THE REASON escrita por Liv


Capítulo 11
O adeus.


Notas iniciais do capítulo

Bom e então é isso :(
Mais se esse final é triste
terá muitos outros, calma que
ASSIM EU ACHO que terá uma segunda temporada lalalala



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Estavam todos desconsoláveis, ninguém sabia por onde começar. Dean era o que mais preocupava a todos ali, nem Ariel que era o alvo, estava tão aflita quanto.

Sam teve a péssima idéia de ir passar uma noite no meio da floresta, pelo menos para acalmar os ânimos enquanto.

_ Você vai gostar da noite emocionante – Dean disse e deu um sorriso desanimado pra ela – você vai ver – beijou o topo de sua cabeça.

Continuaram andando pela trilha, conversavam animadamente até pra quem estavam praticamente de luto. Os assuntos eram variáveis, Sam sempre tentava animar o casal ali, ele iria sentir muita a falta da amiga, e iria ver o irmão sofrer cada dia da sua vida, remoendo algo que novamente iria se culpar. Por ser o mais novo sempre tentava mudar os ares, para melhor.

_ Aqui esta bom – Ariel opinou – Não está ? – olhou pra eles.

_ Está perfeito Ariel – Sam sorriu e jogou sua mochila no chão.

Ariel e Dean fizeram o mesmo, eles iam dormir a luz da lua mesmo, sem barracas. Sam logo acendeu uma fogueira, o tempo estava esfriando, e nada do que se esquentar em uma hora dessas. Estenderam algo para se sentarem no chão.

_ O que iremos fazer ? – Ariel perguntou.

_ Que tal eu contar um pouco sobre os namoros frustrados do Sam – Dean descontraiu, ele estava tentando de todas as formas esquecer o assunto de que uma hora ou outra tudo poderia se acabar – Ah ultima vez que ele se deitou com uma garota, ela saiu reclamando do pé dele – ele fez Ariel rir.

_ Não foi bem assim Dean, não vai distorcendo as coisas – Sam falou se sentando tentando se explicar – ela apenas teve um dia ruim, e não foi com a cara do meu pé. Foi isso, nada demais viu Ariel? – ele a olhou e ela assentiu como se tivesse acreditando – E aquela vez quando saímos de uma boate a noite,Dean estava bêbado e tentou exorcizar o cachorro que latia pra ele – gargalhou levando uma galhada do irmão.

_ Aquele cachorro tinha algo, e eu tentei... – falou respirando e parando com a risada.

_ Lembro até hoje, que uma vez meu irmão mais velho levou uma garota pra casa, até ai tudo bem – ela começou a rir antes mesmo de terminar de dizer – Mas ai, três horas depois que eles entraram pro quarto, a garota saiu de lá de lençol gritando por uma barata, e advinha ? Alguns parentes estavam jantando conosco, deu dó da cara dela, ficou toda vermelha – sorriu fazendo Sam e Dean sorrirem juntos – Mas foram bons momentos, e sem saber que eram os últimos.

_ Vão existir muitos outros – Dean falava.

_ Não...não vai, por que eu sei o que realmente vai acontecer comigo. Tente entender que eu não irei, estar com vocês daqui um tempo, mas... eu volto pra puxar o pé de cada um se fizerem besteira – ela sorriu mais Dean continuou com a cara seria – Olhe aqui, se chorarem eu juro que volto e bato em vocês – de todas as maneiras ela queria acabar com aquele momento tenso.

_ Será que você está tão tranqüila em relação a isso ? Você vai morrer, ir pro inferno, ou sei lá aonde aquele demônio desgraçado te levar. Eu irei ficar sozinho com meu irmão novamente, como se nunca tivéssemos te encontrado. Mas não, sabe...por que vai ter um vazio aqui dentro de mim, me alertando sempre que a pessoa que eu amei, se foi, como todas as outras – ele se irritou e ficou de pé, não queria aceitar o fato de que ela iria partir, além de se sentir culpado por não dizer antes que a amava e agora está a um ponto de perder-la – Pode até ser que voltemos a nossa vida normal, MAIS NÃO tente fazer disso algo normal. POR QUE NÃO É NORMAL, perder pessoas que a gente ama, ainda mais pra aquilo – terminou limpando todo o rosto.

