Eu te amo, só não percebi ainda... escrita por kevin henri


Capítulo 3
PRIMAVERA...


Notas iniciais do capítulo

Enfim, é aqui que acaba, o ultimo cap, mas não estou triste(mentira) estou quase chorando ao postar esse cap, mas sei que vocês vão gostar, me empenhei muito nesse cap, fiz o meu melhor e não me arrependo de nada,

(Para aumentar um pouco o drama (se quiserem) podem ler enquanto ouvem essa música)

(http://letras.mus.br/tsukiko-amano/132527/traducao.html#legenda)

(Pra quem estiver curioso, essa é a música de encerramento do jogo Fatal Frame 2 (jogo que na minha opinião mais me emocionou do que assustou, mas mesmo assim esta valendo)

Espero que vocês aproveitem esse cap como eu mesmo aproveitei e que se alegrem ao imaginarem que eu escrevi esse cap pensando em vocês



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Eram por volta de onze horas da noite, o baile havia terminado, deixando alguns desapontados por toda aquela maravilha ter chegado ao fim, já outros ficaram aliviados, pois poderiam ir para a casa pois mal se aguentavam de pé, Sieghart não era nem um nem outro, apenas olhava o relógio em seu pulso, constatou que já era tarde e que deveria levar Mari para casa, apesar de ter decidido isso a dez minutos atrás, ele já havia estacionado o carro a frente da casa de Mari, os dois desceram e foram até o portão, que abriu-se o suficiente para Mari passar


Mari-Adorei a noite Sieg







Sieg-Espero que possamos repetir algum dia, é muito bom ficar junto de você

















Mari arregalou seus olhos em espanto, ninguém nunca havia gostado da sua companhia, a achavam fria, sem expressão, sem sentimentos, mas ela tinha, e tudo estava centrado e em volta daquele ser ridiculamente charmoso a sua frente, não combinava com o Sieghart que a convidou para dar um passeio pelo parque naquele dia, não parecia o Sieghart que sempre a ajudou a se entender naquela hora e naquele dia, ela podia não saber mas, naquele dia, ela se apaixonou por ele...Entendia isso agora



























Sieg-Então até mais Mari
































Disse o moreno sorrindo e dando meia volta para voltar ao carro, mas foi surpreendido ao sentir uma mão segurando a sua, ele parou de andar mas foi surpreendido novamente, a mão o virou bruscamente fazendo-o voltar a ficar de frente para Mari, mas se surpreendeu ao vê-la mais perto dele do que antes, ele tentou falar alguma coisa, mas não pôde- Mari se apossou de seus lábios antes mesmo que pensasse em soltar a mão de Mari da sua, Mari levou sua mão direita até a cabeça do moreno, alisando seus cabelos, com a mesma rapidez com que o beijou ela passou pela fenda do portão e ele se fechou, como no portão não havia nenhuma abertura para ser possível ver Mari através dela acabou ficando assim, Sieghart levou seu olhar para a lua que brilhava no céu e clareava a noite com seu brilho prateado, ele sorriu

































Sieg- “Obrigado por cuidar de mim...mãe...”

































Pensando nisso ele voltou para o carro, o ligou e foi para sua casa, quando chegou até lá ele abriu a porta e lá entrou, uma casa aparentemente simples, preta com detalhes em roxo, rodeada por um muro algo de quase dois metros e meio, o portão totalmente fechado e sem aberturas de cor cinza, o quintal era amplo e verde, mas o que mais chamava a atenção eram as flores que cresciam por todo o lugar, eram roxas e bonitas, flor-de-lis, a única coisa que sabia de sua mão, além de sua aparência, era sua flor preferida, e até que combinava, o nome de sua mãe, Lisanna, Lisanna Sieghart, combinava, o cento soprou fortemente, fazendo uma das flores se desprender de seu caule, o moreno a pegou suavemente em sua mão e a observou

































Sieg-Você sempre esta cuidando de mim não é mãe ?

































Disse o moreno olhando para a lua que esbanjava seu brilho prateado, uma estrela cadente caiu do céu, rasgando o seu caminho onde quer que fosse, ele sabia que conhecer Mari foi planejado por ela, Ele abriu a porta de sua casa, entrou e a fechou novamente, a trancando dessa vez com um giro da chave, tudo estava em seu devido lugar, mas a sua mente estava em outro mundo, ele havia causado isso ? Foi ele o motivo ? Foi por que ele se aproximou dela ? Ele havia experimentado muitas coisas em muitos lugares, aulas de música, inglês, Karate, mas em nenhum desses lugares ele havia encontrado uma pessoa como Mari, sim, de fato ele conheceu muitas pessoas, pessoas demais, mas nunca encontrou alguém que fosse igual a Mari, uma pessoa que, de certa forma, realmente mexia com ele
































O moreno se dirigiu até a poltrona na sala de estar e ali se sentiu, olhou pena janela e viu o céu, extremamente pontilhado de infinitas estrela e mais uma vez, um risco brilhante percorreu os céus, alguns minutos depois ele se levantou da poltrona indo para a porta ao lado,dando em um corredor longo, quando ele chegou ao final dele e abriu a porta se deparou com uma sala,, tudo era branco, rodeados por espelhos até mesmo atrás da porta, o moreno voltou seu olhar para um poste de madeira repleto de tábuas, era um Mudjong, instrumento de treino para praticantes de artes marciais, em uma das suas andanças, Sieghart conheceu um professor de Wing Chun, ele se interessou profundamente pela técnica usada e pediu para ele o ensinar, o professor o ensinou o básico, porém parou, disse ao moreno que o estilo de luta variava de pessoa para pessoa e disse a ele também que ele deveria encontrar o próprio estilo



























Sieghart tirou a camisa, ficando com seu tórax nu, mostrando músculos fortes e bem definidos que vieram com os treinos, enfaixou seus punhos com uma faixa branca ,levantou seus punhos a altura de sua cabeça e começou a golpear o boneco, quatro golpes, cinco golpes, seis golpes, depois de certo tempo o golpeando ele perdera a conta, sentia a rigidez da madeira em seus antebraços batendo contra seus músculos


















Sieg- “Velocidade...”













