Meet The Castles escrita por Becca


Capítulo 1
Certas coisas, não são o que parecem...


Notas iniciais do capítulo

(Podem pular as notas, se quiserem, só quero me explicar, porque tenho uma fic bem parecida, só que de outra série, coisa e tal...)
Bem, eu escrevi uma fic, tipo essa, de Law & Order: SVU, e postei-a antes. Essa aqui, eu fui achar enterrada, e quase morta nas notas do celular (é, pois é...), e achei fofa, achei legal postar.



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O silêncio estava por toda a parte.

Era engraçado que, depois de um dia cercada por diferentes tipos de sons e barulhos das mais diversas formas, ela agora tivesse que acostumar seus ouvidos ao silêncio. Era somente a sua própria respiração e o som dos saltos altos ecoando e ditando seu ritmo à medida que avançava pelo corredor. Estava finalmente chegando em casa, muito mais tarde do que gostaria, mas finalmente o seu dia teria um fim na forma de uma noite que fora muito desejada.

Kate girou as chaves e rapidamente abriu a porta do apartamento, encontrando um breu que era esperado. Avançou pela escuridão, agora o barulho do molho do chaveiro sendo deixado em cima do balcão entoando seus movimentos. Com ele, deixou também sua bolsa porque, a partir daquela hora o seu momento começava, e aos poucos, iria se livrando de todos os pesos, literal e figurativamente; porque passando daquela porta o mundo exterior se esquecia enquanto ela podia se refugiar nas paredes de sua casa.

Talvez não houvesse outro lugar que fosse melhor, especialmente depois de dias em que crimes, morte, ciúme, dinheiro era tudo o que via no trabalho.

Subiu os degraus rapidamente, em menos de trinta segundos já estava no topo da escada. A caminhada fora pouca até seu quarto porque a distância não era muita, a porta de lá permanecia levemente entreaberta. Empurrou-na, entrando à medida que dava uma espiada pelos arredores, mirando a cama onde deixaria o casaco que já ia saindo de seu corpo. Kate estava ansiosa pra se livrar de tudo aquilo que a acompanhara durante um dia inteiro pra finalmente encontrar o sossego na cama, sob os lençóis que não mereciam melhor adjetivo do mundo além de confortáveis. Dormir ali tinha todo um sabor especial, mas desde o começo ela não achou que seria diferente.

Seus pensamentos foram dispersados quando a porta do banheiro se abriu à esquerda, e de lá ele saiu, surpreso primeiramente, e então fez seu caminho até ela, portando um pequeno sorriso no rosto enquanto ela correspondeu, dando alguns passos para encontrá-lo.

– Oi... - suspirou ela, sorrindo.

– Machucada? - perguntou ele, observando atentamente, cada curva, cada pedaço de pele, do corpo dela.

Kate deu um sorriso fraco indicando que estava bem, e depois deu um beijo demorado nele.

Se separaram, apenas quando ouviram o choro constante, e repetido da criança. Kate fechou os olhos com força, e se moveu para o lado, depois, indo até o quarto do pequeno.

– Olá, menino... - sussurrou ela, vendo como os grandes olhos azuis observavam-na atentamente.

Ele chegou na soleira da porta, e observou o modo que ela falava com o filho.

– Venha cá, pequeno. - e segurou o filho no colo, vendo como ela parara de chorar, automaticamente. - Senti sua falta, sim?

E ela viu, como o pequeno colocou pequenas mechas de seu cabelo na boca.

– Opa, não... - riu ela, colocando o bebê em seus braços, deitado.

À este ponto, ele já estava dentro do quarto, aproximando-se dos outros.

– Sente-se aqui...– pediu ele. Kate assentiu, e caminhou até a poltrona de amamentação.

Quando se sentou, ouviu alguns grunhidos vindos do pequeno.

– Você o alimentou, hoje? - perguntou ela, olhando para o homem a sua frente, enquanto desabotoava a blusa.

– Sim, do jeito que você disse... - sorriu ele. Kate assentiu, e colocou o pequeno deitado em seu colo, de modo que ele conseguisse mamar.

Ele foi até o lado esquerdo da poltrona, onde se sentou, observando a boca pequenina do filho moldando-se ao seio de Kate. Observou também, o rosto de Kate se contorcendo, às vezes.

– Dói?

– Um pouco, mas é muito bom... - sussurrou ela, com um sorriso bobo no rosto, acariciando o rostinho do menino, que colocou a mãozinha no seio, aprofundando os chupões, querendo mais leite.

– Ei, baby... - sussurrou ele, sorrindo bobo, para o filho. O pequeno largou o seio, e olhou para ele, rindo, sem dentes.

– Ahhh... - suspirou o pequenino, batendo os bracinhos, segurando os pés, enquanto o pai brincava com ele.

– Tenho que niná-lo... - suspirou Kate, fechando a blusa.

– Eu posso fazer isto. - disse ele, sorrindo. - Posso?

– Ah, claro... - suspirou ela. Foi difícil conseguir um filho, e, mesmo estando cansada, ela não abriria mão do contato, mas ele era o pai, também tinha este direito. - Depois você...

– Eu sei, Becks... Apenas, vá descansar... - pediu ele, colocando o filho numa posição inicial.

– Err... Certo... - sussurrou ela, seguindo para o quarto.

Era incrível... Depois de todo aquele dia cansativo, ela ainda queria mais contato com o filho.

Kate mal se importou em tirar as botas, ou algo assim.

– Uhh... - grunhiu ela, caindo na cama.

– Deite direito, Kate... - pediu ele, sentando ao lado dela.

– Eu estou tão cansada... - suspirou ela, levantando.

