Wake escrita por Taís, Juh, Amanda


Capítulo 5
Intruso


Notas iniciais do capítulo

Olá *------*
Estamos dando cambalhotas, porque recebemos a primeira recomendação de Wake, vinda de nossa leitora holly *---*
Obrigada querida, nós amamos!
Capítulo dedicado a esta NaruXSaku de carteirinha, iuhasiuh...
Obrigada a todos pelos lindos comentários, vocês como sempre nos motivando! Obrigada...
Tenham uma boa- leitura!



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Eu não estava alcoolizado, e muito menos a fim de noitadas, por isso ignorei as pernas da loira faladeira ao meu lado.

 Eu certamente conhecia suas intenções, a maneira como jogava os cabelos para o lado e a forma como mordia os lábios que se seguia de um sorriso extenso na minha direção, deixava bem claro.

A questão é que eu precisava estar focado.

 Ter uma noitada com a amiga da professora não ajudaria em nada. Aliás, não estava em meus planos ter noitadas nem com ela e nem com ninguém. Mulheres nos distraem, e além de tirarem toda a nossa grana, também levam consigo grande parte de nossa inteligência.

— Tem certeza de que não vai entrar comigo? — perguntou Ino pela quarta vez. Estávamos dentro do meu carro, parado na frente de uma boate.

Beber, dançar com uma mulher bonita, especialmente interessada em mim, o que é completamente natural é claro...

Agitei a cabeça afastando os pensamentos.

 É claro que não!

Foco, Sasuke...

Absolutamente nada é mais importante que a tese ficar pronta logo!

— Realmente não vai dar... — disse vendo frustração em seus olhos azuis.

— Bom... Então vou nessa. — ela deu de ombros, abaixando a saia como se fosse resolver a indecência...

Juro que não entendo, coloca uma flanela para "cobrir" a bunda e depois fica tentando parecer preocupada com o que fica a mostra. Humf.

— Antes... Posso te pedir uma coisa? — perguntei vendo seu olhar ficar pervertido. Nem esperei pela resposta. — Convença Sakura a aceitar o tratamento. É o melhor para ela...

— Ah... É isso? — perguntou com decepção. — Bem, é claro que sim... Vou falar com ela, só não acho que vá adiantar muito, eu e Hinata sempre tentamos convencê-la a procurar um psicólogo, mas ela é muito cabeça dura.

— Faça isso, por favor. — insisti colocando esperanças no pedido. Eu realmente precisava dessa professora. Querendo ou não ela vai ser a minha tese!

Ino assentiu saindo do carro e arrancando olhares por onde passava, virou-se para me dar um tchauzinho.

Então voltei para casa, tomei um banho quente tentando espairecer a cabeça e finalmente me deitar, permitindo-me dormir mais que o normal.

Sim, eu havia dormido além da conta e só acordei por causa do barulho de meu celular tocando insistentemente.

Tomei um susto ao olhar no relógio e perceber que já eram 11h37min.

Se eu não soubesse que a fadiga não é contagiosa, acusaria Sakura por esta raridade de ficar na cama até mais tarde.

Olhei a tela do aparelho, número desconhecido. Resolvi atender...

— Alô?

— Bom dia, Sasuke. Tem novidades do caso fresquinhas para você... — disse uma voz feminina da qual eu tentava me recordar e sem sucesso assimilar o assunto.

— Quem é?

— Como assim quem é? É Karin. Você deixou seu cartão, tá lembrado? — repreendeu-me, e logo me lembrei da vizinha doida.

— Oh sim, me desculpe...

— Sakura acabou de sair do apartamento. — disse com a voz cautelosa, quase que podia vê-la escondendo a boca e o celular com a mão. — A segui até a rua, e agora tô escondida atrás de um poste. Ela nunca passa da calçada nos domingos, e agora pegou um taxi... Vou pegar meu carro e segui-la! Câmbio. — ela disse e eu fingi que não estávamos falando pelo celular prosseguindo com a resposta.

— Não, não... Pode deixar que eu assumo agora. — avisei me levantando da cama num pulo. — Karin... Fez um bom trabalho! — agradeci ao desligar.

Tomei um banho para acordar de vez, coloquei uma roupa casual. Depois, peguei a chave do carro, a agenda da professora e a chave de seu apartamento que ainda estava comigo.

Saí de casa sem tomar café, e senti as consequências no caminho, formava-se um buraco negro no meu estômago. Dei de ombros, comeria algo no caminho...

E além do mais, também sei cozinhar!

Entrei no prédio de Sakura, descendo a mão em todos os botões do interfone, como as criancinhas haviam feito.