O soco acerta a tábua do braço esquerdo, logo depois a tábua abaixo dela, passando diretamente para terceira tábua a direita, o processo se repetia mais e mais rápido, o barulho de seus antebraço impactando contra a madeira era mais rápido


















Sieg-”Leveza...”



























A respiração de Sieghart não era percebida, seu corpo parecia relaxado, ele golpeou a perna direita da tábua com sua própria perna, logo depois repetiu o processo com a outra
































Sieg-”FORÇA !”

































Sieghart pendeu seu braço direito um pouco para trás e golpeou exatamente a metade do boneco, exatamente onde ficaria o coração, Sieghart sentiu os músculos do seu punho direito sobre a dura camada de madeira reclamarem um pouco, ele abriu seus olho e olhou para o seu punho, aparentemente, nada demais, mas quando o tirou do contato para com a madeira, mas ele olhou o local de seu soco, ali havia a marca de seus dados, sua primeira reação foi abanar a mão, que até o presente momento era consumida por uma grande dor, movimentou um pouco seus dedos para constatar de que não havia quebrado nada ele sorriu internamente, ele poderia até mesmo ter encontrado seu estilo, mas sua mente estava em outro lugar, estava nela, desde aquele momento em frente a casa dela, ele não conseguia desviar a mente para outro local ou momento, era justamente aquele, decidiu ir tomar uma ducha e dormir para ver se conseguia retirar aquilo um pouco de sua cabeça,apenas enfaixou sua mão direita para que se recuperasse mais adequadamente ao que sofrera minutos mais cedo, nisso ele adormeceu

































[...]

































Em seu quarto totalmente azul a garota de cabelos azulado se encarava em frente ao espelho enquanto se lembrava de cada detalhe daquele momento que foi tão especial pra ele, ela não esquecia, lembrava da maciez de seus lábios, da suavidade de seus cabelos negros como a mais escura das noites, o brilho de seu olhar aconchegante e acolhedor, a cor de seus olhos, sempre que os encarava uma sensação de calor passava por todo o seu corpo, ela não se conteria mais, não se seguraria mais perto dele, ela sempre fora muito reclusa quanto aos outros, mas não mais, não com ele, com ele ela se sentia outra pessoa, ela se sentia bem, agora tinha certeza, estava completamente apaixonada por Sieghart, ele era, de certa forma, divertido, ele a fazia se sentir alegre, especial, ele era atencioso com ela, sempre preocupado mais com ela do que consigo mesmo, mas o que realmente a conquistou foi sua compaixão, a força que ele demonstrava ao ajudar alguém, ele a ajudou a sair de seu lado escuro, ele a fez sorrir, fazia anos que ela não sorria, ele foi o primeiro, ele foi o único, o único que realmente se importava com ela
































Ainda se olhava no espelho quando sua mãe entrou em seu quarto sem que ela percebesse




























Charllote-Esta linda filha, esta feliz, aconteceu algo que eu deveria saber ?























Mari olhou para sua mãe, que se surpreendeu um pouc ao ver sua flha sorrindo, o olhar feliz e alegre estampado em seus olhos, a inquietação em seu rosto, ela não conseguia dormir, era quase meia noite e ela ainda não fora para a cama























Charllote-Seu pai decidiu aceitar aquela vaga que estava disponível para ele




























Mari-Onde vai ser ? Vai ser aqui na cidade ?
































Charllote-Era sobre isso que eu queria te falar filha, é no Canadá e como você sabe, teremos que ir com ele,sairemos amanhã as duas e vinte da tarde

































O mundo de Mari caiu naquele instante, ela momentâneamente perdeu seu equilíbrio, mas o perdeu tempo o suficiente para cair sentada em sua cama, seu olhar passara do feliz para o desespero em menos de um segundo, sua feição alegre sumiu de seu rosto, dando lugar a uma face sem expressão, muito mais sombria do que o normal, somente a ideia de nunca mais ver Sieghart a fazia sentir um aperto em seu coração

































Mari-Por que ?...

































Charllote-Por que é o trabalho de seu pai minha filha, ele foi contratado por um executivo muito rico, sabe quanto seu pai vai ganhar poe mês se ele for para lá ?

































Mari-Por que ?...Por que ?... Por que agora ? Justo quando eu consegui me dar bem com alguém aqui, justamente quando eu comecei a...

































Charllote-Começou a o que minha filha ?

































Mari-Justamente quando eu...Comecei a ...Gostar de alguém que...Gosta de mim...

































Disse a azulada se entregando aos seus sentimento e começando a derramar suas lágrimas, a mãe se sentou ao seu lado a consolando enquanto a abraçava

































Charllote-Calma minha filha, isso irá passar, vai ver, com o tempo você irá esquecer que...

































Mari-Que o que ? Que eu abandonei a única pessoa que gostou de mim em todos esses anos ? A única pessoa que se aproximou o suficiente de mim a ponto de me chamar de amiga ? A única pessoa que...Que aceitou quem eu sou...

































Gritou Mari com todo o ar de seus pulmões, a mãe simplesmente se levantou da cama e saiu desceu quarto, deixando Mari só, que por sua vez, conteve as lágrimas de uma vez e pegou seu celular...

































[...]

































