O Reencontro escrita por Mila Colen


Capítulo 16
O Traidor


Notas iniciais do capítulo

Um traidor irá mostrar a verdadeira face nesse capítulo, torçam para que não seja alguém que vocês gostem! Protejam-se, porque ninguém mais está a salvo.
Desculpa a demora!
Boa Leitura!!!!



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– Ah pelo amor de Deus! – disse Damon. – Será que nós vamos poder salvar minha irmã ou mais alguém quer estragar tudo?

– Damon, estamos todos tentando. – repreendeu-o Elena.

– Pois tentem mais! – disse ele em resposta, dando as costas e indo embora.

Após muito tempo de ideias fracassadas e esperanças arrasadas, o Sol já estava se pondo e ninguém mais tinha muita certeza do que sequer poderiam fazer para ajudar.

– Aqui, preparei um chá pra acalmar os nervos – disse Lexi oferecendo-o na bandeja para o restaste que havia ficado.

– Obrigada – agradeceram Stefan e Natasha. Estavam lá também Elena, Bonnie e Kol, que insistira em ficar para ajudar.

“Eu arrumava o jantar quando a campainha tocou.

– Sofy! – gritei.

– Oi? – ela gritou do andar de cima.

– Acho que tem alguém na porta. – disse sarcástica.

Eu não sabia o que poderia estar fazendo lá em cima ou com o que estava tão entretida, mas independente do que era, ela parou naquele mesmo segundo e sai correndo para atender a porta. Fui até a sala para presenciar a cena, por mais que tivesse visto a mesma mais de um milhão de vezes, nunca me cansava, esperava poder reencenar com o amor da minha vida.

Sofy abriu a porta e pulou nos braços de Henry, que a abraçou com o mesmo entusiasmo. Aqueles dois eram apaixonantes. O visitante olho para mim e apenas acenou com a cabeça, já que suas mãos estavam ocupadas segurando e abraçando Sofy, sorri de volta.

– Vocês vão ficar ai se agarrando ou vão comer? – eu gritei da cozinha.

– O que tem no cardápio, chefe Natasha? – disse Sofy se desvencilhando de Henry e sentando-se à mesa.

– Macarrão com queijo.

– Me sinto uma rainha! – ela disse.

– Você merece, Majestade. – fiz uma reverência.

Rimos e começamos a comer.

– Então, conseguiu descobrir onde está Valério? – perguntei a Henry em um momento mais descontraído, pois sabia que era um assunto delicado para Sofy. Eu estava certa, ao ouvir nome dele, um fantasma de terror passou por seu rosto, senti-me culpada, mas Sofy entendia que isso era importante. Percebi que Henry segurou sua mão por baixo da mesa e forcei um sorriso, tentando parecer feliz que ele estivesse ali para consolá-la.

– Ainda não, mas quando descobrir, acabo com aquele bastardo.

– Seria um plano perfeito se eu não sofresse tudo o que ele sofresse e vice-versa. – Sofy disse desgostosa.

– Queria que ele sentisse isso – disse Henry se inclinado para beijá-la – Para que ele..perceba..que eu não vou... te deixar ir de novo.

– Acho que ele ainda não entendeu o recado... – Sofy disse com um sorriso malicioso e ele riu.

– Cof, Cof – tentei fazer com que reparassem minha presença.

– Desculpa Nat! – Sofy riu.

Após terminada a refeição, nos sentamos no sofá e conversamos sobre coisas insignificantes.

– Ai que droga. – reclamou Sofy.

– O que foi? – perguntei preocupada.

– O meu anel prendeu na blusa de Henry. – ela disse puxando com delicadeza.

– Me deixe ver... – Henry se aproximou mais de Sofy e com cuidado desprendeu o anel e sua blusa, cortando com o dente o excesso do elástico que estava para fora, fazendo novamente para dividi-lo em dois. – Me dê seu braço.

Sofy ergueu o braço até Henry, que amarrou uma das metades no pulso dela, depois fez o mesmo consigo.

– Eu gostaria de lhe dar algo melhor, como a jóia de minha família, mas Valério me roubou tudo o que eu tinha, até mesmo você.

– Ele não me roubou de você, ao contrário não estaria aqui. – Sofy disse depositando um beijo em seus lábios.

– Bom, acho que já vou indo, terei uma longa viagem pela frente para encontrar Valério e quando o encontrar, So, poderemos ficar juntos e nada vai nos impedir. – Henry beijou Sofy e deu-nos um abraço. – Obrigada Natasha, tem sido uma amiga incrível para nós.

– Vocês são tudo o que eu tenho. – Eu disse lhes abraçando novamente.

– Até, Henry! – dissemos o observando sair pela porta e caminhar pela escuridão da noite com apenas a luz do luar iluminando parte de sua face. Foi a última vez que o vimos.

– Natasha! – Stefan a chamava preocupado.

– O que?

– Você ficou fora do ar por quase um minuto. – disse Lexi assustada.

– Desculpem, estava me lembrando, na última vez que vimos Henry, ele amarrou um pedaço de linha de sua camisa no braço de Sofy.

– Mas essa linha já deve ter se arrebentado há anos. – disse Stefan.

– Tenho certeza que não, Sofy se apegou muito àquela pulseira quando Henry desapareceu, deve ter convencido alguma bruxa a fazer um feitiço de impermeabilidade. – Natasha disse com convicção.

– Bom, se isso é verdade e a camisa era mesmo de Henry, então podemos sim rastrear ele. Vou chamar Anjel.

Kol foi até o corpo Sofy, que permanecia na cama de hóspedes da casa e procurou pelo elástico em seus pulsos.

