Don't Cry, I'm Here escrita por Estressada Além da Conta


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Muito fofo! *0*

HANCOCK PERDE DE DEZ A ZERO PARA NAMI! o/



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Don't cry, I'm here.

- Nami! – Bonney berrou assim que a ruiva entrou na escola junto de Trafalgar.

- Eu não sou surda, Bonney. – Nami devolveu.

- Vem comigo! – Agarra o braço dela – Oi, Law.

- Jewerly-ya. – Cumprimentou a moça de longos cabelos rosados.

- Help. – Viu a ruiva dizer sem som algum, apenas movendo os lábios, enquanto era puxada pela outra garota.

- Se vira. – Fez o mesmo em resposta, dando de ombros e sorrindo com sarcasmo.

- Maldito! – Ela sussurrou, fazendo-o aumentar o sorriso.

O0o0o0o Num canto do pátio o0o0o0O

- Pode começar a falar. – Bonney ordenou.

- Bonney-san, você vai assustá-la desse jeito. – Vivi comentou, sendo apoiada por Kaya e Conis.

- Dane-se, eu quero saber o que diabos você e o Law fizeram?

- Nós não fizemos nada, Bonney. Ele apenas secou minhas lágrimas e me levou pra casa.

- Nesse angu tem caroço!

- É só tirar. – Nami já estava se irritando – Olha, eu também estou surpresa com tudo que aconteceu, mas não vejo motivo algum para você ficar com ciúmes do Rei dos Sádicos.

- Não tenho ciúmes, só estou preocupada com minha amiga!

- Esqueci que seu alvo de ciúmes era outro... – A rosada a olhou feio – Ah, esqueça o que eu disse, apenas acredite em mim quando digo que não existe nada demais entre eu e o sádico.

- Então existe alguma coisa?

- Claro, eu sinto uma coisa muito forte por ele! Uma enorme vontade de jogá-lo na frente de um caminhão que transporta água. – Todas reviraram os olhos. Era óbvio que Nami sentia alguma coisa por Law, e elas, como suas amigas, não desistiriam até saber o que.

O0o0o0o Noutro canto do pátio o0o0o0O

- E aí, como foi? – Ace perguntou para Law, aproveitando a distração de Luffy.

- O quê? – Law sabia que alguém ia acabar perguntando, porém Ace não tinha fama de guardar segredos por muito tempo. Mas não havia nenhum segredo, então por que tanta cautela? Isso o futuro médico não saberia responder nunca.

- Você e a Nami-chan. – Ele sussurrou para Traffy, que continuou calado e indiferente – Vamos lá, mais da metade dos homens daqui já tentaram chegar perto daquela ruiva sem levar um fora ou um soco, e você conseguiu! Como fez isso?

- Eu acho, Portugas, que seu alvo é mais delicado e calmo. Nerfetari-ya pode acabar com ciúmes, não?

- Isso é golpe baixo, Trafalgar! – Portugas exclama, voltando sua atenção à garota citada.

- Não a meu ver. – Traffy respondeu, olhando para a mesma direção que Monkey olhava embasbacado há um bom tempo e se deparando com Nami. Não podia negar, aquela ruivinha chamava a atenção, ainda mais com aquele uniforme.

- Ei, Trafalgar, vai mesmo ficar com a ruiva irritante? – Eustass indagou.

- Você também é uma ruiva irritante, Eustass. – Kid bufou – E você devia se preocupar com Jewerly-ya, não acha?

- Vá para o inferno!

- Você primeiro. – O que prometia ser uma boa discussão foi interrompido por uma voz irritante e cruel.

- Ora, ora, se não é a perdedora! – Hancock exclamou para todos ouvirem – Não me diga que agora vai usar roupas minúsculas só pra chamar a atenção e roubar namorados?! – Os alunos entraram em profundo silêncio, apenas observando o desenrolar do momento. Nami sentiu algumas lágrimas querendo sair de seus olhos, mas bastou um olhar para Law para devolver-lhe um pouco de confiança.

- Não me compare a você, víbora. – Ela retrucou, aumentando a voz – Não sou oferecida e nem roubo os namorados dos outros.

- Luffy sempre foi meu.

- Talvez no inferno. Isso aqui se chama realidade, porém acho que você não sabe o que é, pois nunca saiu do mundo dos sonhos.

- Sua Gata Ladra maldita! Você acha que pode falar assim com a Imperatriz da escola? – A resposta não tardou em aparecer cortante como facas:

- "Imperatriz das Psicopatas" combina mais com você, Víbora Venenosa.

