[CAPÍTULO 6: RAVE AGAINST THE MACHINE]

Axel estava mais uma vez em sua casa, sentado sobre sua cama, pensando em sua responsabilidade daqui para frente, como o herói O Tubarão. Já era um caminho sem volta. De qualquer forma, resolveu dar uma caminhada, e ir comprar um Sea-Salt Ice Cream com o sorveteiro George.

Axel: mãe, vou sair, vou comprar um sorvete, logo eu volto.

Mãe de Axel: OK filho. Tome cuidado e olhe...

Axel: para os dois lados antes de atravessar a rua, não converse com estranhos, relaxe, mãe, conheço esse discurso de trás pra frente. Tchau.

Saindo de Casa, Axel foi até a barraquinha de George. Chegando lá, pediu seu picolé, pagou e, enquanto se deliciava, o sorveteiro comentou...

George: hey, Axel. está sabendo da novidade?

Axel: que novidade?

George: do LHC.

Axel: o que seria isso?

George: bem... pelo que eu pude entender, é uma máquina de 27 quilômetros de diâmetro. É um tubo circular de 27 km de diâmetro, e vão acelerar partículas dentro dele. Elas serão capazes de dar até 10.000 voltas por segundo dentro daquilo, e, então, se chocarem. Com isso, a matéria delas vai voltar ao estado que era pouquíssimos segundos após o Big-Bang, para tentar provar que ele realmente existiu.

Axel: nossa, você está bem informado, hein, George?

George: hehe. Mas agora vem a parte ruim, dizem que se a máquina der errado, vai ser criado um buraco negro que vai sugar toda Star Town, além dos limites inexplorados.

Nota do Autor: OK, já que KH nunca saiu da própria TT, eu tive que inventar. Seria assim, Twilight Town é tudo que seus habitantes conhecem. Na verdade, além dela, existe todo um planeta – do tamanho da terra, ou maior!- talvez até com outros povos vivendo em outras cidades, etc. Entretanto, os moradores nunca tentam sair de TT, portanto, não conhecem esses limites inexplorados. Tipo a terra a 500 anos, o povo europeu achava que o globo era formado só da Europa. O povo de TT também acha que o mundo em que vivem é feito somente de sua cidade, então, eles nem gastam tempo tentando descobrir isso. Na verdade, a Twilight Town que eu imagino é um planeta enorme, mas que só tem Twilight town de centro populacional, sem outras pessoas saindo de lá. Fim da nota

Axel: isso é sério?

George: pior que é...

Axel: hum... – Então, o garoto começa a pensar – devia fazer algo para impedir – falando – que horas vai ser o teste, e onde vai ser?

George: bem, estão fazendo além da floresta. Acho que vão ativar à noite.

Axel: nossa, eles saíram do perímetro de Twilight Town?

George: sim, os limites inexplorados são perfeitos para experimentos, fizeram o laboratório lá. É assim que nossa cidade vai crescendo... às vezes eu me pergunto se existe algo além de Twilight Town...

À noite naquele dia...

Axel: - O Garoto veste a fantasia de Tubarão – bom, hora de ir lá checar... – o garoto complementa vestindo sua máscara, pega sua espada de madeira para ser o molde e pula pela janela, usando seu gancho. Sua mãe já estava dormindo.

O Tubarão viajou rápido pela cidade com auxílio do gancho. Estava em Tran Common quando viu algo que fazia parte de sua rotina: uma gangue estava reunida. Sorrateiro, o herói pousou no teto e começou a escutar a conversa. Eles falavam algo sobre um assalto amanhã à noite em várias casas da cidade. O herói pulou do topo do teto caindo bem no meio do bando

Tubarão: ora ora, que temos aqui? Sabem, assaltos não são legais, as pessoas não gostam.

Bandido: ora, cuide de sua vida, pateta mascarado. – O Bandido saca uma faca e tenta acertar O Tubarão. A Faca se quebra quando bate na roupa – gulp...

Tubarão: hmhm, atacar super-heróis também não é legal.. – O herói acerta um soco certeiro no bandido e ele cai desmaiado – faz mal para a saúde. Heh....

Bandido 2: ora seu pivete metido a herói... – também saca uma faca –

Bandido 3: não!! Ele é o Tubarão, você não viu ele outro dia na TV?

