Amores Distantes escrita por Karina Barbosa
Notas iniciais do capítulo
E aí?
Se preparem para um cap. revoltante hahaha!!!!
Boa leitura!
Erick usava uma camisa gola-polo verde escuro, calça jeans preta e tênis branco. Ele e Jonas ficaram a si encarar mortalmente.
– Você está vivo! – rosnou Erick. Olhou para o sofá onde o Nicolas dormia – E aquele infeliz também. – ele olhou para mim – Sua...
– Pense bem antes de falar algo de ruim contra ela ou eu juro que quebro a sua cara num só golpe. – ameaçou Jonas.
Erick começou a caminhar em nossa direção.
– Eu chego em casa e ela está vazia. – começou ele – Só que uma coisa me chama muito a atenção: tinha sangue no sofá. Eu ligo para a Amanda, o celular dela tá em casa. Fico preocupada. Aí um vizinho me informa que tinha uma ambulância estacionada na minha casa ontem. Eu chego aqui e me deparo com essa imagem detestável: Jonas e o marginal novo, vivos! – ele ressaltou a palavra “vivos”.
Nicolas acordou.
– Erick? – indagou ele surpreso.
Natalie começou a chorar. Comecei a balançá-la delicadamente e aos poucos ela foi parando.
– É o seu filho Liz? – perguntou Erick.
– Sim. – confirmei – É uma menina.
– Que é minha filha também. – acrescentou Jonas. Erick agiu como se tivesse levado um tiro. – Agora, o que é preciso para a Liz se separar de você? Porque ela vai ficar comigo.
– Onde está o Ferris? – perguntou Erick mudando de assunto.
– Está com o meu tio, na Argentina. – respondeu Jonas.
– Liz, você deixou o nosso filho na casa desse vagabundo? – perguntou indignado.
– Ele não quer te ver! – declarei. Ele ficou pasmo – Ferris já sabe que foi você que matou a Natasha. Erick, você matou uma filha, perdeu o amor de outro filho e vai acabar sem a Amanda. – respirei fundo – Eu não quero mais continuar nesse casamento sem futuro. Eu não amo você.
Erick chutou uma cadeira que estava próxima a ele.
– Isso não vai ficar assim! – ele gritou. Olhou de relance para o Nicolas – E você fique longe da minha filha!
Ele saiu do quarto com o ódio visível a metros de distância.
Olhei medrosa para Jonas. Ele me lançou um olhar de “tudo bem”.
Cinco minutos se passaram.
– Onde a Amanda foi comprar esse café? – perguntei – No Brasil.
– Já faz um bom tempo que ela saiu. – falou Nicolas preocupado.
Uma enfermeira entrou no quarto. Ela era negra de cabelos pretos e lisos. Parecia ser uma pessoa bondosa e simpática.
– Acho que já esta na hora desse anjinho dormir. – disse ela sorridente. Nossa! Ela falava português.
Dei um beijinho na testa da Natalie e a entreguei para a enfermeira. Ela olhou para o Jonas.
– Tem algo programado para hoje à noite? – perguntou ela. – Porque eu conheço um restaurante da hora.
Eu retiro o que eu pensei sobre ela.
– Ei! – chamei – Por que não leva só o bebê até a maternidade e fica calada? – perguntei grossa.
– Que foi? – perguntou ingenuamente – Gostei dele. – o olhou sedutoramente.
– Gosta de apanhar também? – perguntei – Porque se o flertar só mais uma vez, eu juro que você será uma paciente nesse hospital! – olhei para ela de forma assassina.
Ela saiu medrosa levando o bebê. Jonas começou a gargalhar.
– E você tá rindo de que? – perguntei cruzando os braços.
– De você! – respondeu – Tá ficando cada vez mais parecida comigo!
– E por que não deu logo um fora nela? – indaguei.
– Eu vou atrás da Amanda! – disse Nicolas saindo do quarto.
– Por que eu não a dispensei logo? Ah, sei lá! Estava achando interessante a proposta dela. – brincou.
– É? Então por que não me deixa aqui sozinha e vai atrás daquela... – Jonas me interrompeu com um beijo. Afastei o de mim rapidamente. – Nada de beijo! Seu... – e me beijou de novo.
– Não tente me evitar! – disse ele desgrudando nossos lábios – Eu sei que você não resiste a mim!
Ele começou a rir.
– Eu te amo Liz!
– Eu não!
Ele continuou a me beijar. Sorri para ele.
– Tá bom! Eu te amo idiota!