O moreno abre seus olhos, olha para a janela, era de dia, ele perdeu o horário, ficou treinando até tarde tentando esquecer aquela cena, ele se levantou indo ao banheiro tomar uma ducha fria, quando saiu almoçou rapidamente, mas em meio a todo o processo, lembrou que deixou seu celular, ele vibrava frenéticamente, ele, vestido apenas com uma calça preta pegou o celulr e desinteressadamente abriu a sessão das mensagens, surpreendeu-se um pouco ao ver que era uma mensagem de Mari, ele apertou levemente a tecla a abrindo, logo depois leu a mensagem

































Sieghart

































Me desculpe pela hora, mas me vi obrigada a lhe mandar esta mensagem, como sabe meu pai é advogado, ele foi contratado para fazer um trabalho no Canadá, eu e minha mãe seremos obrigadas a acompanha-lo
































Quando soube da notícia ontem a noite eu chorei, chorei muito, se eu for, nunca mais irei te ver, nunca mais sentirei a sua pele, o seu calor, o seu cheiro, nunca mais poderei ver seus olhos.



























Eu queria poder impedir, mas apenas minha palavra não basta, apenas vá até o portão 8 do aeroporto as duas e dez


















Sieg...Não quero te perder...’’













Sieghart se espantou, tanto que compulsivamente soltou o celular, fazendo-o cair no chão, ele rapidamente pegou uma camisa branca de mangas que chegavam até os cotovelos, uma qualquer, pegou um casaco escuro, colocou os tênis e olhou para o relógio, eram uma hora e cinquenta minutos, dava tempo para chegar até o aeroporto, ele rapidamente pegou as chave de seu carro e saiu em disparada, não se importando com qualquer outra coisa que fosse, apenas tinha que chegar lá o mais rápido possível


















[...]



























O trânsito tinha sido difícil, mas o moreno conseguira chegar a tempo, eram duas horas, ele deveria se apressar, portão oito, portão oito, portão oito, ele finalmente havia achado, ficou dez minutos procurando, deveria se apressar, ele correu para o portão oito
































Segurança-Ei garoto não pode...

































Sieghart aplicou uma rateira no homem, que levou suas mão ao comunicador

































Segurança-Intruso no portão oito...

































Vários seguranças apareciam entre Sieghart e a entrada do portão, o moreno consegue visualizar uma cabeleira azul na fila de embarque, Sieghart sobe por cima de uma mesa e pula em direção ao segurança, pisando em sua cabeça e assim por diante por cima de todos eles, um agarrou sua perna, fazendo-o perder o equilibrio momentâneamente, aproveitando o fato de estar no ar, ele deu um giro horizontal e acertou um chute no rosto do segurança com a perna livre, quando ele voltou ao chão já com seu equilíbrio recuperado ele se pôs a correr, desviando de todos que apareciam em seu caminho, a dona dos cabelos azulados se virou e o viu correndo até ela, pensou em correr até ele mas sentiu uma mão segurar seu pulso

































Charllote-Vamos filha, se não iremos nos atrasar...

































Mas para a surpresa da mãe, Mari se soltou de seu “aperto” correndo até o rapaz e o abraçando fortemente

































Mari-Achei que não viria...

































Sieg-Alguma vez eu te decepcionei ?

































Disse enquanto mantinha a azulada em seus braços

































Mari-Sieg..

































Sieg-Eu não consigo segurar mais Mari...Eu te amo, amo como jamais amei alguém, você é especial pra mim, eu não quero te perder, você foi a melhor coisa que já aconteceu na minha vida e eu não vou deixar te tirarem de mim...

































Disse ele olhando para o pai de Mari

































Sieg-Não me interessa quem seja...

































Disse enquanto era cercado por seguranças

































Stephan-Ecnard, o que você...

































Sieg-Não irei mentir pra você senhor Stephan, amo sua filha, ela foi a primeira pessoa a me aceitar não pela minha popularidade ou por que eu sou bonito ou o que quer que seja, ela me aceitou pelo que eu sou, ela mudou meu jeito de pensar, é a única pessoa que verdadeiramente se importa comigo e não irei permitir que uma pessoa tão especial pra mim seja simplismente arrancada

































Stephan-Esta até mesmo disposto a lutar por ela garoto ?

































Sieghart não respondeu, apenas tirou seu casaco e se colocou em posição de luta, para ele, não interessava se sua mão direita não havia se recuperado, ele lutaria assim mesmo

































Sieg-Sem dúvida...

































Os seguranças avançaram tentando segura-lo, mas Sieghart se abaixou acertando uma rasteira giratória, fazendo todos caírem, deu um salto para tomar distância de Mari para não feri-la um deles apareceu em suas costas, ele deu um giro rápido segurando seu braço e o torcendo levando-o para suas costas e depois dando um chute, o afastando de si, pulou desviando de uma rasteira rápida, ele agarrou um deles pela gola da camisa e o arremessou contra o outro, fazendo os dois perderem a consciência, ainda faltavam quatro, ele sentiu um dos braços do “homem de preto” passar em volta do seu pescoço tentando imobiliza-lo, porém, ele foi mais rápido, acertando uma cotovelada na barriga do segurança, obrigando-o a solta-lo pela falta de ar

































Sieg-Peço desculpas pelo inconveniente senhor Stephan, mas não ia suportar vê-la ir embora assim

































Stephan-Você tem fibra garoto, isso eu tenho que admitir, mas não posso deixar você atrapalhar meus planos e os da minha familia

































Sieg-Você quer dizer apenas seus planos não é ?

































Stephan-O que você quer dizer ?

































Sieg-Olhe para sua familia, acha que elas querem ir ? Acha que querem abandonar a vida que construiram aqui ?

































Stephan olhou para sua esposa e filha, entendendo o que Sieghart quis dizer

































Sieg-Eu prometi que não me separaria da Mari, nunca, eu sempre cumpri minhas promessas, não irei descumprir com minha palavra agora

































Stephan o observou sériamente e logo começou a bater palmas, ninguém entendia o que ele queria dizer

































Stephan-Parabéns Sieghart, passou no meu teste

































Sieg-...Teste ?

































Stephan-Eu queria testar você, ver se era bom o bastante para minha filha, mas acho que exagerei um pouco

































Charllote-Um pouco ?

































Stephan-Desculpe querida, era por uma boa causa

































Disse Stephan com uma gota em sua cabeça, logo todos riram

































Sieg-Achei que teria que te bater também...

































