Contos, Crônicas E Blá, Blá, Blá escrita por Marina Leone


Capítulo 8
Uma Última Vez (8)


Notas iniciais do capítulo

Colocando a cabeça para pensar

Primeiramente devo pedir desculpas aos meus leitores (mais que queridos) por desaparecer na semana passada. O branco veio, o bloqueio criativo apareceu e não consegui escrever nada. Não posso afirmar que ele ainda me acompanha, estou aqui mirabolando algumas coisinhas novas. Essas novidades me impedem mais uma vez de criar para cá também. Eu estaria abusando demais da minha imaginação escrevendo milhões de coisas diferentes, não é?! Eu até me arriscaria, para não deixá-los chateados, mas tenho medo de ficar ruim. E quero estar satisfeita e agradar vocês ao máximo. Às vezes me pergunto: Quem foi a maluca que inventou de escrever duas vezes por semana? . E logo a resposta me vem à cabeça: Ops, eu mesma. Dessa vez eu não nego, é muito difícil acompanhar esse ritmo de criação, mas estou tentando firme e forte e tirando a semana passada, não faltei com vocês em nem um dia, certo? Peço perdão mais uma vez, por esse texto sem graça ser o a nota de hoje, mas peço também a compreensão, pois estou aqui matutando uma ideia nova. Oba!



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Hinata Pov's On :

Eu não esperava me meter nessa tão cedo. Na verdade, eu não esperava me meter nessa nunca. Eu tinha planos para o futuro, tinha uma casa nova, tudo planejado, arranjado… tudo certo. E ao meu lado passou a caminhar a incerteza. Tirei um fim de semana de descanso, um fim de semana para minha cabeça pensar e esvaziar, pois eu queria esquecer quem eram eles, quem era eu. Fui para o mato onde não tinha sinal de celular e a luz mal tinha chegado. A única coisa a fazer era ler e tomar banho de rio. 72 horas comigo mesma podiam parecer uma tortura, minha cabeça estava louca demais, as dúvidas não me abandonavam por nenhum segundo, mas resolvi encarar do mesmo jeito, não tinha muitas opções. Eu pensei e repensei em cada um dos casos e todos me doíam muito. O que fazer nessa situação? Pensar na minha vida sem cada um deles foi uma das tentativas para tomar a decisão, só que não conseguia imaginar tal coisa. Talvez sem os dois fosse a solução, mas também enchia meus olhos de lágrimas só de pensar. Eu tinha apenas uma certeza, que não sabia de mais nada.  Ao mesmo tempo eu tinha que tomar uma decisão rápida, não tinha mais tempo para essas angustias, o casamento estava marcado para o dia seguinte. Era agora ou nunca.

Entrei no elevador do hotel me tremendo de cima abaixo. Ali tinha sido a última vez que eu o havia visto e a lembrança da nossa despedida me deixava ainda mais nervosa. Eu o machuquei, eu sei. E sabia que ia machucar ainda mais. Mas eu precisava pensar um pouco em mim. Eu sentia em meu coração, depois de todos aqueles dias sozinha, que essa era a decisão certa. Eu sempre soube, mas não quis assumir, não quis contar, muito menos machucá-los. Caminhei pelo corredor lentamente, eu conseguia escutar a minha respiração nervosa, fiquei de frente para a porta e bati. Os pensamentos voltaram a me atormentar. Como eu podia ser tão cruel? Como eu podia estar fazendo isso com ele? Ele abriu a porta sorridente, mas eu não aguentei e comecei a chorar. Ao me ver daquele jeito, me abraçou apertado, aquele abraço que só eu conhecia e por um segundo todas as incertezas voltaram e fiquei sem saber o que fazer. Ele me puxou para dentro do quarto e me fez sentar em uma das cadeiras, em silencio pegou um copo de água e me entregou. Bebi entre soluços. Não conseguia olhá-lo, eu tinha vergonha de mim mesma.

- Hina ? – Ele se ajoelhou e me deu as mãos. Respirei fundo. Ao mesmo tempo que me sentia um monstro por fazer isso com ele, não podia ficar chorando, isso só o deixaria mais nervoso.

- Não posso mais. Me desculpa. – Falei de uma vez. – Eu não posso mais continuar com isso. – Coloquei as mãos no rosto e voltei a chorar. Ele me largou e senti-o se afastando. Olhei-o e ele estava com um olhar perdido. – Me desculpa! –Estiquei as mãos para ele voltar a pegá-las, mas ele virou de costas e saiu do quarto me deixando sozinha. Caí ajoelhada no chão, chorando como nunca antes. A decisão tinha sido tomada.


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Notas finais do capítulo

perdoem-me mais uma vez.
Foi fraquinho esse capitulo , porém esse pode ser o penúltimo capitulo.
Comentem.



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