Merlin - 6ª Temporada escrita por Lamia Riley


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

"Merlin Arthur você entende o fato de que dragão não são bichinhos de estimação, certo?"
"Dochraid Eu sabia que isso iria funcionar. Você conseguirá ser melhor do que eu fui minha querida."
"Taliesin Incrível como um rei pode se afeiçoar tanto com o seu servo."
"Merlin Sinto muito Taliesin, mas uma grande amiga precisa de minha ajuda e dessa vez não deixarei que nada de ruim aconteça. Vamos Arthur temos um parto para ajudar a realizar."



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Durante a viagem para a Caverna de Cristal Merlin teve a companhia de Arthur. Os dois dividiram um cavalo o que obrigava Merlin a ficar ouvindo as reclamações de Arthur.

Arthur – Eu não entendo isso. Todo mundo tem um dragão. O rei também deveria ter um dragão.

Merlin – Arthur você está morto. Para que você quer um dragão.

Arthur – Quando eu estava vivo por que eu não tive um dragão?

Merlin – Arthur você entende o fato de que dragão não são bichinhos de estimação, certo?

Arthur não respondeu a pergunta, pois ele estava atento a barulhos que vinham das árvores.

Arthur – Não estamos sozinhos.

Merlin – Deve ser bandidos.

Merlin continuou a cavalgar, mas como estavam em meios a muitas árvores, ele era obrigado a cavalgar de vagar e com isso acabou se tornando alvo fácil de um grupo de bandidos.

John – Olha o que temos aqui. Um viajante solitário. Meu nome é John e sou o dono dessas terras.

Merlin – Desculpe mais essas terras pertencem à rainha de Camelot.

John – Não mesmo. Essa parte aqui pertence a mim e os meus homens.

Nesse minuto o bandido John fez um sinal e em poucos segundos Merlin estava cercado por todos os lados por um grupo considerável de bandidos.

John – Então meu rapaz o que vai ser, seu cavalo e mantimentos ou sua vida?

Merlin – Bem acho melhor eu descer e entregar meu cavalo já que vocês estão em maioria.

Assim, Merlin fingiu descer do cavalo o que deu tempo de Arthur se posicionar atrás de um bandido grandão e o acertar com força fazendo com que ele caísse no chão desmaiado. Dessa forma uma luta se travou no qual os bandidos não via quem o estava atacando.

John – Quem é você? Apareça e lute como um homem.

Arthur que já estava na frente do chefe do bando.

Arthur - Eu não luto como um homem e sim como um rei.

Após o fim dessas palavras Arthur acertou John e o jogou no chão com um único murro desmaiando ele. O rei derrotou vários bandidos em poucos minutos e os que ainda permaneceram de pé fugiram assustados.

Merlin – É parece que mesmo morto você continua um ótimo guerreiro.

Arthur – Um ótimo guerreiro sem um dragão.

Merlin respirou fundo e subiu de volta para o cavalo. Apesar de tudo Arthur continuava um pouco mimado e a questão do dragão, que no inicio estava engraçada, agora começava a ficar irritante.

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Enquanto isso na caverna de Dochraid nas montanhas do norte. A velha sacerdotisa já estava quase sem poder e Morgana começou a mexer os dedos.

Beroun percebeu que Morgana começava a se mexer.

Beroun – Eu sabia que isso iria funcionar. Minha senhora você voltará mais linda e mais poderosa do que nunca.

Dochraid continuou a recitar o feitiço mesmo já sem fôlego. Em seu ultimo movimento Dochraid olhou para Morgana e sorriu ao ver que a sacerdotisa abria os seus lindos olhos.

Dochraid – Eu sabia que isso iria funcionar. Você conseguirá ser melhor do que eu fui minha querida.

Segundos depois Dochraid morreu.

Enquanto isso Morgana continuava deitada em cima da pedra se mexendo muito. Parecia que o seu corpo lutava para conter todo o poder que Dochraid tinha passado.

Beroun se aproximou de Morgana e pegou em suas mãos.

Beroun – Vamos minha senhora mostre-me tão grande o seu poder e volte para mim. Juntos vamos governar todo os cinco reinos.

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Em Camelot as coisas iam devagar o que fez Gwen perceber a ausência de Merlin e claro de Arthur.

Gwen – Gaius onde está Merlin?

