Ao abrir os olhos, me deparo com Luca em pé ao lado de minha cada,olhando para mim.

- O que está fazendo aqui Luca? - disse assustada, cobrindo meu pijama " que por sinal, era ridículo "

- Kalli disse que não queria te acordar, e são 9h da manhã, você perdeu três aulas hoje. Vim saber o que estava acontecendo, se estava bem, ou te acordar mesmo. - disse com um sorriso preocupado.

- Poxa, obrigada, mas estou bem, acho melhor me arrumar, e ir para as ultimas aulas... - disse levantando, e me enrolando no edredom.

- Ei, tem certeza de que está tudo bem? Eu disse que pode confiar em mim. - ele segurou em meu braço por cima do edredom, me voltando á ele.

- Não... - sussurrei , e o fiz sentar na cama de frente para mim. - Tive um sonho esquisito, com um cara.  - me aproximei dele.

- Como assim? que cara? - sua expressão de dúvida 

- Um cara, um tal de Morfeu. E o cara tinha asas, olhos brancos, e mudaram para vermelhos. Ele me enforcou, me disse coisas sobre minha mãe,e eu acordei. -  Fui dizendo coisas sem parar para ele.

- Ou, ou, calma ai. - ele fez um gesto de espera. - Te enforcou? sua mãe? Não estou entendendo nada. - Disse olhando de um lado para o outro, e para mim.

- Minha mãe morreu, há 13 anos. Vivi apenas quatro anos com ela. E tipo, aquele cara no meu sonho, falando dela... - parecia um papagaio falando, e falando ...

- Entendi. Escute,talvez seja só um sonho, uma coisa que te fez lembrar de sua mãe. Calma. Vai ficar tudo bem,ok? - Seu olhar doce me acalmou. - Vou descer, eu Kalline, a Mary  Jane estaremos no pátio, se troque rápido. - Ele foi saindo e fechando a porta. 

                                                ۞

Estão todos sorrindo, incrivelmente tem uma musica alegre pra caramba tocando no pátio.E poxa,  hoje está um dia muito quente. Um baita sol! " o que eu detesto"  - Continuo descendo as escadas, e avisto meus amigos em umas das mesas. Mary faz um sinal me chamando. Chego na mesa, e cumprimento Mary, e Kalli, e  apenas do um sorriso para Luca.

- Está tudo bem Audrey? - Kalline me pergunta com uma voz alegremente estranha.

- Sim, por que não estaria, não é mesmo? - a respondi no mesmo tom.

- Claro. - sorriu sarcasticamente para todos da mesa.