Já era noite e eles dois estavam na sala, esperando alguma noticia vinda de Bobby, Ariel estava na cama dormindo. Ela abre os olhos e estranha por não estar no hotel, e vê que voltou pra casa. Levanta da cama e sai esfregando os olhos e indo procurar eles, passou pela sala e viu a TV ligada. Ela olhou pra Sam que dormia com a cabeça jogada pra trás no sofá.

_ Sam – o balançou – Vai pra cama – falou fazendo o ato mais uma vez.

_ Hm – abriu os olhos – Acho que vou, você ta bem ? –ele perguntou.

_ Estou sim – deu um meio sorriso – Vai deitar que eu mesma chamo o Dean – disse e Sam deu um beijo em sua testa e foi para o seu quarto. Ela se virou e olhou Dean que também dormia com uma garrafa de cerveja nas mãos. Foi até ele e a arrancou de lá. Respirou fundo e ficou o observando.

_ Dean – fez o mesmo, balançou na sua mão – acorde. Ele foi abrindo os olhos lentamente e olhou direto para o relógio, bocejou e esfregou os olhos.

_ Acho que dormi demais – disse desencostando do sofá – você dormiu bem?

_ Sim,sabe não é fácil saber que eu estou marcada pra morrer em qualquer momento, porém dormi bem – disse e ele não gostava nada de como ela dizia aquilo.

_ Não vamos deixar você morrer, quero que você saiba disso – disse firme – vou até o fim.

_ Dean –ela se agacho no cão de frente pra ele e passou a mão por seu rosto – Sei que na hora eu quase morri com a noticia, mas, eu entendo, se é assim, não podemos fazer mais nada, e a culpa não é de ninguém, a não ser do meu pai. Foi ele que escolheu isso pra gente, e de alguma forma nunca que iria ficar de fora do pacto, de certa maneira, não. – suspirou fundo e o olhou nos olhos – Não chore – deu meio sorriso – Quando eu for, é só lembrar de mim como uma coisa boa, se é que eu fui boa com vocês dois – riu se segurando pra não chorar também, pois ali era ela que fazia o papel dele – e olhe pra mim – ergueu o rosto dele fazendo com que seus olhos se encontrassem – somos fortes, aprendi isso com um certo cabeça dura  - era Dean.

_ Não irei suportar, eu não consigo Ariel, por que ... – ele fechou os olhos e uma lágrima desceu. Ficou matutando se ele diria mesmo aquilo,na sua mente passou todos os momentos que tiveram juntos, desde a louça, ate dos outros momentos no hotel. E agora ele teria mesmo que suportar vê-la partir? Ela estranhou o fato dele demorar tanto a falar – por que eu – engoliu seco novamente – eu te amo, Ariel. Ela o olhou assustada e se levantou do chão o fitando, ele a amava? Como podia? Alguém que nunca havia demonstrado nada em relação a sim mesma.