The Hunger Games - Johanna Mason ( Interativa ) escrita por Percy Potter


Capítulo 8
Capítulo 7 - Colheita do Distrito 7


Notas iniciais do capítulo

Espero que vocês não tenham me esquecido *triste'
Desculpa msm pela demora .. Espero q gostem do capitulo



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Distrito 7.

A base da economia do distrito é a madeira, o que faz com que setenta e cinco por cento do povo viva trabalhando com a madeira.

Mas esse não era o sonho de Johanna Mason.

Johanna desde criança sempre sonhou em ser forte e uma guerreira que nunca fosse esquecida.

Mas o que ela terá que fazer para ser uma guerreira que nunca será esquecida?

- Papai um dia eu quero ser forte igual o senhor – os dentes mal formados e a voz fina e doce de Johanna completaram a audição e visão do Sr. Mason.

Ele sorriu olhando para sua linda filha, que tinha apenas três anos de idade. Ela era gordinha, seu cabelo preto e liso era o alvo de inveja das mulheres.

A Sra. Mason estava preparando o jantas e Johanna e o pai estavam sentado na frente da casa do dois, olhando as estrelas.

- Será que um dia eu vou chegar lá em cima papai?

- Claro, minha filha. – e deu um beijo em sua testa. A menina começou a gargalhar e abraçar o pai dela. Era um amor de criança.

- E quando eu chegar lá em cima, eu vou gritar bem alto. O senhor vai me ouvir? – perguntou de novo.

- Sempre filhinha. O papai sempre vai te ouvir.

- Fred o jantar está pronto! – a Sra. Mason começou a gritar.

Johanna se levantou e suas perninhas fofas e gorduchas de bebê começaram a correr em direção a pobre casa da família.

‘’Você ainda tem um grande futuro, Johanna’’ – pensou o pai.

Era assim todo o dia de Colheita.

Johanna se levantou de sua cama e foi logo em direção ao grande sacão plástico que guardava suas roupas. Tirou de lá um vestido com estampa florido e foi ao banheiro.

- Bom dia filha – sua mãe preparava o café da manhã. Se é que podia chamar um pão da semana passada com água de café da manhã.

Johanna foi ao mísero barracão que era o banheiro da casa. Escovou seus dentes e depois foi comer o pão.

- Que nojo mãe – resmungou – Esse pão é de que ano?

- Comprei semana passada – respondeu a mãe – Você sabe muito bem que o dinheiro está acabando.

Johanna se esquecera completamente. Como pode?

O pai de Johanna morreu faz dois anos. Como recompensa, o governo deu dinheiro para as duas. O máximo era para passar três meses. Só que como Johanna começou a trabalhar, a mãe foi guardando o dinheiro e usando o salário de Johanna para comprar as coisas. Como a filha foi despedida há um mês, ta sendo necessário usar o dinheiro que o governo deu a elas.

Sem falar que a sensação de culpa por ter esquecido a morte do pai invadiu Johanna.

- Papai to aqui! – sussurrou a menina. Johanna saiu correndo de casa para chegar até a Floresta do Distrito 7 onde seu pai e outros trabalhadores estavam cortando árvores. Ela se escondia atrás de uma pedra

- Filhinha volte para casa! – assim que o Sr. Mason viu a filha lá ele foi em direção a ela e também sussurrou – Se te verem aqui vai dar problema.

- Ah qual é ... – o pai voltou para o trabalho com esperança que a filha fosse embora.

Mas não foi.

E o pior foi que um Pacificador Chefe do Distrito chegou.

- Senhores tenho uma notícia para dar-lhes. Daqui a um mês exatamente será o dia da Colheita e para celebrar teremos que reformar aquilo que chamamos de praça. Por isso peço que vocês cortem mais árvores para podermos exportar madeira para a Capital e também reformar a praça.

O Pacificador Chefe não era tão amigável quanto parecia ser.

Os homens voltaram a trabalho.

- Papai eu posso ajudar você? – Johanna esqueceu-se completamente que devia ficar escondida e se revelou. O Pacificador Chefe logo agiu.

- Quem é essa criatura?

A garota foi agarrada por outros dois Pacificadores e estava sendo levada.

O pai assim que a viu, segurou o machado com força e saiu correndo. Ao ser impedido pelo Pacificador Chefe ele ajeitou o machado e golpeou o Pacificador ferindo o braço do mesmo, que caiu no chão, não morto. O restante dos Pacificadores começaram a correr atrás do homem que corria atrás da filha.

O Sr. Mason alcançou os outros que levavam sua filha e os mataram com o machado.

- Escute filhinha. – ele gaguejou e viu que o restante de Pacificadores estava chegando – A situação tá feia. Pegue este machado e leve com você. Diga para mamãe que volto depois do jantar. – e deu um beijo em sua filha. Ele sabia que seria a última vez que a veria.

Fred Mason sabia que seria morto. Com medo de que sua morte resultasse também na tortura de sua família, ele bolou um plano.

Somente na ‘’porrada’’ ele acabou com os outros quatro Pacificadores que o seguiram. Era um ótimo lutador. Principalmente com seu machado, mais preferiu dar a sua filha para ela nunca se esquecer dele.