– Me lembre de trocar essa cama quando ela voltar. – disse Damon de repente entrando no quarto. – Stefan me contou da pulseira, e ai? Encontrou?

– Está aqui. – Kol já ia arrancar a pulseira do braço de Sofy quando Damon o impediu. – Se quer que Sofy te odeie para o resto da sua vida vá em frente e arrebente a única coisa que ela tem do amor da vida dela.

Kol bufou, mas obedeceu.

– O que eu faço então?

– Desate o nó. Desate o nó”, desate o nó na sua cabeça sobre o que sente sobre Sofy, o que não sente. Desate o nó da sua garganta e diga a ela que a ama. Desate o nó, Kol.

– O que disse?

–Mas que droga, Kol. Desfaça o nó da pulseira da minha irmã.

– Só não entendo uma coisa: Como Sofy e Valério se conheceram? – questionou Lexi.

– A história que Sofy contou sobre conhecer Valério no funeral era meia verdade. – Natasha a encarou. – Ela já saía com Henry antes de tudo acontecer à família dela, na verdade, ela ia apresentá-lo aos irmãos naquele mesmo dia. No dia do funeral Valério apareceu, percebeu que ela o tratava como conhecido e se aproveitou disso.

– Consegui! – disse a Bruxa amiga de Bonnie. – Ele está em Mystic Falls.

– Isso não pode ser coincidência. – disse Elena.

– Vamos logo atrás dele. – disse Stefan.

– Bonnie, chame as bruxas, prepare o véu, está na hora de trazer os mortos à vida.

Ela assentiu.

– Ali está ele. – gritou Kol.

Henry estava sentado em um banco da praça, e olhou assustado para onde o haviam chamado.

– Quem são vocês?

– Stefan e Damon Salvatore, e você deve ser Henry. O que faz aqui?

– Ah sim, irmãos da Sofy. Vim atrás do Valério, ele vai me pagar por ter matado Sofy.

– Acho que ele não tinha como intenção matar ela. – disse Elena.

– O que está dizendo? Óbvio que teve. – disse ele.

– Olha, não temos muito tempo, Bonnie já está fazendo o feitiço. Podemos trazer Sofy de volta, mas precisamos que desligue sua humanidade.

– O que? Vocês só podem estar brincando. – disse Henry.

– Por favor, Henry. – implorou Natasha – Meu coração não aguenta mais sem minha outra metade. Acredite.

Henry respirou fundo, relutante e então fechou os olhos. De repente, sua expressão era indecifrável.

– Isso foi fácil. – disse Damon.

– Está feito. – disse Natasha – Temos cinco minutos para atravessar os lados.

– Como faremos isso? – perguntou Lexi.

– As bruxas estão fazendo um círculo em volta dos elementos. Entrem no círculo e fiquem lá até que fechem o portal. Uma vez lá dentro, não há como sair. Vão! – explicou Bonnie.

Todos correram, correram o máximo que conseguiam, como se suas vidas dependessem disso, bem, dependiam.

A ventania estava a toda força e as luzes piscavam. Finalmente chegaram ao local do feitiço. Kol foi o primeiro a entrar, depois Natasha, mas na vez de Jeremy, Ric e Lexi, algo os impediu. Valério. Ele estava com Sofy nos braços, e entrou no portal, deixando assim apenas mais um espaço para apenas uma só pessoa voltar à vida. Alaric e Lexi deram um passo para trás.

– O que estão fazendo? – gritou Caroline chegando junto aos outros. – Por favor, não vão. – disse ela já chorando.

– Nós sentiremos saudades. – disse Alaric e Lexi concordou com a cabeça.

– Vá Jeremy! – disse Elena – É sua chance.

– Não! – ele retrucou – Bonnie! Vai você.

– Do que está falando, Jeremy? Não estou morta.

– Bonnie, por favor, pensa que não percebi? – disse Jeremy a empurrando para dentro do círculo, separando assim, a partir de agora, quem estava morto, e quem permanecia vivo. Um por um, Jeremy, Ric e Lexi desapareceram.

Todos estavam em volta do sofá, onde Sofy ainda estava desmaiada. Elena chorava pela morte de Jeremy e Alaric, mas se mostrava mais forte do que das últimas vezes. Damon, Stefan, Bonnie e Caroline se consolavam. Kol, Elijah e Klaus conversavam entre sim.

– O que aconteceu? – perguntou Sofy se despertando, atraindo a atenção de todos ali.

– Sofy! – Stefan lhe acariciou a cabeça. – Como se sente?

– Fraca.

– Isso porque sua ligação com Valério se foi. – disse Bonnie.

– Mas como? – disse ela desenhando um sorriso.

– Henry, o pai do seu filho. – Kol despejou esperando que ela se sentisse culpada por ter mentido.

– Do que está falando? – diz Sofy sem entender.

– Não se preocupe, Natasha já nos contou sobre o namoro de vocês, que vocês se amam, que o filho era dele e blá, blá, blá... Não queremos te matar. Não ainda, quero dizer. – Damon disse presunçoso.

– Sim, eu e Henry namoramos, e nos amávamos, é verdade, mas ele foi embora e nunca mais deu notícias. Ainda assim, o filho não era dele. Por que Natasha diria isso?

– Porque eu o amo! – Natasha apareceu da porta, sua expressão era vitoriosa.

– Quem? Henry? – perguntou Sofy incrédula.

– Não, sua tapada. Valério. – ela suspirou triunfante – Sempre amei e sempre vou amar! Isso tudo fazia parte do plano dele, e vocês caíram como patinhos idiotas.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!



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