Gaius – Minha senhora, eles foram colher algumas ervas para mim.

Gwen – Eles? Eles quem?

Gaius percebeu que tinha falado demais como Merlin e tentou se justificar sem sucesso.

Gwen – Voce sabe de Arthur não é?

Gaius – Sim minha senhora e digo que não acho certo que Arthur continue entre nós.

Gwen se aproximou de Gaius e o tocou em seu braço.

Gwen – Eu sei Gaius. Eu também achei tudo muito estanho, mas ter Arthur aqui, sentir sua presença é algo que me faz muito bem.

Gaius – Mais por quanto tempo? Ele está morto e a senhora viva. Além do fato obvio de que vocês não poderão mais ficar juntos, existe o fato de que a vida segue. Para Arthur o tempo passa muito devagar, mas para você as coisas serão diferentes. Você irá ter esse bebê, ficará mais velha. Claro que continuará sendo a mais bela do reino.

Gwen abaixou a cabeça e com sua barriga de quase nove meses ela sentou em uma cadeira em frente de Gaius.

Gwen – Eu já pensei nisso várias vezes. Arthur e eu não podemos ser quer nos ver, e eu só consigo sentir a sua presença, mesmo que para você isso seja pouco para mim isso é tudo que eu tenho no momento do homem que eu amo e eu não quero abrir mãos disso Gaius.

Gaius ficou surpreso em saber que Gwen não via Arthur já que Merlin o via, mas optou em não comentar esse fato, sua preocupação era outra.

Gauis – Eu sei o quanto Arthur significa para você, pois eu vi o amor entre vocês crescer de forma linda e intensa. Mas a senhora precisa entender que o tempo para esse sentimento acabou junto com a morte de Arthur. O que deveria existir agora era apenas a saudade provocada pelas boas lembranças. É difícil, mas Arthur terá que ir embora e quanto antes a senhora entender isso seria muito melhor para vocês dois.

Gwen não queria aceitar isso, mas era a realidade. Ela precisava lidar com o fato que nunca mais iria sentir Arthur de verdade e precisava entender isso e o deixar partir.

Gwen – Gaius eu irei pensar nisso. Tudo bem? Mas você não disse para onde eles foram.

Gaius – Merlin foi tentar recuperar a magia dele.

Gwen – Por quê? Ele não parecia muito interessado em fazer isso. Por que agora?

Gaius na tentativa de não contar a verdade sobre Dochraid acaba cometendo um erro.

Gaius – Acredito que Arthur tenha o convencido.

Gwen – Merlin pode falar com Arthur? Gaius o que você está me escondendo? Conte-me, por favor.

Gaius então conta para Gwen tudo que sabe sobre a forma de ver e falar com um fantasma o que deixou Gwen muito irritada com tudo principalmente com Merlin.

Gwen – Por que Merlin não me deu essa porção? Como ele pode fazer isso comigo? Eu estou todo esse tempo tentando sentir a presença de Arthur e ele podendo vê-lo. Assim que Merlin chegar a Camelot eu quero falar com ele.

Depois de praticamente dar uma ordem para Gaius, Gwen saiu do laboratório e foi direto para seu quarto, mas antes de chegar lá ela sentia uma forte dor na barriga. Em poucos minutos a dor começa a ficar insuportável e ela começa a se encostar na parede e aos poucos foi se abaixando. Gwen começou a gritar por socorro e foi rapidamente atendida e levada para o quarto.

Gwen – Por favor, chame o Gaius algo esta acontecendo.

O soldado saiu em disparada até o laboratório do Gaius e em poucos minutos Gaius e Leon estavam dentro do quarto de Gwen.

Gaius – Majestade a senhora precisa se acalmar.

Gwen – Gaius como posso ficar calma com essa dor.

Gaius – Seu filho quer vir ao mundo e ele precisará de toda a sua força.

Leon – ela está em trabalho de parto? Mas isso só aconteceria daqui algumas semanas.

Gaius – Parece que o jovem Arthur resolveu antecipar as coisas.

Nesse instante Sefa chega ao quarto de Gaius com uma bacia com água.

Gaius – Sir Leon, eu acho melhor o senhor esperar lá fora deixe que eu e a Sefa cuidemos da rainha.

Leon – Tudo bem. Gwen eu estarei aqui fora. Não se preocupe tudo ficará bem.

