Boneca De Pano escrita por Daniella Rocha


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

E cá estou eu com o último capítulo da Short-Fic D;
MAS CAAAARRRRMA NESSA HORA porque Letícia me convenceu a fazer 2º temporada spokspoa' Então assim como eu postei "Boneca de Pano" em menos de dois meses a SEGUNDA TEMPORADA tbm será postada ligeirinha e será uma short-fic breve, assim como a primeira temporada foi, ok? *u*
E eu já vou começar a escrever o SEGUNDO CAPÍTULO da SEGUNDA TEMPORADA *u* Então vamos fazer assim... No meio ou no final dessa semana eu posto o epílogo e semana que vem eu posto o PRÓLOGO de BONECA DE PANO 2, ok? *u*
BOA LEITURA! xD



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Em certo momento da descida até um lugar desconhecido por Nicole as laterais do buraco se tornaram de metal e depois, pelo o que pareceram horas, ela caiu sobre um amontoado de areia usada para típicas construções e rolou para a terra vermelha, e por fim seu corpo parou ao encostar-se as britas. Nicole manteve os olhos fechados durante um período. Sua garganta coçou e ela tossiu e se virou, ficando de barriga para baixo e depois apoiou as mãos na terra e se levantou já com os olhos abertos, foi preciso ela tossir mais algumas vezes para que sua garganta cessasse de coçar, todavia fora quase impossível parar, pois ela havia caído em uma área de construção e a poeira era em abundancia, a sua frente havia uma grande poça de lama que se seguia para um rio no subterrâneo daquela montanha. Ela olhou para o outro lado e se deparou com paredes de metal as quais escondiam veículos de construção como, por exemplo, caminhões e tratores.
Felizmente ninguém se encontrava naquela parte do lugar e Nicole caminhou em direção aos veículos e deu a volta por ali até encontrar uma porta dupla, ela a abriu levemente e olhou pela pequena fresta, não havia ninguém por ali, então ela se atreveu e abriu um pouco mais as portas e saiu da área de construção.
Caminhando cuidadosamente por aquele corredor, ela teve que se esconder entre um e outro, após ouvir vozes de pessoas passando, ela fechou os olhos e se encolheu na parede do corredor leste. Seu coração saltitava loucamente e suas mãos ardiam a incomodando, assim como seu braço que pela queda na terra dura começara a sangrar. Mas após alguns segundos, os três homens armados passaram por ela e ela conseguiu continuar seu caminho até a área de controle, por onde Tony havia lhe dito que ela deveria entrar e cortar o fio vermelho que estaria junto de mais três fios abaixo dos computadores da sala.
Ela sabia que não seria difícil encontrar a sala, porque nas portas de cada uma delas havia o enunciado dizendo o que havia nelas, mas o difícil mesmo era saber em que parte estaria: sul, norte, oeste...
— Estou dizendo, você acha que eu brincaria com algo sério assim? — Ela ouviu a voz de um homem e entrou em uma das salas rapidamente.
— Claro que sim. — O outro homem riu e eles passaram pela sala em que ela estava sem a vê-la. Ela suspirou aliviada e encostando as costas na porta e se deparando com algo inusitado: Um galpão com uma jaula pendurada no alto e com Pepper dentro dela, a ruiva a olhava com pavor e advertência, pois Rupert estava há poucos metros de Nicole, sentado a uma cadeira e vigiando Pepper, porém ele estava dormindo, mas com o barulho da porta ele despertara e se virara para trás, mas no mesmo momento em que ele se virou Nicole saiu da sala novamente e correu pelo corredor. O que foi uma péssima ideia.
Entre um passo aqui e outro ali Nicole correu entre corredores e em frente a portas fechadas com todo o tipo de enunciado que ela poderia um dia imaginar em sua vida, mas para seu azar nenhum ali correspondia à sala de controle. Rupert corria atrás dela com voracidade, como um leão prestes a capturar a zebra, porém Nicole conseguiu tomar vantagem sobre ele e se afastou, mas não levou muitos minutos até que Rupert a perdesse de vista e acionasse o alarme. Aquelas luzes vermelhas apagam e acendiam perante os olhos de Nicole a causando mais pânico do que antes de ela cair no buraco, de repente a sua frente e ao seu lado apareceram homens armados e correndo atrás dela, ela parou no lugar e deu a volta, refazendo o caminho. O barulho dos alarmes a estavam deixando desorientada, ela não sabia mais para onde correr, pois para onde ela olhava ela encontrava os homens armados, parecia não haver saída, mas antes que ela cogitasse a ideia de se entregar ela virou em um corredor e acelerou os passos em direção a outro, pelo qual ela ainda não havia estado, e olhou para as portas. “Área de controle”. Cada letra berrava na mente da Nicole e ela abriu um pequeno sorriso, mas quando ela estava prestes a colocar a mão na maçaneta ela ouviu um barulho que a fez paralisar durante alguns segundos. Ela olhou para seu ombro e fechou os olhos com força entrando na sala e a fechando, logo ela pegou a primeira coisa que viu na sua frente — uma cadeira de madeira com pernas de ferro — e a colocou abaixo da maçaneta. Ela ignorou a dor que o tiro em seu ombro havia lhe provocado e as gotículas de sangue que caiam conforme ela andava.
Nicole retirou do bolso um alicate e andou até o computador central — assim como Steve havia lhe dito: naquele horário não haveria ninguém na sala, mas seria por poucos minutos, porém do que adiantaria agora que ela já havia acionado o alarme? — e afastou a cadeira de rodinhas e sentou no chão, indo para baixo do computador e abrindo o compartimento que ali havia e em seguida olhando para os fios, ela não pensou duas vezes antes de cortar o fio vermelho e depois pegar o celular que o Tony dera a ela e apertar o “send” duas vezes.
Sua parte estava feita, agora era aguardar debaixo do computador em sua poça de sangue orando para que o Homem de Ferro chegasse até ela antes que os homens armados do lado de fora conseguissem entrar na sala.

