THE REASON escrita por Liv


Capítulo 6
Suspeitas


Notas iniciais do capítulo

ESPERO QUE GOXTEN rçrçrçr



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Pela noite Dean pega pensando na menina ao seu lado, e sabia que tinha algo nele que estava prestes a nascer, alguma fala, algum ato e tudo isso depois de um beijo que o fez perder todas as rédes dela. Um homem fragilizado pelo toque dos doces lábios de uma menina mulher. Ele já estava bambo de alguma forma por ela. Levantou-se do coxão fino e ao lado na cama junto com Sam, estava ela dormindo como um anjo, como alguém podia fazer aquilo com ele? Encostou a cabeça no coxão e ficou a observando. Seria esse o motivo dele estar sempre de mau humor ? Ela se mexeu na cama e Dean voltou correndo se deitar. “Que infantilidade Dean” pensou ele e passou a mão no rosto.

Na cabeça de Ariel ao dormir, algo se passava... ela estava tendo um sonho no qual Dean conversava com ela, sobre, filhos, casamento e como foi difícil deixar a vida de caçador. E eles estavam em um local com flores, ambos sorriam como se nada em volta de ruim estava acontecendo. Ela abre os olhos assustada, Sam dormia virado pra outro lado, ela inclina a cabeça pra fora da cama e fica olhando Dean, e se perguntava por qual motivo aquilo estava acontecendo? Sentiu como seu coração chamasse ele, ela foi com sua mão relar no rosto de Dean, mais ele se mexeu então a mesma recuou. Respirou fundo e voltou pra cama, na posição anterior e ficou encarando o teto se virando em seguida.

Dean ao estar virado para o lado contrario da cama abriu os olhos e fez a mesma coisa de antes mais a viu virada pro outro lado. Oh! Deus, será que isso vai dar certo em algum momento?

O dia chegou e a luz do sol entrou clareando todo quarto, Ariel abriu os olhos e Sam não estava ali e no chão, o Dean não se encontrava. Levantou-se e foi até a Janela e olhou para a rua e viu os dois entrando no “hotel” sentiu-se aliviada, por um segundo pensou que eles tivesse a deixado para trás. O cabelo estava solto, deu uma ajeitada as pressas logo os dois entraram e deram um baita susto nela.

_ Da próxima vez avisa quando forem entrar – disse com a mão no peito.

_ Sim, iremos fazer sinal de fumaça – Dean disse sorrindo – Aqui trouxemos comida pra você – ela o olhou como se soubesse o que teria ali dentro – Não é hambúrguer, eu também não sou só “o homem dos hambúrguer”  - falou se sentando na cadeira que tinha ali.

_ Sim você é – Sam e Ariel disseram juntos recebendo um olhar de reprovação dele – Mas, o que iremos fazer por agora ? – Sam perguntou.

_ Vamos atrás dos casos de morte, ou seja, seremos investigadores do FBI. Ariel você pode nos ajudar também, temos a roupa perfeita pra você – Dean riu – Se saia bem, como ainda não temos distintivo pra você apenas será nossa acompanhante, inventaremos qualquer coisa, sempre conseguimos – falou certo do que iria fazer.

_ Tudo bem, acho que mentir e a minha praia – ela deu um sorriso grande – Cadê a roupa?

_ Aqui – Sam aparece com três cabides de algum lugar – esse e seu, tivemos que nos encarregar de algumas coisas pra você. Afinal, vai ter que nos acompanhar – ele sorriu.

_ Ah isso vai ser ótimo, valeu gente – disse pegando a roupa – vou me trocar e já venho. Ela entrou no pequeno banheiro, e se despiu. Pegou a calça cinza social e vestiu, logo em seguida pegou a camisa social branca que fazia parte do conjunto e a colocou, pondo por cima o blazer da mesma cor da calça. Colocou o sapato e saiu pra fora.

