Depois da queda dos Homúnculos as vendas de próteses mecânicas de Winry cresceram bastante, levando a mesma a expandir seu negocio, decidindo, assim, seguir jornada com Edward e Alphonse por Xing em busca de novos aprendizados e expansão dos seus negócios. 

Algum tempo depois de iniciarem suas pesquisas em Xing,  percorreram cinco cidades, Shizen, Honō, Risu, Hoppō e agora Hasu, nesse tempo Edward e Alphonse aprenderam muitas técnicas.

Quando chegaram nos arredores de uma montanha bastante atinga de Hoppo,  encontraram rastros de alquimia em muitas partes da montanha, e através da alquimia de Alphonse, encontraram uma entrada, para uma especie de templo, onde haviam descrições sobre uma região chamada de Shinjitsu, ou verdade, elas também mostravam desenhos dos portões da alquimia, com figuras diferentes das que Edward presenciara ao abrir seu portão.

—Aquelas escrituras eram estranhas, o que sera que queria dizer aqueles dois portões?— dizia Winry, deitada com a cabeça no colo de Edward, enquanto o mesmo passava a mão em seu cabelo, olhando em seus olhos.

—A algum tempo encontrei um homem, que me contou uma historia, qual o avô havia lhe contado. Sobre um homem, que viu a verdade, assim como eu e o Alphonse. Esse homem deu todo seu corpo para trazer de volta uma pessoa. Apos isso o irmão desse homem tentou usar alquimia para traze-lo de volta, mas se ele desce seu corpo, o irmão também usaria o próprio corpo, para traze-lo de volta, tornando-se um ciclo sem fim. Iniciando sua pesquisa sobre alquimia, descobriu uma maneira de quebrar a troca equivalente. Pelo menos é o que pensava, pois a troca equivalente continuava acontecendo, mesmo sem ele saber, algo estava sendo trocado.—.  Respondeu Edward dando um sorriso.

—Do que esta rindo?—Winry nunca conseguia decifrar os pensamento do alquimista.

—O que você trocaria em todo o conhecimento da alquimia?—. Uma brisa soprou pelo ar.

—Não sei—. Encarando os olhos de Edward percebia, que aqueles olhos dourados ficaram ainda mais misteriosos com o tempo.

—Isso mesmo, seria um preço muito alto a se pagar. Prefiro não pensar o quão alto seria esse preço—. Retrucou, enquanto olhava para o céu....

Alphonse passara horas sobre a pilha de anotações. Quanto mais revia as anotações, menos sentido faziam. O mundo era, de certo, um grande mistério. A maneira como algumas alquimias de cura, simplesmente, não obedeciam as leis da troca equivalente, era, de fato, intrigante. Alphonse se sentia cada vez mais frustrado, o fato de não entender tudo aquilo o deixava desconfortável. Seus olhos depois de tanta leitura ficaram pesados, e então, por um momento, este decide fechar seus olhos, mas quando os abre, o que há a sua frente não é a pilha de papeis, mas sim uma sombra, sentada frente um grande portão, com seu enorme, e sarcástico, sorriso branco. 

─Quanto tempo Elric─. Saudou a sombra, enquanto o portão as suas costas se abria, ofuscando a visão de Alphonse.