comunicamos, ela disse que chegaria em poucos dias,Anabela e Claire também se juntaram a eles disseram que encontraram um garoto chamado Austin.Ele pode soprar gelo e produz bolas de fogo com as mãos – acrescentou.

–Esse sim,eu faço questão de ser o guardião – animou-se Jeremy.

– Vou pensar no seu caso,enquanto isso você terá que ir visitar uma pessoa – ordenou Alex.

***

Senti-me sendo sugada pela gélida escuridão,por mais que eu tentasse me desvencilhar as sombras me retém ainda mais;meus pulmões esmagados pela pressão incomum sobre mim dificultando a minha respiração,minhas forças encontravam-se escassas para a luta contra as trevas vividas e quando lampejei sucumbir a rendição.Avistei uma  fresta de luz vacilante,caminhei até o seu encontro então percebi que era uma porta entreaberta à luz vinha de um cômodo mal-iluminado alimentada por castiçais,  as chamas tremeluziam nas paredes desbotadas e nas cortinas verde-hortelã.Havia um homem ereto no meio da sala em frente a uma cadeira enorme um tipo de trono de ouro repousando em um pedestal;não consegui enxergar com nitidez quem ali residia.

– Para conseguir o que tanto deseja,você terá que trazê-la para mim – ecoou uma voz fria e cortante como uma lamina afiada golpeando o silêncio inocente.

Olhei para o garoto no centro do recinto,a escuridão impedia-me de observar o seu rosto,subitamente minhas pernas ficaram tremulas como galhos expostos na tempestade,meu coração batia num ritmo frenético em meu peito minha respiração escapava ofegante da minha boca.

– Tenho certeza que não terá dificuldade de cumpri está missão – deduziu,a voz mortífera inundou o ambiente.Algo fez com que eu desabasse ao chão,senti a atmosfera fria das suas palavras atravessaram a minha pele pálida e congelou os meus batimentos cardíacos.Alguém parecia ter notado a minha presença,pois dono da voz obscura havia se calado;repentinamente um par de olhos vermelhos rubros seu rosto desfigurado pelo ódio usurpou a minha visão e cravou os seus dentes afiados em minha clavícula.

Abri os olhos e sentei na cama,vislumbrei um vulto encostado na cômoda baforadas de ar escapavam da minha boca vorazmente.

–Eu só estou aqui para me desculpar – precipitou em dizer,o rapaz que tinha me agredido e me dera um beijo repugnante – Porque Alex insistiu – queixou-se,andou até a beirada da cama e sentou-se numa postura descontraída.

– Você já fez o que te obrigaram,agora já pode sair daqui – expulsei ríspida,relevando as suas desculpas vazias carregadas de cinismo.Trouxe as cobertas até o pescoço ocultando minha vestimenta que era somente uma calcinha preta e um top lilás.

– E o beijo... Foi um lapso insignificante – comunicou – E já que você vai participar deste grupo insano precisar saber que eu sou o saco de músculo de merda enquanto o Alex é a mente celebre da equipe – explicou irônico,erguei o canto da boca formando um sorriso ausente de dentes.

– E quem disse que irei ingressar neste grupo insano? – indaguei relutante,frisando as palavras grupo insano. – Nem nos meus piores delírios eu quero ficar olhando para sua cara,idiota – desafiei,minha voz soou repugnante.

– Vamos combinar uma coisa – expôs ele – Você fingi que me obedece e eu finjo que acredito na sua atuação mal feita de merda – terminou,uma das suas mãos pressionou a minha garganta.

– Vou pensar no seu caso – cuspi as palavras presas na garganta,então ele me soltou.

– Assim é melhor – elogiou ele – E meu nome é Jeremy,me encontre amanhã as seis horas da manhã em frente a sua casa – acrescentou.Então levantou da cama e se lançou pela janela.

***

– Sinto muito por isso – disse Alex,deitado ao meu lado  na cama fitando o teto com uma expressão culpada na face.

– Ele sempre é assim? – perguntei.

– Não,ele já foi muito pior – contou sorridente – Mas ele no fundo é um homem legal – argumentou ele.

– Vou fingi que acredito – dialoguei,um tom de voz mordaz – Você sabe porque ele me chamou de Carmely? – perguntei curiosa.

– Este nome é da ex-noiva do Jeremy,ele a matou quando soube que ela o traia com o irmão mais velho – revelou ele,virou-se e fitou o meu rosto. – Posso dormi aqui? – perguntou dando um fim ao assunto.

– Claro que não – contrapus – O que você acha que vai acontecer se minha mãe de repente entrar no meu quarto e ver um rapaz dormindo na minha cama?

– Vai dizer que ele é um homem muito bonito para sua idade e, vai convidá-lo para um café da manhã maravilhoso – ele argumentou,satírico.

– Então você cai da cama e acorda – falei,refreando suas ilusões improváveis.

– Só um cochilo,pode ser? – implorou ele. – Eu prometo que não farei nada com você.

Encarei-o com uma expressão pensativa.

– Só se quando eu acordar você não estiver mais aqui – condicionei-o.Acariciei a sua nuca ele  se debruçou sob o meu corpo e,lhe dei um rápido beijo.

– Aceito.

Então me deu um beijo demorado,sua língua abrindo caminho em minha boca,suas mãos deslizam pelo meus quadris desnudos e encontrou alça da minha calcinha um sorriso malicioso despontou em sua boca, seu corpo esbelto adornado no meu.Puxei-o para mais perto cravando minhas unhas em suas costas musculosa,ele interrompeu os beijos e, fitou o meu rosto resoluto  retirou a camisa azul-marinho sob a cabeça e, voltou a pousar os seus lábios nos meus ,alternando o seu peso sob mim fundindo nossos corpos mergulhados em nossos movimentos de puro êxtase sedento de desejo.

– É melhor pararmos por aqui,eu disse que não tentaria nada com você,lembra? – falou ele,com a respiração entrecortada. – E diferente de muitas pessoas eu cumpro minhas promessas.Então tombou de bruços ao meu lado.Aniquilando a última centelha de tentação da noite.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Deixe os seus comentários!