Bandido 4: o que parou o assalto no banco? Opa,. To saindo, tchau! – tenta sair correndo. Entretanto, o herói pula e o intercepta –

Tubarão: SHARKBLADE!!!! – segurando sua espada de madeira, ele grita o nome da espada mística. Uma luz envolve sua espada de madeira, que desaparece dando lugar à Sharkblade. Ao passo que invoca a arma, ele dá um golpe com ela no modo Solidus que faz o bandido se curvar. Então, ele finaliza com uma pancada na cabeça que o faz cair estirado no chão. Os outros começam a atirar. O Tubarão simplesmente vai andando até eles e defletindo todas as balas com sua sharkblade. Chegando de frente a eles, eles começam a recuar, entretanto, o herói os encurrala em um beco sem saída. 3 golpes. 3 corpos ao chão. O herói os deixa bem amontoados e perfeitamente visíveis Ao passo que coloca um cartãozinho escrito: “Do Tubarão para a polícia”

Prosseguindo seu caminho, ele chega em menos de dez minutos no laboratório. Ele entra por uma das portas, de forma sutil. O Laboratório mesmo era pequeno, pouco maior que um hospital seria. No momento que ele chega, uns 7 seguranças aparecem apontando suas armas e gritando “PARADO”.

Tubarão: calma, eu sou do bem!

Cientista: - Um Cientista sai de uma outra sala – Ah, olá. O Senhor é o Tubarão, correto? Vi você na TV. É uma honra, em que posso ser útil? – ele faz um gesto e os seguranças abaixam as armas – a propósito, sou Bernovich. Doutor Bernovich, ao seu dispor.

Tubarão: vim por causa do tal LHC. Ouvi dizer que ele tem possibilidade de destruir o mundo com um buraco negro

Bernovich: bah, tudo inveja das más línguas! Eu fiz e refiz todos os cálculos, não existe problema! – O Tubarão percebe que o doutor odiava ser questionado, pelo tom de irritabilidade em sua voz – Acompanhe o teste e verá! Você não entende, essa máquina é revolucionária, meu amigo, REVOLUCIONÁRIA!!!

Tubarão: acalme-se! E sim, se me permite, acompanharei o teste.

Bernovich: perfeito, vamos começa-lo agora, venha, vamos... – O Doutor conduz o Tubarão até uma outra sala. Nessa, havia monitores, vários cientistas e uma escada. Essa levava à uma TERCEIRA sala que tinha uma tela de vidro bem resistente que mostrava uma máquina enorme, um tubo com uma máquina no centro. Não dava para ver o fim. Era um tubo circular.- é essa, minha grande invenção! Lá no fundo tem o controle central, que desliga se precisar.

Tubarão: e por que o fez tão longe?

Bernovich: porque não vamos precisar. Simples.Enfim, pronto? Vamos, pessoal, liguem tudo!!

Obedecendo ao comando, os cientistas ligaram tudo. O Tubarão não entendia nada daquilo, claro. Ainda assim, observou o tubo ficar completamente preenchido de alguma coisa de coloração azul.

Bernovich: são as partículas, aquelas coisas azuis. Agora elas vão se chocar, quer ver....

BAM!!! Realmente, algo se chocou. E se chocou violentamente, pois estourou o tubo, abrindo um buraco na parede do mesmo. A Substância azul começou a escapar do tubo e um minúsculo pontinho preto se formou.

Tubarão: era para isso acontecer???

Bernovich: err, é claro que sim, isso é um...

Tubarão: um erro! – o pontinho preto minúsculo começava a ficar maior, agora era quase do tamanho de um grão de Arroz. – Eu não vou deixar que o senhor acabe com Twilight town! – O herói dá um soco na parede de vidro. Não arrebenta. Ele dá um enorme golpe com a sharkblade, e agora sim o vidro arrebenta. O Tubarão pula para a máquina. O buraco crescia, estava um pouco maior que um grão de arroz.

Bernovich: DETENHAM-NO!!

O Tubarão corria quando viu algo à frente. Era uma pessoa. BEM grande. De pelo menos 2 metros e 10 e extremamente musculosa. E ela encarava O Tubarão. Quando este chegou perto, o gigante desceu-lhe um poderosíssimo soco, mas O Tubarão desviou. E continuou correndo. Surpreendentemente o brutamontes começou a correr também, e o pior: mais rápido que nossa herói. Alcançando O Tubarão, atacou-lhe novamente, dessa vez acertando-o e mandando-o contra uma parede. Arrebentou a parede com o impacto, e o Tubarão agora estava em outra sala, se recompondo. O brutamontes estava lá e preparava outro golpe, enquanto o doutor, ao fundo, dizia...