– Eu sei... Foi por isso que eu me ofereci pra ficar com ele... - sussurrou ele, aproximando-se dela.

– Irônico, huh? – perguntou ela, noutro sussurro. Ele riu.

– Espere aqui... - suspirou ele. Kate deixou o corpo cair na cama, e sentiu que, se o mundo acabasse naquele instante, ela estaria feliz.

– Vem... - pediu ele, pegando nas mãos dela, começando a levantá-la.

– Rick... - grunhiu ela. Ele ignorou completamente, e continuou caminhando com ela, até o banheiro. - O que você pretende fazer, Rick?!

– Sh... - sussurrou ele, no ouvido dela. - Entre na banheira, eu já volto.

Kate hesitou, mas fez o que lhe foi pedido.

Se despiu lenta e demoradamente, e depois entrou na banheira, sentindo a água quente envolver seu corpo.

Estava com a cabeça deitada numa almofada d'água, quando sentiu o corpo dele, junto ao seu.

– Que pensa que está fazendo, Castle?! - perguntou ela, ainda de olhos fechados. Rick beijou o pescoço dela, e passou um braço pela barriga dela.

– Bom, só achei que você iria gostar de um pouco de companhia. - sorriu ele, olhando para ela.

– Aham, ok... - ela replicou. - O que você está querendo, Cas...?

Tinha certeza que o tom de desconfiança havia sido notado também por ele, e suas suspeitas se confirmaram quando um olhar de ligeira indignação estampou suas feições.

– Por que sempre eu tenho que ter segundas intenções quando faço alguma coisa especial? - ele respondeu, cruzando os braços. - Eu simplesmente não posso querer ser um bom marido e cuidar da minha mulher, que acabou de chegar às duas manhã, depois de um dia inteiro trabalho?

Kate balbuciou algumas palavras, tais que nenhum dos dois entendera, e depois se deu por vencida.

– Desculpa... Eu só... - começou ela.

– Está cansada, eu sei, Kate, tudo bem. - suspirou ele, dando um beijo carinhoso na testa dela. - Não aguento mais tanta pressão, e... - começou ela, sendo cortada pelo choro contínuo do menino. - Isso.

– Ei, - ele riu - eu vou até lá, acalmo nosso garotinho, e, quando você sair do banho, nós dois estaremos te esperando.

Kate hesitou, em deixá-lo cuidar de seu filho, mas ela era mãe de primeira viagem, ele, não. Ele já tivera Alexis, antes do pequeno.

– Certo... Eu... Não demoro. - suspirou ela, sorrindo. Richard negou com a cabeça.

– Demore o tempo que quiser. - sorriu ele, saindo do banheiro.

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Rick trocava o menino, enquanto ele ria, com a boca desdentada, e brincava com os pézinhos, e com os dedos do pai.

– Ei, mocinho, quer ver a mamãe? - perguntou ele, sorrindo, mexendo o indicador na barriguinha do filho.

Ao ouvir a palavra "mamãe", os olhos do pequeno ficaram mais azuis, e brilhavam, como nunca brilharam antes.

– Vamos lá...– sorriu ele, pegando o menino no colo.

Foi caminhando com o pequeno calmamente, sentindo como ele examinava cada parte do pescoço, e cabeça dele.

– Vamos ver a mamãe, sim? - e ele ouviu grunhidos felizes, vindos do filho.

Chegou no quarto, e deitou o pequeno, com várias almofadas em volta, sabendo da pequena hiperatividade do filho.

– Ei, sh, sh... Vou chamar a mamãe, hm? - murmurou ele, o pequeno abriu outro sorriso desdentado, e bateu as mãozinhas.

Rick deixou o menino deitado na cama, apreensivo, com medo de ele cair, ou algo do tipo.

– Becks...? - chamou ele, abrindo a porta.

– Ahhh!– grunhiu o menino, sorrindo. Rick olhou para trás, e viu o menino balançando as mãozinhas.

– Oi, Cas... - suspirou ela, já vestida com o hobby azul, de cetim.

– Eu já disse como você fica linda, nesse hobby?– perguntou ele, sorrindo, vendo Kate corar furiosamente.

– Acho que sim...– suspirou ela, ficando na ponta dos pés, passando as mãos pelo pescoço dele. Rick encostou seus lábios, e Kate não o afastou.

– Bu-bu-bu?– eles ouviram o menino balbuciar, com medo. Kate se afastou, e foi até o quarto.

– Oi, meu amor...! – sorriu Kate, pegando o menino no colo, depois de se sentar na cama. Castle ficou parado na porta do banheiro, vendo Kate brincar com o filho.

– Pa... - balbuciou o menino, e Richard entendeu.

Foi se aproximando cada vez mais dos dois, que brincavam, e riam juntos. E, Kate, apesar de estar cansada, não demonstrava isso.

– Ei, Alex, olhe aqui! - pediu Castle, mexendo os dedos. O menino olhou para as mãos do pai curioso.

– Da...– suspirou Alex, olhando para a mãe.

Quando Kate se deu conta, ela viu seu filho, e Castle dormindo serenamente.

A semelhança entre os dois era muita, e ela se sentiu como uma chocadeira. Alex não tinha nada de parecido com ela.

Alexis era mais parecida consigo, do que com a própria mãe.

No final, ela tinha dois filhos. Alexis, a menina cuja ajudou-a com Alex, nos primeiros momentos, e o pequeno hiperativo.

E ela não podia querer mais nada.


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Notas finais do capítulo

São quase as mesmas palavras, e podem haver erros de português, não revisei, sorry... Eu re-li, e achei super fofinha, coisa do tipo... Espero que tenham gostado, e, da mesma forma: reviews!!



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