My Dark Side escrita por Obstinate


Capítulo 13
Rosas Negras


Notas iniciais do capítulo

Ho Ho Ho~

Olha só quem ta vivo! EU! ae!

Dessa vez eu demorei muito pra postar por alguns motivos em off... mas não que eu não tive tempo de escrever... e sim porque eu "não pude" postar.. mas o cap 14 ja está escrito e ja estou trabalhando no 15 :3

Pessoas, aproveitem a leitura, fiquem a vontade para comentar, e aguardem os próximos capítulos pacientemente pois eu prometo que dessa vez não vou demorar muito pra postar

Eu sou humano afinal... (ou não...)







ps: Lord Okita mandou lembranças!



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Estávamos numa espécie de ponte, Elizabeth e eu caminhávamos tranquilamente pela calçada de pedra de mãos dadas. Ao chegarmos ao meio, Lizzy soltou de minha mão e subiu na beirada.

“Hey, cuidado”.

Ela sorriu pra mim e eu devolvi o sorriso pra ela. Ela estava com os braços esticados para se equilibrar e andava devagar sobre a beirada. Eu caminhava junto a ela, ela parecia tranquila e cheia de vida.

No próximo passo de Elizabeth, o tempo parecia que estava andando em câmera lenta. Ela tinha escorregado e, lentamente, estava caindo.

“ELIZABETH!”.

Antes de ela cair, consegui segurar em seu punho, pendurando-a. Ela estava olhando pra baixo, vendo seu chapéu cair lentamente até o rio, depois disso ela olhou pra mim, ainda sorrindo.

“Solte...”

“Por que diabos eu faria isso?!”.

Eu tentava puxar ela de volta, mas nada parecia adiantar, com a força que tinha agora rapidamente poderia puxar ela de volta, mas não estava conseguindo, mesmo me esforçando ao máximo.

“Ciel... me solte...”.

É claro que eu não iria soltar. Eu tinha parado de ouvi-la, ela tinha ficado doida se achava mesmo que eu seria capaz de deixa-la cair. Eu a segurava com as duas mãos, mas ainda assim não conseguia traze-la de volta. Olhei para o rio calmo passando abaixo, quando reparei um reflexo ao meu lado.

Se-Sebastian?

Olhei para o meu lado e lá estava ele. Uma leve brisa fazia seu cabelo comprido cair sobre seu rosto. Seus olhos estavam brilhando num tom de vermelho e suas pupilas pareciam as de um gato. Observei novamente seu rosto e percebi algo extremamente errado. Sebastian estava... chorando? Poderia ser isso mesmo? Sim, lágrimas escorriam de seus olhos passando por suas bochechas e caíam de seu rosto.

“Seb-“.

Antes de terminar minha fala, o mordomo negro se dissipa no ar, deixando no lugar dele, pétalas negras que voavam junto com o vento. Uma única rosa negra cai no chão no local onde ele estava.

Volto a olhar pra minha noiva não acreditando no que tinha acabado de ver. As pétalas continuavam a cair lentamente e tocavam o rio com delicadeza sem ao menos fazer ondulações. Uma delas flutua e cai entre minhas mãos e a mão de Elizabeth.

“Ciel... por favor... me solte...”.

“Lizzy...”.

Minhas forças estavam acabando, parecia que Elizabeth pesava toneladas. Além da mão dela estar escapando das minhas, ela parecia estar me puxando junto com ela.

“Por favor...”.

Eu via seus cabelos loiros enrolados, via seu vestido rosa perfeitamente bem arrumado, via suas pernas balançando, via seus olhos verdes olhando para o meu, via seu sorriso lindo brilhando pra mim, vi o sorriso se desmanchar quando ela disse mais alguma coisa, algo que eu não entendi, era como se não tivesse saído som algum de sua boca.

E então eu não sentia mais o chão. Elizabeth me puxou pra baixo junto a ela e nós dois caímos da ponte. Quando nossos corpos tocaram a água calma, eu ouvi uma voz, uma voz quase como um sussurro, parecia que estava apenas dentro da minha mente.

“Ciel...”.

~

Nessa manhã acordei ensopado. Meu pijama, os lençóis de minha cama, o chão, tudo estava encharcado formando poças de água em alguns locais. Tirei os lençóis de cima de mim tossindo, levantei da cama pisando em uma poça. Parecia que alguém tinha jogado baldes de água no quarto todo.

“O que... diabos aconteceu aqui?”.

Antes que pudesse pensar em mais alguma coisa, alguém bateu na porta.

“Quem é?”.