 Passei por alguns moradores, cumprimentando-os. Alguém ali pode ser um futuro aliado, nunca se sabe! Principalmente as mulheres, jovens ou idosas, elas nunca me negam um favor e nem fogo, se é que me entendem...

Também cumprimentei o síndico que insistia em me agradecer por tê-lo ajudado, coisa que não me recordo, e finalmente pude chegar ao andar da professora.

Passei pela porta da vizinha, com todo res “peito": gostosa, com dotes de espiã, e sorri acenando com a cabeça para porta de madeira, sabendo que ela veria tudo, pois estava espiando pelo olho mágico. Constatei ao ver sua sombra por debaixo da porta.

Enfiei a mão no bolso da calça pegando a chave do apartamento. E antes de entrar, verifiquei se não havia nenhum morador para chamar a polícia para mim...

Beleza, a barra estava limpa.

Sem cerimônias entrei no apartamento, e assim que coloquei meus olhos na cortina da sala, constatei de onde Sakura havia tirado aquela saia horrorosa e gigante, completamente diferente da que Ino usava.

 Eu nunca dei a mínima para as tendências da moda, mas de cara saquei que Sakura também não... Ah não ser que eu estivesse bem desatualizado, e a nova moda agora fosse saia de cortina da vovó!

Outra coisa, nesse tempo analisando a professora, percebi que ela não tem o hábito de usar maquiagem. Isto é, a não ser que "cara de morta" seja uma tendência para essas frescuras.

Assuntos que eu não entendo (não dou a mínima) à parte... Citei a questão da maquiagem, porque o que falta dela na cara dessa professora, sobrava na casa dela!

E olha que não estou falando daqueles doritos que passam nas bochechas, batom, ou da tal escovinha de pentear os cílios, não! Estou falando de pó, muito pó meus caros...

A casa dela estava toda maquiada.

 Aparentemente olhando parecia estar limpa, sem nada fora do normal. Mas se passar o dedo em algum móvel carrega uma renca de sujeira junto. Bem... Deve fazer um bom tempo que uma faxina de verdade não passa por aqui.

E quando resolvi mexer nos livros que tomavam conta da parede da sala então? Quase morri asfixiado, tentando prender a respiração para não inalar a poeira... Agora tá explicado a rinite da professora, com todos esses ácaros espalhados pela casa, né!

Percebia-se que Sakura era preguiçosa o suficiente para manter tudo no lugar, justamente para manter a casa com cara de limpa.

A mobília certamente veio em doze vezes sem juros num crediário das Casas Bahias, mas escolhidas com bom gosto, devo admitir. O ambiente era todo fechado, aconchegante e a TV era perto demais do sofá para o meu gosto. Mas rapidamente veio a conclusão de que, se o controle estivesse longe demais, ela poderia mudar de canal com facilidade apenas usando os dedos do pé. Claro que só podia ser isso!

Fui para pequena cozinha vendo tudo arrumado e a pia sem nenhuma louça, uma caixa de pizza no lixo e só.

 Abri os armários para checar sua alimentação, e...

Enlatados!

Era só o que havia ali, latas e mais latas.

Fruta enlatada, legumes enlatado, sardinha enlatada, feijão enlatado e tudo o que se era possível de enlatar encontravam-se ali, fora o tanto de macarrão instantâneo, e derivados instantâneos ensacados.

 Não bastassem as várias porcarias comestíveis e fáceis de preparar no microondas, ao abrir a geladeira não me assustei com nada, muito pelo contrário, já imaginava... Tudo o que podia existir de comer congelado! Cacei alguma salada ali, mas realmente as porcarias reinavam soberanas.

E no fim, fiquei me perguntando como aquela professora é magra? Exercício físico ali passa longe, e a boa alimentação nem se fala...

Rapidamente peguei sua agenda, anotando que seus hábitos alimentares deveriam ser melhorados, e alguns pequenos ajustes na casa também, como: janela abertas para entrar ar puro, cortinas mais claras e finas, sem faltar à questão da faxina.

Por fim fui para o quarto, encontrando tudo organizado, aconchegante e escuro... Elementos para um bom cochilo.

Uma cama gigante e fofa, cheia de travesseiros e com um super cobertor. Também tinha uma poltrona, que certamente era mais formas alternativas de dormir, no caso sentada, para quando estivesse cansada de tanto descansar deitada, se é que isso é mesmo possível.

Havia também uma cômoda com objetos em cima, mais alguns livros com marcadores sobre a cabeceira e alguns ursinhos de pelúcia espalhados pelo quarto. Em um deles tinha um coração escrito "eu te amo", provavelmente ela ganhou de algum ex-namorado e não se desfez para ajudar a apoiar a cabeça. Sei lá.

