Nárnia Além Da Vida Parte II escrita por Pevensie


Capítulo 20
Rainha Susana Cooper


Notas iniciais do capítulo

Aqui está mais um, espero que gostem. Bom é triste...



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– Anna por que demorou tanto? Viu sua mãe? O que foi que ela te disse? - perguntou entusiasmado.

– Calma pai, uma pergunta de cada vez.

– Pai – disse Benjamim entrando com Victor ao seu lado – Esse é Victor Moore. Um antigo amigo... do meu mundo, e ele vai passar a noite aqui.

– Olá Victor, eu sou Caspian X. Seja bem-vindo ao Peregrino da Alvorada. - disse Caspian apertando a mão do rapaz com firmeza.

– É um prazer conhecê-lo senhor... Vamos Benjamim, acho que seu pai quer conversar a sós com sua irmã.

– Quer conhecer o navio rapaz? Siga-me que lhe mostrarei – disse Drinian fazendo sinal para que Victor o seguisse, e Benjamim foi junto.

– Anda Anna, diga alguma coisa, não vê que estou morrendo de ansiedade?

– Vamos para a sala de reuniões. Precisamos conversar...

Caspian pegou uma garrafa de vinho e encheu seu copo, ofereceu a Anna que fez uma careta.

– Você parece cansada pela longa visita. - disse sentado balançando o copo nervoso.

– Sim, estou muito cansada, conversei bastante.

– O que ela...

– Mas não foi com a mamãe – disse interrompendo-o.

– Não? - perguntou perplexo. - Então com quem? - Anna deu um forte suspiro e respondeu.

– Foi com o Alvaro. Foi com ele que conversei essa tarde, nem vi a mamãe. Uma armadilha. - disparou tudo de uma vez.

– Como? - Caspian quebrou o copo na mesa furioso com a resposta. - O que foi que você ficou falando com ele todo esse tempo. - esbravejou alterando consideravelmente o tom de sua voz. - Não vai me dizer que ainda...

– Eu o odeio – agora foi a vez dela de se alterar, levantou da cadeira golpeando a mesa com a mão – E sempre vou odiar. Não nego que fiquei um pouco mexida em vê-lo, mas foi um momento, uma recaída. Eu odeio o Alvaro pai, tenha certeza disso.

– Fico feliz em saber disso. Mas como eu fui idiota em ter deixado você ir. Se Susana quiser falar com alguém, certamente será primeiro comigo.

Quatro dias haviam se passado, e por ter a presença de Robert tão presente durante aqueles dias em que Lúcio se encontrava debilitado, Lúcia pensava em reconsiderar sua decisão sobre o divórcio. Sentia muito a falta de Robert, muito. E Robert também morria de saudades dela, a vontade de abraçá-la e beijá-la era grande, e ele precisava respeitar a vontade dela, mas a cada dia ficava mais difícil de resistir, era uma tortura estar perto dela e ter que tratá-la como uma desconhecida, ele precisava amolecer o coração de sua esposa logo.

– Lúcia... te interrompo? - perguntava adentrando na tenda.

– N-não – respondeu assustada. - Eu já sabia que você viria.

– Estava me esperando? - perguntou receoso.

– Não eu... - Lúcia tentava não encará-lo. - Estava pensando.

– Eu também tenho pensado muito ultimamente.

– Em quem? Quero dizer, em que? - perguntou assustada com a aproximação dele.

– No tempo... tenho medo que ele passe depressa, e que me afaste de você... ainda mais. Eu sinto sua falta sabia? - dizia ele gaguejando.

– Não deveria. - Lúcia tentava segurar algumas lágrimas que surgiam.

– Eu não entendo. O que foi que eu fiz de errado? Eu posso consertar, é só você me dizer o que é Lucy. - disse Bob tirando uma mecha de cabelo dos olhos de Lúcia.

– Não sei... eu acho que não sinto mais o mesmo por você. - falou de uma vez bufando em seguida.

– É outro não é? - disse magoado. - Não quero te perder Lúcia. Você está apaixonada por outro?

– Quem tem que me dizer isso é você! - disse aumentando o tom.

Robert segurou seus ombros com firmeza, e a encostou em um grande armário que ficava atrás dela, parecia que a qualquer momento a beijaria.

– Você já sabe a resposta. É você que eu amo Lúcia e não se faça de desentendida. - Soltou seu ombros, mas em seguida segurou seu rosto delicadamente.

– Pára com isso Robert Cooper.

– Eu não saio daqui sem te beijar Lúcia, deixa eu... deixa eu te dar beijo. - pediu urgentemente com o rosto bem próximo da boca dela, e Lúcia meio que assentiu com a cabeça. Mas algo inesperado os interrompeu.

– Robert Cooper abra, aqui é o novo chefe de polícia. - disse um lobo do lado de fora.

