Ligados Pelo Destino escrita por I am Gleek, Tori


Capítulo 20
19 - Sonho/Realidade: Volta pra mim?


Notas iniciais do capítulo

Temos varias pessoas lendo e poucas comentando. Isso desanima :(



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Rachel

Eu e a Quinn estávamos andando em alguma praia – não sei onde, nunca tinha ido ali – de mãos dadas, conversando sobre alguma coisa sem sentido. Eu estava apenas aproveitando o momento, afinal, já havia duas semanas que ela nem mesmo me olhava.

Eu parei. De repente uma sensação de vazio estava me sufocando.

- Rach, o que aconteceu? – ela perguntou.

- Nada. Eu to bem.

- Tem certeza?

- Tenho.

Ela me beijou, mas menos de um segundo depois, parou.

Eu me afastei e olhei nos olhos dela. Estavam abertos, mas sem vida.

Olhei para as minhas mãos. Estavam totalmente vermelhas. Totalmente cobertas de sangue.

Me afastei da Quinn, e o corpo dela caiu no chão sem vida.

Por um segundo eu fiquei sem saber o que fazer, ate olhar para frente e ver alguém parado ali.

Eu corri o mais rápido que eu pude e de repente o que era uma praia virou uma floresta escura e sombria.

Eu andava para todos os lados ate parar com o susto que tomei.

Na minha frente tinha um caminho com varias arvores em volta. Seria um caminho lindo, se, em cada arvore não tivesse um corpo com uma corda no pescoço. Mais especificamente o corpo de um amigo, parente ou conhecido meu. Todas as pessoas com quem eu me importava.

Eu queria parar, mas não consegui. Minhas pernas pareciam se mexer sozinhas e eu comecei a caminhar olhando para todas as arvores. Uma por uma.

Estavam ali meu tio, a Santana, meu pai, – o que eu achei bem estranho – a Britt, alguns conhecidos, o Sam, alguns amigos um pouco distantes, e, no final, uma arvore extremamente grande. A mais bonita de todas as arvores – se é que existia beleza naquelas arvores – onde, no galho mais alto estava a Quinn.

De repente a cena mudou de novo.

A Quinn estava paralisada do meu lado, enquanto alguém apontava uma arma pra gente. Depois de alguns segundos eu reconheci o Jake – lembra do infeliz que deu um tiro na Quinn e na Santana? – e a cena se repetiu, só que dessa vez, o tiro pegou direto no peito da Quinn.

- Não! – eu gritei, me levantando assustada.

Foi só então que percebi que estava no meu quarto, sentada na minha cama, chorando.

- Foi só um sonho Rachel. – eu cochichei para mim mesma e deitei na cama, ainda chorando – Só um sonho.

Quinn

Eu corri ate a porta do quarto da Rachel e parei, respirando fundo.

Depois de alguns segundos, eu simplesmente entrei, sem bater.

Ela estava deitada na cama, de costas para a porta, aparentemente chorando e aquilo me fez sentir a pior pessoa do mundo. Como pude deixá-la?

Eu tranquei a porta e me sentei na cama ao lado dela.

- Já não mandei você bater antes de entrar Santana? – ela perguntou entre as lagrimas.

- Desculpa. Ela não me avisou nada.

Ela se virou pra mim, sentando na cama.

- O que você quer?

- Conversar com você.

- Não quero ouvir nada Fabray. Você já disse demais.

- Eu sei. Vim pedir desculpa pelo que te falei.

- Porque isso agora?

- Porque você precisa de mim. E eu de você.

- Não brinca comigo Fabray.

- Rach, por favor, me escuta.

- Tudo bem Lucy. Mas espero que não seja perda de tempo.

- Rach, eu devia ter acreditado em você, mas é complicado pra mim. Essa coisa de você trabalhar para a CIA, de ter que mentir. Eu não sei se posso me acostumar com isso.

- Eu perdi meu pai para esse trabalho Quinn. Eu sei o que é sofrer porque alguém mentiu para você. Sei mais do que você imagina.

- Me desculpa Rach? Vamos esquecer isso?

- É o meu trabalho, você tem que entender.

- Eu estou tentando. Acho que posso me acostumar com isso aos poucos. Por favor, me desculpa? Acho que para quem ficou duas semanas trancada em um quarto chorando por mim não esta em condições de dizer não.

- Você é muito convencida Lucy.

- Mas foi isso que a Santana me disse.

- A Santana? Acho que vou ter uma conversinha com ela depois.

- Mas eu estou certa ou não estou?

- Em parte.

- Isso já é um começo.

Eu me aproximei aos poucos dela, dando tempo para ela se afastar se quisesse, mas ela não se mexeu, então eu a beijei.

Eu tinha sentido saudade daquilo. O gosto dos lábios dela nos meus. Isso me fazia bem.

Eu acabei me empolgando demais, e quando percebi, ela já estava me empurrando para o lado e arrumando a blusa.

- Desculpa Rachel. Acho que me empolguei. – ela se sentou na ponta da cama, sem falar nada – O que foi Rach?

- Nada de mais.

- Olha se você não quiser...

- Não é isso Q. – ela disse me interrompendo.

- Então?

- Esquece. – ela disse se aproximando de mim – Não quero estragar esse momento.

Eu a beijei, e dessa vez foi ela quem se empolgou, mas eu simplesmente não me importei.

Eu a queria mais do que nunca.

Eu precisava dela.


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Notas finais do capítulo

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