 Aproveitei que já estava em seu leito e fui verificar o guarda-roupa, e sim, agora eu me assustei.

Além dos trajes habituais dela: roupas de velha, casacos de lã, saias de cortina, blusas de manga, e mais estampas da velha guarda... Tinham ali roupas bonitas, que poderiam deixá-la... Sexy?

 Peguei um short jeans curto e balancei a cabeça... Não consigo nem imaginar Sakura dessa forma, vestida com esses vestidos, blusas, saias de gente e calças coladas...

Curioso com a imagem, fui abrir as gavetas da cômoda. Não tem erro, a primeira gaveta é sempre a de lingerie.

Mas para minha infelicidade, assim que toquei no móvel, escutei o barulho da porta de entrada sendo aberta.

Ferrou!

Fechei as portas do guarda-roupa tentando deixar tudo como estava...

Certo, o plano era...

Cacete, eu não tinha um plano!

Não era considerado como plano pular a janela e me estabacar do sétimo andar, era?

A raça feminina sentiria muito a minha perda.

Dentro do guarda-roupa era fora de cogitação pela minha altura, e debaixo da cama era óbvio demais para quem acabara de derrubar o abajur da cômoda, que pipocou na minha mão e por fim, se lascou no chão, dedurando-me no cômodo.

Então resolvi sair do quarto e inventar uma desculpa qualquer, de que eu errei o apartamento da Karin... Sei lá.

Prendi a agenda dela na minha calça, colocando minha camisa por cima para cobri-la, e lentamente abri a porta do quarto, saindo de lá e em seguida fechando-a sem fazer barulho.

E foi quando me virei para me entregar para professora, foi que ouvi seu grito agudo e ensurdecedor, assustando-me e me impedindo de qualquer reação.

Ela se assustou também e acabou disparando o raio da arminha de choque que mal intencionalmente estava entre sua mão em mim, acertando meu peito.

 Uma corrente elétrica se iniciou no meu peito e logo atingiu todo meu corpo, causando-me uma tremedeira...

Estava sendo eletrocutado!

Caí de joelhos no chão me contorcendo.

 Juntava minhas forças para conseguir falar e mandá-la parar com aquilo.

 Consegui erguer minha mão na sua direção, mas foi o suficiente para atiçá-la, e como se não bastasse o choque, ainda levei uma panelada certeira na cara que me nocauteou na hora.

 Literalmente, eu vi estrelas!

A humanidade está perdendo os seus gênios. Aristóteles faleceu, Newton já era, Einstein morreu e eu não estou passando nada bem hoje.

Abri meus olhos, piscando várias vezes, mas a cada movimento uma parte do meu rosto doía.

 Aposto que aquela panelada quebrou meu nariz, além de um galo na testa.

Puxei o ar tentando respirar pela boca, mas o ato fez com que meu peito doesse bem aonde à arma acertou. Meu corpo estava completamente dolorido, mas ao mesmo tempo, eu sentia minhas energias lá em cima.

A sensação era que a descarga elétrica ainda percorria por mim. Minha mente estava tão vazia e atordoada que eu poderia compor um funk! E não sei se era só impressão minha, mas achei que a cama da cadeia estava confortável demais...

Logo recobrei meus sentidos, vendo que eu não estava na cadeia e sim no apartamento da professora, mais especificamente deitado em seu sofá com os pés apoiados na mesinha.

 Aconcheguei-me no sofá de uma forma que eu pudesse ficar sentado, mas o movimento só fez com que o meu peito doesse mais.

 A professora se sentou na mesinha a minha frente, me impedindo de me mexer. Colocou um pacote de ervilha congelado na minha cabeça, que instantaneamente aliviou a dor.

— Não quer tomar Polarin? Tenho certeza de que vai aliviar a dor... — ela disse estendendo a colher com o remédio na minha frente. Neguei com um aceno de mão, aquilo só me faria desabar de sono! Essa professora é maluca! — Me desculpe, te confundi com um ladrão...

— Geralmente quando tem um ladrão em casa, as pessoas normais correm para chamar a polícia, e não o acertam com uma arma de choque e uma panelada na cabeça... Sorte a minha que você não tem uma arma em casa.

— A culpa foi sua de entrar na minha casa sem ser convidado, doutor! Aliás, como conseguiu entrar aqui?

— Eu vim lhe devolver suas chaves, mas como você não atendia a porta, pensei que estivesse passando mal por conta da doença. E quando entrei, corri para o quarto para socorrê-la, mas você não estava e... O final você já sabe. — inventei me fazendo de coitado ao colocar a mão no peito e fazer uma careta de dor.

