SCOTT

Scott tinha que encontra a mulher e a filha, viva ou morta, mas tinha que encontrar, não estava mais aguentando ficar pensando como elas estavam. O Primeiro Ministro lhe dera uma missão para resgatar o seu filho desaparecido que estava no hospital. Andrew era um menino muito esperto, estaria vivo sim, estaria. Mas sua filha e mulher era a grande esperança de Scott.

Nesta missão pensara em levar apenas quatro acompanhantes até o hospital, mais que isso chamaria a atenção da feras, embora cinco chama-se, mas se morrerem não seria uma perda grande para a MPS (Metropolitan Police Service). Scott liderava essa missão, convocara seus parceiros de equipe, Chris era um deles, pensara em chamar Mattos, mas esse já não estava mais entre eles. Levara consigo Fred, uma novato de cabelos brancos, John, um homem grande e aparentemente assustador, e Finn, um experiente em buscas e sequestros. Todos muito conhecidos e próximos de Scott, embora soube-se que talvez um deles não voltariam a salvo dessa missão, Scott não apostaria em pessoas desconhecidas, tinha que lutar se quisessem voltar todos a salvo.

– Avise ao Primeiro Ministro que estamos partindo. - Scott avisou a Timett, um bom garoto novato que entregava mensagens para os argentes próximos ao Ministro, pois os meios de comunicações não funcionavam a quase uma semana, quando tudo começou, depois daquela explosão que tentarão matar o Ministro por conspiração, ele tinha que ficar ainda mais protegido.

O grupo de cinco sairão pelos portões das duas da tarde de uma terça-feira. A data já não importava mais naquele momento, seguiriam para o hospital indicado pelo Primeiro Ministro, e sabia que depois que atravessa-se os portões do prédio reforçado para a segurança, não poderiam mais voltar e estavam sujeitos a riscos de varias formas.

– Senhor. - Chris chamou fortemente armado. - fica muito longe esse tal hospital?

– Não sei dizer Crhis. - Scott olhava as ordenadas. - talvez vinte quilômetros, chegaremos ao anoitecer.

Chris chutou uma lata.

– Bem que ele poderia vim junto. Daria com prazer aquele homem as feras, o mundo está tomado, não precisamos mais de autoridades.

– O Primeiro Ministro é a autoridade e meu amigo do peito, não tenho nada contra ele, farei o que for me mandado sem questionar, escolhi você, deve me obedecer. - Scoot disse seco.

Um dos homens riu. John avançou um pouco mais a frente.

– Só você para dizer umas coisas dessas Scott, eu pegava essa pistola e enfiaria naquele lugar do Ministro, não confio nele, ele não presta.

– Lembra da primeira vez em que o salvamos dos terroristas. - comentou Finn. - Aquele desgraçado não vale nada, nem ao menos nos disse obrigado, apenas abraçou a mulher e o filho dizendo que estava bem.

Fred olhou de lado.

– Não achou que seja o caso. - comentou. - não vejo nada dele. Lembro-me dele ajudando a rainha Eleonora com mudança de decoração do salão dela, passou na mídia.

– Você é novato demais Fred. - Chris abateu. - conheço o Ministro na palma de minha mão desde que comecei, se eu morrer nessa missão por ele, eu volto para busca-lo.

Scott deu por fim que convocou a seleção erada de policiais,nenhum ali gostava do Ministro tanto quando ele, talvez exceção de Fred, o novato, mas era questão de tempo até os outros colocarem minholas na cabeça dele e ele passar a odiar o Ministro mesmo sem conhece-lo. Scott não estava ligando muito para quem gostava ou não, tinha uma missão, achar Andrew e acima de tudo achar sua mulher e sua pequena filha. Mas onde estavam as duas? Por onde procurar?

– Haa deixa pra lá, não vai dar em nada questionar a “Autoridade”. - Chris chutou outra lata. - Mesmo ele merecendo tudo isso.

– Concordo plenamente, mas Chris você está sendo ingenuo. - Scott apertou o zíper do casado.

Chris olhou para Scott com um olhar constrangedor.

