Guardian Angels escrita por Estrelinha


Capítulo 23
Você não pode desarmar uma bomba ...


Notas iniciais do capítulo

Oii anjos estava com muita saudade de vocês *-*
Eu imagino que muitos de vocês devem estar bravos ou até mesmo chegaram a pensar que havia abandonado está história mas tenham certeza que JAMAIS faria isto, enquanto haver um leitor para uma história irei continuar a compartilhar este mundo que existe em minha mente.
Queria agradecer a todos os novos leitores e principalmente a todos os antigos leitores que mesmo com minha ausência permaneceram a espera de um capitulo sem abandonar a história.
Queria agradecer a Daniela Nicacio, Beatriz, Mari Grey, Oboro, MaryDarkSun, Grigori Cipriano, filha de Hades, Maah Black Malfoy, Gabbe e Radioativa pelos comentários incríveis eles serão todos respondidos segunda feira, por que irei viajar hoje a tarde por isso precisei escolher entre postar um capitulo novo ou responder os comentários e tenho certeza que vocês preferem o novo capitulo.
Já adiante que este capitulo não ficou exatamente como imaginei, mas mesmo assim resolvi postar.
Queria agradecer a Oboro por me avisar que o Nyah já havia voltado ao normal *-*
Háaa Mary Grey cadê você for ? ? Rsrsrsrsrsr...
Este capitulo é dedicado a todos os leitores que com muita paciência entendem meus atrasos. VOCÊS SÃO INCRÍVEIS *--*
Agora vamos ao capitulo...

Não deixe de ler as notas finais...



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Por cerca de alguns segundos fiquei parada no mesmo lugar olhando para Charlotte que fazia o mesmo. Sentia como se várias palavras quisessem sair correndo de minha boca pronta para se tornarem um lamento misturado com verdades sobre mim ainda não ditas, mas isto não poderia acontecer, às vezes precisamos nós calar para proteger quem amamos.

– Acho que o fim desta visita está cada vez mais próximo. - Fui a primeira a se pronunciar em uma tentativa invalidade de fazer aquele silêncio desaparecer.

– Acho que está cada vez mais próximo de ver minha melhor amiga partindo para mais uma viagem sem data de volta novamente. - Me aproximei a prendendo em um abraço de urso enquanto sua voz soava amargurada.

– Está melhor amiga irá encontrar uma data para uma volta assim que possível, não se esqueça que mesmo longe irei estar perto para te ajudar, afinal um laço de irmãs são indestrutíveis.

– Eu sei disso. - Me afastei dela enquanto procurava um papel em meu bolso. - O que está fazendo?- Mantive meu olhar abaixado enquanto escrevi em meio a garranchos causados pela falta de apoio os números de meu telefone com uma velha caneta preta que sempre carregava comigo.

– Este é meu número novo, mas antes de entregá-lo quero que me faça uma promessa. - A mesma assentiu. - Irá me ligar somente em caso de extrema urgência

– Está bem. - Entregue a ela o pequeno papel que guardou com cuidado no bolso. - Não irei perguntar o motivo de tamanho sigilo, pois sei que não irá me responder.

– Exatamente, agora vamos comer algo que estou morrendo de fome?- A mesma começou a rir quando levei minha mãe até a barriga fingindo uma estranha feição de fome.

– E o momento “Lagrimas e lamentações”?

– Deixamos para quando o ônibus estiver preste para sair.

Começamos a caminhar até a lanchonete, por um momento tudo me fez lembrar quando tínhamos doze anos e participamos do primeiro encontro entre escolas, naquele ano minha escola também havia sido responsável por receber a festa. Nós duas havíamos ficado horas planejando uma roupa para usar naquele momento, a música que tocava naquele instante era a mesma que tocou a alguns anos atrás. Ficamos horas conversando sobre o futuro e os garotos que estavam nós visitando, um deles se chamava Jack e era dois anos mais velho que nós duas, ele disse uma cantada ruim misturada com romance para mim, me lembro de quase ter um pequeno ataque cardíaco, naquela época éramos apenas duas garotas sonhadoras que acreditava facilmente em falsas palavras. Mas hoje, em meio a música e as lembranças que se mostravam por meio de uma grande saudade, me sentia como uma garota sonhadora que acreditaria facilmente em uma mentira mal contada apenas para viver mais uma paixão adolescente de um dia. Sentamos em uma mesa um pouco afastada, onde havia apenas um casal de namorados que estava conversando em meio a longos abraços, uma figura de cabelos negros começou a se formar ao longe chamando minha atenção, mas não precisou de muito tempo para saber que era Patch com sua postura prepotente que lembrava um leão pronto para a batalha, talvez essa fosse a maior diferença entre ele e Deniel: Um era a calmaria de um vento fresco que me trazia a tranqüilidade de um dia de verão, o outro era o vento forte que antecede a chuva, mas que nós faz lembrar de uma lembrança feliz. Respirei profundamente enquanto notava o quanto ele parecia distante do mundo a seu redor.

– Catherine...- A voz estridente de Charlotte me trouxe de meus devaneios, talvez ele não fosse o único a estar em seu mundo próprio e secreto.

– O que foi?- Me virei para ela enquanto tentava de forma invalidade fazer um sorriso se formar em meus lábios.

– Irei pedir nosso lanche já que a garçonete não tira os olhos daquele garoto de olhos negros que também nós ajudou. - Com um leve aceno de cabeça Charlotte indicou para ele. - Por isso queria saber o que vai querer?

– Apenas um lanche natural, com um suco.