_ Como estou ? – perguntou ela dando uma voltinha – Meninos como estou ? – Ela voltou a perguntar, Sam sorria e Dean parecia ver seu sonho na sua frente, como sempre quis uma mulher que o acompanhasse nas tramóias deles.

_ Bem, eles terão que acreditar – disse Sam divertido.

Depois que os dois se trocassem eles foram direto para a casa do parente da primeira vitima. Agora estavam harmoniosos, ambos conversavam cessada mente. Dean pegou algo do porta luvas e jogou pra trás para Ariel.

_ O que é isso ? – ela perguntou com um distintivo falso, daqueles de policia federal.

_ Mostre pra eles, será bem mais fácil acreditarem – piscou sorrindo ela assentiu. No caminho os dois foram explicando o caso pra ela, na mente deles ela iria ficar com vergonha de tomar alguma atitude, ao chegarem na casa, eles ajeitaram o paletó, e ela foi na frente apertou a campainha. Com o distintivo em mãos.

_ Sou da policia federal – disse mostrando -  e esses dois são meus amigos do FBI, queremos entrar e fazer algumas perguntas sobre o assassinato do senhor Harold Flack, você é alguma coisa dele ? – perguntou ela para a senhora que os encarava estranhamente.

_ Sou esposa, por favor entre – deu passagem para os três passarem. Dean e Sam ficaram surpreendidos por tamanha cara de pau dela, até mais do que eles dois.

_ Pode nos dizer qual foi a ultima vez que seu marido esteve com você antes da morte ? – Dean perguntou a olhando, enquanto sentávamos.

_ Bom... estávamos jantando, era umas sete e meia. Ele nunca foi de falar muito a respeito de sua vida profissional – ela disse evitando olhar eles nos olhos – Mas, algo me chamou atenção quando ele começou a dizer sobre estar mais cedo no outro dia, ele fala isso muitas e muitas vezes repetidas, fiquei o olhando até que ele parou e se levantou, permaneci sentada e terminei a refeição e depois de uns 15 minutos, ouvi um estrondo enorme no andar de cima, ao chegando lá eu o vi caído no chão do banheiro, e seu corpo estava duro, parecia que não havia mais nada dentro dele – respirou fundo, limpando os olhos com um lencinho.

_ Então seu marido depois de repetir varias vezes que tinha que estar mais cedo no outro dia, subiu e morreu ? – Sam foi curto e grosso levando os olhares de Ariel e Dean como surpresos.

_ Sim...

_ Você percebeu algo de diferente nele, nos dias anteriores ? – Ariel perguntou.

_ Ele, estava muito distante sempre parava na janela e ficava minutos olhando a paisagem, dormia cedo, e bom.. aconteceu isso – a senhora falou por fim.

_ Senhora Flack, isso é o bastante obrigada e passar bem – Ariel disse – Vamos rapazes – os dois se levantaram e a seguiram – Qualquer coisa entre em contato com alguma pessoa confiável. Até mais – seguiram para o carro.

_ Olha só, que surpreendente – Dean sorriu – ela sabe como se trabalha – entrou no carro – Se saiu muito bem, bem melhor do que eu imaginei.

_ Está falando com uma garota muito idealizada – falou – Mas, voltando ao caso. O que poderia ser isso ? – ela perguntou olhando para os dois.

_ Ela disse que ele andava estranho, e bem, ainda temos que aprofundar nesse caso pra termos detalhes mais específicos – Sam falou – Agora vamos comer que eu estou com fome – Dean e Ariel riu, enquanto ele alargava a gravata. Andaram por mais alguns km, até chegarem em uma lanchonete perto de um cassino. Sam abriu a porta e seguiu primeiro para dentro, Dean esperou Ariel.

_ Olha, você hoje me deixou orgulhoso – um sorriso envergonhado brotou no rosto de Dean e Ariel fez o mesmo – Sempre quis ver alguém trabalhar tão bem quanto a gente, e encontramos você. Sabe isso é muito bom, espero que goste do que fez.