Gwen tentou sorri para Leon, mas a dor ficou forte e ela só conseguiu olhar para ele de uma maneira que deixou Leon mais preocupado.

Gaius – Vamos Sefa temos um parto para fazer.

Sefa – Eu nunca fiz um antes senhor Gaius.

Gaius – Não se preocupe nossa função aqui é só guiar a rainha. Você, Gwen, terá que fazer todo o trabalho.

Gwen – Sim Gaius, só me diz como proceder. Eu queria muito que Arthur estivesse aqui.

–--

Na caverna de cristal, Merlin e Arthur chegam à entrada e são recebidos por Taliesin.

Taliesin – Ora ora, se não é o jovem mago Merlin com seu amigo.

Arthur – Você pode me ver?

Taliesin – Sim posso, mas creio que você não deveria estar aqui.

Merlin – Senhor eu vim aqui para recuperar minha magia.

Taliesin – Mas você nunca a perdeu.

Merlin olhou para Arthur que parecia mais confuso do que todos ali.

Taliesin – Venha entre ... vamos conversar.

O profeta leva Merlin e Arthur para dentro da caverna de cristal e lá em meio a vários cristais Merlin senti algo forte em sua cabeça.

Merlin – Eu não entendo. Eu não consigo sentir minha magia já alguns meses. Por isso considerei que a tivesse perdido.

Taliesin – Você não perdeu, apenas se recusa a usar.

Arthur – Eu disse que esse era o problema.

Taliesin – Você passou por grandes desafios Merlin. Teve que sair de sua vila para longe de sua mãe por causa do seu poder. Em Camelot seus amigos correram graves perigos por causa disso e claro seu melhor amigo morreu decorrente da magia. Isso faria qualquer pessoa a se desligar e querer ficar longe. Você é um grande mago que acumula um grande poder, mas ainda assim é um homem, um jovem rapaz que ainda está aprendendo como lidar com suas emoções humanas e as emoções vinda de sua magia.

Merlin – e como eu faço para ligá-la de volta?

Taliesin – Você já esteve aqui antes se curando de um mal que a Morgana colocou em você, com isso você já sabe qual o caminho.

Merlin olhou para Arthur e depois seguiu por uma pequena fenda na parede no qual o levaria para outro espaço no qual se concentrava todo o poder que existia na caverna de cristal. Arthur estava seguindo Merlin quando foi impedido.

Taliesin – Você não pode ir. Ele precisa fazer isso sozinho.

Arthur – Isso que ele irá fazer não irá machucá-lo, certo?

Taliesin – vejo que vocês continuam com a mesma ligação, mesmo você não estando mais nesse plano.

Arthur – Até onde eu sei, você também não deveria estar aqui. Certo?

Taliesin sorriu da pertinência de Arthur.

Taliesin – Grande rei, mesmo morto você continua arrogante como sempre. Mas não, o que Merlin irá fazer não irá machucá-lo, ele só precisa aprender a confiar mais nele mesmo e em seus instintos.

Arthur – Merlin pode ser um grande mago como dizem, mas no fundo ele é só um menino. Um menino que carrega uma responsabilidade que nenhum ser adulto deveria ter. Não acho certo o que fizeram com ele.

Taliesin – Incrível como um rei pode se afeiçoar tanto com o seu servo.

Arthur – Merlin nunca foi apenas um servo para mim. Ele foi e ainda é como um irmão para mim. Ele, Gwenevere e meu bebê são a única família que me restou. E eu não vou deixar que nada, nem mesmo um homem de 300 anos faça qualquer mal a ele.

Taliesin – Não se preocupe com Merlin. Ele pode ser jovem, mas seus poderes irão guiá-lo bem. Você deveria se preocupar com outra coisa. Você não deveria estar com os vivos, grande rei. Aqui não é mais o seu lugar. Sei dos seus sentimentos pelo jovem mago e pela jovem serva.

Arthur – Gwenevere não é uma serva ela é a rainha de Camelot.

Taliesin – E está viva. Com um bebê a caminho. Eu não entendo, se você a ama como diz por que não a deixa seguir em frente? Por que ainda está aqui?

Arthur – Estou aqui para cuidar deles. Gwenevere precisa de mim. Temos um bebe a caminho e ela irá precisará de mim para ajudá-la. E Merlin, ele pode ter um dragão, mas mal consegue falar com uma garota sem quase desmaiar.

