Highschool Of The Dead escrita por Saya Shimizu


Capítulo 16
Finalmente em Portland


Notas iniciais do capítulo

Yoo Minna!

Desculpem a demora e.e
Era pra ter postado seis horas antes, mas não foi possível u.u
Bom.. Quero agradecer (de novo) aos comentários da Juh Calheiros e do Yuusha Shiro Di Blood.
Sem mais delongas,
Boa leitura!



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Estávamos todos em pânico, será que eu vou morrer assim? Sério mesmo? Estamos em um apocalipse zombie, ou seja, há tantas formas mais “legais” de morrer, e eu vou morrer em um acidente de avião? Aff!

– Takashi! – Rei falou desesperada enquanto me abraçava.

– Rei, quero que você saiba que eu sempre vou estar com você. – Eu disse ainda abraçado com ela.

Depois de uns dez segundos de tumulto, que pareciam mais com dez minutos, o piloto, para nossa sorte, conseguiu fazer com que esse jumbo subisse e se estabilizasse no ar. Após isso ele pronunciou através dos alto-falantes:

– Pessoal, quero pedir desculpas por esse acidente, e garanto para vocês que isso não se repetirá. Enfim, estamos indo para Portland, isso irá demorar exatamente oito horas e quarenta minutos. É só isso, obrigado, desculpe novamente e boa viagem.

Todos suspiraram aliviados e estavam comemorando por estarem vivos... Pelo menos por enquanto. Era possível escutar vários: "Graças à Deus" dos passageiros. Olhei para o banco de trás, onde estavam a Saya e a Saeko, elas estavam sorrindo para mim e depois se abraçaram. Sim, isso foi estranho. Depois olhei para o banco ao lado, onde estavam Alice, Zeke e a Srta. Shizuka. Elas ainda estavam um pouco surpresas, porém felizes, e é isso que importa. Por fim, olhei para Rei ao meu lado e ela estava com os olhos fechados. Sorri de canto antes de pronunciar:

– Pode abrir os olhos agora Rei. – Ela abriu um de cada vez e depois sorriu para mim.

– Então, estamos vivos né? (N/A: Não, não, estamos mortos). – Ela falou meio sem graça.

– Sim, ainda bem. – Respondi e nos abraçamos.

Depois disso, a viagem ocorreu dentro do normal, tiveram algumas turbulências, mas nada muito grave e, além do mais, eu dormi na maior parte da viagem.

– Takashi, meu Deus, você só dorme. – Murmurava Rei ao meu lado, enquanto me sacudia e eu pude jurar que eu revirei meus olhos internamente.

Esfreguei meus olhos, bocejei e me espreguicei, olhei para meus amigos e todos pareciam estar entediados. Eles estavam certos em estarem assim, não tinha absolutamente nada para fazer em oito, longas, horas de viagem.

– Senhores passageiros... – Falava o piloto. – Estamos em Portland, e a situação do aeroporto não está muito agradável. Portanto, permaneçam sentados, com o cinto bem colocado. Iremos sofrer grandes dificuldades para o pouso.

– Droga! – Todos do nosso grupo disseram em uníssono (N/A: Menos Alice, porque né...).

E de novo, aquele avião estava manobrando no ar. Ele se direcionava para a pista de pouso do aeroporto de Portland. Eu tentava olhar pela janela do avião, mas ainda estávamos alto demais, não conseguia enxergar nada.

– Saya, o que você acha disso? – Perguntei.

– Eu acho que, como os Estados Unidos não possuem o mesmo avanço tecnológico que o Japão, era meio óbvio que iria ser mais difícil, pois não temos mais aqueles... – Ela deu uma breve pausa antes de continuar. - Zumbidos que atraiam esses malditos. – Ela respondeu e eu engoli em seco, pior que é verdade.

– Saeko, você tinha razão, também acho que isso não vai dar muito certo. – Disse Rei.

– Enfim, agora fiquem quietos e vamos ver no que isso vai dar. – Disse Saeko com um tom de voz calmo. Como ela consegue permanecer calma?!

O avião já estava mais baixo e eu consegui ver o aeroporto direito, e sim, o piloto tinha exagerado. Não havia absolutamente nenhum zombie, pelo menos na parte de dentro não. Em compensação, a parte externa do aeroporto estava totalmente rodeada por zombies. O aeroporto era uma área enorme cercada por um grande muro de ferro. Bom, eles não tinham o zumbido, mas tinham um muro, e isso já serve para segurá-los.

– Qual é o motivo do pouso de risco? – Perguntou Rei.

– Sei lá, o piloto deve ter se enganado. – Eu respondi.

As luzes internas do avião se apagaram e o piloto iniciou o pouso. Ocorreu tudo normalmente, e como já disse, aquele papo de “pouso complicado” foi exagero do piloto, e com certeza, todos já perceberam isso. Depois da aterrissagem, nós todos saímos em fila do avião e ficamos quietos do lado de fora esperando os próximos objetivos.