- Sua... – Boa chegou bem perto de Nami, que já estava de pé em sua frente, e deu-lhe um tapa no rosto – Não me chame por esse nome!

- Essa frase é minha, Víbora. – Nami queria muito socar a cara da morena, mas se conteve – Só não bato em você por três razões: Eu não vou me rebaixar até seu nível, não preciso te tapear para mostrar que estou certa e minha mão não merece entrar em contato com sua pele de crocodilo. – Aquela frieza em sua voz só podia vir de um lugar: Trafalgar Law. A ruiva imaginou como Traffy falaria e fez o mesmo, talvez até mais aterrorizador – Boa sorte no hospício, cobra. – Foi embora, pois o sinal estava para bater, e todos bateram palmas e gritaram "Vivas!" e "Urras!" e também "SUUUUPEEERRR!".

- Dessa vez ela se superou, não é, Luffy? – Ace perguntou para o irmão, não obtendo resposta.

- Ele sumiu e Trafalgar também. – Kid informou.

O0o0o0o Na sala de Nami o0o0o0O

Nami não conseguia acreditar! Ela enfrentara Boa! E ainda saíra vencedora!

- Eu esperei dez anos pra poder fazer isso... – Murmurou para si mesma, sentando numa das cadeiras para esperar as aulas começarem.

- Nami? – Luffy entrou na sala.

- O que você quer, Monkey? – Ela perguntou com ódio e se levantou.

- Você pode, por favor, me ouvir?

- Não. Você não tem uma namorada para bajular?

- Mas você é minha namorada!

- Devia ter se lembrado disso quando beijou a Boa. E também devia ter se lembrado de que o refeitório é um local público e que eu passaria por lá.

- Por favor, Nami, me deixe explicar.

- Não sei se quero ouvir sua explicação. – Baixou os olhos.

- Ei. – Monkey chegou perto dela, pôs a mão em seu queixo e ergueu sua cabeça – Apenas me escute, depois você decide, okay? – Nami assentiu, olhando para aqueles olhos negros que tanto amou – Eu não amo a Hammock, nunca amei e nunca amarei. Você é a pessoa que eu escolhi para ser minha namorada, ouviu? – A ruiva sentiu algumas lágrimas descendo em seu rosto – A Hammock, aquele dia no refeitório, chegou perto de mim, agarrou minha camiseta e me beijou, bem na hora em você entrava. Sei que você é teimosa tanto quanto eu, mas pense nisso, sim? Por acaso já te dei motivos para duvidar de mim?

- Não... – Ela respondeu num sussurro.

- Pense nisso. – Beijou a testa dela, soltou seu rosto e foi embora procurar Ace, deixando-a ali, sozinha e chorando.

- Nami-ya. – A jovem olhou para o dono daquela voz grave. Trafalgar Law entrou um pouco depois de Luffy e se deparou com uma ruiva chorosa – Por que está chorando?

- Law... – Nami correu até ele e o abraçou – Eu estou confusa.

- Está tudo bem. – Law disse, a enlaçando, passando a mão em seus cabelos e sentindo sua camisa molhar pelas lágrimas dela – Não chore, Nami-ya, eu estou aqui. – Ficaram assim por um tempo, até a ruiva separar o abraço e olhar para os olhos cinza de seu amigo. Amigo? Se dissessem a dois dias que ela e Traffy seriam amigos algum dia, provavelmente a resposta que essa pessoa receberia seria algo como "Nem no dia em que os porcos voarem! Aquele maldito sádico ridículo!". Mas alie estavam, ele a consolando e envolvendo com seus braços fortes. Nami não pôde deixar de sorrir um pouco – O que foi, Nami-ya?

- Nada. – Devolveu, aumentando mais um pouco o sorriso – Melhor você ir pro seu lugar ou vão nos encontrar aqui e não vai ser bom.

- Tem razão. – Ergueu a mão e secou suas lágrimas – Mas antes, devo dizer que você foi muito bem hoje. Boa-ya ficou paralisada como uma estátua.

- Víbora. – Resmungou. O sinal começou a tocar de forma insistente – Aula de Geografia com o Crocodile, só pra animar! – Sentou-se em seu lugar.

- Você realmente gosta de mapas. – Law retrucou, sentando na cadeira ao lado, perto da janela.

- Claro. – Mostrou a língua – Eu vou fazer o mapa do mundo, ou não me chamo Nami!


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Notas finais do capítulo

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