Taliesin ria da conversa com Arthur.

Taliesin – Arthur, você realmente acredita que seus entes queridos não conseguiram seguir sozinhos sem você? Isso não é um pouco de pretensão sua pensar assim? Digo a você se fosse não estivesse aqui a rainha de Camelot não estaria sozinha. Ela tem amigos em volta dela todo o tempo e entre esses amigos, existe um que parece ter sentimentos especiais por ela.

Arthur – Leon.

Taliesin – Sim, um homem de honra que seria capaz de morrer para salvar a rainha e o filho que ela está esperando. E quanto a Merlin, acredito que ele conseguiria sim falar com um menina. Pode ser que ele desmaiaria nas primeiras vezes, mas isso faz parte do crescimento dele, não só como homem, mas como um grande mago que ele se tornará.

Arthur sabia de tudo aquilo que estava sendo dito, mas no fundo ele não queria aceitar a ideia que agora que estava morto ele era dispensável.

Taliesin – Não estou aqui para dizer o que fazer, mas pense nisso quando voltarem para casa. A rainha de Camelot precisará sim de muita ajuda, mas essa ajuda deverá vir de pessoas vivas que a ajudarão a tomar as decisões corretas.

Arthur ficou pensativo com aquilo que estava acontecendo até que seus pensamentos, e a conversa com Taliesin, foram interrompidos por Merlin que retornava do fundo da caverna com uma aparência assustada.

Merlin – Eu tenho o meu poder de volta.

Arthur – Isso é uma coisa boa por que então você está com essa cara horrível.

Merlin – Morgana está viva.

Arthur – Impossível. Eu vi quando você a matou com a excalibur.

Merlin – Acabou de vê-la nos cristais. Ela está fraca, mas está se recuperando com ajuda das forças de Dochraid.

Taliesin fechou os olhos e respirou fundo como se estivesse tentando sentir algo.

Taliesin – Sim, sinto uma grande força na região das montanhas do norte. Se a antiga sacerdotisa passou o poder para ela sinto que todos os cinco reinos estarão em grande perigo.

Merlin – Precisamos ir imediatamente para as montanhas do norte e acabar com isso antes que ela se torne mais forte.

Merlin olha para Arthur que parece estar em outro lugar.

Merlin – Arthur ouviu o que eu disse? Precisamos ir direto para as montanhas agora.

Arthur – Gwenevere.

Merlin pareceu confuso.

Merlin – Arthur não podemos ir para Camelot agora. Morgana ainda não está forte podemos derrotá-la se formos agora.

Arthur fecha os olhos e ao abri-los olha para Merlin.

Arthur – Gwenevere está me chamando. Ela está sofrendo Merlin.

Taliesin caminha em direção a uns dois cristais e com seu poder consegue enxergar dentro dos aposentos reais onde estava Gwen.

Taliesin – A rainha está dando a luz nesse exato momento. Mas creio que ela não conseguirá ver o seu filho.

Merlin olha para o profeta de um jeito assustado.

Merlin – Do que você está falando? Mesmo que Gwen não esteja bem, Gaius está lá e com certeza vai ajudar.

Taliesin – Sinto em dizer Merlin, mas a sua rainha está morrendo.

Merlin – Não se eu chegar lá antes disso.

Merlin saiu correndo de dentro da caverna de cristal.

Taliesin – Jovem mago você precisa ir para as montanhas do norte.

Merlin – Sinto muito Taliesin, mas uma grande amiga precisa de minha ajuda e dessa vez não deixarei que nada de ruim aconteça. Vamos Arthur temos um parto para ajudar a realizar.

Merlin corre entre as árvores para chegar a um campo aberto.

Arthur – Como conseguiremos chegar à Camelot tão rápido? Eu posso fazer isso em segundo, mas nada poderei fazer lá.

Merlin correndo em direção ao campo aberto não responde Arthur, ao invés disso ele começa a gritar algumas palavras. Sua atitude é de chamar o Grande Dragão um velho amigo que ele não via já algum tempo. Merlin tinha esperança que ele ainda estivesse vivo.

Em poucos minutos ao chegarem ao campo aberto, Merlin e Arthur são recebidos por Kilgaharra, o grande dragão.

Arthur – Esse é o seu dragão?

Merlin não olha para Arthur sua preocupação agora era totalmente voltada para chegar o mais rápido possível em Camelot.