Disse Sieghart já ajuntando seu casaco

































Sieg-Me desculpem, exagerei

































Dise Sieghart olhando para os seguranças caídos no chão

































Stephan-Não se preocupe com eles, eu resolvo tudo

































Sieg-Sério ?

































Stephan-Sim, apenas leve as duas para casa

































Disse isso apontando para as azuladas

































Sieg-Pode deixar chefe

































Brincou o moreno e logo depois saiu

































Mais tarde-------------------------------------------

































Os três estavam dentro do carro, Sieghart ao volante, Charllote ao seu lado e Mari na traseira, tudo teria sido silêncio, até que...

































Charllote-Sieghart, você me assustou um bocado quando fez aquilo

































Sieg-Bem...Me desculpe...

































Charllote-Não, não se preocupe

































A mais velha dá um suspiro

































Charllote-Eu gostaria de ter vivido um amor assim, esses jovens de hoje...

































Pelo espelho, Sieghart pôde ver que Mari corou bastante com o comentário

































Sieg-Então é oficial agora ?

































Charllote-O que ?

































Sieg-Então posso ficar com a garota que amo ?

































O coração de Mari dispara com a pergunta feita pelo moreno, ela sente seu rosto se aquecer, deu um baixo, mas longo suspiro, fechou seus olhos procurando se tranquilizar, se acalmar, mas abre os olhos novamente ao ver que já chegaram em casa

































Charllote-Obrigado pela carona Sieghart

































Sieg-Eu que agradeço, posso ajudar em mais alguma coisa ?

































Charllote-Não precisa

































Disse enquanto os três saiam do carro

































Charllote-Bem Sieghart, obrigada por tudo, Mari, se despeça

































Mari ficou exitante por um momento e seu rosto ficou muito vermelho

































Charllote-Não seja má educada mocinha

































Disse a mais velha sorrindo, Mari se aproximou mais de Sieghart e lhe deu um beijo na bochecha

































Mari-Obri-gada Sieg...Até mais...

































Mari parou de falar,pois havia sentido o toque do moreno sobre seu corpo, o braço direito rodeando sua cintura suavemente, o perfume desnorteante do moreno a fazendo perder sua noção de realidade, a aproximação entre os dois diminuindo até terminar em um beijo apaixonado e demorado, nenhum dos dois soube dizer quanto tempo durou, mas queriam que acabasse, mas infelizmente tudo chega ao fim em determinado momento
































Quando o beijo chegou ao fim Sieghart encostou sua testa ao de Mari, que tinha seu rosto vermelho




























Sieg-Até mais minha flor...























Disse isso lhe dando um beijo na bochecha da menor que corou, logo depois o viu entrar no carro e ir embora virando a esquina























Charllote-Você arrumou um ótimo namorado Mari




























Mari-Eu...Não consigo me acostumar...á ideia
































Disse Mari um tanto vervosa

































Charllote-Depois nos preocupamos com isso, agora me ajude a arrumar as coisas por favor

































Mari-Sim

































[...]

































Amy-Gente, sou obrigada a falar isso, eu vi um carro lindo passando ontem de manhã, minha mãe disse que ele era muito caro e que se eu trabalhasse muito, algum dia eu poderia ter um

































Arme-Qual carro era

































Amy-Era...ESSE!!! ESSE!!!! ESSE!!!

































Gritou histéricamente ao ver o carro de que se lembrava estacionar no estacionamento, mas as três, Elesis, Arme e Amy, surpreenderam-se ao ver Sieghart sair do carro

































Elesis-Sieghart ?

































Sieg-E ai ruivinha

































Amy-Você dirige ?

































Sieg-É, por que ?

































Amy-Por que nunca me falou ?

































Sieg-Por que você nunca me perguntou oras

































Riram, enquanto que a ruiva percebeu uma movimentação dentro do carro

































Elesis-Sieg, quem esta dentro do carro ?

































Arme-Tem alguém no carro ?

































Amy-Sieghart...

































Sieg-Que nada, apenas dei uma carona para alguém especial pra mim

































Arme-Por exemplo ?

































Sieg-Minha...Namorada ?

































–QUE ???!!!

































Sieg-Isso mesmo. N-A-M-O-R-A-D-A






























Soletrou ele




















Elesis-Quem??!! Quem???!!! Conta!! Conta!!!Conta!!!
















Sieg-Ruivinha...


























De repente as meninas se calaram ao ouvir uma das portas do carro se abrir e de lá sair uma pessoa que era bastante conhecida, isso se tendo inicio depois de sua dança com o “garoto mais cobiçado da escola” , os olho de cores opostas já não ostentavam mais aquela expressão séria e fria, mas o que mais surpreendeu as garotas, foi o fato de ela estar sorrindo

































Mari-Bom dia

































Elesis-Bom...Dia

































Arme-Er...Quem é você ?

































Disse a menor se referindo a Mari, que estava...Diferente, o uniforme, uma camisa social de manga longa, tonha as mangas dobradas até os cotovelos, usava meia calça preta, saia vermelha, sapatos azuis, o cabelo, antes sempre prendido em um rabo de cavalo baixo, agora estava solto, estava diferente, muito diferente

































Arme-Espera...Mari ??!! Aquela Mari ?!

































Todos riram da exaltação da roxinha, que corou

































Sieg-Ei Arme, primeiro dia hoje, se você quiser levar alguém para te ajudar pode levar

































Arme-Posso levar o Ronan ? Ele ia adorar

































Sieg-Não quer desgrudar do namoradinho nem um pouquinho não é ?

































