New Life On The New Orleans escrita por Jéssica Lima, PriMSalvatore


Capítulo 43
Capitulo 43- All The Truths.


Notas iniciais do capítulo

Bom dia queridas,quem ficou curiosa sobre Kol e Gabi? Vamos ver mais um pouco? Hehe boa leitura ;)



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POV Misto. (Kol e Gabi.)

Fazia tempo que não dormia tão tranquilamente. Não sei por que isso. Me acordei cedo e fui correr. Usava um short curto de correr e uma blusa ligada ao corpo também de corrida. Agora vinha chegando á casa deles de volta.

Passei a noite acordado com medo que fosse uma ilusão e na realidade ainda estivesse no outro lado sozinho. Vi alguns filmes, alguns muito bons, e joguei muito vídeo game. Adorava aquilo. Me deu vontade de comer alguma coisa e já estava amanhecendo, então fui a cozinha preparar alguma coisa quando vi alguém chegar. Era ela. Incrivelmente gostosa com aquela roupa de corrida. Como vou fazer para ficar longe dela?- Bom dia, corredora.

– Bom dia.- Estava menos nervosa em relação a ele e Klaus, mas não a vontade.

– Gosta de exercícios?- Peguei umas coisas para fazer um sanduiche e suco.

– Eu adoro. Mas correr, não gosto de academia.- Peguei um copo de água.

– Concordo. Academias são muito cheias.- Disse.

– Sim. Fazia um tempo que não corria, tinha me esquecido como é bom.- Falei.

– Quer um? Deve estar com fome.- Disse.

– Eu aceito.- Cheguei ao lado dele e comecei a fazer o sanduiche.

– Deixa que eu faço.- Ela estava tão perto e podia ver que era mais bonita ainda. Lembrei do que Nik disse e pensei em como ela deve ter sofrido nesses anos.- Suco?

– Vou querer café. Para me manter acordada.- Coloquei o café para passar.

– Ok. Está há muito tempo aqui na cidade?- Entreguei o dela e sentei para comer o meu.

Sentei-me.- A menos de um ano.

– É bom aqui? Cheguei ontem.- Disse.

– É ótimo. Mas como passei um mês em NY, não deu tempo de conhecer tudo. Cheguei ontem de NY também.- Falei.

– NY é demais mesmo.- Disse.

– Muito. - Será que eu deveria confiar tanto assim nele? Eu posso estar sendo enganada, sei lá... Estava tentando não pensar em meu pai, mas parecia que todo homem da face da terra era "amiguinho" dele. Eu odeio me sentir assim, eu aos poucos estava superando. Por exemplo, agora eu tenho um amigo na faculdade. Ainda não me sinto muito bem com ele, mas sempre tem amigas junto. Mas Kol, eu sentia algo diferente e eu não gostava de sentir isso.

Ela parecia triste no fundo e algo em mim queria tirar aquela tristeza.- Você está bem?

– Acho que faz um tempo que não estou bem.- Sorri fraco.- Mas tudo bem.- Me levantei e comecei a me servir o café.

– Sei como é.- Pensei em todos esses anos isolado de todos e nesses dois dias que Silas me torturou.

Me virei para ele.- O que houve?- Tomei um gole do café.

– Eu fiquei muito tempo longe da minha família, sem poder voltar e é muito ruim ficar sozinho, longe de todo mundo que você ama.- Disse.

– Eu imagino. Sinto muito.- Falei.

– Tudo bem, eles conseguiram me trazer de volta.- Disse.

– Que bom.- Disse.

– E você?- Perguntei.

– Eu...?- Questionei.

– O que houve para você estar triste assim?- Perguntei.

– Uma historia desagradável.- Disse.

– Não precisa contar então, não quero ver você ficar mais triste. E com a sua irmã, voce é próxima?- Questionei.

– Na verdade a Isa já deve ter contado para vocês... E somos próximas sim.- Disse.

– Eu cheguei ontem a noite, lembra? Não sei muita coisa, mas ela me pareceu legal e o meu sobrinho gosta muito dela.- Falei.

– Isa é muito especial, mas queria que ela tivesse tido uma vida menos difícil.- Disse.

– A vida de vocês foi ruim?- Perguntei.

– Não em questão de dinheiro, mas não foi um mar de rosas.- Disse.

– A de ninguém é. Mas a família ajuda a seguir, mesmo às vezes tendo uns tropeços.- Falei.

– Infelizmente não tivemos a família para nos ajudar, mas ainda estamos vivas, acho que isso é um bom sinal.- Disse.

– Digo em relação aos meus irmãos. Meus pais não eram os melhores.- Disse.

– É bom saber que não é todo mundo que...- Parei.– É bom ter os irmãos.- Comecei a lavar a minha xicara.

