What If It Was All Real? escrita por luh13


Capítulo 17
Burning Up A Sun


Notas iniciais do capítulo

Ahm... Desculpa?
Acho que isso não vai adiantar muito.
Eu sei... Foram quatro meses sem dar as caras. Eu sinto muito mesmo.
Tive projeto na escola (no mesmo dia que The Day of The Doctor, tive que me arrumar correndo e ir para o cinema), tive milhares de provas e trabalhos, ai nas férias eu fiquei com preguiça e depois eu viajei e depois eu passei um tempo escrevendo umas fics em inglês... E as minhas desculpas são realmente péssimas, eu sinto muito.



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POV Audrey

Mesmo com a minha ajuda, levou três semanas para que tudo ficasse pronto.

Tivemos que fazer diversos cálculos, achar o buraco certo, achar a supernova que serviria perfeitamente para fazer a ligação e mais outras coisas que nos deixaram acordados durante aquele período.

Finalmente, nós conseguimos.

– Eu vou chamar Rose. – falei para o Doctor e ele assentiu, terminando os últimos detalhes.

Tive que ir até o quarto do Doctor (que virou o quarto dela nos últimos tempos) para dizer que tudo estava pronto. Ela pareceu incrivelmente feliz e me abraçou dizendo repetidamente “Obrigada, obrigada, obrigada!”.

Quando chegamos na sala de console, ela pulou nos braços do Doctor agradecendo-o do mesmo jeito que fizera comigo. Exceto que depois ela o beijou. O que o deixou extremamente feliz.

– Não tem de quer. – eu o ouvi murmurar desconsertadamente.

Sorri ao ver aquela cena. Mas então uma lembrança me atingiu em cheio e o sorriso sumiu de meu rosto.

Doctor e Rose podem ter tido o seu final feliz. Mas eu nunca teria o meu. Porque a única pessoa que me traria isso... Não existe mais.

Eu tentava não pensar muito nele, mas era difícil. Qualquer momento em que eu não estivesse ajudando o Doctor ou tentando desvendar o porquê da TARDIS não revelar o final da terceira temporada ou me dizer como o décimo Doctor se regenerava, ele aparecia na minha mente.

Eu lembrava de quando nós entramos em uma TARDIS escondidos e fugimos. Assim como Susan e o Doctor, exceto que apenas por algumas horas. Nós tínhamos ido tomar o melhor sorvete do universo. Eu me lembro de nós sentados em um banco, sem dizer nada. Apenas saboreando nossa sobremesa.

Eu me lembrava de nossas conversas... Sobre física, tempo e espaço... E também aquela única conversa sobre o que nós sentíamos onde ele confessou ter sentimentos por mim.

Eu me lembrava de como ele estava desesperado para me tirar de Gallifrey quando a guerra estava quase no fim. Como ele praticamente me forçou naquela maquina que me regeneraria em um bebê, prometendo que voltaria por mim.

Ele nunca voltou.

– Audrey? – Doctor me chamou e eu voltei para a realidade.

– Sim?

– Eu vou começar agora. Você chama a Jackie?

– Pode deixar.

Concentrei-me em minhas habilidades telepáticas e procurei a mente de Jackie através de minha ligação com a TARDIS. Quando a achei, instruí-a sobre o que deveria fazer.

Nós tínhamos programado para essa mensagem aparecer para ela há tempo de ela chegar no lugar onde a comunicação iria acontecer. Então quando o Doctor ativou a transmissão, Jackie estava lá.

– Mãe? – Rose chamou, os olhos já marejados.

– Rose! Onde você está?

– Dentro da TARDIS. O Doctor e Audrey acharam um jeito de a gente se comunicar uma última vez. Ele... Queimou um sol por mim.

– É... Parece o tipo de coisa que ele faria. Mas você parece um fantasma.

– Desculpe, um minuto. – disse o Doctor, apontando a chave de fenda sônica para os controles da TARDIS. – Melhor?

– Sim. – respondeu Jackie. – Posso-? – Ela perguntou erguendo a mão para tocar o rosto da filha.

– Eu sou só uma imagem. – respondeu Rose, a quem tínhamos avisado de que elas não poderiam se tocar.