Continuamos a nos beijar. Um beijo mais apaixonado que o anterior.
– O que você acha que Erick vai tentar fazer conosco? – perguntei preocupada.
– Se aquele troço encostar um dedo na minha família, eu acabo com ele.
Nicolas entrou no quarto desesperado.
– Que foi? – perguntou Jonas.
– Eu andei pelos corredores atrás da Amanda – começou – e não a achei em lugar nenhum. Aí, eu perguntei para um enfermeiro se ele tinha visto uma garota bonita, cabelo castanho, olhos azuis, usando um vestido de festa azul. E... – ele respirou um pouco.
– E? – repeti angustiada.
– E ele me disse que viu um homem loiro levar uma garota com essa descrição pelo braço. E ela o chamava de pai.
Fiquei assustada. Erick estava com a Amanda? Rezei mentalmente para que ele não fizesse nada com ela.
– Aquele psicopata. – disse Jonas.
Nicolas conseguiu um celular. Disquei o número de casa.
– Alô? – disse uma voz feminina angustiada.
– Amanda? É a mãe! – falei – Você está bem?
– Sim. – disse sem animação nenhuma.
– E o seu pai? Ele fez alguma coisa com você?
– Não. – continuou com sua voz desanimada.
– Você está mentindo não está?
– Eu tenho que desligar.
– Filha... – eu ia falar para ela não desligar, mas o Nicolas tomou o celular das minhas mãos.
– Amanda. É o Nicolas. Não desliga, por favor! Eu... Ela desligou.
Fiquei preocupada.
– Eu sinceramente acho que talvez o Erick não faça nada de mal contra ela. – falou Jonas. Nicolas e eu olhamos para ele com uma cara de “você bebeu?” – Pensem bem! Ferris está na Argentina, Natasha não está mais entre nós e a Liz não o quer! Só restou a Amanda. Se ele bater ou brigar com ela só fará com que ela se afaste mais dele.
– Tem um pouco de razão nisso! – admitiu Nicolas.
As horas foram passando.
O médico me informou que eu poderia receber alta hoje. Fiquei bem com essa notícia.
Vesti minhas roupas normais. Acredita que o Jonas ficou com a minha calcinha guardada no bolso esse tempo todo? Vesti uma calça jeans, uma camisa branca comum e sandálias rasteirinhas.
– Pronta? – perguntou Jonas enquanto eu saia do banheiro.
– Sim. – respondi – Cadê a Natalie?
– Aquela enfermeira foi busca-la. – Jonas olhou para Nicolas que estava sentado no sofá de cabeça baixa. Ele sentou ao lado do filho – Que foi? – perguntou calmamente.
– Estou preocupado com a Amanda. – respondeu.
– É só isso mesmo? – perguntei sentando do outro lado.
– É que ela sabe que fiz... Coisas com a irmã dela na praia. – falou nervoso – Eu tenho medo de ela não gostar de mim. E ontem... Quando eu a vi saindo de casa com aquele garoto. E como ela estava feliz. – ele bufou.
Jonas colocou a mão no ombro do filho.
– Nicolas a sua mãe é, ou melhor, era amiga da Liz. – começou – Quando eu contei para Liz que a Isabel era a sua mãe, ela tentou me matar com uma almofada. Mas ela me perdoou, afinal de conta ela teve três filhos com o Erick. – ironizou – Se a Amanda gosta de você ou não, isso eu não sei. Mas se ela gostar vai te perdoar, tenho certeza disso.
Nicolas sorriu de canto. Escorei minha cabeça no ombro dele.
A enfermeira entrou no quarto. A mesma enfermeira que deu em cima do Jonas. Olhei para os seus braços: estavam vazios.
– Cadê a minha filha? – perguntei. Ela fez cara de espanto.
– A sua filha? Ah... Sabe o que é... Bom... – ela não sabia o que dizer.
– Não enrola. – disse Jonas se pondo de pé – Cadê a criança?
Ela respirou fundo.
– Não sei onde o bebê está.
Arregalei meus olhos.
– Como não sabe onde o bebê está? – questionei.
– Eu fui à maternidade. – começou – Sua filha não estava lá. Alguém a levou.
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O que acharam???
Eu sei que todo mundo já sabe que a pessoa que roubou o bebê é aquela pessoa que começa com a letra E! E não é Eleonora kkkkkkk
Humm e essa enfermeira!!!! kkkkk
Gostaram? (eu sei q não)
Comentários, por favor!