Após Nicole ter caído no buraco Steve teve que dá um sossega leão no Tony para que ele não jogasse toda a missão por água abaixo e pulasse atrás da Nicole e acabasse ficando preso, pois a passagem era estreita demais. Então quando o celular de Tony vibrou o coração dele, antes angustiado, se alegrou e ele sorriu acionando a Mark42. Em alguns minutos toda a armadura cobria o corpo do moreno e ele voou até a parte sul da montanha e explodiu a porta de metal dupla e entrou rapidamente no subterrâneo da montanha, entrando de porta em porta a procura de Pepper, durante seu trajeto ele ia destruindo as armas que os homens usavam contra ele e diferia golpes nos seres que trabalhavam para Hammer. Atrás do Homem de Ferro, após alguns minutos, apareceu o Capitão America lutando bravamente com os homens que restaram naquele perímetro. Em certo ponto o Homem de Ferro seguiu para o corredor leste e o Capitão para o oeste, separando-se e combatendo os homens e procurando por algum sinal de Pepper, Nicole e/ou Hammer. Mas durante algum período tudo o que eles conseguiam encontrar eram homens e mais homens armados, Tony se perguntava onde foi que o Hammer arranjara tantos inúteis. Mas fora apenas pensar em Hammer que Tony o vira correndo em direção a uma sala e atrás dele havia o homem de boné com aba abstrata para trás que Nicole tinha descrito para ele.
— Por que a pressa? — Tony perguntou com um sorriso amargo nos lábios e antes que Hammer conseguisse abrir a porta ele voou para trás junto com Rupert pelo tiro que o Homem de Ferro disparou de sua armadura.
— Stark. — Hammer disse estreitando os olhos e se levantando com um pouco de dificuldade. Rupert retirou o boné e revelou seus cabelos claros caídos sobre sua testa, o homem não parecia aparentar mais do que vinte e cinco anos. Ele também se levantou e tirou uma arma da cintura a disparando contra a armadura, porém Tony se desviou voando em direção a ele e o jogou contra a parede, mas o impacto fez com que a armadura se deslocasse do corpo de Tony e os pedaços caíssem sobre o piso. Stark praguejou balançando a cabeça negativamente, felizmente Rupert havia desmaiado então a luta entre ele e o Hammer não seria injusta.
Tony caminhou até Hammer e o agarrou pelo colarinho e depois lhe deu um soco no maxilar e o largou no chão, o moreno balançou a mão no ar, ele não estava acostumado a lutar punho a punho, mas bater no Hammer estava sendo prazeroso, o prazer falava mais alto do que a dor.
— Dessa vez você vai ficar mais tempo na prisão e eu vou fazer questão de não permitir que você saia de lá, preferencialmente falando. — Voltou a puxá-lo pelo colarinho e o jogou contra a parede.
— Vamos ver. — Sorriu com os dentes sujos de sangue e em seguida cuspiu no rosto de Tony que no mesmo momento fechou os olhos e travou o maxilar “ele não fez isso” pensou irritado e abrindo os olhos.