_ Dean se acalma – Sam tentou apartar – Todos aqui estamos maus com isso, não tente sentir mais do que ela, pois é ela que irá morrer. Então pare, pare com isso. Ela precisa da gente ao lado dela, não podemos estar bens uma hora e na outra já estarmos nos descabelando... – Sam tomou a frente do irmão que estava possesso de dor.

Ariel apenas observava tudo calada, pois sabia que aquilo não era fácil. E o pior de tudo e que ela não sabia por quanto tempo ainda iria estar viva. O medo não era de ir embora e sim de ferir ainda mais o coração de Dean, que chegou no ponto Maximo.

_ Dean – ela se levantou e foi até ele segurando o choro – Olhe pra mim – ele a encarou – Um dia, nem que seja por mais distante que esteja, ou em outra vida. Mais um dia, eu te prometo que voltarei e viverei do seu lado pra sempre, e seremos felizes – ela limpou os olhos dele – Sempre estarei do seu lado. Sempre! – o beijou, Sam ficou observando e acabou que mareando os olhos também voltou a se sentar.

_ Fazer o favor de voltarem aos seus lugares – ele ordenou.

Após aquele breve momento tenso, se sentaram em seus devidos locais e começou a conversarem novamente. Não que aquilo estava em um ritmo feliz, porém ninguém ali mais gritou ou fez questão de ter um ataque novamente.

Logo eles foram se deitar, não tinha mais por que ficarem ali olhando um para a cara do outro e estarem em silencio.

Pelo bem de Ariel, os irmãos tinham que se apoiar, pois não teria como fazer de outro jeito a não ser esperar que apenas o tempo diria. Ela se deitou entre Sam e Dean, mais começou a rolar e não conseguia dormir. Talvez por estar com medo de que algum bicho a atacasse ou por não ter um teto sobre sua cabeça. Se sentou e passou as mãos pelo cabelo e olhou os dois que dormiam tranqüilos. Ouviu um barulho atrás de uns galhos que estava um pouco distante.

_ Alguém ? –ela se levantou perguntando e foi entrando por entre os galhos e foi parar em outro lado da floresta – deve ter sido algum bicho – ela foi se virar pra voltar mais deu de cara com um homem vestido todo de preto, até os pés... era ele,Crowley – Quem é você?

_ Finalmente eu pude te encontrar – ele dizia com o Maximo de tranqüilidade que podia – Você, é tão mais bonita pessoalmente, sinceramente aquela foto que seu pai me mostrou – ele fez uma cara frustrada.

_ Então você é o Crowley ? – Ariel respirou pesado e engoliu em seco – por que veio atrás de mim?

_ Horas, acha mesmo que o cretino do seu pai iria te salvar? Ele até queria, porém... eu fiz outro acordo com ele, dizendo que eu viria procurar-la quando eu quisesse, demorei demais não acha ?

_ Não tem outro jeito de reverter isso, não é ? –ela estava assustada porém não derramou uma lágrima.

_ Nenhum – Crowley disse seco – Vamos logo, tenho que te matar antes que...

_ Ariel ! – ela ouviu Sam e Dean chamar ela – Ariel o que... ? – Dean ia terminar mais ele olhou e viu Crowley que tinha um sorriso cínico no rosto – DESGRAÇADO! O QUE ESTÁ FAZENDO AQUI?

_ Antes desses dois aparecerem – revirou os olhos – Poderiam parar de se intrometer em meus assuntos, não é Winchester ? Por que vocês pegam tanto no meu pé me diz?

_ Saia daqui Crowley, vai embora – Sam falava tentando o fazer ir embora.

_ Nem pensar, eu vou levar ela comigo – ele olhou pra Ariel e foi se aproximando, Dean ia ataca-lo mais ele se virou fazendo com que Dean se contorcesse no chão o mesmo fez com Sam, ele agarrou Ariel pelas costas dando uma chave de braço nela e prendendo sua mão contra as costas.

_ Tire as mãos... dela... Crowley – Dean tentava mais ainda sentia muita dor.

