Radioactive. escrita por nsengelhardt


Capítulo 12
Epílogo




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Meus olhos demoraram a se acostumar com a luz. Eu não sabia onde estava, apenas sabia que estava deitada em algum lugar muito macio e cheiroso.

Pisquei meus olhos várias vezes até identificar o recinto. Eu estava em um quarto particular de hospital. Minhas roupas haviam sido trocadas por uma camisola azul bebê de seda. Um fino lençol branco cobria metade do meu corpo. Minha respiração ficou pesada assim que percebi que meus braços estavam cheios de agulhas ligadas a vários tubos finos. Eu tinha pavor de agulhas.

Fiquei olhando para os lados, sem entender a situação. Do lado da cama, havia um controle branco. Tinha uns cinco botões, e no meio um grande botão vermelho. Apertei-o, sem nem pensar direito. Assim que apertei o botão, a porta do quarto se abriu, e um homem alto e louro, com a pele bronzeada de sol. Logo atrás dele, estava uma mulher mais baixa, com cabelos castanhos presos em um coque alto. Os dois estavam impecáveis, e pareciam um casal normal de homem e mulher.

– Bom dia, Número Treze. - disse o homem alto, com um sorriso simpático no rosto. - Ou melhor, boa tarde. Como você se sente?

– Em relação ao quê? - perguntei observando-o enquanto ele abria as cortinas do quarto.

– Dor. - ele disse, me olhando. - Você está sentindo dor?

– Não no momento. - respondi.

– Eu falei que ela estava bem, Hanks. - disse a mulher morena.

– Então por que ela apertou o botão vermelho do controle? - retrucou Hanks.

– Talvez porque ela não tinha conhecimento sobre do que se trata o botão? - respondeu a mulher, arqueando uma das sobrancelhas.

– Tudo bem, tudo bem. - disse Hanks, levantando as mãos, como se estivesse se rendendo. - Então, como você já deve ter percebido, você pode me chamar de Hanks, e essa é Merida.

– Eu sei me apresentar sozinha, Hanks. - disse Merida, se aproximando da minha cama. Ela pousou uma das mãos em minha testa e depois passou para o meu pescoço.

– Você precisa mesmo fazer isso? - indagou Hanks.

– Claro, eu me preocupo e...

– Hey! - eu falei, quase parecendo um grito. - Dá pra vocês me explicarem onde eu estou e por que eu estou aqui?

Os dois trocaram olhares, então Merida tirou a mão do meu pescoço enquanto Hanks começou a falar.

– Você está num lugar especial. - ele disse, e logo percebeu minha expressão confusa. - Um lugar para pessoas como você.

– Órfãos? - falei, arqueando as sobrancelhas.

– Não. - disse Merida. - Lorienos.


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