Lady And The Tramp escrita por Amanda Figueiredo


Capítulo 37
Wonderwall


Notas iniciais do capítulo

Desculpem por demorar. Penúltimo capítulo, aproveitem! Gente, esse capítulo é muito meigo.



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"You're my wonderwall ♪"

Annie P.O.V.

– Vamos, Annabeth! - Gritava Percy da sala.

Eu sorri, e terminei de passar meu gloss vermelho. Eu saí de meu quarto, e fui até a sala, onde Percy me esperava para sairmos, para o tal lugar surpresa. De jeito nenhum ele quisera me contar.

Assim que eu cheguei lá, ele colocou uma venda preta sob meus olhos. Eu não podia ver nada. Ele pegou minha mão, e me conduziu pelas escadas de nosso prédio. Nesse momento, eu pensava no dia do baile de inverno.

Flashback on

Depois que ele cantou e desceu do palco, trocamos um longo beijo. Um beijo cheio de amor.

– Eu te amo, Annie. É para sempre, eu juro.

Eu sorri, sentindo a veracidade daquelas palavras.

– É recíproco. - Disse eu.

Nós nos desgrudamos, e eu amei o dono daquele plano. Todos nos aplaudiam, menos uma pessoa. Com certeza, todos vocês já devem ter ideia de quem era. É claro, Calipso.

Como se não bastasse a cara feia dela, ela resolveu fazer escândalo.

– Mas, Percy, e nosso filho? - Gritou ela, para todos ouvirem. Falsa.

Antes que Percy pudesse responder, Thalia intercedeu.

– Calipso, esse filho não é de Percy, e sim de Leo. - Disse ela, calmamente.

Com essas palavras vindas de Thalia, ela abriu a boca em forma de "O" e saiu. Desde então, ninguém a viu.

Flashback off

Quando voltei aos meus pensamentos normais, já estava dentro do carro de Percy. Podia saber pelo barulho e eu também sentia o vento frio do ar condicionado. Depois de algum tempo, também percebi que estava com o cinto de segurança.

Eu pude saber que tínhamos chegado a nosso destino quando ouvi vozes. Eu tirei o cinto de segurança, e Percy me conduziu, até algum lugar. Quando ele finalmente tirou aquelas vendas, pude ver meu animal favorito. Corujas.

– São lindas! - Exclamei.

Ele assentiu, sorrindo.

Nós fomos comprar sorvete de baunilha, e rodamos aquele zoológico inteiro, até o aquário, a parte preferida de Percy. Então, voltamos ao carro do mesmo. Ele colocou as vendas de volta.

– Mas, não vamos para a casa? - Perguntei.

Ele riu.

– Ainda não, princesa.

O caminho até o lugar durou bastante tempo, mais ou menos uma hora. Mas quando chegamos, tudo valeu a pena. Estávamos na praia, com uma lancha a nossa frente. Eu fiquei boquiaberta, encarando o lindo pôr do Sol. Percy estendeu uma toalha na areia, que ele tirou não sei da onde. Ele se sentou nela, levando me junto enquanto me abraçava por trás.

O pôr do Sol parecia especialmente mais bonito do que de habitual, como se soubesse que estaríamos ali.

– Lindo, não? - Perguntou ele.

– Perfeitamente bonito. Mas sabe o que é ainda mais bonito do que isso tudo?

– O quê? - Perguntou ele.

Lerdo.

– Você.

Nós ficamos ali, sentados, nos beijando algumas vezes. Até que Percy se pronunciou.

– Vamos para a próxima surpresa?

– Nossa. - exclamei. - Ainda tem mais.

Ele sorriu. Aquele sorriso sarcástico, que sempre me irritara, mas que no final me conquistou.

Eu fiquei me perguntando se ele não iria por a venda, novamente.

– Não vai colocar a venda? - Perguntei.

– Ah, não. A surpresa está perto demais, acho que você até já a viu.

Passei os olhos pela paisagem, procurando. Parei os olhos na lancha, e a analisei. Finalmente, pude ver a marca do pai de Percy brilhando em azul. Poseidon Boats&Ships.

Ele correu, e eu parti em disparada logo atrás dele. Quando nós entramos, já estava quase de noite, e a Lua estava pegando o lugar do Sol. Ele deu a partida, e depois me conduziu até o "andar" de baixo da embarcação. Lá estava incrivelmente bonito. Talvez, até bonito como Percy.

A sala estava toda iluminada com velas, com pétalas de rosas espalhadas por todo lugar. Mas não rosas convencionais. Rosas azuis. A mesa estava toda servida.

Ele me levou até a cadeira, e a puxou para mim sentar, como um cavalheiro.

Nós comemos calmamente, enquanto conversávamos casualmente e bebíamos vinho. Quando terminamos, ele me levou até a proa do barco. Realmente, estava tudo perfeito. Ele me abraçou por traz. De repente, se virou para mim, e pude ver, no bolso da camiseta dele, um volume. Ele tirou uma das rosas azuis dali de dentro e entregou a mim.

– Uma flor para uma flor. - Ele disse e sorriu, nervoso. - Sabe, Annabeth, estive pensando, que, algumas coisas, queremos que seja para sempre, não é?

Assenti.

– E você é meu porto seguro, minha vida, minha protetora. Eu te amo, Annabeth. Jamais vou amar outra pessoa. Não do mesmo jeito, ou com a mesma intensidade.

– Eu também te amo, você sabe. - Respondi, e sorri.

– E quero que você seja minha para sempre. - Ele disse, e tirou uma caixinha de veludo azul do bolso dele.

Ele a abriu, revelando um anel dourado, com um safira em forma de coração no meio. Lindo.

– Casa comigo, Annabeth? - Perguntou ele.

Eu fiquei perplexa. Analisando todas as hipóteses. Eu ia fazer 18 anos daqui 2 meses, e ele já fizera. E eu o amava. Quem podia nos impedir? A partir desse pensamento, me vi dizendo:

– Sim.

Ele sorriu, e me deu um longo beijo. Cheio de amor. Eu nunca me senti tão feliz, assim, na minha vida inteira. E eu sabia que a única pessoa que me faria daquele jeito sempre, seria Percy. E eu o amava, e sabia que esse sentimento era recíproco. Ele passou o anel em meu dedo, me tornando noiva.

E nós fizemos um juramento conjunto. Nos amar para sempre, e além do sempre.


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Notas finais do capítulo

Hihi, 10 reviews para o epílogo? Beijos, cupcakes!