Capitão América corria de corredor em corredor até que ele encontrou um grupo de homens a frente de uma porta... “Área de Controle”. O Capitão fechou as mãos em punho e no mesmo momento em que eles conseguiram abrir a porta o louro avançou sobre eles e disparos foram feitos, porém ele se protegia com seu escudo e diferia golpes nos homens, um por um eles foram caindo ao chão e rapidamente Steve correu até a sala.
— Nicole! — Chamou por ela, mas ele não teve resposta.
Ele olhou para o chão e viu gotas de sangue, o coração dele perdeu algumas batidas e ele paralisou enquanto seus olhos seguiam as gotículas de sangue até uma poça que vinha de debaixo do computador.
— Nicole. — Sussurrou alarmado e correu até ela, encontrando-a inconsciente.
Steve se ajoelhou e puxou Nicole para fora de seu esconderijo e repousou a cabeça dela sobre seu tórax e tocou o rosto dela com a mão de uma forma carinhosa, o rosto dela estava mais pálido do que o normal, pois havia perdido muito sangue.
— Ei, saltadora. — Ele chamou por ela, mas não obteve nenhum som como resposta.
Resolveu estampar ao machucado e rasgou parte do seu uniforme e quando ele amarrou fortemente no ombro dela — onde a bala ainda estava alojada — ela despertou, pois a dor a trouxe de volta a consciência e ela gemeu de dor.
— Nicole. — Ele suspirou tirando a máscara e a olhando com um sorriso nos lábios. — Você me assustou.
— Imagino porque — sorriu de leve, mas sua expressão apesar do sorriso era de dor —, você não vive sem mim garoto bandeira. Quem iria te ensinar parkour?
— Eu estava preocupado mesmo com quem iria me ensinar às gírias desse século. — Brincou fazendo Nicole rir baixinho.
— Claro.
Tomado por algo impulsivo que nasceu dentro de seu coração Steve se inclinou e colou os lábios nos de Nicole, surpreendendo-a.
O estomago de Nicole esquentou e ela sentiu seu coração, antes batendo vacilante, pulsar com força e vida. Os lábios de Steve eram cheios e macios, senti-los era prazeroso e suave, como o tocar de uma pena sobre a maça do rosto de uma criança sorridente. Sorridente pelo toque leve, pelas cócegas causadas, assim estaria Nicole, sorrindo, se não fosse por seus dentes estarem ocupados mordiscando a parte inferior da carne adocicada de Steve, que sentia sua respiração ofegar pela resposta positiva de Nicole a sua atitude impensada. Sentir os lábios quentes da garota que ele admirava e defendia bravamente era surreal, ele não havia sentido aquilo nem mesmo no momento de seu experimento que o tornara o Capitão América, não, o que ele sentiu dentro daquela caixa era brincadeira de criança comparada aos sentimentos que presenciava com tanta voracidade ao sentir a retribuição daquele beijo casto.