Pegou o corpo dos seis Pacificadores mortos e levou os seis para o meio da Floresta, onde estava trabalhando.

Chegando lá, o restante dos trabalhadores estava tentando ajudar o Pacificador Chefe que estava deitado no chão, ferido e liberando muito sangue.

- Peguem ele! – reuniu forças e gritou.

Os restantes dos trabalhadores começaram a perseguir o Sr. Mason. Não importasse que ele desse duro para viver, mas tinham que obedecer o Pacificador Chefe.

Fred pegou três caixas de fósforo e saiu correndo. O restante de trabalhadores o seguia. Ele foi até um ponto que tinha instrumentos e equipamentos guardados pelo Distrito para poder usar caso faltasse algum na hora do trabalho. Era uma cabana pequena de madeira.

Ele pegou álcool e saiu correndo da cabana. O restante ainda não tinha alcançado-o, mas ainda o seguia.

Voltou para o centro da floresta, onde estava no chão o Pacificador Chefe e o corpo dos seis Pacificadores mortos. Começou a rodear o local jogando álcool em todo o perímetro e esperou com que o restante dos trabalhadores chegassem para agir.

‘’Desculpe a todas as famílias. Mas essa é por Johanna Mason, a maior guerreira do Distrito 7’’ – assim que todos os trabalhadores, furiosos igual ursos chegaram e estavam na marca de onde tinha jogado o álcool ele pegou uma caixinha de fósforo e ascendeu todos os fósforos juntos e jogou no álcool.

A floresta pegou fogo. Todos os trabalhadores, o Pacificador Chefe e inclusive Fred Mason morreram.

Ninguém soube de nada. Ninguém viu nada. Nem mesmo as câmeras da floresta– que por sorte estavam trocando.

Só quem viu foi Johanna Mason, sentada no limite da floresta com o machado de seu pai na mão. E ninguém soube.

- Senhoras e senhores bem vindos à colheita do Distrito 7! – Jenny gritava no microfone. Ela só vestia amarelo. Vestido amarelo, peruca amarelo, sapato amarelo. Até a maquiagem era amarela. Batom amarelo. Lente amarela. Só faltava a pele ser amarela, mas de tanto sol já tava ficando um branco-amarelado. – Hoje é o ano da sexagésima nona edição dos Jogos Vorazes! Quem será a menina que terá a honra de lutar? E o menino?

Hoje não estava sendo um dia legal para Erick Middle. Erick é um tremendo mulherengo. Alto, forte e musculoso. Fantástico. Espetacular. Tudo isso nos olhos das garotas.

Erick costumava dividir sua rotina em dias legais. O último dia não-legal foi o dia da Colheita do ano passado. E claro, o dia dos Jogos.

Semana passada ele terminou seu namoro com Kassandra, a menina mais gostosa do Distrito. Depois de descobrir que a menina era na verdade lésbica, os dois terminaram e cada um foi pro seu lado. Erick não ficou triste nem nada, já que ele ajudou ela a escolher quem era na verdade.

Tédio. Era tudo que ele sentia.

- Vamos conhecer agora a menina que terá a honra de disputar com força e bravura a sexagésima nona edição dos Jogos Vorazes! – Jenny cruzou o palco e foi até a bolota com o nome das meninas. Retirou de lá um nome e voltou-se ao  pódio.

Ela lambeu os lábios e anunciou:

- Johanna Mason!

Só faltava agora o coração da Sra. Mason sair pela garganta.

Johanna foi levada ao pódio por quatro pacificadores e olhou para sua mãe que estava angustiada.

- Palmas! – mas somente Jenny bateu.

Depois de admirar a menina a representante cruzou o palco novamente, dessa vez na direção contrária para pegar o nome do menino. Voltando de lá, ela anunciou:

- Erick Middle! – anunciou – Palmas!

Hoje já era um dia péssimo para Erick.

Péssimo demais.

Os dois foram admirados pela retardada representante.

- Que a sorte esteja sempre ao seu favor!

Depois de uma pequena e curte conversa com a mãe, as duas foram impedidas de continuar.

- Boa sorte minha filha .. – a mãe chorava – Volte. Por favor.

- Vou me esforçar o máximo.

- Prometa.

- Mãe .. – Johanna abraçou a velha senhora. Fios brancos já podiam ser vistos no cabelo da mãe. A menina começou a chorar. – Se eu não voltar ... Nunca esqueça que eu sempre te amarei. Mas lutarei com toda minha força. Afinal, acho que herdei as habilidades do machado com o papai.

A mãe a abraçou bem forte e endireitou seu cabelo. Um pacificador adentrou a sala dizendo que a visita estava encerrada.

- Tchau mãe – e a mãe da menina saiu.

Os dois tributos foram levados para a Estação do Distrito.

- Muitas vizitas? – perguntou Johanna para Erick.

- Só meus pais. – sorriu – E você?

- Minha mãe e uma amiga. – respondeu Mason e retribuiu o sorriso do menino.

- Você é boa em alguma coisa? – perguntou o menino.

- Sou boa em lidar com machados – Johanna falou – Herdei do pai.

Os dois continuaram a conversar o final da viagem toda. 


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Notas finais do capítulo

Comentarios prfvr
Cap 8 em breve ..
Cada vez mais perto da Arena *-* hue