Elesis-Olha só quem fala

































Sieghart soltou uma risada divertida com a resposta da ruiva

































Sieg-Bem, vamos para a aula, esta quase na hora

































Disse Sieghart apertando um botão perto da chave do carro, o trancando, logo depois começou a andar em direção a sala, sendo acompanhado pelas garota que não paravam de fazer perguntas ao moreno, como por exemplo, como aconteceu ? Quanto ? Onde ? Sieghart não se incomodou com as perguntas, por outro lado, Mari corava a cada uma delas, o que fez o moreno criar um sorriso brincalhão
































Enquanto andavam, muitas pessoas olhavam para Mari, pareciam não reconhecê-la, alguns olharem eram de pura estranheza, não sabiam se era real o que viam, outros, eram olharem que, pessoalmente, deixaram Sieghart muito incomodado, mas hein, cá entre nós, não havia como não se incomodar com aquele tipo de olhar, mas Sieghart decidiu não entrar em conflito, não queria problemas, porém




























–O que a gatinha ta querendo aqui no pedaço ?
























Disse um garoto, segundo ano pelo tipo de atitude e estilo debochado de olhar e andar, cabelos castanho escuro curso, bagunçado, olhos da mesma cor, usava o uniforme da escola, sendo esta apenas a camisa branca, de modo extremamente debochado, usava uma gravata preta folgada em seu pescoço, calças pretas e tênis vermelhos, o olhar dele, sua lábia, seu jeito debochado, tudo isso fez Sieghart se irritar, ele apertou seus punhos com força, sua mão direita, ainda enfaixada, reclamou um pouco por causa da força aplicada



























O garoto debochado começou a se aproximar de Mari, Mas Sieghart interveio entre eles

































–O que quer ? Saia do caminho senão eu vou...
































O garoto debochado não terminou sua frase, foi bruscamente interrompido pelo moreno, que segurou pela gola de sua camisa, colocou um de seus pés atrás de suas pernas e apenas aplicou força, isso foi o suficiente para arremessar o garoto diretamente para o chão, um ruivo que passava pelo local, Jin, o capitão do time de futebol, olhava para aquilo, ele nunca vira Sieghart em uma briga, mas o que ele viu o moreno fazer com aquele garoto, arremessa-lo ao chão como se fosse uma pena, aquilo o fez tremer, tanto por admiração quanto por medo, ele se achegou mais ao grupo que olhava Sieghart e o garoto, o moreno se aproximou do garoto e apenas cochichou




























Sieg-Volte para a sua sala, isso aqui não é lugar para crianças e se eu vê-lo cantando a minha namorada de novo, eu vou no mínimo três ossos seus...





























Ele se levantou e andou em direção a sala, ele parou e observou Mari
































Sieg-Desculpe Mari, não consegui me segurar, quando ele...

































Mari apenas calou Sieghart com seu indicador, que pousou sobre seus lábios

































Mari-Não explique, apenas vamos entrar

































Disse ela logo em seguida segurando a mão de Sieghart e o puxando para a sala

































Sieg-Nos vemos depois Arme...

































Disse o moreno sorrindo um pouco antes da porta ser fechada

































[..]

































Intervalo

































Em uma mesa, repleta de garoto, sendo esta conhecida por todos na escola como a mesa reservada para o time de futebol, Jin contava tudo o que viu para o time

































Jin-Gente, eu tô falando, foi tudo muito rápido, mas o que eu consegui ver, foi demais

































–O que foi que você viu Jin ?

































Jin-Em um momento os dois estavam se encarando, no outro um deles estava no chão, o Sieghart o lançou pro chão, nem parecia que ele tinha feito força, o que esse cara anda tomando ?

































–Dúvido, o Sieghart não faria mal a nem mesmo uma mosca

































Jin-Olha lá

































Disse Jin apontando para o pequeno grupo que se formava no pátio, todos do time se aproximaram para ver o que estava acontecendo, era uma briga, mas algo estava errado, eram três contra um, o que há de errado nisso ? Nada, além do fato de dois deles estarem no chão desmaiados e o terceiro ser aquele mesmo garoto debochado

































–Você não vai ganhar de mim

































Sieg-Acha mesmo que por vocês estarem em maior número vão ganhar de mim ? Semana passada mesmo eu tive que surrar alguns seguranças do aeroporto pra impedir que a minha namorada fosse para longe de mim, acha mesmo que tem alguma chance ?

































Disse Sieghart com um olhar frio, olhar que fez o garoto sentir um grande calafrio percorrer sua espinha, ele parou um pouco, mas segundo depois partiu para cima de Sieghart, que não fez nada, nada além de esticar o braço e segurar a gola da camisa do garoto em seguida o puxando para mais perto, o que o garoto não percebeu foi que Sieghart estava apoiado em apenas uma perna, a outra foi usada para chuta-lo, o chute fora muito forte, fazendo o garoto dar um giro no chão e ali permanecer

































Sieg-Vocês se acham demais, são mesquinhos e arrogantes, acham que o mundo gira em torno de vocês mesmos, estão muito errados, cresçam e um dia irão entender

































Disse Sieghart dando meia volta e indo até Mari

































Sieg-Me perdoe, sei que não deveria ter feito isso

































Sieghart parou de falar quando sentiu o toque da mão de Mari sobre a sua

































Mari-Não se preocupe, apenas vamos para outro lugar

































Disse Mari o puxando para outro lugar, ninguém iria entregar Sieghart, não que ele estivesse preocupado com isso, mas ele era prezado demais por todos os alunos daquela escola, era um modelo de colegial, ninguém se atreveria a entrega-lo, no mínimo diriam que foi algum grupo de estudantes de outra escola, nada que comprometesse Sieghart nem sua namorada, mas enfim, popularidade tem seus pontos fortes

































Jin-Viram ? Eu falei que o Sieghart mandava bem

































Disse Jin com um grande sorriso no rosto, sorriso que sumiu ao ouvir o sinal que indicava que as aulas recomeçariam

































Jin-Vamos para a aula de matemática

































[...]

































Fim das aulas

































Arme-Sieg, não precisava ter feito tudo aquilo

































Sieg-Precisava sim, viu o jeito como ele olhava para a minha namorada ? Não deu pra me segurar
































Ronan-Eu no seu lugar faria a mesma coisa































Sieg-Engraçado, não me lembro de ter deixado você ir
































Ronan-Engraçadinho, eu estou a muito tempo procurando um trabalho

































Arme-Você deixou sim, não tire o meu Rony de perto de mim

































–Rony ?

































