Pov Bella

Estamos no caminho de alguma boate, com Jake no volante, eu no passageiro, e o branquinho intrometido, no banco de trás.

Fomos o caminho inteiro com o Edward resmungando atrás, e eu e Jake cantando, até chegar em uma boate, que só pela aparência já dava para ver que era cara, e só freqüentava gente da grana.

Compramos o ingresso, que por sinal estava esgotado, mais com a minha ladainha, eu consegui fazer o carinha da bilheteria me vender três e entramos na fila para a boate, que tava um pouco grande, mais até meia noite, a gente conseguia entrar, isto era fato.

Quando estávamos perto da entrada, Edward, com uma cara de debochado, olha pra mim e diz:

– Como a senhorita pensa em entrar, sendo menor de idade.

Ai, ai, ele não me conhece. Tenho até dó dele.

– Aguarde e verá. – Disse, sorrindo.

Chegamos na porta, e o carinha mal encarado disse.

– Ingressos e documento de identificação.

Edward e Jake, passaram a identidade e o ingresso, enquanto eu como quem não quer nada, peguei a identidade no meu bolso do short e passei para o cara junto com o ingresso.

O cara olhou, nos devolveu os documentos, e abriu passagem, dizendo:

– Tenham uma boa noite, senhor Cullen, Black e senhorita Cameron.

– Obrigada. – Disse entrando. Com os dois boquiabertos atrás de mim.

Quando estávamos la dentro, no meio do barulho já, Edward exclama.

– Você tem Identidade falsa?!

– Eu amei você Bella! – Disse Jake.

– Prazer, Lisa Cameron. – Disse rindo.

Depois do episódio com o meu nome, eu tive uma idéia para despistar os dois. Porque apesar dos dois serem gatinhos, Edward é um pé no saco, e Jacob, ia ficar grudado em mim, então achei melhor usar uma tática infalível.

Sabe quando você aponta o dedo para algum lugar e fala: “olha la” e a pessoa vai e olha mesmo. Eu fiz quase isto.

Do nada, eu fiquei parada, sem piscar olhando para algo atrás deles, até que Jake se pronunciou:

– O que você ta olhando? – Ao mesmo tempo, os dois se viraram para ver o que eu estava vendo, então como quem não quer nada, eu sai correndo.

Agora esta, explicado porque eu vou a festas de all star, não é!

Assim que eu estava longe o suficiente, para que nenhum deles pudessem me encontrar, eu resolvi passar no bar e pegar uma bebida.

– Um Martini, por favor. – Disse ao barman, que não parava de me secar. – Agora! – Falei para ver se ele se tocava.

– Uma moça tão linda, não pode ficar sozinha por ai. – Disse um cara lindo, se sentando ao meu lado no bar.

– Eu também acho. – Disse, após encarar o cara, e perceber que ele era muito lindo pra mim poder perder esta chance.

– Sou...

– Sem nomes. – Disse, encostando o dedo na boca dele.

Peguei meu Martini, assim que o barman deixou, e tomei tudo de uma só vez.

– Que fogo em!

Pov Edward

Depois daquela escapada que a pirralha deu, Jake resolveu largar de mão, e ir curti. Enquanto eu, não parava de pensar, em que lugar daquela festa ela poderia estar.

Eu olhava para todos os lados e não conseguia enxergá-la. Filha duma mãe, aquela garota, onde já se viu sair correndo.

Enquanto eu tentava passar por aquela multidão toda, várias mulheres vinham ao me encontro, tentando fazer com que eu prestasse atenção nelas, mas tinha um lado de mim que queria realmente parar e curti a festa, e que se exploda a pirralha, mas tinha outro lado que falava que eu tinha que ir atrás dela.

Depois de tanto procurar, foi que eu a encontrei, ela estava sentada no barzinho, mas quando pensei em me aproximar, outro cara chega primeiro, me fazendo parar e ficar só cuidando.

– Uma moça tão linda, não pode ficar sozinha por ai. – Ouvi ele dizendo para ela.

Assim que ela olhou ele mais atentamente, percebi que ela ficou encantada e disse com uma voz sexy, que até eu que estava longe fiquei besta.

– Eu também acho.

Mas quando ele ia se apresentar, ela o interrompeu, pousando o dedo delicadamente na boca dele e disse: “sem nomes”

O que ao meu ver queria dizer que ela realmente queria ficar com ele, mais não se envolver. O que já estava me deixando com um ódio tremendo, que a qualquer momento eu ia la e tirava ele de la a ponta pé.

Ela pegou a bebida dela, e tomou tudo em um gole só, o que fez o cara dizer:

– Que fogo em!

Então eu não me agüentei mais, e me intrometi na conversa.

– Amor, ainda bem que te encontrei. – Eu disse com a cara mais deslavada

– O que? – Disse ela sem entender.

– Você não estava sozinha? – O cara perguntou.

– É que ela ta brava comigo, mais ainda somos namorados, então você chispa daqui! – Falei olhando sério para ele agora.

– Ele é seu namorado? – Ele perguntou pra Pirralha.

– Ele não... – Ela tentou dizer, mais eu não agüentei mais e deu um selinho nela.

– Satisfeito? – Disse pra ele.

– Muito. – Disse bravo, e indo embora.

Quando ele já estava em uma distancia que não conseguiria nos ouvir, ela gritou:

– Você é louco ou se fingi?!

– Você bem que gostou. – Eu disse com um ar sapeca, tentando provoca-la.

– Seu filho da...

– Olha a boca, ou vou ter que te calar de outra forma. – Assim que eu disse isto, ela me olhou com os olhos vermelhos de tanto ódio, o que me fez até estremecer um pouquinho.

– Nunca. Mais. Mecha. Comigo. De. Novo. – Disse ela pausadamente, com o dedo apontado na minha cara. – Você não sabe do que eu sou capaz.

– Da próxima vez você vai aprender a não sair de casa que nem periguete, e ficar se atirando pra cima dos homens por ai.

– Como é que é? Você me chamou do que?

– Alem de periguete é surda.

– Agora você vai ver quem é a periguete!

Então, quando eu menos esperava, ela subiu em cima do balcão do bar, e começou a dançar.

Isto não vai prestar.