Ligados Pelo Destino escrita por I am Gleek, Tori
Rachel
- Eu confiava em você! – meu tio gritava – Porque você fez isso Johnson? Eu, sinceramente, não consigo entender!
Eu respirei fundo e olhei para o meu tio que andava por toda a sala gritando com o Johnson. Até eu já estava ficando desconfortável com a situação.
- Tio. – eu o interrompi – Se fosse para fazer desse jeito, você poderia ter feito sem mim não acha?
- Como?
- Nos deixe sozinhos, por favor. – pedi e vi meu tio sair da sala resmungando.
- Vai gritar comigo também? – o Johnson perguntou, obviamente arrependido.
- Não. – eu respirei fundo – Eu tenho um bom palpite do porque de você ter feito isso Johnson. Mas eu preciso ouvir da sua boca.
- E se eu me recusar a falar? Vou ser preso do mesmo jeito.
- Se você não falar eu não vou poder ajudar sua família.
- Como você sabe?
- Palpite. Me fala Johnson. O que esta realmente acontecendo?
- Ele vai matá-las Rachel. Desculpa, mas eu não posso.
- Dwayne, por favor. Colabora, e eu prometo tentar ajudar.
- Ele ta com a minha esposa. – ele sussurrou de cabeça baixa – A essa altura, com a minha filha recém-nascida também. Entenda Rachel, eu faria qualquer coisa para protegê-las.
- Eu sei como é.
- Por favor, Rach, você tem que ajudá-las.
- Me conta tudo o que você sabe Johnson.
- Eu só sei que ele ta com elas. – ele disse, e eu percebi que se segurava para não chorar – Ele perguntava, eu respondia. Só isso.
- Você não tem nenhuma pista, levando em conta o que ele te perguntava?
- Nada. Eu só queria manter elas seguras. Ele prometeu que as soltaria.
- Quando?
- Ele disse que depois do ultimo show da Santana.
- Então ele não pretende matar ela de verdade?
- Não sei. Ele disse que tudo ia acabar antes do que eu esperava, então, provavelmente, iria matar ela sim.
- Foi tudo o que ele disse?
- Não. Ele disse também alguma coisa sobre como eu as encontraria no mesmo país em que ele ia se vingar. Algo do tipo.
Eu pensei por um segundo e prendi o ar, com a possibilidade que se passou pela minha cabeça.
- Johnson, onde sua família mora? – perguntei, pegando a folha com as datas dos shows da Sant.
- Brasil.
- Que estado?
- São Paulo.
São Paulo. As palavras pareciam pular para fora do papel, e eu perdi o ar por um segundo.
- Ele deixou escapar alguma data? Um numero. Qualquer coisa?
- Uma vez ele me perguntou se cinco ou dois eram os meus números da sorte.
- Dia cinco. Mês dois. – resmunguei – Droga!
Eu levantei correndo e ia saindo da sala quando o Johnson me chamou.
- Promete tentar salva-las?
- Você vai conhecer sua filha Johnson. Isso é uma promessa. – ele sorriu e eu sai da sala.
- Como você consegue? – meu tio perguntou.
- Te dou umas dicas depois. – brinquei – Eu preciso ir para o Brasil. São Paulo, para ser mais especifica. E o mais rápido possível.
- Você vai mesmo atrás da família dele? – meu pai pareceu indignado.
- Também. A Sue deve estar por lá. E eu acabei de prometer pro Johnson.
- Rach...
- Só providenciem minha passagem. Duas.
Eu virei às costas e sai, os deixando... Impressionados.
Santana
- Por favor, Sant. Ela vai tentar te matar lá. – a Rachel me pedia para cancelar os shows no Brasil, mas eu continuava recusando.
- Não Rach. Eu já abandonei meus fãs por tempo demais...
- E vai abandonar pra sempre se não cancelar esse show.
- Eu não vou cancelar o show Barbra.
- Tudo bem. Mas, por favor, me promete que, se eu não te ligar dizendo que ta tudo bem, você não faz o show em São Paulo?
- Rach, eu não to entendendo.
- A Sue ta no Brasil Sant. Ela vai tentar te matar.
- Mas...
- No final, todo bandido sempre deixa uma pista.
- Tudo bem Rachel. – eu respirei fundo – Se ate dia três você não me ligar, eu não vou pro Brasil.
- Ótimo. – ela me abraçou – Eu tenho que ir.
Rachel
- Rachel Barbra Berry, onde você pensa que vai? – Kurt entrou no meu quarto, me assustando.
- Brasil. E relaxa. Eu não vou sozinha.
- Quem vai com você?
- Você.
- Eu? Você pirou ou o que?
- Você morou lá K. E eu preciso de alguém que me ajude.
- Você enlouqueceu.
- Kurt, presta atenção...
- Não Rachel, para. Isso é ridículo. É suicídio.
- Você nem sabe o que eu vou fazer lá.
- Procurar a Sue.
- Mas como...
- Não importa. – ele me interrompeu – Você vai fazer isso pelo Dwayne, Rachel? Vai arriscar sua vida por um homem que traiu seu pai e seu tio?
- Não Kurt. Eu vou atrás de justiça contra a mulher que matou minha mãe e me separou da minha irmã e do meu pai. Eu vou atrás de justiça contra a pessoa que ferrou com a minha vida. – eu disse, fechando a ultima mala – Você vindo comigo ou não. – eu respirei fundo e peguei minha mala, saindo dali.
- Rach espera. – ele me chamou antes que eu saísse e eu me virei para ele – Tudo bem. Eu vou com você.
- Você tem vinte minutos. – sorri e desci para o carro.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E então, o que acharam?