As Long As You Love Me escrita por Elysian Fanfics


Capítulo 30
Capitulo 30 - As Long As You Love Me


Notas iniciais do capítulo

Por favor, leiam!!
Olá pessoas, gostaria muito de agradecer a todos vocês que leram esta fic . Até mesmo os fantasminhas que nunca se pronunciaram. Aqui está o ultimo capitulo de ALAYLM  Acho que sentirão falta de uma continuação, mas ficaria muito clichê se eu apenas colocasse que eles se casaram e foram felizes para sempre, até porque isto não é um conto de fadas. Então a fic termina...Normalmente, não podia prever o futuro :p, então que fique na cabecinha de vocês o que aconteceria depois. Como ta sendo muito triste para mim também, me separar dela, ainda terá o Epilogo que será pequeno e eu postarei em breve. Enfim, muito obrigada mesmo, por me acompanharem até aqui. Amo muito vocês!



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4 anos depois

∞ Annabeth ∞

Mais 4 anos se passaram, muita coisa mudou na minha vida, e na vida das pessoas ao meu redor. Por onde começar? Bem, acho que devo explicações a vocês sobre Poseidon.

Durante 3 anos ele, a Julia e a Sally, viveram bem, como uma família normal. Sim, eu não citei o Percy. Ele não tinha perdoado o pai, ou melhor dizendo, era orgulhoso demais para admitir que o tinha perdoado, e infelizmente o tempo acabou e Poseidon não soube da verdade.

2 dias antes do natal do ano passado, Poseidon e Sally levaram Alice para passear, só que voltaram muito tarde da noite, quando o sereno já estava no auge, resultado, Alice ficou muito doente e com febre alta. Percy é claro, culpou o pai. Eles tiveram uma discussão horrível e séria, tão séria que acabou provocando uma tragédia. Poseidon infartou.

Levamos ele para o hospital ainda consciente, porém depois de umas horas ele não resistiu. Não foi culpa somente do infarto, ele estava com câncer na perna e o tumor acabou se alastrando pro corpo todo. Se não fosse aquele

dia, ele morreria em outro. A briga apenas adiantou sua morte. Todos nós ficamos chocados, tecnicamente Percy tinha matado o pai, embora não fosse sua intenção. A partir deste dia, o meu cabeça de algas sempre se culpou, por ter sido tão idiota, por perder o controle e principalmente, por não ter tido a chance de dizer ao pai que estava perdoado e o quanto o amava apesar de tudo.

Mas eu tenho certeza que no fundo Poseidon sempre soube, que aquela raiva e angustia dele era passageira, e que mesmo quando estava morrendo naquela cama de hospital pôde ouvir a voz do seu filho dizendo que o amava.

Percy, como eu já esperava levou muito tempo para se recuperar. Todos os dias ainda leva flores ao túmulo do pai, como uma forma de mostrar seu amor, mesmo ele não estando perto para ver. Acho que só vai para de levar quando for sua vez de partir.

▫▫

Atena voltou da Grécia. Decidiu que queria ficar perto de mim e da Alice, disse que já tinha perdido uma filha e isso era demais pra ela, não queria perder outra, nem a neta que ela tanto amava. Engraçado como as pessoas mudam, não?

Estávamos morando na minha antiga casa. Eu, Alice e minha mãe. Apolo tinha voltado pra Grécia, suas férias eram só de dois meses, depois do aniversário da Ali teve que voltar pra sua vida, mas sempre vem nos visitar nos feriados prolongados e nas férias.

E antes que perguntem, eu e Percy não casamos. Preferimos, ou melhor eu preferi que ficássemos cada um em seu canto, assim teríamos motivos para sentir saudades um do outro.

Sally teve a brilhante ideia de passarmos as férias de fim de ano no Caribe. Só eu e ele. No inicio hesitei, porque não queria deixar minha filha, mas ela me convenceu. Alice já tinha 11 anos, e era uma garota esperta e extremamente inteligente, ia sobreviver. Sally prometeu cuidar bem dela.

Partimos dois dias depois. Atena ajudou Sally escolher o local, seria surpresa pra nós. Só sabíamos que era um chalé. E bem, não era um era O chalé mais luxuoso que eu já tinha visto, parecia mais uma mini mansão ao ar livre. E eu não estava reclamando.

— Percy, isso aqui é perfeito! – ele não respondeu mas pude ver que também estava maravilhado.

O chalé era de madeira, pintado com tons distintos de vinho por fora. Alguém com certeza, viera aqui horas antes para arrumar. As luzes estavam acesas e tanto as portas como as janelas estavam abertas. Logo na entrada, nos primeiros degraus, pétalas de rosas brancas enfeitavam o chão, levando-os a sala. As paredes eram vermelhas e todos os moveis bege. Uma televisão enorme fixava-se na parede, em frente. Aquelas duas tinham caprichado.

Percy, apressado como sempre, foi em direção ao quarto, eu o segui.

Uma cama King Size se encontrava no centro do quarto com uma cabeceira ao lado e uma janela grande atrás. Na esquerda, uma porta de vidro escura levava ao banheiro. Uma enorme banheira de hidromassagem cheia de pétalas de rosas dentro esperava por nós. O quarto diferente da sala era branco e as rosas em cima da cama e da banheira, vermelhas. Simplesmente perfeito.

▫▫

Percy sentou na beira da cama. Sentei ao lado dele. Ele me beijou, puxando-me de encontro ao seu peito.

Ansiava por mais.

