[CAPÍTULO 2 – NASCE UM HERÓI! PARTE 2]

Retrospectiva do último Capítulo: Axel viu a morte de seu melhor amigo, Hiro. Com raiva, decidiu que a cidade precisa de um herói, e desenhou, em uma folha de papel, um super-herói. E agora? Vamos ver o que acontecerá!

Axel estava em seu quarto, deitado, mas sem conseguir dormir, pensando em Hiro, e no que iria fazer de agora em diante. Ser herói era difícil, além de arriscado, mas ele tinha pensado em vários detalhes de segurança, como a armadura, para aparar balas. Contaria também com seu Jiu-Jitsu. Bem, faltava um nome... pensaria nisso depois...

No dia seguinte...

Axel não havia dormido muito bem. De qualquer forma, ele vestiu um sobretudo com um capuz, e colocou uma máscara de Halloween. Axel não era realmente alguém famoso da cidade, poucas pessoas o conheciam. Hiro talvez o reconhecesse, mas só Hiro... pensou Axel, tristemente. Axel seguiu então para uma famosa costureira na cidade. Lá, ele mostrou o desenho, e explicou que só queria o [i]colan[/i]. A costureira informou que eram 60 munny. Axel tirou 1 moeda de prata, de cinqüenta munny, e 1 de bronze, de 10 Munny, e pagou a mulher. Ela perguntou quem ele era, mas ele saiu antes de qualquer outra pergunta.

Então, seguiu para o ferro-velho da cidade. Lá, pegou várias placas de Metal, ferro e derivados. O preço era 100 Munny. Axel tirou uma moeda dourada, que valia 100 munny, do bolso, e pagou. Então, voltou para casa, mas antes, passou pegar Tinta Azul escuro. Chegou em casa, pegou um martelo de seu pai, e começou a trabalhar. Marretada aqui, marretada ali, Axel foi moldando as placas, e depois pintou. Ele usava 3 camadas de ferro no peito, duas em cada braço e uma em cada perna. Isso provavelmente apararia eventuais balas. Ele levou elas até um famoso químico que ficava em [i]Sunset Hill[/i], que era conhecido até como mago pelas redondezas. O serviço saiu caro, mas Axel conseguiu que ele fortalecesse as placas de metal. Para provar o que falava, o químico pegou uma faca e deu uma facada na placa de metal. A faca se quebrou.

Axel: hum... isso impediria balas?

Químico: sim, mas socos aí doerão como sempre, entendido? Mas balas, sim, sem problemas, os compostos que eu coloquei aí fazem com que as balas sejam defletidas. Você vai parecer um super-man. Mas atenção, essa armadura só resiste a balas e lâminas. Quedas poderão te matar, socos te machucar, etc.

Axel: muito obrigado. Aqui – Axel tira 3 moedas de ouro, as de 100 Munny, e entrega – até mais!

Axel rumou para a costureira. A fantasia estava pronta. Ele a pegou e foi para casa. Com bastante cola quente e alguns engates, ele montou em definitivo a armadura do herói tubarão. Retirou aquele monte de placas: agora, ele só precisava de uma em cada ponto. Adicionou uma proteção “lá em baixo”. Pronto, a roupa estava completa.

Axel: hora de experimenta-la...

O garoto pegou a roupa, abriu o zíper na frente. Ele também havia desenvolvido um sistema para abrir a placa de armadura no peito, junto com o zíper. Entrou na fantasia por inteiro, igual um maiô de natação, mas com zíper. Vestiu-se e se olhou no espelho. Havia ficado idêntico ao seu desenho, só que menos musculoso.

Toc-toc. Alguém batia na porta.

Axel: quem é? – perguntou o garoto, aflito.

Mãe de Axel: sou eu, bobinho, me deixa entrar!

Axel: eu... eu não posso!

Mãe: por que não, Axel?

Axel: porque...porque...

Mãe: Axel, se você estiver lendo algo que não devia... – a mãe do garoto começa a forçar a fechadura

Axel: não, é que... meu quarto está uma bagunça! Tranquei a porta pra limpar ele em paz. Vai limpar o resto da casa, mãe, eu limpo o meu quarto.

Mãe: hump... ok.

Axel: ufa... – o garoto se senta no chão, aliviado – melhor eu tirar isso...

Axel tirou a roupa de super-herói.

Naquela noite, às 11:30...

Axel: hum... é hoje, minha “estréia”. Seja o que Deus quiser...

