What If It Was All Real? escrita por luh13
Notas iniciais do capítulo
Olá! Eu falei que ia postar ontem, mas eu acabei começando a assistir Classic Who (as primeiras temporadas de DW, lá dos anos 60) e acabei não terminando o capitulo.
Mas ele está pronto agora.
Espero que gostem!
POV Doctor
- Começou há um mês. – o Inspetor Bishop explicou – As pessoas foram deixadas sem rosto. As cabeças apenas... Vazias.
- Tem algum padrão? – perguntei
- Sim, está se espalhando a partir do norte de Londres. Por toda a cidade. Homens, crianças, mulheres, avós... O único padrão visível é que há muitos casos na rua...
- Na Rua Florizel. – completei
Eu estava esperando que Rose e Audrey tivessem tido mais sorte por lá, quando bateram na porta.
- Achamos mais um, senhor. – disse um policial entrando com uma pessoa com um saco cobrindo a cabeça, eu conhecia aquela saia...
- Bom trabalho, Crabtree. Doctor, olhe bem. Veja o que consegue deduzir.
Então o saco foi tirado, e eu reconheci a pessoa sem rosto. Eu reconheci os cabelos castanhos cacheados, o vestido azul... Era Audrey! Ela estava sem seus olhos verdes, sem seu nariz, sem sua boca... Mas definitivamente era ela!
- Audrey... – eu sussurrei
- Você a conhece?
- Não exatamente... – eu comentei, e realmente, eu não a conhecia, mas vê-la ali me fez ficar preocupado... Onde estava Rose? – Eles a deixaram aonde?
- Na rua.
- Estamos indo para lá! – eu falei
Quando chegamos a rua, eu comecei a procurar por Rose. Depois de um tempo a achei.
- Rose! – falei a abraçando – Você está bem?
- Eu estou bem, mas Audrey... O rosto dela, Doctor! Ela me pediu para não interferir em nada! Que você viria para cá. – Rose falou depressa, parecendo brava e um pouco indignada com a situação
- Eu vou concertar isso, Rose. Eu prometo. O que mais ela disse?
- Ela disse... Que o problema está naquela loja. – Rose apontou para a loja do Magpie – Eu estava certa. Tem a ver com as televisões. – eu sorri – Bem, ela me contou que o plano da criatura que está por trás disso, Wire, se não me engano, é roubar o rosto de todos durante a coroação. Quando milhões de pessoas estiverem assistindo. Ela falou que você talvez pudesse usar ajuda do Tommy, o menino da casa que nós visitamos.
- Certo... Faz sentido. Mas eu vou contar com a sua ajuda ao invés da dele, Rose. – ela sorriu para mim – Inspetor Bishop? Eu descobri a causa de nossos problemas. – apontei para a loja de televisores e o homem assentiu
- Certo, então vamos, Doctor.
- Rose, espere aqui fora só para nós vermos se é seguro antes, tudo bem?
- Não! Eu não sou indefesa, Doctor. Você já pediu para a Audrey me proteger, e ela perdeu o rosto só para que eu não perdesse o meu! Pessoas estão sendo machucadas, e eu não estou feliz, agora vamos!
- Ela fez o que? – eu perguntei surpreso
- Ela disse para mim que se eu fosse à loja, eu perderia o meu rosto. Então ela foi no meu lugar mesmo sabendo o que aconteceria com ela.
Olhei para o rosto de Rose por alguns segundos.
- Eu estou feliz que ela o tenha feito. – soltei um suspiro – Tudo bem, vamos entrar juntos.
- Juntos. – Rose concordou
E juntos nós salvamos o dia mais uma vez, devolvemos o rosto de quem o havia perdido e assistimos a coroação da Rainha Elizabeth! Rainha brilhante, na minha opinião... Rose provavelmente gostaria de conhecê-la! Bem, deixemos isso para mais tarde, mas é uma brilhante ideia! Enfim, juntos, nós reencontramos Audrey, a quem eu estava devendo uma.