Disseram todos olhando para a menor, que ficou vermelha de vergonha

































Arme-Parem de me olhar desse jeito !!!

































[...]

































Ronan-Uau ! É aqui ?

































Sieg-Sim

































Ronan-Ainda esta sem cartaz de anúncio

































Sieg-Eu cuidei disso, só preciso coloca-la la em cima

































Mari-Que nome decidiu dar pra loja ?

































Sieg-A primavera começou ontem a meia noite, eu terminei ontem a meia noite, então decidi dar a ela um nome particularmente peculiar

































Ronan-Que seria ?

































Sieg-Arte da Primavera

































Mari-Excelente nome

































Sieg-Vou colocar a placa no alto, todos aos seus postos marujos

































Disse Sieghart com grande felicidade, era algo fascinante ver Sieghart feliz daquele jeito, era algo que Mari não fazia ideia de como descrever, a cada sorriso que via no rosto de Sieghart a fazia o admirar mais, como se cada sorriso o fizesse ficar mais belo e perfeito, era como um anjo

































Mari começou a subir as escadas e deparou-se com a sala de produção” preta com detalhes flamejantes em azul claro, escuro, lilás e roxo escuro, muito perceptivo e ingênuo por parte de Mari misturar esses tipos de cores, mas a beleza do mundo é feita a partir da ingênuidade, não é ?
































Arme e Ronan foram para os balcões de atendimento colocando em seguida um avental verde e vermelho, logo Sieghart desceu e foi para cima, ficando maravilhados com o que vira a seguir



























Ele olhou para todo o quarto, logo depois olhando nos olhos de Mari


















Mari-Ficou bom ?













Sieg-Onde ? Quando ?


















Mari-Eu li muitos livros sobre arte, aprendi algumas coisinhas



























Sieg-Mari, você é a melhor
































Disse o moreno beijando a azulada, que de inicio ficou um pouco desnorteada, mas logo cedeu aos gracejos do moreno, Logo eles ouviram o sino da porta tocar

































–Olá ? Essa loja é nova ?

































Arme-Boa tarde, é sim, podemos ajuda-lo ?

































–Estou muito curioso, quem faz os quadros desta loja ? São incríveis

































Ronan-Sieghart, é pra você !

































Os passos de Sieghart descendo as escadas eram lentos e precisos, como se nada pudesse faze-lo se apressar em seu andar

































Sieg-Olá

































–Desculpe, mas quero falar com o dono do lugar

































Sieg-Está olhando para ele, em que posso ajuda-lo ?

































–É-É sério ? Você ? Mas é tão jovem

































Dizia a moça de pele bronzeada, cabelos brancos cumpridos e olhos amarelos, usava um vestido que alcançava seus joelhos e botas brancas, era bonita

































Sieg-Sim,, eu mesmo

































–Muito prazer, meu nome é Liana, eu queria ver o que você tem a venda

































Sieg-Ah sim, Arme, venha até aqui ajudar esta bela moça

































Arme-Sim senhor

































Sieg-Nada de senhor, me sinto um velho quando você fala assim comigo

































Arme-Desculpe, força do hábito

































Sieghart, Arme e Liana Riram, ela achou divertido, um lugar como aquele sem dúvida faria sucesso

































Liana-Vocês possuem algum tema floral ?

































Arme-Flores hein ?? Tenho algo perfeito

































Disse Arme se dirigindo a um quadro específico na prateleira, pegando um quadro, era uma pintura de girassóis e violetas

































Liana-É lindo, espera...Foi você mesmo que fez ??

































Sieg-Sim senhora

































Liana-Você possui muito talento, posso saber o seu nome ?

































Sieg-Meu nome é Ecnard Sieghart, mas pode me chamar de Sieg

































Liana-Esse quadro é lindo, eu levo...

































[...]

































Arme-Volte sempre !!!

































Disse Arme fechando a porta da loja

































Ronan-Primeira venda !!!

































Sieg-Já começou !!!

































Gritou Sieghart abraçando fortemente a namorada, que sorria feliz

































Arme-E o melhor, a primeira venda foi minha !!

































Ronan-Parabéns minha roxinha

































Disse Ronan dando um selinho na namorada

































Elesis-Olha que achamos

































Disse Elesis por fora do vidro da loja, junto de Lass, Jin, Amy, Ryan e Lire

































Jin-Realmente ficou muito bom

































Amy-Eu quero um autografado !!!

































Jin-Amy !

































Amy-O que foi ? Ele vai ficar famoso, quero ser a primeira a ter um !!

































Sieg-Falando nisso Arme

































Arme-O que foi ?

































Sieg-Terminei o que me pediu




















(http://www.google.com.br/imgres?start=115&hl=en&biw=1920&bih=918&tbm=isch&tbnid=DpHkfeLwGMUR2M:&imgrefurl=http://www.miscellaneoushi.com/Clothes/scarf/komatsu_purple_hair_blush_anime_hearts_scarf_purple_eyes_anime_girls_1874x1500_wallpaper_22317&docid=Hn7E9vvPWFR4EM&imgurl=http://www.miscellaneoushi.com/thumbnails/detail/20121023/komatsu%252520purple%252520hair%252520blush%252520anime%252520hearts%252520scarf%252520purple%252520eyes%252520anime%252520girls%2525201874x1500%252520wallpaper_www.miscellaneoushi.com_36.jpg&w=420&h=336&ei=3YPQUZ3PNM_J0AHKvIAg&zoom=1&ved=1t:3588,r:24,s:100,i:76&iact=rc&page=4&tbnh=188&tbnw=218&ndsp=38&tx=107&ty=108)



Arme-Ah...Ah...Ah...Ficou lindo !!!
























Gritou a roxinha saltitante enquanto abraçava Sieghart

































Arme- Obrigada obrigada obrigada !!!

































