Zombie Zone 1ª Temporada escrita por Dreamer
Notas iniciais do capítulo
Em sua missão de encontrar Andrew, filho do primeiro ministro, Scott esta ficando cada vez mais perdido...
SCOTT
– ABAIXE ESSA ARMA CHRIS !!! - berrou Scott apontando diretamente para seu amigo. - Não me force apertar o gatilho.
– NÃOO !! - Chris chorava, mas continuava a mirar em Finn.
Os dias que estavam presos ali em cima daquele prédio foram se tornando os piores de suas vidas. Não havia comida nem bebida e eles estavam a beira da morte, definitivamente, pois lá em baixo, ao redor do prédio, pessoas já não mais humanas estavam a espera deles. Nesse meio tempo o clima entre eles estava tenso, Finn estava piorando cada vez mais, com a perna apodrecendo, já não tinha mais esperanças, a todo momento acusava Chris de tentar matá-lo, o que não era bem a verdade, Chris avia se explicado que fora por acidente, mas isso não vez Finn acreditar.
Chris perdera o controle de si mesmo e avançou contra Finn. Apontando a arma para a cabeça dele que estava sentado.
– Vamos em frente garoto. - falava Finn com o cano gelado encostando em sua testa. - atira, vamos logo, sei que vai se sentir melhor.
– Cala a boca. - disse Chris. - Se eu morrer aqui. Você vai primeiro.
– Você já tentou, não é mesmo. - Finn se levantou com esforço, sua perna latejava de dor. - Vai em frente e mostre a todos o grande assassino que você é...
Scott mantinha a arma apontada diretamente para Chris, que se recusava a abaixar a arma. Scott sabia que Chris não seria capaz de atirar em Finn, mas a qualquer momento a arma poderia disparar e ele não seria capaz de evitar de John e Fred capturar Chris e dar um fim nele também.
– Por favor Chris. - Scott mantinha a voz calma. - Por favor abaixe a arma, será melhor para todos nós.
– Não. - Chris derramava litros de água. - Tenho que mata-lo antes que ele me mate.
– Não é bem assim. Ninguém vai matar ninguém aqui.
– NÃOO!!
Fora tudo muito rápido, por um minuto Chris baixou a guarda e John o agarrou por trás e lhe tirou a arma, ouve um disparo para o alto e Chris foi jogado ao chão. Fred ajudou Finn com a perna e foi para junto dele num canto, ao lado dos encanamentos.
– Chega. - disse John levando Chris para longe.
Scott ficou só por um momento, voltou a guardar a arma da cintura e franziu a testa, suspirou profundamente e caminhou em direção a ponta do prédio, quando olhou lá em baixo, mais uma vez teve a sensação de que iria morrer ali em cima. Uma maré de intermináveis monstros estavam em volta do prédio. “Estamos perdidos”, disse a si mesmo “Será que o Primeiro Ministro esta bem”. Talvez algo de pior estive-se acontecido, Scott esperava que não.
Não sabia o que estava acontecendo ali em cima, mas nada estava perfeito, estavam perdendo os sentidos rapidamente e era questão de tempo até um matar o outro, Scott, como líder dessa expedição de resgate tinha que fazer algo a respeito e bem rápido, ou até ele mesmo morreria ali.
– Fred. - chamou ele. Fred veio correndo.
– Senhor. - disse.
– O que é aquele papo de que você não é nenhum policial? - não sabia por que estava perguntando aquilo, mas acontece que não poderia perder mais tempo, Scott agora tinha varias suspeitas sobre Fred.
Fred deu um sorriso torto.
– Eu não sou um policial, sou um argente secreto do governo dos Estados Unidos.
Oquê? Não pode ser, dos EUA... como o que ele está falando.
– Como assim Fred. - Scott olhou nervoso para ele. - Diga... tudo...
Fred engoliu em seco.
– Eu só estava esperando o momento certo para falar isso, estava esperando sair do centro da policia de Londres. Agora me sinto total liberdade para lhe falar isso. O Presidente dos EUA me mandou para cá mais assassinar o Primeiro Ministro.