– Robert será que eles vieram buscar o Lúcio? - disse Lúcia assustada.

– Eles não vão levar ninguém daqui. - disse indo até a porta.

– Você é o rei Robert?

– Sim sou eu mesmo, posso saber o que quer? - disse em tom áspero.

O lobo preto saiu entrando sem permissão, deu uma olhada para Lúcia e disse:

– A rainha Susana tem urgência em vê-lo. E é melhor você ir, a rainha quer muito te ver. - disse de uma vez, e Lúcia não podia acreditar no que ouvia. O que Susana poderia querer com Robert? - pensava.

– Você vai? - perguntou visivelmente aborrecida.

– Não posso negar. Ela deve estar precisando de mim – disse com medo de chateá-la ainda mais.

– Ah claro, eu entendo, deve ser saudade. - disse sentindo o ciúme deixa sua face vermelha de raiva. - Acho que tudo o que você acabou de me dizer não foi pra mim.

– Eu sinto muito Lúcia, mas nessas circunstâncias eu preciso saber do que sua irmã precisa, depois eu te dou notícias.

– Não quero saber de nada e não precisa mais voltar aqui, meu filho já está melhor.

Robert queria recusar, mas agora não adiantaria de nada, logo agora que ele estava conseguindo, quase dera um beijo nela.

...

– Fez a carta que eu te pedi? - perguntou Rabadash acarinhando os cabelos de Susana, que estava sentada na penteadeira... e chorava muito.

– Por que faz isso comigo? Quer me matar de tristeza? - perguntava soluçando.

– Se não fizer tudo como eu te mandei aí sim haverá mortes. Sabe amor, você tinha razão, Caspian nunca acreditaria que você está apaixonada por mim.

– Ele nunca vai acreditar nesse absurdo que você inventou. - chorava ainda mais.

– É melhor que ele acredite, para o bem dele mesmo, ou que pelo menos fique com a pulga atrás da orelha.

– Deixe o Caspian em paz. Ele não merece isso Rabadash, ele não tem culpa se eu o amo.

– Só o deixarei em paz, quando você o deixar também, só quando esquecê-lo.

– Mas é melhor assim, por carta, eu não suportaria dizê-lo pessoalmente. - olhava o envelope desolada. - Ele vai me odiar pra sempre – balançava a cabeça nervosa.

– Não fique assim minha bárbara rainha, amor nunca vai lhe faltar, eu te garanto. - disse beijando os cabelos dela.

...

Logo a notícia chegou aos ouvidos de toda a aldeia, principalmente na casa de Caspian.

– O Robert? - repetia desacreditado. - O que Susana teria para dizer à ele?

– Não sei Caspian, tudo o que sei é que minha filha o chamou para uma conversa urgente. - Dizia Joseph. - Descubri isso quando fui visitar minha Lucy.

– Estranho – dizia Caspan olhando para o nada. - Pode ser mais uma armadilha...

– O que Alvaro poderia querer com Robert papai? - Anna se intrometia.

– Ai eu não aguento mais isso – Caspian puxava os próprios cabelos com força, como se quisesse arrancá-los. - Não suporto mais ficar sem ter notícias de Susana. Às vezes acho que nunca mais a verei de novo. - disse por fim se sentando na mesa de café da manhã.

– Não diga isso papai, em breve tudo se resolverá – dizia Carlos enchendo o prato de torradas.

– Sinto uma coisa tão ruim dentro de mim – disse levantando-se outra vez, agora caminhando de um lado para o outro – Um aperto no peito, como se mais uma vez o meu mundo fosse desmoronar.

– Não deve ser nada de ruim majestade – dizia Victor com uma xícara de chá na mão – Isso deve ser o amor, que nos deixa tão ansiosos.

– E o que você entende de amor Victor? - perguntou Benjamim fazendo Victo corar.

– Nada, mas a cada segundo que perto do sei pai, parece que aprendo mais com ele.

...

Susana lavou bem o rosto, e conseguiu esconder a vermelhidão, ficando apresentável. Robert deveria acreditar que ela estava bem. Sem entender nada, Bob ficou admirando a beleza do jardim, a única coisa bela daquele sombrio lugar, até que ela chegou.

– Robert como vai? - Susana foi correndo até ele.

– Muito bem Su! - disse abrindo os braços para um abraço apertado. Abraço que Susana precisava, se sentia muito só, desde que foi parar naquele lugar e precisava de consolo, sentia vontade de chorar, mas se segurou e ficou abraçada à Robert por um bom tempo.

– Tem certeza Bob? - perguntou preocupada, nada ia bem, para ninguém.

– Eu é que te pergunto Su. Você está bem? - perguntou com dó da rainha.

– Dói muito. Sinto um nó na minha garganta. Se não fosse por vocês, minha família, eu desejaria a morte.