_ Dêem mais um passo e ela vai bem antes do esperado – ele falava ainda sorrindo. Ariel já chorava e suplicava para que não fizesse nada com ela ainda – sabe eu estava tão ansioso por esse momento – falou enquanto retirava uma estaca de madeira do seu bolso e posicionou bem nas costas dela – Sinto muito Dean por ter que levar sua amada, mais ai quem tem que explicar e o pai dela – disse – Ariel, diga adeus para o seus amiguinhos – ele falou.

OUÇAM

_ NÃO ! – Dean após ter conseguido se levantar do chão foi tentar tirar ela das mãos dele, mais Crowley já tinha feito, a estaca havia perfurado as costas dela, ele se afastou deixando que ela caísse nos braços dele.

_ Serviço cumprido – Crowley se afastou – Bom, aproveitem o corpo antes que a alma toda saia,tchauzinho – e assim desapareceu diante a mata.

Dean deitou ela no chão enquanto a segurava, era visível, ele estava chorando, Sam se aproximou também no mesmo estado. Já se podia ver o sangue escorrendo pela boca dela.

_ Dean – ela ainda dizia com dificuldade – eu..quero que... você saiba – uma lágrima do rosto dele desceu após ela continuar falando em solavancos – Você – ela já não estava resistindo mais – foi... a razão pela qual...eu fiquei viva, idiota  – deu um ultimo sorriso e fechou os olhos lentamente. Dean a abraçou levando o corpo pra mais perto do dele.

_ Não, por que sempre comigo... – ele falava a abraçando – eu te amo, você não podia ter morrido...

_ Dean – Sam colocou a mão no ombro do irmão – ela se foi, não tem como voltar. Ele afastou o rosto dela de perto dele, e no chão estava uma grande poça de sangue.

_ Eu não quero ter que continuar sem ela – falou – Eu a amo, Meu Deus! Me ajuda... – ele chorava em um tom mais desesperador possível, pegou a mão dela e a beijou – A gente ainda vai se encontrar, em qualquer outro lugar, mais vamos – engoliu em seco e soltou a mão se levantando. Logo o corpo havia virado pó diante dos olhos deles – Eu ainda me vingo daquele desgraçado, ele tira todas as pessoas que amo, Me diz por que Sam? – gritou como se algo fosse se resolver.

_ Vamos embora – Sam falava e tentava parar de chorar, ele tinha que estar forte pra ajudar o irmão. O Mais velho soltou um suspiro pesado e abaixou a cabeça.

Eles tiveram que voltar para a casa, não tinha cabimento continuarem ali. O carro estava em uma parte afastada, pelo fato de que não teria como entrar com ele mais adiante. Dean não havia parado de chorar um minuto após largar o local. Sam como sempre preocupado, não conseguiu perguntar nada ao irmão ao longo do caminho. Eles já havia visto de tudo, todo tipo de coisas horrorosa, mais ver alguém morrer, alguém que em pouco tempo já havia feito parte deles, aquilo poderia ter sido demais.

_ Aonde você vai ?

_ Vou passar no Bobby – Dean disse sem tirar os olhos da estrada.

Agora ele queria dizer para o tio, o cara que sempre o aconselhou a fazer as coisas certas depois que seu pai havia morrido. Ele tinha que fazer aquilo. Estacionou o carro em frente a velha casa e desceu sem nem esperar o irmão,bateu na porta três vezes e foi naquele momento que desabou mais uma vez.

_ Dean você – Bobby ficou estático ao ver a situação do sobrinho, e logo viu Sam se aproximar, percebendo que Ariel não estava entre eles – Eu sinto muito – o abraçou e ficou uns longos segundos assim – Não, sei o que dizer meu filho..

_ Eu a vi morrer – ele estava submerso aquela lembrança de vê-la ir embora na sua frente, por isso não tinha como não chorar – Não pude fazer nada – disse de cabeça baixa e logo voltou a olhar para o tio a sua frente – E então ela se foi... Sem mim – dizendo isso, pode perceber que sua fixa ainda não tinha caído, e nada do que ele fizera, iria voltar. 

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Notas finais do capítulo

:(((