Merlin – Velho amigo, eu estou muito feliz em vê-lo. Preciso muito de sua ajuda.

Kilgaharra – Com certeza é um prazer também de vê-lo jovem mago e você também Arthur.

Arthur – Você pode me ver?

Kilgaharra – Os dragões são seres que foram criados por magia que vai muito além do que os humanos podem perceber.

Merlin – Precisamos voltar para Cametot. Gwen precisa de nós.

Kilgaharra – Mas você tem outra missão jovem mago. Morgana está se recuperando rápido se for agora poderá destruir todo o mal que cresce nela.

Merlin – Mas se eu for Gwen e o bebê poderão morrer. Eu não posso perde outro amigo.

Kilgaharra – Você fez a sua escolha meu rapaz. E sabe que isso terá conseqüências.

Merlin não ouviu o grande dragão e junto com Arthur voaram para Camelot.

A rainha sofria a cada contração que sentia, suas forças já estavam no limite. Gaius já tinha feito tudo que sabia para salva-la. Sefa estava ajoelhada em um canto do chão pedindo aos ancestrais que ajudasse a rainha.

No lado de fora do quarto Leon se desesperava a cada grito de Gwen. Ele já não conseguia mais esconder seu desespero.

Gwaine – Calma Leon, ela vai ficar bem.

Percival – Eu já vi alguns partos e todos parecem ser tenso, mas no fim tudo fica bem.

Leon – Eu estou desesperado com a rainha sim. Ela é a nossa soberana e Camelot não sobreviverá se algo acontecer com ela.

Gwaine – Não precisa esconder Leon. Todo mundo sabe dos seus sentimentos pela rainha.

Percival – E todos torcem para ela aceitar você.

Gwaine – A única coisa chata é que sendo rei, você não poderá mais ir com a gente a taverna.

Gwaine e Percival tentavam animar Leon, mas novamente o grito de Gwen ecoava nos corredores do castelo o que trazia Leon de volta a tensão do parto.

O chefe dos cavaleiros de Camelot estava em desespero quanto resolveu entrar no quarto, mas antes que pudesse fazer isso, ele ver Merlin entrando correndo no corredor do castelo.

Leon – Merlin por favor, eu não sei o que você tem, mas sinto que você pode ajudar a Gwen. Não deixe ela morrer, por favor. Eu amo muito e não posso ficar sem ela.

Merlin segurou as mãos do amigo cavaleiro e logo em seguida entrou no quarto de Gwen. No lado de fora o sofrimento de Leon era observado por Arthur que via o quanto o cavaleiro sofria por Gwen. Arthur começava a entender que seu tempo estava chegando ao fim. Por mais que ele odiasse isso, ele precisava deixar Gwen viver sua vida e Leon era o único que parecia ama - lá tanto quanto ele a amava.

Dentro do quarto Merlin sentou ao lado da cama de Gwen.

Gaius – Eu tentei de tudo, mas a criança está atravessada impedindo o nascimento. Se eu corta a barriga, Gwen não irá sobreviver.

Merlin – Eu vou tentar algo. Gwen, você consegue me ouvir?

Gwen – Merlin, por favor, faça o que for mais salve o bebê. Eu não me importo com o que aconteça comigo, mas salve o meu filho.

Merlin – Não se preocupe Gwen, você e o bebê irão ficar bem.

Merlin colocou as suas mãos na barriga de Gwen fechou os olhos e recitou frases da antiga religião de forma suave, mas firme. Uma luz forte começou a tomar conta da barriga de Gwen. A rainha então começou a força o nascimento do bebê.

Quanto mais Gwen gritava mais Merlin aumentava sua magia e mais a luz envolta da barriga da rainha aumentava. Em poucos minutos ouviu-se um choro de bebê. O herdeiro de Camelot tinha nascido e a rainha estava viva.

Merlin se levantou enquanto Gaius pegava o bebê. Gwen ainda estava tonta, mas conseguiu pegar o filho.

Gwen – Obrigada Merlin. Eu nunca conseguirei agradecer você pelo que fez.

Merlin sorria ao lado da cama de Gwen ele estava totalmente emocionado com o que acabara de fazer.

Merlin – Gwen, você precisa descansar deixe que Gaius cuide do nosso pequeno Arthur.