Sieg-De nada baixinha

































Amy-Eu também quero um meu !!!

































Sieg-Ta bom, apenas me dê um tempo

































Amy-Ok...Ei, quanto é esse aqui ?

































E assim foi pelo resto do dia, primeiro dia de trabalho, nunca é aquela coisa animadora, mas com o tempo a loja foi ganhando mais e mais clientes, Sieghart, com o tanto que a dificuldade aumentara, se viu obrigado a chamar “ajuda”, chegou a chamar Amy, Ryan e Lire para auxilia-lo nas vendas, todos os outros eram muito ocupados, Dio e Lass tinham o grupo de teatro, Jin o time de futebol, Ryan era outro representante de turma, mas ele era obrigado a participar das reuniões, Zero ? Ninguém sabe, nunca ninguém nunca soube e Elesis participava do time de Handebol, não era muito o seu estilo, mas gostava do que praticava, e ela era boa, pelo menos eram o que diziam, Enfim
































A loja aos poucos foi ganhando fama, a fama de que alguns “jovens” haviam abrido uma loja de artes no bairro, a princípio muitos não acreditaram, mas aos poucos a loja foi ganhando reconhecimento apropriado, ela ficava aberta das uma da tarde até as nove da noite, era um tempo um pouco curto para quem morava longe e trabalhava, mas se conseguisse se apressar um pouco conseguia chegar antes da loja fechar



























Todos gostavam de trabalhar na loja, todos mesmo, adoravam, se divertiam com o que faziam, fazendo isso, comprovaram o significado daquele antigo ditado, “Quem trabalha com o que gosta, na verdade não trabalha”, é verdade


















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–Bem Myles, Sienna, foi assim que aconteceu


















Dizia a mulher, por volta de trinta e seis anos, cabelos longos de cor azul céu, olhos controversos, o esquerdo sendo vermelho e o direito azul, usava um vestido de cor azul escuro que alcançava os joelho, usava sapatos vermelhos e segurava um livro junto de si, estava sentada em uma cadeira, a sua frente, estavam duas crianças por volta de quinze anos sendo o garoto sendo apenas alguns meses mais velho do que a garota, a menina tinha cabelos azuis escurecidos e tinha olhos vermelhos metálicos, duas jóias feitas de ferro, seus cabelo era longo, caído em cascada, usava uma camisa azul escuro, calça vermelha e tênis preto com detalhes em vermelho vivo


























Já o garoto era o contrário, seu cabelo era rebelde iguais ao da garota, um azul entorpecente e enegrecido, já os olhos eram azuis metálicos, algo que muitos considerariam extremamente raro de se ver, ele usava uma camisa branca, casaco preto,calças negras e tênis da mesma cor



























Sienna-Então foi assim que aconteceu...Tão romântico mãe























Myles-Viu ? Eu disse que era algo assim























–E ai rapazeada !!




























Disse um homem ruivo de olhos amarelos, cabelos rebeldes e bagunçados,usava uma camisa social vermelha, calças negras e sapatos da mesma cor, acompanhado de uma mulher de cabelos rosa e olhos cor de mel, usando uma camisa rosa, calça-jeans azul e sandálias rosa, com o passar do tempo o rosa foi diminuindo, mas nunca sumiu, em seus braços estava uma criança, um menino, Amadeus é seu nome, idéia de Jin, no mínimo tinha seis meses, cabelo vermelho e olhos cor de mel, típico caso de quando a criança puxa o cabelo do pai e os olhos da mãe, em seguida chegam Arme e Ronan,Arme usava uma camisa roxa de mangas longas, calças azul escuro e sandálias roxas, Ronan usava uma camisa branca folgada, calça-jeans escura e tênis azul esverdeado, ao seu lado estava um garoto de sete anos, Hícaro, tinha cabelos caídos, muito parecidos com o pai e olhos exatamente iguais aos da mãe,usava tênis roxo, camisa branca sem mangas e calça azul































Depois foi a vez de Ryan e Lire, Ryan usava uma camisa branca, casaco verde escuro, calça e tênis da mesma cor, Lire usava uma camisa verde claro de mangas longas, saia branca e salto alto branco, junto deles estava uma menina, Cyntia, sua filha, tinha herdado a cor de cabelo do pai, um loiro alaranjado e os olhos da mãe, verde claro, usava uma camisa amarela, bermuda branca e sapatos da mesma cor, com os cabelos presos em marinhas chiquinhas, todos se reuniram na varanda, até ver um carro chegar, uma mercedes branca, dela saíram três pessoas, Lass, usando um terno preto com uma camisa social branca por baixo e uma gravata vermelha, Elesis, usando uma camisa social branca,saia preta e botas da mesma cor com os cabelos presos em um rabo de cavalo, ao seu lado estava um garoto de aproximadamente onze anos, vestindo uma camisa vermelha, calças brancas e tênis preto, os cabelos da mãe, os olhos do pai, exatamente descrito assim, seu nome era Lassie, somos obrigados a concordar que Elesis nunca fora muito criativa, mas até que o nome caiu bem ao garoto, eles foram em direção a sacada da casa, um lugar bem estruturado, um pouco longe da cidade, tinha dois andares, feita de concreto, contruída em um campo verdejante onde o vento soprava forte e a grama era sempre verde, era bonito




























Elesis-Eu falei que era pra ter virado a esquerda naquela encrusilhada























Lass-Ok... Me desculpe























Elesis-Só dessa vez




























Lassie-Mãe...Estamos em público
































Cyntia-Ei Lassie, ficaram muito tempo perdidos ?

































Lassie-Não, só uns quinze minutos, como todos sabemos, o senso de direção d meu pai não é dos melhores

































Lass-Olha como fala mocinho

































Lassie-Desculpe pai

































Hícaro-Ei, vamos jogar xadrez ?

