— Tony! — Pepper colou as palmas de suas mãos nas barras da jaula em que ela estava. — Tony! — Dessa vez seu chamado foi de alivio ao ver o moreno puxar pela gola do paletó Justin Hammer, desmaiado.
— Pepper! — Ele sorriu.
Pepper também sorriu com a constatação do fato de que ela sabia que iria acontecer mais cedo ou mais tarde, Tony iria atrás dela.
— O que aconteceu com sua mão? — Ela perguntou enquanto o via ir em direção a um painel de controles.
— Machuquei batendo na cara do Hammer, mas tudo bem, foi maravilhoso. Valeu a pena, capaz que quando ele acorde eu retorne a batê-lo. Sabe — ele puxou uma alavanca que trouxe a jaula para baixo — depois de um tempo a ardência começa a ser insignificante quando você escuta os estalos dos ossos do nariz dele quebrando. — Suspirou ao se lembrar das lembranças e depois foi até a Pepper e abriu à jaula, ela logo o abraçou e escondeu o rosto no pescoço dele.
— Eu te amo, Tony. — Ela o olhou nos olhos e o beijou como nunca o havia beijado antes.
Tony passou um braço em volta da cintura dela e a outra ele colocou ao lado do rosto dela. Nada superava sentir o calor do corpo de sua Pepper emanar para o seu, sentir o coração dela batendo rapidamente contra o seu tórax direito ao beijá-lo, sentir as caricias dos dedos dela sobre suas costas e sobre os fios de cabelo de sua nuca, sentir a maciez dos lábios dela e o quente de sua boca doce como o mel e suculento como o vinho.
— Eu também te amo, amor. — Ele respondeu a fitando, os olhos dela brilhavam pelas lagrimas de alegria.
— Me perdoa se eu fui uma idiota com você.
— Você não tem com o que se desculpar Pep. Eu agir com irresponsabilidade, eu que te peço perdão. — Ele a puxou para seus braços e a abraçou novamente, inalando o aroma do seu cabelo, do cabelo da ruiva que roubara seu coração, que o suportara por tantos anos e que o encantou com seu jeito único de ser.
Pepper se sentia de volta em casa, pois ali era o seu lugar, nos braços de Anthony Stark, o homem que despertava nela sentimento nunca antes sentidos, o homem que com suas manias e imprudências lhe mostrava o tanto que a amava, o homem que mesmo errando — deixando claro com isso que não era perfeito — voltava atrás e lhe perdia perdão, tentando melhorar a cada dia por ela, apenas para lhe agradar. Ela o apertou fortemente e beijou seu pescoço e fechou os olhos, ah, como era bom está com seu amado, seu coração se enchia de alegria e alivio.
Ela voltou a abrir os olhos e se deparou com Hammer no chão e com a porta aberta... porta!
— Nicole! — Ela se afastou de Tony e arregalou os olhos. — Ela tinha entrado aqui e o homem que estava me vigiando a viu e foi atrás dela, temos que ajudá-la.
— Não se preocupe, se você está falando do cara do boné eu já dei um jeito nele. — Tentou tranquilizá-la.
— Ele acionou o alarme Tony, ela deve está sendo perseguida agora pelos homens do Hammer, nós temos que ajudá-la.
O alivio que antes havia preenchido ao Homem de Ferro foi embora dando lugar à raiva e ao medo de que algo pudesse ter acontecido com sua filha. Ele logo caminhou até o Hammer e o jogou dentro da jaula, depois puxou a lavanca novamente e a jaula mais uma vez subiu.
— Vamos. — Ele pegou na mão de Pepper e os dois correram para fora daquele galpão e foram atrás de Nicole, mas tomando cuidado para que alguns homens que corriam de um lado para o outro no corredor não o vissem.