– O mesmo que você sempre pedia?

–Acertou.

A mesma se levantou e caminhou até o balcão da lanchonete enquanto olhava de forma discreta para Patch. Alguns segundos haviam se passado quando uma figura com olhos claros que pareciam um oceano azul de água cristalina surgiu ao lado de Patch, sua postura estava rígida como se esperasse uma batalha que não iria acontecer. Levantei-me rapidamente caminhando até lá.

– Tentando corromper Deniel novamente?- Os dois se assustaram com minha chegada, Patch parecia desarmado por um momento.

– Errado anjo, apenas estava agradecendo por ele ter lhe ajudado antes de minha chegada.

– Onde você estava?- Leve minhas mãos ao redor de minha cintura formando uma pequena proteção invisível para acalmar um arrepio que percorreu todo meu corpo.

– Resolvendo alguns assuntos pessoais.

– Acho melhor deixar vocês conversando sozinhos, nós vemos no ônibus?

– Claro- Daniel começou a caminhar com passos rápidos até a piscina, mas se virou novamente. - Patch não precisa agradecer, eu fiz isto por ela e fazia quantas vezes fosse preciso.

Um estranho silêncio se estabeleceu entre nós dois enquanto nossos olhos gritavam perguntas que existiam em nosso inconsciente, Patch era uma caixinha de surpresas que sempre descobria os segredos do mundo sem deixar que nenhum dos seus segredos surgisse.

– Você é ex-namorado do Cam?

– Você é amigo do Cam?

– Respondendo uma pergunta com outra pergunta?

– Você não está fazendo o mesmo?

– Amo o jeito como você consegue ser intrigante. - Ele levou sua mãe até uma mecha de cabelo que estava cobrindo meus olhos a levando até minha orelha com extremo cuidado. - Aliás, amo o seu sorriso e sua risada que você odeia.

– Como sabe que odeio minha risada?

– Sei mais sobre você do que sua mente sonhadora poderia imaginar.

– Não sou sonhadora.

–Resposta errada. - Patch começou a se virar, mas se virou novamente- Sua risada não é horrível como você sempre diz, na verdade ela é extremamente sexy.

– Não estou a fim de escutar suas ironias hoje Patch. - Comecei a caminhar novamente até a mesa onde Charlotte já estava de volta com nosso lanche.

– Estou apenas dizendo a verdade anjo. - Não me virei novamente, mas não consegui controlar um sorriso em meu rosto misturado com uma pequena ironia.

As horas passavam cada segundo mais rápido, agora diante do ônibus que já se encontrava com os motores ligados indicando os segundos para nossa partida o dia havia sido extremamente pequeno. Charlotte já trazia consigo lagrimas nós olhos indicando ainda mais o inicio da partida. Meus olhos varreram todo o estacionamento, mas não encontrei nenhum dos três garotos que movimentaram meu dia.

– Procurando o príncipe encantado ou o lobo mal?

– Como assim?

– Catherine eu te conheço há tantos anos e sei exatamente quando está apaixonada, mas desta vez existe algo diferente em você.

– O que?- Respirei profundamente antes de fazer a pergunta

– Você está perdida e com medo.

Charlotte havia descoberto em apenas um dia o que estava procurando em mim a cada segundo do meu dia, uma pequena confusão se iniciou em um canto afastado a direita de várias árvores. Um puxão em meu braço me arrastou para o meio da multidão me impedindo de reagir, a luz do fim da tarde atrapalhava minha visão, mas a voz que sussurrava com raiva a meu lado sempre séria reconhecida.

– O que está acontecendo Gabriel?

– Você iniciou mais uma confusão, mesmo quando lhe pedi para manter o controle várias vezes durante dias. - Suas palavras me deixaram surpresa fazendo com que parássemos com um puxão violento.

– Juro que desta vez não fiz nada.

– Catherine, a confusão está sendo causada por Patch, Cam, Molly e Deniel, os quatro estão discutindo sobre você e toda a guerra diante de humanos. Se não fizermos algo agora as assas serão revelas junto com um segredo que ficou obscuro para os humanos desde o inicio dos tempos e assim deve permanecer. Os sua verdadeira essência ou seja suas assas diante de humanos sofrerão o pior de todos os castigos já inventado, sem contar todos os humanos que morrerão ao ver a áurea de um anjo que irradia como um sol.-

Cada palavra pronunciada fazia uma nova onda de medo e desespero se apoderar de meu corpo, era estranho sentir esses sentimentos que tentava evitar todos os meus dias, talvez vestir uma armadura impenetrável tenha sido um dos fatores que sempre me protegeu de sofrer ou até mesmo realmente sentir. Apesar de toda confusão finalmente havia notado que havia me tornado minha própria heroína. Todos nós devemos ser o herói de nós mesmos.

– O que deve fazer? – Gabriel me lançou um olhar sério que apenas me reafirmou o quanto o destino deles estava em minhas mãos.

– O tempo está acabando por isso vá retirando cada um deles antes que o tempo acabe escolhendo entre os quatro qual você mais gosta para salvar primeiro, embora eu saiba que está escolha ficará apenas entre duas pessoas. - Meu coração acelerou como se estivesse dando pequenos saltos dentro de meu peito.

– Por que não posso simplesmente acabar com a discussão?

– Por que você não pode desarmar uma bomba quando ela está prestes a explodir?


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Notas finais do capítulo

O que acharam desse capitulo amores? Não deixem de comentar. Será que mereço uma recomendação? Ok sem pressão Rsrsrsssr....
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Beijoss