Axel pegou a fantasia. Vestiu ela, se sentou na cama, colocou as botas, as luvas e, por fim, a máscara. A apertou bem, e se levantou. Também pegou uma espada de madeira que el fez quando criança, que não passava de um cabo de vassoura cortado, pintado e colocado um cabo de faixas.

Axel: ... 1, 2, 3... JÁ!!! – Axel pulou de sua janela. Para assegurar sua segurança, ele tinha deixado a porta trancada por dentro,e, se mesmo assim sua mãe a abrisse, ela encontraria um perfeito boneco de Axel, idêntico ao garoto, que ele havia encomendado. Só esperava que sua mãe não tocasse no boneco.

Aterrissou no chão, sem barulho, e foi para [i]Tran Commom[/i], onde o crime realmente rolava solto. Foi para um dos becos. Nada. Droga, era incômodo ficar andando por aí. Enfim, ficou patrulhando os becos, até ouvir um gritinho, aparentemente de voz feminina, abafado em seguida. Correu para a direção do grito. Um brutamontes encurralava uma moça contra a parede, tapando sua boca.

Bandido: cale a boca! Essa noite você é minha, gracinha!

Axel: hey! Alto lá!

O bandido se virou, e olhou Axel bem nos olhos – nos olhos da máscara

Bandido: quem é você?

Axel: eu sou... – Droga, ainda não pensei nisso, pensou Axel. Preciso de um nome... já sei.- eu sou... O Tubarão!

Bandido: Você é um palhaço, isso sim... – o Bandido pegou a garota e a arremessou em umas latas e sacos de lixo próximos. Fez bastante barulho, mas ninguém seria louco de olhar para fora a essa hora da noite. Era morte certa. – Vem cá, garoto, vamos brincar.

Axel: hehe, Ok... – Axel se colocou em posição de luta, com os punhos em frente ao rosto –

O bandido se adiantou, e tentou acertar um soco em Axel. Esse, usando a placa de

armadura no braço, bloqueou o soco. Ouch, aquele cara batia pesado. Enfim, aproveitando a brecha, Axel enfiou um soco de fazer perder o rumo no bandido. O bandido se recuperou e deu outro soco, que acertou Axel. Com a distração, o Bandido acertou também uma joelhada no estômago do garoto e, por fim, mais um soco. Axel foi ao chão.

Axel: argh... – tenta se levantar, o bandido vem e dá um chute violento no rosto de Axel, como se esse fosse uma bola de futebol. Axel cai de novo. Tenta se levantar novamente, o bandido o chuta de novo, mas Axel bloqueia usando as duas mãos, e se levanta rapidamente, segurando a perna do bandido, e, com força, a jogou pra cima, o que fez seu oponente cair. Axel rapidamente “montou” nele, ou seja, se sentou sobre a barriga do oponente, e começou a soca-lo. O bandido empurrou Axel, que saiu de cima do mesmo. Ambos ficaram de pé e se encararam novamente.

Bandido: garoto desgraçado! – o bandido sacou um revólver. Dois tiros, bem no peito de Axel. Axel sentiu bastante dor, como dois socos extremamente poderosos, mas só. A bala foi refletida para longe. O bandido o fitou boquiaberto e começou a atirar novamente. Todos os tiros no peito foram refletidos para longe. O bandido jogou fora o revólver, e, agora, estava com medo. Axel se recuperava da dor de tantos tiros.-

Axel: agora você me irritou! – aproveitando o estado de choque do bandido, axel aceta um chute no mesmo, e Este cai de costas no chão.

Bandido: OK. CHEGA! Rapazes!

Uma porta ali do lado se abriu. Dois brutamontes, até maiores que o bandido, saíram dali. Pareceriam até gorilas, se não fosse o fato que estavam de terno e gravata. Cada um saca seu revólver.

Bandido: Atirem nele, mas não no peito, ele é invencível lá. Mirem na cabeça!

Axel rapidamente procurou cobertura entre o lixo do local, e, os tiros que acertavam-no, pegavam nas placas de armadura. Por fim, ficaram sem balas.

Axel: droga, estou tendo problemas...

Os dois capangas foram até Axel, que se pôs de pé. Ele tentaram um ataque, mas Axel era rápido demais para eles, mesmo com o metal das armaduras. Axel desviou dos socos e conseguiu um contra-ataque muito bom, acertando um soco no estômago de cada um, e completou com uma voadora que os levou ao chão.