– Bom pessoal, agora que a coisa vai complicar. Não temos mais nossos tanques de guerra, ou seja, passar por esses zombies é praticamente... Impossível. – Disse Yukio cabisbaixo.

– Esperem ai! – Interviu um soldado. – Está me dizendo que eu fiz tudo isso para pararmos e morrermos aqui?

Após ele dizer isso, começaram os murmúrios. Realmente era uma situação difícil, mas não podemos dizer que é “impossível”.

– No estacionamento do aeroporto, não tem nenhum veículo que podemos usar? – Perguntou Srta. Shizuka.

– Podemos checar, mas estamos em vinte e cinco pessoas, não creio que pode haver um ônibus. – Disse Sr. N.

– Então vamos. – Disse Yukio.

Todos seguiram em direção ao estacionamento do aeroporto, mas quando lá, não tinha ônibus. Isso era meio óbvio, mas a esperança é a última que morre, certo?

– Ei! – Disse Saeko. – Não há ônibus, mas tem essa vã. Isso já serve, não serve?

– Eu creio que sim. – Disse Yukio. – Mas não podemos passar pelos zombies com uma vã.

– Yukio, cai na real cara, não temos nenhum tanque de guerra aqui, ou seja, custa usar essa vã? Ou o senhor prefere andar a pé no meio daqueles zombies? – Disse Saya já irritada.

– O.K. senhora sabichona, vamos fazer do seu jeito, mas antes eu quero saber uma coisa, estamos em um grupo de vinte e cinco pessoas, ou seja, se em uma vã só cabem nove pessoas, como todos irão caber lá dentro? – Perguntou Yukio com o olhar irônico.

– Simples, você ficou tão ocupado falando que isso não iria dar certo, que você nem notou que tinham mais duas vãs ali. – Respondeu Saya apontando para trás do Yukio. – Ou seja, irão oito pessoas em duas vãs e na terceira terão que ir nove. E isso da exatamente a quantidade certa em que estamos, vinte e cinco pessoas. – Ela finalizou sua fala com um sorriso sarcástico.

– Eu acho que seu pai deve estar fervendo de vergonha por dentro. - Sussurrei para Rei.

– Já eu, tenho certeza. – Ela sussurrou de volta para mim.

– O.K. pessoal! Vamos seguir este plano. Vamos nos separar em três grupos, dois de oito pessoas e um de nove. E depois sigam para a vã.

Foram separados os grupos, eu fiquei com a Saya, a Saeko, a Rei, a Alice, a Srta. Shizuka, um soldado chamado Hatsuno e com o Yukio, que mesmo tentando evitar a Saya, ele queria ficar com a filha dele.

– Boa sorte para todos nós. – Murmurou Hatsuno, ele que estava na direção. Yukio estava no banco de passageiro e eu e as meninas, estávamos na parte traseira da vã.

– Chefe, temos um problema. – Gritou um soldado lá de fora.

Yukio saiu do carro e conversou durante alguns minutos com aquele cara, depois ele voltou para a nossa vã e disse olhando para Saya:

– E então sabichona, sabia que o portão é manual? Você estava tão ocupada falando que isso iria dar certo, que nem pensou em como iremos abrir o portão e fugir dos zombies.

– Eu tive uma ideia. – Interviu Saeko antes que Saya falasse qualquer coisa. – Não existem apenas vãs aqui, ou seja, podemos sei lá... Talvez bater em alguns dos carros para que eles disparem os alarmes e distraiam os zombies enquanto damos o fora daqui.

– Hum... Boa ideia Saeko! – Exclamei.

– Realmente é uma boa ideia. Fiquem aqui, eu já volto. – Disse Yukio e depois ele saiu da vã.

Ficamos observando ele pela janela. Ele foi encontro ao Sr. N e deve ter falado a ideia da Saeko, o Sr. N sorriu e concordou com a cabeça. Depois eles conversaram alguns minutos e tiraram de dentro de uma das mochilas o meu bastão de basebol, Yukio foi em direção aos carros e bateu nele até disparar o alarme, depois partiu para outro carro e fez o mesmo. Ele fez isso em três carros, depois guardou novamente o bastão dentro da mochila e foi falar com dois soldados. Eles se encaminharam até o portão e só tiraram o trinco e saíram correndo para a vã.

– Vamos rápido! – Disse Yukio assim que entrou na vã.

Os zombies, praticamente, derrubaram o portão. Eles entraram com tudo, mas o mais importante é que eles ignoraram as vãs, e isso foi ótimo.

– O.K. o plano deu certo! Agora vamos em direção ao litoral, o presidente falou que terá um esconderijo subterrâneo lá. – Disse Yukio e o Hatsuno assumiu a frente das vãs e fomos em direção ao litoral.


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Notas finais do capítulo

#PartiuEsconderijoSubterrâneo xD

Bom... Quero pedir novamente, minhas sinceras desculpas pela demora, e é isso ^^
Espero que tenham gostado.
Até a próxima o/



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