– Não diga isso – Bob a abraçou mais uma vez. - Se eu pudesse não sairia mais daqui. Você está tão abatida. Parece que nem come, eles estão te maltratando?

– Não Bob, ou melhor, estão sim. Como vou comer? Não consigo nem respirar. Cada segundo aqui é uma tortura e eu não tenho esperanças.

– Tenha fé. Ao menos o Caspian ainda te ama, e está esperando por você. - disse desolado.

– Que cara é essa? Você e a Lu ainda não estão bem não é?

– Não. Não mesmo. E eu estou quase... desistindo. - a última palavra foi quase inaudível.

– Ela te ama. Muito mesmo, eu tenho certeza disso. Só dê um tempo a ela.

– Eu só queria saber se ela... se ela se apaixonou por outro. - suspirou em seguida, sentando-se em um banco, e Susana fez o mesmo.

– Tem certeza de que quer saber isso... - disse fitando o nada.

– Não - uma lágrima grossa escapou – Eu não quero saber o que está acontecendo, só quero que tudo volte a ser como antes. Eu quero minha família de volta. - agora era inevitável, e ele precisou tapar o rosto, para que ela não o visse chorar.

– Não precisa se envergonhar. Também quero minha família de volta. Sabe Bob... eu era mais feliz quando estávamos... juntos... em Londres. - Susana deixou Robert surpreso. - Pelo menos você, o Benjamim, os outros e eu, não sofríamos tanto.

– Mas fomos muito mais felizes aqui. Vivemos uma verdadeira vida, verdadeiros amores. Você nunca me olhou, como olhava para o Caspian, e eu nunca te amei como amo a Lucy.

– Estou morrendo aos poucos. - falou recebendo um lencinho de Robert.

– Mas afinal, o que me trouxe aqui? - disse virando-se para ela.

– Toma. Quero que leve isso para o Caspian. - Entregou uma carta nas mãos dele, e deixou mais umas gotas de lágrimas escaparem, agora elas eram mais violentas.

– Uma carta? - sorriu. - Deve ser uma linda carta de amor. Ele vai ficar muito surpreso quando ler.

– Vai... ele vai. Eu a escrevi com o coração sangrando. - agora ela secava o rosto.

– Por que você não o chamou pessoalmente? - indagou confuso.

– É que Rabadash não quer que eu o veja – mentiu.

– Então eu já vou Su. Seja forte, ou tente ok?

– Claro, pode deixar. gagora precisarei ser mais forte do que nuncah - pensou.

...

Robert voltava radiante, sabia que alegraria um pouco a vida do cunhado que era um bom amigo, e também um pai para o seu filho. Uma carta de Susana valeria mais do que qualquer palavra que ele pudesse transmitir. Bob adentrou no navio que estava ancorado e batendo na porta, foi atendido por Anna.

– Tio Bob você falou com a minha mãe, ou tudo foi uma farsa do Rabadash? - perguntava ansiosa, enquanto o conduzia ao quarto de Caspian.

– Sim Anna eu falei com sua mãe. E ela me deu essa carta para entregar ao seu pai.

– Ai que bom tio, ele ficará muito feliz. Pai – disse batendo na porta – O Robert chegou trazendo notícias da mamãe. - Em um salto Caspian chegou até a porta para abrí-la. Seu sorriso iluminou todo o lugar, alegrando também Anna e Robert. Caspian IX, seu pai, que via a cena de longe, também ficou excitado.

– Entre Bob, entre. - dizia passando a mão no cabelo, jogando-o para trás.

– Claro, entre também Aninha. - disse mantendo a porta aberta para que a sobrinha entrasse.

– E então falou com ela? - Caspian estava morrendo de ansiedade e esfregava uma mão na outra.

– Sim. Ela disse que estava bem, do modo dela. Disse que sente muita saudade...

– O que ela disse para mim? - perguntava arfante.

– Ela mandou te entregar uma carta. - ao dizer isso, os olhos de Caspian brilhavam.

– Uma carta! Ela está aí? - perguntava nervoso, mas mantinha o sorriso trêmulo.

– Sim, me dê um instante. - pediu Bob, procurando a carta no bolso de seu sobretudo marrom escuro. - Achei, aqui está. - Caspian estendeu as mãos sem acreditar que teria um pouquinho de sua amada consigo.