???: clap clap clap... – Alguém batia palmas, bem devagar, de forma irônica. Saiu alguém vestindo terno branco com uma rosa no peito, e gravata negra. Seu cabelo era marrom, e ele usava um par de óculos. (imaginem Rufus, de FFVII, com sua mesmo roupa, mas de óculos e cabelo marrom. Pronto!). – Então, você fez isso com meus homens? – o Sujeito olhava os capangas no chão e o bandido impotente) hmhm, você parece bom.

Axel: quem é você?

???: Chefe deles... meu nome não é de importância. Pode me chamar de “Boss”. É assim que eles me chamam...

Axel: OK, Boss. Quer tentar a sorte?

Boss: tsk... Isso será fácil. Fácil demais. – O chefe se colocava em posição de luta, cruzando os dois braços em forma de X em sua frente – venha...

Axel correu contra Boss. Tentou um soco. Boss fez um movimento incrível: deu um pulo e um mortal, no ar, e, enquanto dava o mortal, acertou dois poderosos e rápidos chutes em Axel. Boss caiu em pé e, extremamente rápido, acertou dois socos e mais um chute. Axel foi ao chão. Se levantou, apenas para levar outro combo de dois socos e cair novamente

Boss: lembrei de avisar que sou faixa preta em Karatê, Taekwon-do e Kung-fu?

Axel: ugh... – o garoto se levanta. Boss tenta outro combo, mas, dessa vez, Axel se antecipa, segura o braço de Boss antes de este desferir o soco e aplica um movimento de Jiu-Jitsu quem também é conhecido no Judô: ele engata o braço de boss sobre seu ombro, levanta o quadril e tira Boss do chão, então, ele se vira, derrubando Boss violentamente.

Boss: hehe, você é bom. Mas... – Boss corre e acerta um combo de 5 soco, pula e dá dois chutes no ar em Axel antes que este perceba – eu sou muito mais rápido.

Axel: ugh... ele tem razão, não tenho chances de vencer... – Pensou o garoto -.

Axel sacou sua espada de madeira, ou melhor, seu bastão de madeira. Boss começou a rir. Axel tentou um ataque, sem sucesso, que só resultou em um chute nas costas.

Axel: ugh... não pode ser... argh... eu preciso... de um milagre agora...

Boss: morra! – boss prepara o golpe de misericórdia, mas uma luz cegante vem da espada de madeira de Axel. Boss não consegue enxergar.

Axel: eu... Estou me sentindo... Mais forte... Mais rápido... As dores sumiram...

A Luz some. A espada de Axel também. Em seu lugar, estava uma arma diferente. Parecia um bastão também, mas o cabo era bem trabalhado. Era branco, e de metal, e um círculo ficava em volta do cabo, como se para proteger a mão do usuário. Onde seria a “lâmina”, ou seja, onde se acerta o oponente, era toda azul e ondulada, com algumas extremidades brancas, parecendo o mar com algumas ondinhas. No topo, uma barbatana de tubarão saia da “lâmina”. Parecia até um derivado de uma chave.

Axel: o que... É isso?

Boss: não vai ser uma coisinha dessas que vai me intimidar! –Boss foi, rapidamente, em direção à Axel. Só que, dessa vez, algo havia mudado. Antes, Axel só notava que Boss estava na sua frente quando este começava a soca-lo. Agora, ele enxergou Boss saindo de onde estava, como se ele tivesse ficado bem menos ágil. Axel conseguiu ver Boss levantando o braço, preparando o ataque. E o melhor, Axel conseguiu defender esse golpe. Mas ele só foi notar isso quando já tinha feito. Boss desceu um combo de vários socos e chutes, mas Axel, empunhando a arma com ambas as mãos, defendeu com extrema facilidade e conseguiu um perfeito contra-ataque. Ele desceu um violento golpe, mas, ao invés do que se esperava, a arma atravessou Boss, como se fosse um holograma. Mais inesperado ainda foi Boss cair no chão, gritando. Axel não entendeu nada, mas desceu outro golpe. Um capanga apareceu para bloquear, e a espada o atravessou como um holograma novamente. Os outros dois começaram a atirar, enquanto Boss e o capanga gritavam de dor no chão. Axel, sem saber como, simplesmente começou a defletir as balas com a espada. Por fim, ele avançou e atacou o Bandido e o Capanga também. O resultado foi o mesmo: a espada os atravessou como se fossem hologramas e eles caíram no chão, gritando. Axel ficou muito surpreso.