- Fizeram bom uso de meus conselhos, eu vejo. – ela falou sorrindo
- Sim! – Rose falou sorrindo e abraçou a garota – Obrigada, Audrey! Nós te devemos uma.
- Eu vou cobrar. – Audrey brincou
Rose deixou eu e Audrey sozinhos e foi conversar com o garoto, Tommy, que tinha descoberto que seu pai denunciara todos da rua. Os olhos da minha mais nova acompanhante de viagens pousaram em mim.
- Rose me contou o que você fez... – eu falei seriamente
- Ah... – ela disse simplesmente e desviou o olhar
- Você não precisava ter feito isso. Quando eu disse para você cuidar dela, eu não quis dizer que você devia se arriscar e...
- Doctor, eu sabia que não estava correndo nenhum risco sério. E eu também sei como você fica quando perde ela. – ela falou calma – Mesmo que seja só o seu rosto. – ela adicionou
- Tudo bem então. Mas eu sei como é... Poder mudar certas coisas e as vezes não conseguir, então não se culpe se você não conseguir impedir que algo de ruim aconteça com ela.
- Eu só quero mudar uma das coisas ruins que podem acontecer com ela, Doctor. Só uma. Bem, talvez duas. – ela falou tristemente olhando para Rose
- O que quer que seja... Eu acho que eu também quero que você mude. Se eu puder ajudar em alguma coisa...
- Eu te aviso. – ela falou e não falou nada por uns 30 segundos – E então? Isso conta como uma aventura?
- O que você quer dizer? – perguntei sem entender aonde ela queria chegar
- Você falou que iria decidir se eu iria ser uma acompanhante permanente ou só por algumas viagens.
- Bem... Eu não tenho certeza, Audrey. Eu preciso de...
- Tempo para pensar. – ela completou, eu ia começar a me desculpar, mas ela me interrompeu – Eu entendo. Quer dizer, eu sei demais sobre o seu futuro e sobre o de Rose. E eu posso mudá-los. Tanto para melhor, quanto para pior. Eu sou muito perigosa para “cair em mão erradas”, mas eu também posso causar estragos estando perto... Eu entendo. – ela falou
- Sim. – eu concordei – Eu não acho que você iria causar nenhum mal a nós dois propositalmente, mas se você interferir demais... Você pode causar muitos estragos.
- Eu sei. – ela suspirou – Bem, vou tentar manter vocês dois o mais a salvo possível sem interferir demais, combinado?
- Combinado. Só mais uma pergunta.
- Sim?
- O que acontece com Rose... Eu sei que você não pode me adiantar nada. Mas... Ela... Ela não... – por algum motivo eu não conseguia terminar a frase, eu simplesmente não podia imaginar Rose Tyler... morta
- Morre? Não, não. Bom, tecnicamente, sim. Mas, não.
- O que? – perguntei confuso
- Todos pensam que ela está morta, mas ela não morre.
- Todos... Incluindo eu?
- Não, você sabe que ela está viva.
- Então... Qual é o problema? Se ela está viva eu posso...
- Esse é o problema, você não pode. Nunca.
Então eu entendi. O quer que aconteça com Rose, ia ser pior do que a morte dela para mim. Porque ela estaria viva, mas eu não poderia vê-la, ou buscá-la. Ela sofreria tanto quanto eu. E isso era uma coisa que eu não podia suportar: Rose Tyler sofrendo.
- Então... Já terminaram a conversa? – Rose perguntou chegando perto de mim, eu a abracei – Por que tudo isso? – ela perguntou surpresa – O que foi que aconteceu?
- Não é nada, Rose. Eu só expliquei para ele o que teria acontecido se eu não tivesse interferido. Ele está feliz em ver você. – Audrey mentiu
- Ohh... Você não consegue viver sem mim, consegue? – Rose perguntou brincando
- Vem, vamos para a TARDIS. – eu mudei de assunto e peguei a mão de Rose
Porque se Audrey não conseguisse impedir o que quer que fosse de acontecer, eu iria aproveitar todos os momentos que eu tinha com Rose.
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