Anna e Robert se retiraram fechando a porta do quarto, deixando assim, o rei sozinho, com as doces palavras de sua rainha. Caspian puxou uma cadeira e rapidamente se sentou, começou a ler a carta que dizia assim:

" Acredito que você deva estar esperando uma linda carta de amor, cheia de poesia e doces palavras, não é mesmo Caspian? Mas se você esperava ler isso, eu sinto muito, pois não será assim. Se estou te escrevendo não é para te encher de ilusões, mas acabar com todas elas, ao terminar de ler essa carta certamente você pensará – Onde foi que ela aprendeu a quebrar corações? Eu certamente responderia - Com você mesmo! Isso querido, isso mesmo, com você, desde que me casei com você... foi um grande erro... o maior que já cometi em minha vida. E sabe por que Caspian? Porque eu nunca te amei de verdade. Eu sinto muito Caspian, mas essa é a mais pura verdade, eu nunca te amei. Não acho justo continuar te iludindo, te enganando, mentindo pra você e para mim mesma, então eu te peço que me esqueça de uma vez por todas. Se afaste de mim para o seu bem. Tenha consciência de que tudo o que vivemos foi uma grande mentira, e eu fingi... esse tempo todo fingi estar apaixonada por você. E sabe por que querido? Por pena, e é mais uma vez por pena, que eu peço que deixe de me amar. Creio que você não deva estar acreditando no que estou te escrevendo agora Caspian, mas acredite, é verdade, e saiba que eu fui uma grande atriz, que não enganou só a você, mas a todos. O que você pensou querido? Que eu me apaixonei por príncipe impostor? Realmente acreditou que eu poderia estar apaixonada por um forasteiro que mal conhecia? Você errou feio querido, me desculpe por ter te enganado todo esse tempo. Não sei o que se passou em minha cabeça quando decidi abandonar meu marido para casar-me com você, eu me arrependo amargamente, por ter perdido meu marido para minha irmã. É Caspian, acredito que esteja confuso, o fato de eu nunca ter te amado não é a única coisa que quero te revelar, ainda há dois segredos, e tenho certeza de que quando você descobrir todo o seu amor por mim acabará como fumaça. Um dos segredos que tenho guardado por todo esse tempo querido, é que eu amo e sempre amei, meu cunhado e ex-marido Robert Cooper. A Lúcia não estava errada Caspian, ela foi a única que percebeu. Da mesma maneira Robert nunca a amou, e desde sempre Caspian... desde sempre mantemos um romance, é querido o que posso fazer se ainda amo meu marido, meu único e verdadeiro amor. Robert e eu nos separamos por que achávamos que era a coisa certa a se fazer, erramos, ainda nos amamos e ter nos separado por pena de você e da Lúcia foi um erro gravíssimo. Mas peço que não o julgue, Robert sempre teve pena de Lúcia, e eu por outro lado, não queria te decepcionar, nem você e nem os outros. Ah Caspian se eu soubesse que você se apaixonaria por mim, jamais teria te beijado naquele infeliz dia, infeliz sim, porque foi por esse maldito beijo que até hoje estou presa à você. Sabe... o bom de estar presa ao Rabadash é que finalmente tive coragem de te contar a verdade, acho que se eu estivesse aí com você, ainda estaria te enganando com o Bob, parece desonesto, mas o que fazer se ainda o amo? Por favor querido, não conte a verdade à Lúcia, ela me odiaria, eu não me importo se você me odiar, mas a Lúcia não. Eu também a amo e não me importo de dividir amor do meu marido com ela, por você querido, só sinto carinho e remorso por ter te enganado, mas agora estou consertando tudo por isso ficarei com a consciência leve, não que a minha não fosse leve, afinal Bob e eu não fazemos nada de errado, ou é errado que um casal apaixonado viva um grande amor? Oh Caspian e não para por aqui, a outra coisa que quero te revelar é... me perdoe por essa grande mentira, mas o Carlos e a Anna... não são seus filhos querido, mas meu e do Robert, isso Caspian Benjamim, Carlos e Aninha são frutos do nosso amor. Mas não os odeie por isso, afinal eles sempre te viram como um pai, querido seu único filho é o Rilian, mas muito obrigada por ter criado os meus como se fossem seus. Por favor Caspian não conte nada a eles, seria muito doloroso descobrir assim que você não é o pai deles, respeite isso. Talvez seja difícil, mais é a verdade, eu nunca te amei, nunca deixei se ser a senhora Cooper, e meus anjinhos não são seus filhos. Era tudo o que eu tinha para te dizer Caspian, me esquece e não sofra por mim, não vale a pena, eu já tenho um homem que me ama muito e está só me esperando, quando eu sair daqui Bob e eu assumiremos nosso romance e ficaremos juntos para sempre, aí sim Anna e Carlos saberão que são nossos filhos. Por isso não chore por mim e não me espere, case-se com outra, tenha filhos, refaça sua filha, se não quiser mais cuidar dos meus meninos eu entendo. Mais ma vez desculpa por ter te enganado, por ter mentido e iludido dessa forma, mas não vale a pena sofrer por uma mulher que não te ama Caspian, então saia da minha vida pra sempre, e seja feliz."


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