Steve separou seus lábios dos de Nicole e ambos sorriram.
— Eu te abraçaria agora se eu conseguisse pelo menos manter minhas pálpebras abertas. — Disse com ar sonolento e se esforçando para ficar de olhos abertos, contemplando a beleza do louro.
— Tudo bem, você me abraça quando estiver melhor. — Respondeu a pegando no colo. — Agora eu vou te tirar daqui, você precisa de um hospital.
— Ah, droga. Incrível como eu sempre acabo parando no mesmo lugar. — Queixou-se e acabou fechando os olhos, apesar de seus sentimentos estarem fervendo dentro de si a dor e a fraqueza ainda estavam presentes e fortes.
— Ah, não. — Nicole ouviu Steve praguejar e ela se esforçou para virar o rosto e abrir os olhos, o que ela viu não era agradável. Havia em torno de sete homens armados prontos para detê-los, e atrás desses homens estavam o Tony e a Pepper que olhavam para eles apreensivos.
Apenas quem era páreo para aqueles homens era o Capitão América, mas ele estava com as mãos ocupadas.
— Tony, pega a Nicole. — Pepper sussurrou para ele.
— Como? — Sussurrou de volta frisando com o olhar os homens a sua frente.
— Eu já sei. — Disse determinada. Se Nicole havia arriscado sua vida para ajudá-la a sair dali, ela podia fazer o mesmo.
— Sabe o que? Pepper! — Ele tentou puxar a mão dela, mas já era tarde e ela havia caminhado até um dos homens que estava de costas para ela e puxou com força a arma que ele segurava.
— Pepper! — Tony exclamou e antes que o homem fosse para cima dela ele se jogou contra o mesmo, levando-o ao chão. O resto dos homens se virou para trás e encararam Pepper em pé e Tony no chão.
— Hã, oi. — Pepper acenou com a mão que segurava a arma.
— Oi? Era esse seu plano mulher? — Tony perguntou se levantando. — Rogers, a coloque no chão. — Gritou para Steve e ele logo o fez e no exato momento que os homens iam atirar em Pepper e em Tony ele jogou seu escudo na direção das pernas dos homens e todos caíram ao chão. Tony aproveitou para correr até onde Nicole estava e a pegou no colo.
— Você está horrível. — Ele comentou enquanto caminhava em direção a Pepper novamente. A cada passo que dava ele presenciava Steve socando homens e os levando ao chão.
— Aham. — Ela suspirou e fechou os olhos.
— Ela está bem? — Pepper perguntou a olhando.
— Vai ficar. — Ele se virou para o Steve. — Capitão! — Ele chamou pelo primeiro vingador.
— Vão — ele se abaixou e deu uma rasteira em um dos homens que restara, mas infelizmente chegaram mais quatro deles — indo! — Ele correu em direção aos outros homens e jogou seu escudo contra eles.
— Vamos. — Tony disse a Pepper, que foi na frente e eles viraram em dois corredores antes de encontrarem a porta dupla pela qual Nicole havia entrado. Eles a adentraram e acharam a área de construção.
— Olha Tony! — Pepper apontou para além do rio, era nítida a luz da Lua.
— Não sabemos onde aquilo vai dar. — Pela porta entraram mais homens. — Corre! — Ele disse e Pepper correu em direção ao rio e nadou até o final. — Nicole. — Ele chamou pela loura que abriu os olhos lentamente. — Lembra quando você disse que não sabia nadar? Que tal eu te ensinar agora pra você me ajudar a não morrermos aqui?
— Não brinque comigo Tony. — Ela respondeu com um tom de dor.
Stark se virou para trás e viu os homens se aproximando, ele fechou os olhos com força e respirou fundo, depois pulou no rio com Nicole no colo. A loura sentiu o impacto da água fria com sua pele quente e com sua ferida e se apertou contra o corpo de Tony.
— Tony! — Pepper gritou do outro lado do rio, ensopada. — Cuidado. — Mas já era tarde e um dos homens puxara Tony para trás e ele acabou soltando Nicole que ao notar que estava afundando entrou em pânico e começou a se debater. As lembranças que ela tinha da sua avó Reese e da sua mãe Hannah passaram pela sua cabeça e a única coisa da qual ela conseguia pensar era “irei me encontrar com elas” ela só sentia muito pelo modo trágico em que ela iria morrer... afogada.

— Vamos! Vamos! Por favor, Nicole! — Pepper chorava ao ouvir o desespero de Tony ao tentar reanimar Nicole. Felizmente Steve aparecera e ajudara Tony, mas quando esse ultimo voltara para buscar Nicole já era tarde e ela havia engolido muita água. — Nicole! Filha, por favor! Não faz isso comigo! Não! — Ele pressionava as mãos sobre o peito de Nicole e soprava ar em sua boca.
E ali estava o sonho, o pressentimento ruim... a maldição se concretizando, apenas em uma coisa o sonho de Nicole se enganara, não era ela quem gritava por seu pai, era seu pai que gritava por ela.
— Tony! — Steve chegara com partes de seu uniforme rasgado e sangrando por alguns tiros em que foi pego de raspão. Ele colocou o escudo no chão e ficou ao lado de Nicole, do lado oposto ao que o Tony estava.
— Ela não esta respirando. — Disse tremendo e apavorado. — Vamos lá garota! — Ele voltou a massagear o tórax dela. — Filha! — As lágrimas se acumularam nos olhos dele e em seguida escorregaram por sua maças do rosto.
Tony não suportaria que sua filha fosse arrancada dele assim novamente, tão violentamente e tão injustamente, naqueles segundos de desespero ele se arrependia de todas as palavras maldosas que dissera para Nicole, se arrependia de no inicio ter virado as costas para aquele pedaçinho de carne que só pelo fato de ter o sangue dele correndo por suas veias ele passou a amar tanto... se arrependia de não ter demonstrado esse amor.


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Notas finais do capítulo

Ta, só eu que betando quase chorei? ._.
Não me batem e nem me ameaçam de morte porque eu acabei o capítulo assim... Se tiver muitos reviews eu posto o epílogo mais cedo do que o esperado... E quem quiser recomendar a short-fic, fiquei a vontade! ;D
Tenham um boa semana! Fiquem com Deus! Beijoos ;***



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