Cyntia-Não vejo o por que você gosta tanto de jogar xadrez

































Hícaro-É divertido

































Lassie-Por que não jogamos algo melhor

































Cyntia-Tipo o que ?

































Lassie-Sei lá, peguei, ta com você

































Disse Lassie se pondo a correr de Cyntia

































Cyntia-Ei isso é trapaça !!!

































Disse a garota se pondo a correr atrás do menino

































Ryan-Pega ele filhota!!!

































Lire-Ryan!

































Ryan-O que foi?

































E tudo ficou assim, até todos verem um carro chegar, Era um Hammer preto, um pouco estiloso e chamativo demais para quem estava ao volante

































Arme-O chefe chegou !

































O homem saiu do carro, seus cabelos igualmente negros voaram ao vento, seus olhos, olhos que nunca mudaram com o tempo, olhou para o céu azul da tarde, vestindo um terno totalmente negro como seus cabelos,cuja a parte de trás era presa por um pequena rabo de cavalo, algo não muito chamativo, era diferente, com exceção de Ronan, ele era o único que usava um rabo de cavalo, usava também uma gravata roxo escuro e sapatos pretos, aos olhos da azulada, ele não mudou nada, nunca havia mudado, e torcia para que não mudasse

































Arme-Boa tarde senhor !!!

































–Senhor uma ova, eu já disse para você não me chamar de senhor, me sinto um velho

































Arme-Desculpe

































–Myles, Sienna, venham dar um oi pro papai !

































Disse ele sorrindo, o sorriso aumentou ao ser gentilmente abraçado pelos filhos

































Mari-Bem-vindo

































Disse a Azulada o beijando suavemente

































–E vocês ? O que fazem aqui ?

































Jin-Ora cara, você acha que se deve comemorar um aniversário de casamento sem os convidados Sieg ?

































Sieg-Convidados ? Onde ? Não me lembro de ter convidado ninguém

































Ronan-Muito engraçadinho Sieghart

































Sieg-Calado, se não eu te jogo pra fora

































Em seguida todos riem e observam as crianças correndo umas atrás das outras

































Sieg-O tempo passa não é Mari ?

































Mari-Sim, passou rápido

































Jin-É, em um dia eu estava me formando, no outro eu estava segurando o Amadeus em meus braços, foi o dia mais feliz da minha vida

































Sieg-Então posso dizer que sou duas vezes mais feliz do que você Jin

































Jin-Ora seu

































Sieg-Que nada Jin, sabe que todos vocês são uma familia pra mim, não há nenhum dia em que eu não fique feliz quando penso em cada um de vocês

































Disse o moreno em seguida recebendo um abraço apertado de todos, em especial, de Mari, Myles e Sienna

































Jin-É bom mesmo...

































Disse o ruivo com um largo sorriso em sua face
































“Finalmente, eu tenho amigos de verdade”





























Foi exatamente o que pensou o moreno, Os anos passaram, mas os sentimentos que ele tinha apenas aumentaram, amava a todos que estavam ali, eram sua familia, mesmo que não tivessem, laços sanguíneos,isso não fazia diferença,não para ele, mas resta uma pergunta, e a loja ? Bem, até os vinte anos Sieghart trabalhou com sua arte em mente e pincéis em mãos, até que decidiu expandir os negócios, os elevando a nível nacional e logo em seguida internacional, virou uma grande empresa de artes, algo que fazia muito dinheiro e que fez Sieghart muito famoso, algo um pouco incômodo, mas que veio bem a calhar, com toda a “popularidade” que o começou a rondar em sua volta, fato complicada de ser resolvido fora quando “garotas começaram a se jogar aos seus pés”, Fora algo difícil de contornar, porém, com a grande sutileza de Sieghart, a paciência de Mari e a compreensão das fãs, logo foi compreendido que o coração do moreno já tinha uma dona e seria assim eternamente


























Sabe, essa história me lembra de uma coisa em que venho pensando recentemente, “Todos os detalhes são importantes, desde os visíveis, aos não visíveis, reais ou irreais...”, sabe, a maioria das pessoas se deixam levar pelas aparências, jeitos de falar ou até mesmo jeitos de pensar de outras pessoas, tão simples de se dobrarem ás vontades dos outros, de largarem seus sonhos a troco de nada, ingênuos, Sieghart acabou e nos provar que os sonhos são possíveis, possivelmente realizáveis, desde que você se esforce para concretiza-los, Mari nos ensinou que podemos mudar pela pessoa que amamos, que podemos nos transformar em uma coisa melhor quando somos apoiados, o resto ? O resto são apenas “fortalecimentos” desses,conceitos, conceitos que em minha opinião, são extremamente importante para o ser humanos























Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Por que somos assim? Podemos mudar? Alguns seres humanos, como Sieghart, são regidos em uma melodia constantemente mudada todos os dias por pessoas que não se importam com outras pessoas, Mari tinha uma vida fechada longe das pessoas, por isso existe o “ponto de vista”, as mesmas situações, pontos de vistas diferentes, por isso existe aquele velho ditado “Mantenha seus amigos perto e os inimigos mais perto ainda”, sinceramente, começo hoje a ver sentido nisso, não que eu tenho grandes inimigos, mas em quem devemos ficar de olho mesmo são os pequenos inimigos

















E logo após tudo isso, todos viveram suas vidas o melhor possível até certo ponto,por que todos sabemos, nada é eterno, nada é imortal, nem mesmo a lembrança de nossa existência não somos lembrados pelo que ensinamos, somos lembrados pelo que ensinamos com nossas ações













“A vida tem muito mais a oferecer do que aquilo que as outras pessoas podem apenas lhe mostrar...”


















 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 













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Notas finais do capítulo

É minha gente, terminou, mas não me sinto triste, me sinto feliz, é a primeira fic finalizada por mim, estou realmente feliz por seu que fiz muitas pessoas gostarem do que escrevi, cara, estou até emocionado, acho que vou chorar,enfim, estou orgulhoso do que fiz pois sei que fiz o meu melhor



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