Já estava a tempo de buscar os filhos na escola, com a mente totalmente florida de egoísmo Élen dirigia completamente sorridente até que o sinal de seu celular volta, quando o telefone tocou Élen estava estontiante o golpe que havia dado na empresa que lhe era confiada corria bem não era o primeiro de seus golpes aquilo já era habitual.
Élen não estava nada a fim de atender as unicas pessoas que queria ver eram seus filhos no fundo era apenas eles que ela amava. Os irritantes toques do telefone venceram.
_Alô... - Disseram os lábios melecados de gloss.
_Queria apenas dizer que. Admito que machucou, que doeu, que me sufocou. Admito que eu não sabia pra onde correr. Admito que me consumiu, que me corroeu, que me despedaçou. Mas também admito me fez olhar pra frente e entender que tudo nessa vida tem uma razão, e que se você se machuca muito, começa a não doer tanto. - pronunciou a voz doce de menina.
_Quem é? - Disse assustada enquanto parava o carro e arrancava os ocúlos do rosto para olhar radiante para o reflexo moreno.
_Julieta...
_Sua merdin... Digo porque o trote senhorita?
"Tu, tu, tu." Silenciou-se.
Os palavrões produzidos pela mente perversa foram silenciados com outra ligação.
_Olha escute aqui não sei o que você pretende...
_Desculpe senhora, mas por acaso é Élen Tannere?
_Sim sou eu, desculpe mas é que acabam de me passar um trote não queria lhe faltar com educação.
_Tudo bem, acho que a educação no momento como esse pode vir a ser uma virtude ausente, não tenho boas noticias..
_Diga moço, estou assustada. Aconteceu algo com meu dinheiro? - Élen viu sua própria expressão amargar no momento.
_Quem derá. Dinheiro você consegue outro, mas um filho maraviloso como o Lucas a senhora nunca mais avera de ter.
_O senhor está me assustando...
_Élen lamento informar que o seu filho se foi...
Aquela mulher gananciosa quase infartou. Viu sua maquiagem de desmanchar em rios de água, colocou novamente os ocúlos e disse:
_O que aconteceu?
_Seu filho já vierá doente há muito tempo, sempre que tentavamos comunicar a senhora saia não tinha tempo e virava as costas.
_Não...
_Lamento Sr. Tennore, mas você não pode fazer mais nada.
_Sim. - Engasgou.
_Eu sei como era seu amor pelo teu filho, mas sua ganancia o fez perder sem que tu se desse contas.
Élen apenas desligou e pensou na ligação poderia ser sua aintiga socia ela também havia perdido um filho mas uma empresaria como ela nunca se auto chamaria pelo primeiro nome alias seu primeiro nome era Nany.
Retornou com o carro para casa e ao entrar pela porta dos fundos apenas viu algumas velas acesas e pessoas resando em volta de um terço Élen também se ajuelhou mas dessa vessa vez so conseguiu fazer os olhos vermelhos ficarem iluminados como tochas acesas ele esboçou o que parecia ser um sorriso. Não qualquer sorriso mas um sorriso anestesiado duro frio e salgado mas bastante salgado pois estava aliado as lágrimas.