Pelo que eu saiba,

Minhas escolhas são minhas,

Não importa onde minha opinião caiba,

Ela é minha, não das outras pessoas.

Essa vida aqui eu que vivo,

Não as outras pessoas,

Eu sei meu objetivo,

Se eu quiser minhas lágrimas criarão lagoas.

Eu tenho minha noção de coisas boas,

Coloco que eu quiser no coração,

Talvez as outras pessoas,

Talvez não.

Mas essas outras pessoas acham demais,

Se metem nas outras vidas,

São tão chatas, tão normais,

Sempre fingindo que são unidas.

Todas seguindo um mesmo padrão,

Essas outras pessoas sem originalidade,

Querem ser o que os outros são,

E não conhecem a liberdade.

Cuidam de todos os narizes,

Menos dos delas,

Essas outras pessoas fingem ser felizes,

Mas a tristeza pode ser vista nelas.

Querem fazer o que os outros fazem,

Outras pessoas que seguem outras e outras,

Elas só repetem e repetem e repetem,

São como filmes sem extras.

Outras pessoas essas,

Que não são quem são,

Não sabem abrir suas asas,

E vivem na ilusão.

Outras pessoas impacientes,

Que apressam a gente,

Buzinam seus carros nos engarrafamentos,

Seres que nunca estão realmente atentos.

Outras pessoas que não salvam pessoas,

Que não olham para trás,

Criaturas perigosas,

E más.

Elas vivem apertadas com a hora,

São outras pessoas exageradas,

Tudo tem de ser feito agora,

Só com o irrelevante preocupadas.

Se não amam não amarão,

Marionetes que cortadas cairão no chão,

Essas outras pessoas que não tem direção,

E que não seguem o próprio coração.

Os olhos que focam no nada,

Essas outras pessoas tolas,

Com mentes tão caladas,

Como casas sem janelas.

Essa gente sem personalidade definida,

Que alteram as coisas boas,

Viva sua própria vida,

Já que nasceu em um mundo
Destruído por essas outras pessoas.