Sentia suas mãos dedilharem por todo o meu corpo. Mal percebi quando parara em meus seios. Sugando-os.

Respirei fundo. Desci a mão pelo zíper de sua calça e senti o volume. Percy me desejava muito.

Abri os botões de sua camisa, enquanto ele tentava atrapalhadamente tirar meu sutiã. Sorri com isso, mas o ajudei.

Quando me dei conta já estávamos nus.

Iniciou-se então a noite mais intensa da minha vida. Podia sentir nele a mesma sensação de prazer que eu sentia.

Cada hora que passava ele parecia querer mais...Era insaciável.

Enfim, ambos chegamos ao ápice.

Deitei em seu ombro, respirando ofegante enquanto ele acariciava meu cabelo.

— Essa foi a melhor noite da minha vida, depois que você reapareceu nela. – me disse. – Não que as outras não tenham sido, mas é que sabe...essa foi – o calei com um beijo. – Okay...Que tal um banho agora? – perguntou ainda malicioso. Neguei, eu sabia que ele queria repetir a dose.

— Estou exausta amor. Quem sabe amanhã. – fez bico, mas entrou no banheiro.

Minutos depois estava de volta e pediu pra eu vestir uma roupa. Pus um roupão de seda bege que estava pendurado na cabeceira.

— Venha comigo.

— Aonde? – olhei meu celular, eram 2:00 p.m – Ainda é madrugada, é muito cedo pra sairmos, e eu ainda nem tomei banho.

— Apenas venha, não vamos muito longe. – estendeu a mão pra mim, segurei e saímos porta a fora. A noite estava linda.

O vento estava frio lá fora. Percy me abraçou, esquentando-me. Andamos sobre os trilhos de conchinhas que tinha na areia perto do mar. O cheiro de agua salgada me trazia boas lembranças.

A alguns metros de nós, havia uma pedra grande. Percy sentou nela e eu sentei entre suas pernas. Ficamos olhando pro horizonte. De repente, em meio a uma brisa fria, ele me abraçou forte. Senti um leve toque no meu pescoço. Ele sentia o cheiro do meu perfume.

Quando nossos olhares se encontraram nos beijamos mais uma vez.

— Sabe, se a seis anos alguém me dissesse que um dia eu estaria com você,eu iria rir do imbecil que inventara isso. – ele sorriu.

— Mas você sempre me amou. – assenti.

— Mas não conseguia me imaginar com você de novo depois de tudo que aconteceu.

— Não teve um dia que eu não pensasse em você Annie, mesmo quando eu estava com a Reyna, sempre foi você com quem eu realmente queria estar.

— Eu também, mas justamente por isso, quando eu soube por outros que você estava com ela, achei que já estivesse seguido sua vida e me esquecido, então decidi que não valia mais a pena olhar pra trás. Falando na Reyna o que houve com ela? – ele suspirou.

— Está na França. No dia que eu encontrei vocês no Park, ela me disse que precisava viajar com o irmão pra França e bem...Não era o irmão, eles estavam tendo um caso a uns 4 meses. Pelo menos acho que se firmou com ele, graças a Deus que não voltou mais.

— Viu como é ruim ser traído? – perguntei cínica.

— Haha, vai começar? – rebateu quase irritado.

— Desculpa, não podia deixar passar essa. – gargalhei. – E porque não me contou antes?

— Não era e nem é importante, só te disse hoje porque me perguntou. – assenti, dessa vez ficando em silencio apenas admirando a vista.

Pensando se deveria contar ou não. Decidi que sim, não podia cometer o mesmo erro duas vezes.

— Pers amor...Tem uma coisa que eu preciso te contar. – falei hesitante.

— Fale.

— Pois bem...Não sei como falar isso, até porque eu não tive essa experiência da ultima vez mais tudo bem... Estou grávida Percy. – fechei os olhos temendo sua reação, uma tolice minha eu sei, o que ele poderia fazer? Já estávamos a quatro anos juntos e já tínhamos planejado ter um filho novamente, só não agora.

— Como?

— Você vai ser papai...de novo. – ele olhou dentro dos meus olhos.

— Você não pode esta falando sério. Quer dizer que eu vou ser pai? – revirei os olhos.

— Foi o que eu acabei de falar. – ele levantou da pedra quase me derrubando.

— Meu Deus! Eu vou ver meu filho crescer? Eu.. eu vou ter uma segunda chance a qual eu não tive com a Alice não é? – perguntou extasiado, embora tenha me machucado um pouco, ao lembrar que por culpa minha ele não tinha visto a Ali crescer.

— Sim.

— Ei, não fique assim, não falei pra te magoar- disse, vendo minha expressão. – Vamos ter um bebê amor. Um bebê!! – me carregou rodando-me na areia, era impossível não rir. – Eu sou o cara mais sortudo do mundo, essa definitivamente foi a melhor noite da minha vida. Eu te amo Annabeth Chase! – gritou.

— Eu te amo Perseus Jackson! – gritei ainda sorrindo. – Promete que nunca vai me deixar? – ele parou de rodar e encostou sua testa na minha.

— Contando que você ame...estarei sempre com você. – sorri. Era tudo o que eu precisava saber.

Mas, ei, agora você sabe garota
Nós dois sabemos que é um mundo cruel
Mas eu arriscarei
Contanto que você me ame
Poderíamos estar passando fome
Poderíamos estar sem casa
Poderíamos estar sem dinheiro
Contanto que você me ame
Serei sua platina
Serei sua prata
Serei seu ouro


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