– Ingenuo? - perguntou.

– Vai me dizer agora que você não é tolo o bastante para questionar uma autoridade. - John riu. - Sendo eu você Chris, mandava bala na cabeça daquele cara.

– O que o Ministro fez de tão ruim para vocês odiá-los? - perguntou Scott, mesmo sabendo que as resposta seriam constrangedoras.

Finn o olhou de lado.

– Como assim, o Primeiro Mi...

– Espere. - John interveio colocando seu braço forte na frente de todos.

– O que foi? - perguntou Scott olhando em todas as direções, nada via.

– Estão escultando isso. - arriscou John caminhando a frente do grupo.

– Devem ser alguns deles. - Finn comentou, embora tive-se anos de experiencia em missões perigosas, dava para ver em seu rosto que estava com medo. Pois não era em todas as missões que ele enfrentavam britânicos canibais.

Scott deu um passo a frente.

Como líder dessa expedição tinha que fazer algo a respeito, estava ouvindo melhor agora quando todos ficaram quietos. Scott estava próximo a uma esquina deserta, porém nem tão deserta assim. Scott virou a rua e o que viu quase o infartou.

Parados de costa para eles, uma legião de pelo menos dois quartos da cidade estavam obcecados com algo a frente, Scott fez sinal para que o restante não avançassem até ele, tentou recuar, mas era tarde demais. Um homem alto, zumbi, virou para trás quando Scott pisou em um caco de vidro, não se machucou, mas foi o suficiente para chamar atenção das feras. O homem não possuía o lado esquerdo do rosto, estava completamente desfigurado. Scott parou no local, pensara que se fingir que não era nada, talvez fosse o engana-lo, mas não foi o suficiente. O zumbi deu um grito de arrebentar os tímpanos e todos viraram as cabeças em direção a Scott.

– Corrãããããoooo!!! - gritou ele para sua equipe.

Todos correram o quanto puderam, zumbis e mais zumbis seguiam-os esfomeados. Scott receiava ser o fim deles. Para onde quer que eles iam, as ruas de Londres eram cercadas pelos zumbis, não tinham mais esperanças para o que fazer. Finn tirou de dentro da mochila que carregava nas costa uma granada, preparou-a e atirou para trás. As chamas se ergueram instantaneamente queimando a população morta. Fred e Chris descarregavam suas munições, mas não parecia fazer efeito algum, pois com cada um zumbi que caía, mais dois se aproximavam. Scott lutava para proteger sua equipe.

– Chris, atrás de você. - avisou desesperadamente.

Chris virou um mortal de susto e acertou uma mulher com o cano de sua arma, a mulher apenas caiu no chão, Chris acertou-a com uma faca que carregava. Fred era muito bom no que estava fazendo, sem quase gastar as balas, o novato lutava ferozmente contra as feras. Acertara um com sua espada bem na cabeça, matara dois apenas com um tiro, torcera a cabeça de pelo menos sete deles. John por outro lado forçava a porta de um prédio ali perto,quando a porta se abrir ele gritou:

– Venham, não podemos com todos, venham. Rápido!

Todos correram em sua direção, Finn entrou seguido por Chris, Fred e Scott por último ajudando a fechar a porta.

Os zumbis aviam cercado o prédio em poucos minutos.

– Ao cair da noite. - resmungou Chris. - Quero ver como vamos sair daqui agora.

– Acho que teremos que esperar que eles vão embora. - observou John.

– Embora? - Fred riu. - Já estão mortos, nunca vão embora.

– Temos que ter um plano. - Scott gritou. - Não adianta ficarem ai reclamando, ousa, vasculhem o prédio, temos que ter certeza de que está inabitável. John e Fred, vocês vão para o topo, Finn e Chris vem comigo, começaremos por baixo. Com um pouco de sorte, ficaremos aqui por uma noite.

As feras radiaram o prédio e estavam sem saída, se o prédio estive-se vazio com um pouco de sorte teriam algumas chances. Scott sabia que não sairiam dali tão cedo assim. “Que falta de sorte”, pensou...