Broken Soul escrita por Isabella Marie Volturie


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Por favor, comentem!!!!!
Caso não comentem eu desanimo e apago a fic...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/364409/chapter/2

Depois de me ter cortado, estanquei o sangue com uma toalha velha que tinha e fui me arranjar.
Hoje era a tão desejada sexta-feira.
Vesti uma camisola de gola alta cinzenta, um casaco preto umas calças jeans e uma bota preta de cano baixo. Deixei o cabelo solto em cachos que chegavam até meio de minhas costas e estava pronta para mais um dia de tortura, quer dizer escola.
Desci para sair mas acabei por encontrar minha mãe na cozinha.
-Bom dia, querida.- disse alegre.
-Bom dia, mãe- disse forçando um sorriso e pegando as chaves da minha pick-up.
-Não tomas pequeno almoço, filha?- disse preocupada- estas um pouco magra... e pálida.- terminou a frase um pouco melancólica.
-Não mãe, não tenho fome.- disse chegando perto dela.- Adeus.- disse sando-lhe um beijo na bochecha.
-Adeus querida.- disse e foi preparar umas panquecas para meu pai.
Sai em direção a minha pick-up, liguei o rádio e coloquei um CD com musicas que eu mesma gravei.
A primeira musica era de SIA Breathe Me. Eu ouvia a musica com cautela e sempre atenta a musica tentando perceber a letra. Esta musica dizia mais ou menos como eu me sentia e fazia-me pensar sobre a vida.
"Porque eu? Porque eu tinha que sofrer? Porque os outros amavam destruir-me? Porque eu não sou normal? Perfeita? Porque minha vida tem que ser apenas dor, vazio e tristeza?" Tantos "porquês" e nenhuma resposta.
Cheguei a escola e percebi todos os olhares dos alunos serem fixos em mim, principalmente os do Time de futebol da escola de Forks.
Mike Newton, o rapaz mais daquele grupo decidiu falar comigo, ou melhor gozar comigo.
Estacionei minha pick-up no canto mais afastado do estacionamento, respirei fundo algumas vezes tentando ganhar coragem e sai.
Caminhei, de cabeça baixa, rezando para hoje me deixarem em paz, mas como não sou sortuda...
-Hey Swan, nunca percebi como és feia, pareces um cadáver ambulante.- ele disse e seu grupinho de idiotas riram-se com aquilo.
Eu continuei a caminhar até ao banheiro mas antes ouvi ele falar.
-Nem caminhar sabe, a Swan. Que ridícula. É mesmo ridicula.
Caminhei até ao banheiro feminino ouvindo as risadas de todos, que gozavam comigo.
Maldito Newton. Malditas pessoas. Maldita vida. Maldita eu!
Cheguei ao banheiro e comecei a chorar. Meu deus, era tão difícil as pessoas me ignorarem e fingirem que não existo?
Chorei tanto tempo que nem havia apercebido das horas passarem e quando dei conta estava o sinal tocando e eu chegaria atrasada. Era só o que me faltava agora.
Sai do banheiro correndo, tentando não tropeçar nos meus próprios pés mas envés disso esbarrei em alguém. Merda.
Cai de bunda no chão. Fogo, doeu! Olhei para cima rezando para não ser um dos meus "queridos amigos".
Então dei de cara com um rapaz de cabelos castanhos acobreados, olhos verdes intenso, ele era lindo vestia umas jeans pretas, casaco preto e uma camisola de meia gola branca. Parecia um deus grego a minha frente. Então ele me estendeu a mão e eu assentei e com a ajuda dele me levantei, quebrei o contato, agradeci timidamente e sai dali correndo.
Cheguei a sala e o professor ainda não havia chegado. Afinal hoje tive alguma sorte.
Sentei-me na minha mesa no fundo da sala pensando naquele rapaz de olhos verdes mas logo meus pensamentos foram para minhas cicatrizes. Tentei parar de pensar e prestar atenção a aula mas não dava em algum momento meus pensamentos voltavam a ele.
Eu tinha que esquecer isto e continuar a tentar sobreviver´. Era meu objetivo


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Por favor, leitores fantasma. Comentem!