Gwen queria ficar com o bebê em seus braços, mas estava fraca de mais para contestar. Merlin tocou na testa de Gwen o que fez a rainha adormecer.

Enquanto se levantava Merlin olhou envolta e foi então que ele percebeu que Sefa estava no quarto e que viu tudo que aconteceu. Mas antes que pudesse falar alguma coisa Leon e os cavaleiros juntamente com Arthur entraram no quarto.

Leon correu em direção à cama e viu Gwen ainda suada, mas dormindo.

Leon – Ela está bem?

Gaius – Sim, Sir. Gwen está um pouco fraca, mas está bem. E o nosso príncipe aqui está ótimo.

Leon foi em direção a Gaius e segurou o bebê que chorava muito.

Leon – Ele se parece com ela.

Gaius – mas tem os olhos azuis do pai.

Loen – Gaius, Merlin e Sefa obrigado por ajudar a rainha.

Gwaine – Venha Leon, acho que o menino e mãe precisam descansar e você precisa de uma boa dose de rum.

Leon queria ficar ao lado de Gwen, mas foi convencido a deixar o quarto.

Gaius – O bebê precisa se alimentar. Precisamos de uma ama-de-leite para o bebê.

Sefa – Eu conheço uma senhora que ficaria honrada em fazer isso. Eu vou chamá-la.

Quando Sefa saia do quarto Merlin segurou em seu braço.

Merlin – Eu preciso falar com você.

Sefa – Sim, precisa. Mas não agora. O príncipe precisa se alimentar e a rainha precisa de cuidados. Mas depois poderemos sentar e falar mais sobre o que aconteceu no quarto.

Antes de sair Sefa deu um beijo no rosto de Merlin e falou em seu ouvido.

Sefa – Eu sabia que você era especial. Eu só não sabia o quanto.

Após isso Sefa saiu sorrindo do quarto e Merlin ainda um pouco surpreso voltou ao aposento da rainha e encontrou Arthur segurando o bebê que parecia estar sentindo a presença do pai, pois tinha parado de chorar.

Gaius estava do lado, como não conseguia ver Arthur ele apenas via o bebê flutuando no ar.

Merlin – Arthur tudo bem?

Arthur – Meu filho. Eu sonhei com isso tantas vezes. Eu achei que nunca seria possível. Ele é lindo, tem todo o jeito da Gwenevere.

Merlin – Espero que o gênio também seja o da Gwen, eu não gostaria de estar na pele do servo dele se puxar a você.

Arthur sorriu e devolveu o bebê para o berço. Em seguida foi para o lado de Gwen.

Arthur – Ela está dormindo, mas parece tão exausta.

Merlin – Ela ficará bem. Eu sei disso. Eu não vou perde mais um amigo.

Arthur – Obrigado Merlin. Mais uma vez você provou o tão grande e incrível que você é. Enquanto estiver aqui eu prometo que estarei ao seu lado para tudo.

Merlin sorriu para o amigo, ele via o quanto Arthur estava emocionado com o nascimento do filho e se sentiu triste por ele está morto e não poder aproveitar intensamente o filho que nasceu.

Enquanto todos observam o bebê e Gwen. Sefa chega com a ama-de-leite.

Sefa – Senhor Gaius, a ama-de-leite esta aqui.

Gaius – Vamos para o quarto do bebê. Sefa você fica e cuide da rainha. Ela precisa ser trocada.

Gaius saiu carregando o bebê seguido por Arthur e ama-de-leite.

No quarto Merlin ficou parado olhando para Sefa sem saber ao certo o que fazer.

Merlin – Eu sei que você deve estar assustada com o que viu. Mas eu posso explicar.

Sefa – Não precisa explicar Merlin. Você é como o meu pai. Ele também tinha magia. Eu cresci em meio à magia. Tudo bem que eu nunca vi ninguém produzir tanta luz apenas com as mãos.

Merlin – Eu posso explicar tudo eu juro.

Sefa se aproximou de Merlin e o beijou na ponta do nariz.

Sefa – Eu sei que pode e vai, mas agora eu preciso cuidar da rainha e não seria de bom tom você ficar aqui.

Merlin sorriu e foi saindo de vagar do quarto de Gwen. Ele tinha certeza de ter encontrado a mulher certa para ele, alguém que não temerá seus poderes e ficará ao seu lado apesar de tudo.


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