In love – illicit

Uma festa de arromba acontecia na praia que rodeava o Akane Resort e todos da guilda estvam lá bebendo e se divertindo. Bem, pelo menos quase todo mundo. Havia uma dupla meio encoberta pela escuridão, um pouco mais afastados da confusão.  Tudo aconteceu assim muito rápido... E Cana não queria dar tempo para o loiro usar os neurônios e parar.

A mão escorreu pela coxa feminina e apalpou sem titubear, enquanto a outra estava atrás do pescoço ajudando no beijo avassalador. Oh Deus, ele sabia ser gostoso e tinha uma pegada que estava quase fazendo esquecer o próprio nome. Encostaram na parede da madeira de um quiosque que não permanecia aberto a noite. O beijo foi parado e ficaram se encarando testa com testa, os olhos cinza completamente nublados pelo desejo. O mago rosnou erguendo um pedaço do lábio superior mostrando uma presa desenvolvida muito sexy, em seguida o rosto foi escorregando até se enterrar no decote farto da blusa branca amarrada  na altura da cintura.

Escorregou a mão grande da coxa para o quadril  e a garota afundou ambas as mãos nos cabelos loiros sentindo os beijos e mordidas em seu colo e seios. Seja o que for que tinha na bebida dele agradeceria a Mira depois, precisava daquele momento. E bem não era como se estivesse abusando dele, afinal foi o próprio que a abordou no bar com aquele olhar faminto e nem deixando espaço para qualquer pergunta.

A saia longa de tecido leve que usava parecia ter pano demais para toda a vontade do homem que estava se atrapalhando em tentar livrar as pernas deliciosas dela para seu tato. Cana abriu sua camisa e apalpou o tórax definido com a ponta dos dedos e em seguida foi para as costas onde enterrou as unhas arrancando um som não identificado dele.

Depois de esgarçar a blusa branca dela subiu beijando o ombro, pescoço e mordendo a orelha da garota. Ergueu o corpo da maga para que ficasse mais fácil o contato e também porque ela era vertiginosamente mais baixa. Sua camisa a essa altura já fazia no chão e a saia longa dela ainda o irritava.

Outro beijo avassalador. Travavam uma guerra de luxúria e posso pelo controle. Cana estava perdendo miseravelmente... Aquele contato de pele com pele, boca com boca... Oh... Estava ficando complemente irracional.

Se continuassem naquele ritmo com certeza acabariam fazendo certas coisas em um lugar deveras inapropriado, mas quem ligava? Tinha perdido a razão a muito empo atrás em entre algum bar e depressão. Sério, sua alto-estima saiu sem deixar recado e tudo o que podia fazer era se render aquela paixão avassaladora. Aquela vontade insana de tê-lo assim bem perto onde não havia distinção de onde começava um e terminava o outro.

Estava quase escrito em sua testa seu tombo abissal pelo Dreyar.

Com as duas pernas em volta da cintura dele, sentiu os dois braços sendo colocados acima da cabeça e os pulsos presos por uma das mãos do mago que sorriu ao ver sua reação ao notar que a estava imobilizando.

- Você tem me provocado e fugido... Pois bem, Alberona, agora eu vou abusar de você.

Dois litros de adrenalina foram jogados na corrente sanguínea da morena, ele ia abusar dela? Oh Deus... Podia fazer isso a vontade!! Se ele soubesse a quanto tempo ela estava desejando isso com certeza riria. Só que tinha uma coisinha, estavam não tão afastados assim da festa e se alguém os flagrasse?

- O... Okay... Mas vamos... – falar, pensar e respirar estava tão complicado – Outro lugar...

A pressão do corpo dele a mantinha suspensa com a ajuda do par de pernas em sua cintura, portanto a outra mão livre passeava displicentemente sobre a pele macia e por um segundo parou de molestá-la. Afastou levemente o tronco do dela e sorriu o sorriso mais cafajeste que Cana viu na vida.

- E isso não torna as coisas mais interessantes?

***

Cana estava sentada na areia branca respirando com dificuldade ainda e tentando ajeitar seu biquíni e camisa branca, mas sério... Laxus tinha feito um grande favor, insira ironia,  ao esgarçar o pano de ambos. Os joelhos estavam moles e duvidava bastante que conseguiria dar dois passos nos próximos minutos. A pele ainda queimava onde o loiro tinha beijado, mordido, e alisado...

Ao seu lado,  o loiro estava sem camisa com a calça ainda desabotoada e respirando com tanta dificuldade quanto e um sorriso indecente nos lábios. Com o rabo de olho notou as tentativas da morena em ajeitas as próprias roupas... O que podia fazer? Ela tinha provocado...

- Tem alguém aí?

Uma voz estranhamente familiar ressoou não muito longe fazendo a dupla gelar. Com o coração aos pulos, Cana engatinhou até a quina da parede para dar uma espiada.

- Droga!?? – resmungou voltando e se escorando na madeira – É a Erza!!

- Eu avisei que se ficasse gemendo daquele jeito alguém ia ouvir a gente!!

- Foda-se! – disse lançando um olhar fuzilador para ele –

- Prefiro fazer isso com você!! – respondeu arrancando um rubor e mais um olhar mais irritado dela –

Juntando toda a força que ainda não tinha começou a se levantar para recepcionar a amiga ruiva estraga prazeres, mas foi derrubada no chão de novo porque com uma das mãos no cós da saia Laxus a puxou e mordeu seu ombro.

- Quarto 608, se não aparecer por lá, eu vou ter que te buscar e levar carregada...

- Babaca!!

Disse levantando e rearrumando a blusa que com muito custo tinha conseguido disfarçar o esgarçamento. Apareceu na frente de Erza e quase teve o pescoço cortado por uma das espadas afiadas dela. Respirou fundo e quase tropeçou nos próprios pés, ainda estava sob os efeitos do acontecido de minutos atrás. Seu corpo ainda estava entorpecido.

- Cana?! Por kami, o que aconteceu com você...?

- E... Eu... Minha pressão caiu e eu vim sentar um pouco.

- Por Mavis!? Por que não chamou alguém?

As duas chegaram a um lugar onde havia luz os olhos de Erza se arregalaram ainda mais.

- Está branca como cera, parece que vai desabar a qualquer minuto...

- Estou ótima, só preciso de um pouco de bebida para recuperar as forças...

Erza a levou até o bar onde estava Mira que teve os olhos quase saltando das órbitas ao ver a Alberona. Como assim Erza tinha engolido aquela história? Parecia que a morena tinha sido atropelada por um furacão!!

Evergreen riu por detrás de seu leque diante da inocência da ruiva.

Depois de alguns minutos e já recuperada, ajeitou os cabelos bagunçados e levou seu licor aos lábios ainda sentindo o corpo relaxado devido aquelas sensações ilícitas. Viu ao fundo Laxus saindo do luau depois de trocar meia dúzia de palavras com Bixlow e Fried, ele olhou-o e sorriu torto o que fez a Alberona quase perder o ar.

Mal sabia ela que aquele era o começo de uma paixão ilícita...

- Oe Mira... – chamou a morena –

- Sim?

- Eu não sei o que fez, mas obrigada...

- Nani?

A albina ficou sem entender e olhou para Gray que estava quase assediando Juvia devido a bebida que ela tinha preparado para dar a Laxus e que sem querer parou na garganta errada.

Mas pelo estado da morena, imaginou que eles nem precisaram do seu empurrãozinho!

Owari...