POV Kol.

Um mês e meio se passou e sempre parávamos no mesmo lugar. Ela tentava, mas ainda era doloroso. Eu acho que podia ser considerado virgem de novo e santo, por não ter ficado com outra. Olha que Sophie vivia me dando indiretas, o que deixava Gabi para baixo. Para ela, Sophie me oferecia uma coisa que ela não podia, era difícil ela entender que eu só a queria. Eu e Alex convencemos Klaus e Elijah a jogarem vídeo game conosco e confesso, era muito engraçado ver eles se divertindo assim.

– Elijah sinto muito, mas vou ganhar de você de novo.- Klaus disse rindo.

– Vai sonhando.- Elijah retrucou.

– Pai, por ai não, agora usa o nitro.- Alex estava ao lado de Klaus.

– Dessa vez eu aposto no Elijah.- Gabi disse rindo.

– Obrigado.- Elijah passou Klaus no jogo.

– Não vai ficar assim.- Klaus usou um atalho e voltou na frente.

– Caraca pai, como você fez isso? Nem eu sabia desse atalho.- Alex disse.

Elijah riu e aumentou a velocidade, ficando ao lado de Klaus.- Só que não, meu irmão.

Gabi riu.- Você são hilários.

– Muito, ainda bem que não apostei nada.- Me vangloriei.

– Elijah, você vai ter que ter muita paciência no shopping.- Klaus brincou.

– Eu já derrotei o Alex, eu derroto você.- Elijah passou Klaus.

– Sonha com isso, vou vingar meu bebê.- Klaus usou um nitro especial e pegou distância.

– Alex, você é o bebê?- Brinquei.

– Pai, já disse para não falar assim.- Alex disse.

– Que fofo, bebê. -Gabi também zuou.

– Klaus.- Elijah chegou ao lado de Klaus de novo.- Você não vai vencer tão fácil.

– Pai, viu? Agora todo mundo vai pegar no meu pé.- Alex disse.

– Nada disso Elijah.- Klaus acelerou na reta final e passou por centímetros ganhando.- Ah! Não disse?

– Ah, que droga.- Elijah riu.- Mas igualmente valeu a pena. Menos ter que ir ao shopping.

– Esse é o meu pai. Você é demais.- Alex disse.

– Sei que sou.- Klaus disse.

– O Elijah também foi bem.- Ri.- Só que não, né?

– Isso é tudo uma conspiração contra mim?- Elijah questionou.

– Que isso Elijah, você percebeu que ele foi melhor.- Disse.

– Obrigado bebê 1.- Klaus disse.

– Nik, para com isso. Eu não sou mais um bebê.- Falei.

– Ok, meninos, eu vou tomar um banho. Depois eu vou ter que dar 10 dólares para o Alex, ainda não sei para que ele apostou 10 dólares, mas...- Gabi comentou.

– Negócios, querida. Minha mesada está indo embora muito fácil, estou tentando uma renda extra. Ter namorada dá despesa.- Alex disse.

Ela bagunçou o cabelo dele.- Só por isso eu vou ser caloteira.

– Espera então até casar, ai você vai ver o que é gasto.- Klaus disse.

– Olha que eu posso ser uma espiã infiltrada por elas, hein?– Ela riu e foi para o quarto.

– E ai santo, como está indo?- Klaus me perguntou.

– Difícil, mas não é engraçado Nik. Ela está traumatizada. É mais difícil para ela do que para mim.- Disse.

– Eu sei como é tio, só que o meu caminho está um pouco mais fácil, mas tem dia que não. Juro que se encontro ele por ai, vou fazer a festa.- Alex disse.

– Até hoje eu tenho vontade de rasgar a garganta daquele infeliz e só ver o sangue do desgraçado escorrer...- Fechei os olhos e sorri.- Tão bom.

– A gente divide então.- Alex disse.

– Quero uma parcela também.- Klaus pediu.

– Você tem o ex da Emma para achar, se lembra que você disse que iria matar o infeliz?- Questionei.

– O que ele fez a nossas meninas, me faz querer pegar ele também.- Klaus disse com simplicidade.

– Ok gente, eu vou ir falar com a Gabi. Ela tem coisa da faculdade amanha e quer ajuda em alguma coisa lá. Depois a gente se vê.- E fui para o quarto dela e me deitei na cama para espera-la. E ela me sai só de toalha. Ah, meu... Ela queria me matar aos poucos e estava conseguindo. Nem consegui falar, só sentia o desejo me matando por dentro.

POV Misto. (Gabi e Kol.)

Estava no chuveiro. Eu juro que tentei de novo esse mês, mas agora eu juro que me sentia diferente. Mais confiante. Sophie vivia dando indiretas pra Kol... Eu não sentia raiva de nenhum dos dois. Pelo contrario, acho que até entenderia se ele ficasse com ela, mas ficaria magoada, é claro. Agora eu sinto que dá próxima vez eu irei conseguir, não sei por que sinto isso, mas algo me diz que irei conseguir. Eu sentia que a qualquer momento Kol explodiria. Terminei o banho, estava com o cabelo úmido e sai enrolada na toalha. Fechei a porta do banheiro e quando me virei, vi Kol deitado na cama. Levei um susto, não esperava ele ali.– Meu Deus, que susto.

– Tudo bem.- Disse com dificuldade. Ela ainda estava umida, só de pensar naquela pele assim... Para, se não você vai fazer uma besteira.

Me olhei.- Desculpe, não sabia que você estaria aqui.

Tentei respirar fundo.– Eu é que deveria ter avisado que estava aqui.

Me sentei ao lado dele. Não sei se ele estava explodindo ou passando mal.– Você está bem?