_ Ah com certeza, eu também adorei, valeu a pena encontrar vocês dois – suspirou – Ahn... vamos, antes que Sam assalte a lanchonete – riu e foi andando, Dean ia logo atrás. Ao chegar dentro do estabelecimento, dão de cara com um lugar muito colorido, com vários estilos de pessoas, desde a motoqueiros até religiosos.

_ Mais que diabos, essa gente faz aqui ? – Dean disse indo até a mesa do Sam.

_ provavelmente comendo – Ariel o olhou e ele deu um sorriso cínico – Sam, já pediu algo ?- se sentou do lado da Janela e Dean sentou de frente pra ela junto ao irmão.

_ Não, mais estou louco pra atacar qualquer coisa – riu – Por favor, aqui – ele ergueu a mão para uma garçonete que tinha a aparência de atriz de filmes “educativo”, loira e com a boca vermelha. Ariel a olhou arqueando a sobrancelha enquanto ela se apoiava com a mão na mesa.

_ Ahn, com licença podemos pedir ? – interrompeu impaciente a garota que via os dois babando.

_ Claro, qualquer coisa, podem me chamar de Beth – deu um sorriso malicioso para os dois sentados que perceberam.

_ Então “Beth” – Ariel deu ênfase totalmente sarcástica – me trás um X-bacon com salada – cruzou os braços esperando ela desentreter.

_ E vocês garotões ? – Beth perguntou, olhando especificamente a Dean – Podem pedir qualquer coisa... – Ariel ficou boquiaberta com tamanha cara de pau da garçonete.

_ Eu quero um x-bacon – Dean sorriu e abaixou a cabeça pois estava percebendo o clima ficar tenso.

_ Uma salada – Sam fez o mesmo ela deu uma volta e saiu rebolando – Uh – murmurou.

_ Limpa a baba Dean – Ariel o encarou – Quase que vi os peitos dela cair no chão, de tanto que vocês dois encarava. Sejam mais singelos, não dêem muito na cara que vocês dois queriam, aonde já se viu “Podem pedir qualquer coisa...” – imitou a mulher e os dois a olhava rindo – Estão me achando com cara de palhaça ?

_ Não, mais de ciúmes com certeza – Dean disse – Ela não é melhor que você mascotinha

_ Não mesmo Ariel você é única – Sam disse apertando a bochecha dela e a mesma mostrou a língua pra ele – Mas e ai? Vocês dois?

_ Oi? – ambos perguntaram assustados.

_ Vocês dois, pararam de brigar ? – Sam se explicou e eles respiraram aliviado.

_ Claro, não vale a pena – Ariel disse – Já que vamos conviver diariamente, teremos que nos aturar. Acordar e ver a cara dele, sei que você demorou um bom tempo com isso mais eu sei que me adapto rápido – Ariel disse brincando com a situação – Além do mais, não vale a pena...

_ Desculpa ai, anjinho – falou Dean irônico.

Depois de continuarem conversa, em um astral muito melhor sem que nada os atrapalhasse, a garçonete volta com os pedidos.

_ Ah legal, me esqueci da prostituta – Ariel murmurou e Beth a olhou.

_ Aqui esta o seu prato queridinha – Beth ia tentar derrubar nela, mas Ariel foi mais esperta e revido o ato não consumado – o que foi que você fez?

_ Me desculpa, foi sem querer – disse sorrindo enquanto a garçonete saiu batendo os pés – Idiota – o sorriso vitorioso não escondeu o orgulho de si mesma.

_ Estou ficando com medo de você – Sam falou – isso é muito bom – abocanhou a garfada da salada.

_ É você não me parecia má quando te vi – foi a vez de Dean que logo olhou pro irmã – Serio, você estava com tanta fome e me pede salada? – Sam da de ombros. 


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