Bernovich: hehehe, conheça Charles, minha experiência. Ele é muito mais forte, muito mais rápido que qualquer humano comum, e também obedece à mim como um fiel lacaio. Acabe com ele, Charles!

Charles: grrooar, sim mestre! – O tubarão tentou defender com a Sharkblade. Se essa não fosse feita de um material indestrutível, com certeza estaria partida. Entretanto, a mão do tubarão estava extremamente dolorida.

Tubarão: nesse ritmo.. PUMP UP!! – Agora turbinado, o herói encarava Charles de frente.

Charles tentou outro soco. O Tubarão se abaixou e desceu um golpe no modo Solidus mesmo. Usar o Cortis seria arriscado demais. Desceu outros três golpes, mas Charles os bloqueou. O gigante contra-atacou 5 vezes em velocidade absurda, mas o Tubarão estava sendo capaz de desviar sem muitos problemas, conseguindo uma brecha para o ataque certeiro. Se continuasse assim, O herói venceria, mas o tempo o preocupava. Provavelmente o buraco negro já estava do tamanho de uma bola de tênis e crescendo mais ainda. Nesse momento, Charles o segurou e o arremessou longe, arrebentando novamente a parede, mas o devolvendo à sala do LHC. Quando o Tubarão se levantou, Charles veio dar outro soco. O Tubarão teve de bloquear com a Sharkblade, bem na altura da barriga, além dos outros 3 socos de Chalés. Agora a mão dele doía mesmo, mas Charles não parava, e a sua velocidade parecia até que aumentava. E ele não parecia se cansar ou sentir dor.

Tubarão: droga, esse cara não para?

Realmente, não. Charles continuou o combo, a fúria em seu rosto, e a velocidade aumentando a cada golpe. Sem o Pump Up, O tubarão estaria morto, provavelmente, mas não ia agüentar muito tempo. Então, teve uma idéia. Num rápido movimento, jogou o corpo para o lado e deu um giro, enquanto Charles golpeava o ar, e deu-lhe um golpe de Cortis, seguindo de mais 5 nas costas, e desativou o modo rapidamente, finalizando com um chute jogando-o no pé do buraco negro. O Tubarão estava exausto. Charles caiu de cara no chão, e o buraco negro já tinha poder de sucção muito poderoso, além do que já estava do tamanho do próprio Charles. Não deu outra, o gigante foi sugado para dentro do buraco negro, soltando seu último rugido bestial. Entretanto, o perigo não havia acabado, o buraco negro crescia muito, muito mesmo, dobrando seu tamanho em menos de um minuto, e começava a sugar o próprio Tubarão.

Tubarão: droga, droga, droga! À menos que... espere aí... se posso abrir qualquer coisa. posso fechar! É a única esperança, pois não vou chegar a tempo... – Então, o herói preparou a Sharkblade e apontou para o buraco negro. Então, um raio de luz saiu da keyblade e acertou o buraco negro em cheio. Uma fechadura de luz apareceu no buraco negro e ele sumiu, derrepente. Entretanto, o laboratório tremia, e um cientista gritou “A máquina vai explodir, corram!!”. O Tubarão saiu correndo, enquanto Bernovich ficou observando sua criação cair...

Do lado de fora...

O Laboratório, com tudo dentro, explodiu. Os cientistas e o herói ficaram a salvo, e agradeceram ao Tubarão por terem salvo a todos, mas lamentaram a perda de sanidade – e da vida – do Doutor Bernovich. Entretanto, a vida prosseguia, e o Tubarão foi continuar sua ronda e voltar para casa...

Algumas horas depois...

Do meio das chamas saia alguém de jaleco. Estava todo chamuscado, mas milagrosamente sem queimaduras. Entretanto, o Doutor Bernovich caiu no chão, exausto e à beira da morte.

Bernovich: aquele Tubarão desgraçado... a culpa foi dele... por isso a máquina falhou... foi culpa dele...

????: Então você também odeia o Tubarão? Hehehehe...

O Doutor olhou para cima. Alguém de vestes amarelo-berrante estendia-lhe a mão, com um sorriso simpático e ao mesmo tempo sinistro no rosto. E então, Jeff disse:

Jeff: acho que seremos bons amigos, hahahahahhahahahaheheh......