Ela estando tão perto daquele jeito, podia sentir o perfume do sabonete. Era de rosas... eu ia enlouquecer de desejo.- Estou.– A minha voz saiu meio rouca.

Sorri e beijei ele.

– Gabi, assim você vai acabar com o ultimo controle que ainda tenho.- Disse entre o beijo.

– Mas eu não quero mais você controlado.- Sorri.

Senti como uma corrente elétrica me atravessar.– Você está pronta?

– Totalmente.- Sorri.

– Então vá se vestir.- Disse.

– Me vestir?- Perguntei.

– Sim. Essa casa tem muito movimento e vamos querer privacidade. Vamos para o seu apartamento, lá podemos ficar mais a vontade.- Disse.

– Ok.- Fui até a cômoda e peguei um short e uma blusa. Vesti-me no banheiro e voltei.- Vamos?

– Agora!- Peguei ela pela mão e nem falamos com o pessoal direito. Rapidamente chegamos ao apartamento e subimos.– Você tem certeza?

– Claro que eu tenho.- O beijei e envolvi meus braços em seu pescoço.

Aprofundei o beijo, mas tinha que fazer tudo perfeito para ela se sentir segura. Meu corpo a desejava ali mesmo, mas não seria assim. Peguei ela no colo e a levei para o quarto e a coloquei na cama. Olhei para ela.– Minha linda, meu amor, espero que possa compensar todos esses anos que você sofreu.

– E eu espero compensar esses 18 anos.- Disse.

– Não se preocupe comigo, essa noite é sua.- Falei.

– Nossa. Por que se fosse minha, eu estaria sozinha aqui e não com você.- Disse.

– Eu quero fazer ela especial para você, essa é a melhor recompensa que eu posso ter.- Disse no ouvido dela.

Sorri. Subi em cima dele e tirei sua camisa. Comecei os beijos em seu pescoço, peito e fui descendo para a barriga.

O mínimo toque dela me deixou em êxtase. Finalmente ela seria minha. Virei ela na cama, tirei a blusa e o short, a deixando só de lingerie.- Gabi, você é a mulher mais linda que já conheci.

– Sou?- Perguntei.

– Sem duvida alguma.- Desci minha boca pelo pescoço dela, passando pelos seios e descendo pela barriga dela. Sentia ela reagir bem ao meu toque, então continuei agora pela coxa e perna. Ela tinha que estar mais pronta possível.

Cada toque dele era como se meu corpo pegasse fogo. Eu o amava mais do que podia explicar, eu acho que estava pronta desde o minuto que o conheci, mas o meu medo falou mais alto que isso.

Ela estava relaxada, era como um sinal que podíamos avançar. Tirei o resto da minha roupa e a dela também. Beijei ela novamente.– Pronta?

O puxei para um beijo e sussurrei no seu ouvido.- Isso te responde?

– Certamente.- Deixei fluir naturalmente. A tocava suavemente e quando entrei nela, foi puro prazer, mas não só meu, dela também. Beijava seu pescoço e me movimentava nem rápido, nem lento, era saboroso para nós dois. Eu não me lembrava de ter amado uma garota assim, mas estava agora com a Gabi. Sabia que sim porque o que estava sentido ia além do físico, era como se estivesse completo. Minhas mãos reconheciam seu corpo, cada pedaço dele. Conforme fomos aumentando, o prazer aumentava e não demoramos a chegar ao orgasmo. O primeiro com aquela que eu sabia ser a mulher da minha vida.

Estava deitada em seu peito, tinha sido a melhor noite da minha vida. Eu o amava e finalmente tinha tido prazer. Por que quando se é obrigada, não tem como ter. Cada parte minha reagia ao toque dele. Quando em toda a minha vida eu pensei que iria me apaixonar? Por que mesmo passando por tudo que passei, nunca fui muito romântica. Mas lá estava eu, descansando sobre o peito do homem da minha vida.

Acariciava o seu cabelo.– Você está bem?

– Eu estou ótima e você?- Perguntei.

– Nas nuvens e não machuquei você, não é? É que as vezes a gente se empolga e esquece da força que tem.- Disse.

– Ok, isso foi outra pergunta engraçada.- Ri.- Não, eu estou inteira e sem nenhum arranhão.

– Minha preocupação com você é engraçada?- Questionei.

– Não, claro que não. Só que você pergunta de um jeito muito fofo.- Peguei nas bochechas dele e o beijei.- Você é fofo.

– Por que todo mundo diz isso? Eu sou lindo, eu sei, mas fofo não.- Disse.

– Claro que você é fofo. Olha essas bochechas? Gordinhas e fofas.- Falei.

– Para!– Ri dela tentando pegar as bochechas.

– Bobo.- Mordi de leve a bochecha dele.- Dá vontade de morder essas bochechas.

Ela falou uma coisa que passava na minha cabeça, mordê-la. Toda essa noite quis fazer isso, mas preferi esperar.- Não fale em morder, se não vou achar que você gosta.

– Eu gosto de morder.- Disse.

– Então daria uma ótima vampira.- Comentei.

– Talvez. Mas não consigo me imaginar bebendo sangue. A Isa diz que é bom, mas sei lá. Uma vez quando tinha 6 anos eu me machuquei e inventei de provar o meu sangue.- Fiz cara de nojo.– Gosto horrível.

– Todos dizem isso e no começo é difícil mesmo se acostumar. Tenho certeza que o seu é ótimo.- Disse.

– Nesse departamento eu não posso discutir com um vampiro, eu perderia.- Falei.

Eu a olhava e ouvia seus batimentos tranquilos.– Gabi, eu queria pedir uma coisa. Não sei se você vai gostar.

– Peça.- Disse.

– Eu queria provar de você.- Falei.