Don't cry, I'm here.

- Acorde, dorminhoco-ya. – Nami murmurou no ouvido de Law.

- Bom dia, Nami-ya. – Ele respondeu com a voz rouca de sono. A ruiva foi para a cozinha.

- Vai ficar para o café? – Perguntou ela.

- Não, tenho que ver Bepo. – Law chegou perto da ruiva que estava lavando uma caneca na pia e sussurrou perto de seu pescoço, fazendo-a se arrepiar – Não pense que me esqueci dos quatro beijos, Nami-ya.

- Rei dos Sádicos, pare de me provocar e pegue logo seu boné.

- Não precisa ficar assim tão emburrada, não é algo especial, é só um chapéu.

- É seu chapéu. – Ela respondeu sem pensar.

- Vou indo nessa. Mas antes... – Ele virou o rosto delicado para si e a ruiva entendeu o recado. Um beijo calmo e demorado foi depositado na face esquerda do moço – Até.

O0o0o0o Em Sabaody Park o0o0o0O

- Então, o plano é esse. Alguém contra? – Bonney indagou depois de contar a todos sobre o plano de fazer Luffy e Nami ficarem sozinhos e resolverem as coisas – Vamos lá, para a Roda Gigante! Cadê a Nami?

- Ela foi para o circo com Vivi e Kaya, conhecer os palhaços. – Kid informou – E Trafalgar foi junto de Usopp convencer Luffy.

- Bem, eu vou comer um churros, já que Conis e Sanji foram ter um encontro e Zoro já se perdeu por aí.

- Vou com você.

O0o0o0o No circo o0o0o0O

- Uau! Eu amo circos! – Vivi exclama, maravilhada.

- Agradeço seu elogio, Vivi-chan. – Um dos palhaços responde, beijando-lhe a mão, exatamente como certo D. fazia.

- Portugas-san! – Nefertari disse com surpresa – Então você trabalha aqui?

- De vez em quando eu venho aqui divertir as pessoas. – Ele tirou uma flor sabe-se lá de onde.

- Não vai sair água?

- Não em uma bela dama como você.

- Olha, eu e Kaya estamos sobrando, então vamos deixar vocês aqui e ir para a Roda Gigante, sim? – Nami disse. Amaria vê-los juntos, mas de preferência quando não se sentisse tão sozinha.

O0o0o0o Na barraca de churrasco o0o0o0O

- Vamos, Luffy, vai ser legal ir à Roda Gigante, não é, Traffy? – Usopp indaga pedindo ajuda ao outro, mas Law já fora embora faz tempo.

- Tem razão, Usopp! Vamos lá!

O0o0o0o Na Roda Gigante, algum tempo depois o0o0o0O

Nami não podia acreditar! Seus amigos a forçaram a encarar Luffy, fazendo com que apenas os dois ficassem na cabine vermelha do brinquedo. Lembrou-se do que Law dissera e resolvera começar a falar:

-... L... Luffy? – Luffy a olhou curioso, mas feliz, pois ela não o chamara de Monkey.

- Nami?

- Será que... Bem, você pode me contar sobre o que aconteceu naquele dia com a víbora? Prometo ouvir e tentar perdoar.

-... MAS É CLARO QUE SIM!

- Não grite, idiota! – Ela deu-lhe um soco na cabeça, com nos velhos tempos.

O0o0o0o Perto do brinquedo o0o0o0O

- O que será que eles estão falando? – Kaya perguntou tomando um sorvete.

- Kaya-san, que coincidência! – Kuro, chegando mais perto, cumprimentou.

- Kuro-san! Como vai?

- Bem. Estou procurando minha irmã, alguém a viu? – Questionou arrumando os óculos com a palma da mão.

- Não, não vimos. – Bonney comentou – Ela está aqui?

- Disse que viria, mas não a encontro. Bem, foi bom encontra-los, porém devo procurar mais, ela tem estado muito mal ultimamente. Até. – Foi embora.

- Isso é péssimo, a víbora está aqui. – Vivi, tomando sorvete com Ace, declara.

- Evidentemente. – Portugas concorda.

O0o0o0o Na Roda Gigante o0o0o0O

- Então aquela maldita víbora enganou nós dois? – Nami questionou.

- Isso mesmo. – Luffy concordou, sendo surpreendido por um abraço – Nami, você vai me dar outra chance?

- Estou confusa, Luffy, tem muita coisa acontecendo. Mas eu te dou uma chance de reconquistar meu coração.

- Deixe comigo! EU VOU SER O REI DOS GAMES! – O brinquedo enorme terminou sua última volta – Vamos tomar um sorvete?

- Antes tenho que agradecer alguém. – Nami comentou, misteriosa, e saiu da cabine, se deparando com todo o grupo e deixando seu olhar parar na figura alta de Law – Já falei que amo vocês? – Ela perguntou, sorrindo e correndo até eles.

O0o0o0o No fim da tarde o0o0o0O

- Obrigada, Law. – Nami disse andando ao lado de Traffy depois de terem descido do carro de Kid.

- Pelo quê, Nami-ya?

- Por tudo. – Deu-lhe um beijo na bochecha e pegou sua mão – Vamos, leve-me para casa, médico-ya.

- Com prazer, geógrafa-ya. – Eles foram andando até a casa dela em silêncio – Você e Mugiwara-ya se resolveram?

- Acho que sim. – Pegou a chave de casa no bolso – Quem sabe ele não consiga me reconquistar? Claro, como você mesmo disse, eu não sou fácil. – Abriu a porta da frente e entrou seguida de Law.

- Mas também não é de todo difícil.

- O que quer dizer? – Trafalgar pegou seu braço com delicadeza, a puxou e depositou um beijo rápido em seus lábios.

- Viu? Bastou um selinho para corar por completo.

- Seu... – Agarrou a camiseta dele e beijou-o nos lábios com a mesma velocidade – Considere como uma revanche. Bem, agora eu já te paguei tudo.

- Quase tudo. – A enlaçou e um toque de lábios quentes terminou o serviço de derretê-la. Nami correspondeu com vontade, não ligava se era certo ou não, apenas queria sentir o gosto daquele sádico maluco e irresistível. O beijo era quente, as línguas lutavam, as mãos dele passavam da cintura para as costas e vice-versa, as dela brincavam com os cabelos dele. Oh, eles queriam muito aquilo.