Para Clove escrita por Hanna Rivers
Notas iniciais do capítulo
Bom, é a primeira historia que tô escrevendo aqui, leio bastante e sou Tributo então acho que vai ficar legal. Espero que gostem e que acompanhem. Ainda essa seemana eu posto o segundo capítulo. Cada capítulo é um acontecimento, por isso quero postar logo o segundo pra vocês se acostumarem rápido. Boa leitura pra todos!
Acordei normalmente como nos outros dias, já não me preocupava mais com a colheita, já que no ano seguinte irei me voluntariar. Minha mãe preparou um café da manha especial e disse que tinha uma surpresa. Estava me vestindo e de repente Clove entra no quarto.
- Clove! Caramba já pronta!? Vou terminar de me arrumar e... – Ela não deixou eu continuar a frase e já foi me cortando.
- Ei Cato, eu sou a surpresa, vou tomar café com você, sua família e ficar aqui até a hora da colheita.
- Então tá explicado porque minha mãe estava tão animada mais cedo!
Terminei de me arrumar e desci pro café abraçado a Clove, quando estava no 1º andar minha mãe veio logo encher o saco:
- Vocês são um casal tão lindo!
- Concordo mãe... – Digo isso apenas brincando com a Clove.
- Ah Cato para com isso! – Diz ela dando um tapinha nas minhas costas só pra avisar que não é bom discutir isso na frente da minha mãe.
- Acho que já podemos comer né!? – Digo pra tirar o antigo assunto da casa.
- Tudo bem, vamos comer!
-E logo, porque de novo o Cato se atrasou pra acordar! – Clove disse isso só pra completar o que minha mãe disse e pra mostrar que também sabe fazer brincadeirinhas.
Comemos tudo o que tinha na mesa, estava delicioso, pois minha mãe cozinha muito bem. Só faltavam 2 horas para a Colheita, então eu e Clove saímos logo.
- Vou para a casa da Clove, nos encontramos na praça pra colheita. Tchau! – Saio rápido batendo a porta sem nem ouvir a resposta da minha mãe.
Eu e Clove na verdade vamos para um barzinho que fica longe da praça, pois é um lugar calmo onde ninguém pode estressar a gente. Deveríamos estra treinando, mas já estamos arrumados e precisamos nos acalmar quer dizer, acalmar a Clove, pois faço questão de ajuda-la já que ela sempre fica nervosa nesses dias.
Depois de um tempo de caminhada, sentamos em uns bancos do lado e fora do bar. O dono trabalha sozinho e fica enfiado na cozinha quase o dia todo. Em dia de colheita ninguém vai ao local. Eu e ela ficamos nos olhando por um tempo e de repente ela quebrou o silencio:
- Então Cato, se fosse pra arena, pegaria que armas pra começar? – Eu realmente não sei por que a Clove disse isso, ela normalmente pede pra eu não falar muito em dias de colheita, gosta de pensar quieta.
- Eu não sei, muitas vezes eles não colocam boas armas ou as deixam muito dentro da cornucópia. – Disse apenas a verdade, o que eu penso.
- Entendi, e se você amasse alguém lá dentro, morreria por essa pessoa?
Fiquei um tempo pensando na resposta e no por que da pergunta. Só depois eu entendi que ela estava falando dela mesma, se eu morreria por ela na arena, se eu a salvaria, se se eu amo ela de verdade.
- Bom, Clove, depende muito da pessoa, mas se fossemos juntos a arena sim, eu morreria por você! – Quando terminei a frase dei um sorrisinho fraco, mas verdadeiro.
A gente voltou a se olhar nos olhos, um tempinho depois ela encostou no meu peito, fechou os olhos e ficou la, ate eu olhar para o relógio e ver que só faltava 20 minutos para a colheita.
- Clove! Só faltam 20 minutos para a colheita, vamos! – Ela deu um pulo, me puxou pela mão, e a gente foi correndo de mãos dadas. Eu parei de correr bem perto da praça, era um beco entre uma padaria e uma floricultura, e ela parou junto:
- Cato vamos, já esta na hora!
Eu não sabia quem ia para os Jogos então resolvi agir ali mesmo. Empurrei ela contra a parede da padaria e a beijei. Ela aceitou tranquilamente, mas não durou muito porque realmente estávamos atrasados.
Quando chegamos na praça eu fui logo falar com minha mãe e avisar que está tudo bem. Depois fui para a fila e só olhei em volta pra procurar Clove. Ela já tinha passado da fila e estava procurando suas amigas pra esperar o chamado dos tributos. Fui escolher o meu lugar também, meus amigos normalmente ficam no meio e lá fui eu.
Já estavam pra chamar o tributo feminino e eu não estava nem ai, ou pelo menos pensava que não estava. Logo que ouvi o nome me veio um impacto. A mulher dizia:
- Clove, venha suba, eu a ajudo!
Ela dizia isso sorrindo, como uma coisa normal e divertida. Clove ainda não tinha movido um musculo e suas amigas próximas tiveram que a dar uns empurrões. Ela estava começando a andar e um pequeno filme começou a passar pela minha cabeça. Eu estava me lembrando de tu=do o que aconteceu comigo e com ela até agora.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostaram? Como disse no começo, pretendo postar o segundo capítulo ainda essa semana. COMENTEM POR FAVOR, quanto mais comentarios tiverem, posto mais rapido o proximo capítulo. Me sigam no Twitter @CrazyTribute1 lá eu posto novas notificações sobre a história! Obrigado, e esperem o próximo cápítulo para o fim de semana.