Sabia que ela ia tocar no assunto dele, mas não podia forçar, então não comentei. Só de estar conversando com ela já era bom.- Muito, apesar de as vezes termos tido uns problemas, eu os amo.

Sorri para ele e quando ia falar, vi Isa entrar na cozinha.

– Gabi!- Isa a abraçou.

– Isa.- Retribui o abraço.

– Bom dia tio Kol.- Alex disse.

– Bom dia sobrinho.- Disse.

Senti a Isa tensa no abraço e senti seus lábios roçarem no meu pescoço, e logo Alex a puxou de mim.

– Isa, não, calma e se concentra.- Alex disse.

Imediatamente tomei a frente de Gabi, pois como imaginei, Isa avançou para cima de Gabi.

– O que está acontecendo?- Perguntei assustada.

– Isa.- Alex a levou para o outro lado da cozinha.- Se concentra, é a sua irmã.

– Ela não sabe?- Perguntei para Alex

– Não.- Alex disse.

– Eu não sei o que? O que houve com ela?- Questionei.

Isa olhou para Gabi.- Eu não posso ficar aqui.- E saiu dali.

– Tio, conta para ela. Eu vou ficar com a Isa.- Alex disse e saiu.

– O que houve?- Perguntei.

– Gabriela, senta aqui.- Me sentei a mesa.– A história é longa.

– Não, eu quero sair daqui.- Disse começando a sair da cozinha.

– Espera.– Segurei no braço dela.– Você não quer saber o que aconteceu?

– Eu tenho é medo de saber o que aconteceu.- Disse.

– Não precisa ter medo. Ninguém aqui vai machucar você.- Falei.

– Não foi o que pareceu.- Disse.

– Ela está passando por uns momentos difíceis, mas vai passar.- Disse.

Sentei-me e cruzei os braços e as pernas.- Comece a falar.

– Você acredita em coisas sobrenaturais?- Legal, mal cheguei e jogaram essa bomba para mim.

– Ah, claro. Eu converso todos os dias com o fantasma do meu cachorro.- Ironizei.

– Isso não teve graça. Os fantasmas sentem também.- Disse.

– Fantasmas não existem. Muito menos de cachorros.- Falei.

– Existem muito mais coisas do que você imagina.- Disse.

Olhei para ele.- Desembucha.

– Você acreditaria se todos nós fossemos vampiros?- Questionei.

– Eu diria para vocês procurarem um psicólogo urgentemente. Vampiros não existem. É impossível.- Disse.

– Não, não é. Toda a minha família é.- Falei.

Levantei-me.- Como assim? Você está dizendo que eu estou em uma casa cheia de vampiros e eu sou uma pequena "alimentação"?

– Não, longe disso. Tudo mundo aqui é muito bem controlado.- Disse.

Suspirei.- Eu vou pegar a minha irmã e ir embora.- Comecei a andar.

– Gabi, espera.- Peguei ela no braço

– O que?- Questionei.

– Sua irmã precisa de ajuda, ela esta em mudança. É perigoso sair assim.- Disse.

Suspirei.- Ok, eu fico.

– E tem mais uma coisa. Foi culpa do seu pai ela estar assim, ter sido forçada a se transformar.- Falei.

– Meu pai? Como assim?- Questionei.

– Um cara maluco o transformou e enquanto todos tinham saído ele a atacou, mas Matt, o marido da minha irmã, chegou a tempo de salva-la de morrer.- Disse.

– Onde ele está?- Perguntei.

– Não sabemos, ele fugiu.- Falei.

Me sentei. Estava tremendo, eu precisava me controlar. Respirei fundo. Além de ser o monstro que era quando humano, agora ele é vampiro.

– Calma, você está tremendo. Quer um copo de água?- Perguntei.

– Não.- Disse com dificuldade. A ideia desse homem perto de mim me dava nos nervos.

– Posso fazer alguma coisa?- Tentei chegar perto para abraça-la.

Me afastei assim que percebi a intenção dele.

– Vai ficar tudo bem.- Disse.

Respirei fundo e algo na voz dele me fez querer confiar.- Obrigada.- Fui pegar um copo de água.

– Você está aceitando melhor que a maioria que já vi.- Falei.

Suspirei.- Na verdade é difícil, mas eu não vou julgar vocês. Nem poderia fazer isso.

– Todo mundo aqui só quer o bem do outro. Se você nos conhece-se há muitos anos atrás, talvez não gostasse da gente, mas hoje todos mudamos.- Disse.

Sorri.- Que bom.




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Notas finais do capítulo

E ai,gostaram? A Isa está tentando se controlar,tomara que consiga.E esses dois,gostaram? Obrigado pelos comentarios e um bom fim de semana a todos bjs ;)



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