Podia ouvir a voz aguda vindo por detrás da porta.

“S-Sou eu Bocchan... Meyrin. E-Eu vim acorda-lo”.

“Já estou acordado Meyrin, pode voltar ao trabalho”.

“B-Bocchan n-não precisa de ajuda pra se t-trocar?”.

Nesse momento, corri até a porta segurando-a para Meyrin não abri-la. Não poderia deixar que uma empregada visse a situação sobrenatural que estava o meu quarto, e não permitiria que uma mulher me trocasse quando estava com uma aparência de um adulto... Seria embaraçoso.

“Eu realmente estou bem. Obrigado Meyrin”.

“E-Entendido”.

Meyrin então vira de costas para a porta e caminha devagar até as escadas. Chegando lá ela para e coloca as mãos em seu rosto que ficou muito vermelho.

Gwaaah! Como eu poderia trocar o Bocchan?! Ele é um adulto agora! Meyrin, sua empregada pervertida!

Esperei até que Meyrin saísse de perto do quarto e tirei meu pijama molhado e o joguei em cima da cama. Me dirigi até o guarda roupa, abrindo-o para pegar uma roupa seca. Quando peguei, percebi algo vermelho entrando pela janela.

“Hello”.

“Estava me perguntando quando ia dar as caras novamente, Grell”.

“Ora ora...” Grell deu um sorriso do canto da boca “Você sabia de minha chegada, por isso se preparou assim?”.

Ele ajeitou os óculos e passou a língua entre os dentes. Olhei para baixo e percebi que estava completamente nu. Peguei uma roupa no cabide dentro do guarda roupa e coloquei rapidamente em frente ao meu corpo.

Inevitavelmente fiquei com o rosto vermelho e olhei para a pequena mesa que estava perto de mim e a chutei com uma força bruta em direção a Grell, acertando-o e fazendo-o voar pela janela até o gramado abaixo.

“Cruel!”.

Rapidamente me vesti, e com uma grande velocidade arrumei meu quarto, secando-o por completo, trocando os lençóis da cama, deixando-o como estava antes de eu dormir. Ser um Demônio tinha certas vantagens.

Terminando de arrumar o quarto, pulei pela janela encontrando Grell sentado no gramado com o rosto inchado.

“Você não precisava ter feito isso bonitão”.

“Você me pegou de surpresa! E não se atreva a me chamar assim novamente!”.

“Não estou mentindo...”.

“Desembucha logo o que você veio fazer aqui!”

“Você me pediu pra ficar de olho no Sebby, não? Eu o vi ontem à noite conversando com outro de sua espécie”.

Eu me encostei na árvore atrás do Ceifador, cruzando os braços.

“E quem seria?”.

“Bom, não ouvi a conversa, mas ele era como um anjo! Aqueles cabelos loiros junto com aquela roupa branca... Uau!”.

“Me poupe disso...” Revirei os olhos. O que ele está aprontando?

“Bom, isso é tudo o que eu sei garoto, os dois estavam conversando dentro da floresta a alguns quilômetros daqui”.

Grell levantou e virou-se olhando pra mim com um sorriso malicioso em seu rosto ainda inchado por causa do impacto.

“Isso é tudo o que eu sei por enquanto, te manterei informado se descobrir mais alguma coisa... Ah, se quiser me receber novamente exibindo esse seu corpo lindo, fique a vontade tá?”.

Ele piscou pra mim e me mandou um beijo. Eu repugnei essa ação e fingi nem ter escutado sua última frase. Ele passou a mão pelo seu longo cabelo vermelho fazendo-o voar um pouco.

Decidi não falar mais nenhuma frase enquanto ele virava as costas pra mim e caminhava para longe.

“Bye bye garoto”.

Depois de aquele doido ter desaparecido do meu campo de visão, eu desencostei da árvore tentando raciocinar.

Outro Demônio?

Fui caminhando em torno da mansão pensando no que isso tudo poderia significar. Chegando a entrada, eu tive um colapso.

As rosas brancas que encantavam a entrada de minha mansão estavam todas negras. Elas soltavam as pétalas com o vento que soprava. Uma delas voou e pousou em meu ombro. Eu a peguei e a olhei, não era tinta ou algo assim, ela estava completamente negra.

“O que significa isso?!”.


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Notas finais do capítulo

Ora ora... agora coisas sobrenaturais estão acontecendo dentro da mansão Phantomhive!

Curiosos? hahaha

Obrigado por ler! Se gostou, comente! :D

Até o próximo capítulo!

~Obstinate



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