– Não dava para vir direito?

– Aparentemente não. – ela falou antes que o Doctor pudesse falar sobre os detalhes. – Eu sinto muito. – Rose falou engolindo o choro. – Eu sinto muito mesmo por não poder estar aí com você.

– Oh, querida. – Jackie disse, as lágrimas já estavam em seus olhos também. – Eu entendo. Vocês dois... Não devia ser diferente. E eu estou feliz aqui. Quer dizer, eu sinto a sua falta. Muita. Mas eu e Pete. Nós estamos bem. Mickey e a avó dele se mudaram para a mansão com a gente. E eu tenho uma novidade... – sorri já sabendo o que era. – Tem mais Tylers a caminho.

– Mãe! – Rose falou chocada e riu. O Doctor também sorriu, genuinamente feliz por sua... Sogra.

– É claro que ele vai ouvir tudo sobre sua irmã mais velha. E o namorado idiota dela. – Jackie falou e eu ri quando as orelhas do Doctor ficaram vermelhas.

– Nós não... Ah, esquece. – ele falou sabendo que era inútil negar.

– Rose. – falei – Você só tem mais um minuto.

– Um minuto? – disse Jackie. – Eu vou poder te ver de novo?

Rose fez que não com a cabeça.

– Eu sinto muito. Eu também queria que fosse diferente, mãe. Mas eu também estou feliz.

– Ele está cuidando bem de você? Porque se ele não estiver... Eu dou um jeito de ir até aí para dar outro tapa na cara dele.

Pela cara do Doctor, ele não duvidava nem um pouco.

– Eu entendo.

Rose riu.

– Eu te amo, mãe. Lembre-se disso.

– Eu também te amo, Rose. – Jackie falou, começando a chorar.

Rose também começou a chorar quando assentiu com a cabeça. E um segundo depois... Jackie Tyler desapareceu.

O Doctor abraçou Rose, dizendo que tudo ficaria bem...

Ninguém pareceu notar a mulher ruiva vestida de noiva que acabara de aparecer na TARDIS...

Isso vai ser legal.


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Notas finais do capítulo

Bem, depois de séculos sem postar, ainda posto um capítulo curto. Perdão.
Mas o próximo vai ser maior, prometo.
Eu não gosto muito da terceira temporada. Não por causa da Martha nem nada, mas é que alguns episódios são tão chatos (Gridlock, 42, Evolution of the Daleks/outra parte que não lembro o nome...) então algumas coisas vão ser cortadas.
Mas eu vou tentar adicionar outras aventuras para compensar.
Ah, e já faz um tempo, mas como eu não postei nada quando saiu... The Day of The Doctor = Merda. The Time of The Doctor = Merda maior ainda.
Quer dizer... Quando eu sai do cinema depois de assistir TDoTD eu pensei "Nossa, que coisa fantástica" ai depois eu percebi todos os erros de continuidade e de enredo e o quão fora do personagem o 10 estava e eu passei a não gostar tanto.
E TNoTD... Não faz o mínimo sentido. É uma merda. Uma grande, grande merda.
http://patches365.livejournal.com/67777.html (esses são meus pensamentos sobre The Name of The Doctor)
"Embora, em defesa de Moffat, ele se torna surpreendentemente auto-consciente nas palavras do Doctor que o seu plano é “Falar realmente rápido, esperar que algo bom aconteça e levar todo o crédito.” Porque isso é literalmente o Doctor do Moffat: um homem com nenhuma ação real, mas que ao invés disso, cavalga na ação de seus antecessores e o acaso de sua atual condição. Moffat tem medo que ser personagem faça alguma coisa, porque fazer alguma coisa significa que você tem que arcar com as consequências. A maior parte das ações de seu Doctor foram desfazer coisa que anteriormente ele tinha sido acusado de fazer. Desfazer a Time War. Remover-se da história. Reiniciar o universo. Grande botão amigável que apaga todos os erros que você já fez, fazendo com que você não tenha feito nada em primeiro lugar. Porque a maior conquista de seu Doctor foi viver uma vida de nenhuma consequência.” (tradução da minha parte favorita)
Não tenho o direito de pedir nada para vcs, mas... Reviews?