O mundo desabou, Scott sentiu náuseas e tontura,mas como assim. Fred ....
– O Presidente dos EUA acredita que o Ministro causou essa infecção, os EUA unidos também está todo ferrado, o mundo já não é mais o mesmo, mas o presidente não está morto e conta com a minha missão... Descobrir o que causou tudo isso e mata-lo. A explosão foi apenas um começo de tudo...
Scott não acreditava no que estava ouvindo. Estava se sentido o piro homem do mundo, como pode confiar num novato assim e traze-lo consigo. Estavam em cima daquele prédio e já estavam ficando malucos... agora isso.
– Sei que é demais. - Fred abaixou a cabeça. - mas é... a verdade.
– O ministro. - sussurrou Scott.
– Sei que ele é seu...
– Se isso for verdade Fred, se o ministro fez isso... eu... se minha mulher e minha filha estiverem mortas e e... não sou capaz de perdoar-lo... nunca...
– Sei que isso que eu dize...
– Você tem toda razão Fred. Sendo você um espião dos EUA vou ajuda-lo a descobrir a verdade e não impedirei de matar que quer que fosse o culpado. Fiz a mesma promessa para o Chris. - Scott olhou para seu companheiro que estava sendo acalmado por John. - Só espero que ele sobreviva até lá.
Fred desviou o olhar para longe, o vento quente daquele dia balançavam os seus cabelos brancos, tinha um expressão forte no rosto jovem, Fred estava pensando em que? Scott colocou uma mão sobre seu ombro e ele se assustou.
– Saíra dessa. - disse Scott. - Sei que foi forçado.
– Não Scott. - Fred sorriu. - Eu tive uma escolha...
– CAPITÃÃÃO!!! - alguém gritou. - AS PORTAAAS!!!
Scott saiu em disparada. John estava prensando a porta que dava entrada para dentro do prédio, feras mortas estavam tentando entrar, não era a primeira vez, mas a porta de aço não duraria muito tempo e eles estavam a cada segundo em risco. “Cara, de onde eles saem”, pensou Scott.
Foi tudo muito rápido. Scott pegou sua pistola e apontou para a porta, Chris viera ajudar, empurrava com força a porta ao lado de John. Scott apertou o gatilho sem nem mesmo mirar. A bala foi e foi, com se fosse em câmera lenta e acertou em cheio a cabeça de homem morto. Sangue gorou da cabeça e ele caiu para trás, em cima dos demais o que deu tempo suficiente para John e Chris fecharem a porta novamente.
– Aqui. - gritou Finn sentado no chão, sua perna cada vez pior. Lançou correntes que pelo visto estavam muito bem escondidos.
John amarrou a corrente nos canos e na fechadura da porta numa maneira em que quando aberta as correntes a fecha-sem outra vez, quando terminaram se afastaram. Scott segurou Finn pelo braço e o afastou o mais longe da porta que possível.
Braços ossudos saiam das aberturas da porta, sanguenta, decapitadas a um certo pondo, sem dedos, sem pele, sem mão. Arranhavam a paredes numa tentativa inútil de entrar. Chris ainda chorava e colocava as mão a boca repetindo o tempo todo: “Não quero morrer”, John agora agachava até Finn e conversava com ele muito baixo para que os outros escutassem. Fred veio novamente até Scott e inclinou sobre ele e sussurrou:
– Até que ponto esse seu Deus vai brincar com a gente?
Scott bufou e respirou fundo.
– Acho que ele, seja lá quem for, sabe o que está fazendo.
Fred riu.
– Se sabe... venha.
Scott seguiu-o de volta a beira do prédio.
– Você disse que seu Deus poderia estar dando uma nova chance para nos. - quando Scott acenou, Fred apontou diretamente para um das ruas. - Esta vendo. Lá! Pessoas.
– Pessoas mor... espere, vivas.
– Se seu Deus nos deu uma nova chance, talvez dese para aqueles dois....
– Sim... um velho e um garoto... Espere! Eu conheço aquele velho... não pode ser... sério mesmo, não acredito.... Tom!
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