— Não se esforce, doutor, eu já entendi... — ela disse se sentindo culpada.

Hmm... Pensando bem, esse atentado contra mim veio na hora certa. Quem sabe agora não consigo convencê-la de que eu sou a solução de todos os problemas dela de uma vez por todas?

 — Acho melhor eu dar uma olhada nesse seu ferimento no peito... Posso? — ela pediu sem jeito, e só então eu saí dos meus devaneios para encará-la...

 A professora estava constrangida?

Mas eu nem tirei a camisa ainda!

— Ah, claro... — disse levantando meus braços para ajudá-la a tirar, e ela me encarou unindo as sobrancelhas como se eu conseguisse fazer aquilo sozinho. Mas nem pensar que eu vou perder a oportunidade de deixá-la corada!

 Fiz mais uma das minhas caras de coitado, e logo ela desistiu e veio me ajudar a tirar a camisa.

Sentou-se na ponta do sofá ao meu lado, ergui os braços novamente e ela usando de delicadeza com as mãos retirou com cuidado minha camisa.

E seja lá o que for que ela tenha achado do machucado, ficou encarando por um longo momento enquanto eu aproveitava para avaliar a expressão de seu rosto, nunca visto tão de perto.

Ela não estava usando seus óculos e isso me permitiu ver o quão bonitos eram seus olhos. Pequenos fragmentos de verdes claros uniam-se a seu íris, logo sendo tomado pelo tom mais forte que preenchia todo o resto. E apesar da ausência de maquiagem, tinha cílios grandes o que os deixavam naturalmente modelados.

 E que merda de análise era essa que eu estava fazendo? Humf.

— Ficou vermelho... Eu sinto muito. — disse quando finalmente resolveu me olhar nos olhos, o que rapidamente foi interrompido, pois ela baixou o olhar na mesma intensidade com que o rubor tomou conta de suas bochechas. Ela estava envergonhada e eu percebi que gostava disso.

— Isso não tem importância... — murmurei colocando uma mecha de seu cabelo que se desprendeu do coque atrás de sua orelha. Ela pareceu querer recuar diante do toque, mas logo voltei minha mão, também não queria que ela entendesse errado. — Você sabe o que realmente me importa, não sabe, Sakura? — perguntei fazendo-a sair de um transe pessoal. Naquele instante gostaria de saber o que estava pensando.

— Do que está falando?

— De você! Eu concordo que você queira esconder a doença e afastar as pessoas para que não sofram junto, mas não concordo que seja negligente consigo mesma. Eu não aceito. Deixa-me te tratar, Sakura... Por favor. — pedi num tom implorativo, segurando seu olhar no meu por um tempo.

— Por que isso é tão importante para você? Eu tenho andado atormentada, tentando achar um motivo para se importar e não largar do meu pé, mas não encontro, doutor. Estou morrendo, então viva sua vida e me deixe em paz! — ela disse quase que irritada.

— Sakura, sou muito bom no que faço. Estou criando uma tese, articulando um tratamento psicológico que é muito importante para o seu estado emocional. Eu realmente acredito que posso te ajudar, mas você precisa deixar... Precisa permitir que eu me aproxime, me deixe te ajudar, Sakura... — pedi sentindo uma urgência crescer dentro do peito, causando nela uma reação muito louca.

— Já chega! — disse levantando-se alterada. — Saia já do meu sofá, doutor! Te manda daqui... AGORA! — gritou e eu sem entender e sem querer contrariá-la me levantei prestes a vestir minha camisa, quando a vi olhar em direção ao meu...

Para onde é que ela estava olhando?

Tive que acompanhar para ter certeza.

Sim, ela estava olhando bem para sua agenda que estava dentro de minha calça.

Perfeito!

— Olha, eu posso explicar... — comecei me defendendo inutilmente, pois sua mão já estava metida lá dentro, arrancando o caderninho da preguiça de minhas partes baixas.

— Você é um intruso filho da mãe! Como pôde invadir a minha casa, entrar no meu quarto e ainda colocar minha agenda no seu... Como pôde pegar minha agenda? — perguntou indignada. Vesti minha camisa e depois de um suspiro cansado lhe encarei.

— Estou fazendo tudo isso por você, professora. Quero te tratar, e só irei desistir se me der um bom motivo para isso. — disse sentindo as mãos da professora em minha barriga, empurrando-me em direção a porta.

E quando já estava do lado de fora, como se procurasse primeiro se certificar de que estava segura, me encarou e finalmente respondeu.

— E não é óbvio, doutor? Você não leu “Um amor pra recordar” não? Hm? Você é bonito demais, conquistador demais, fala bonito demais, tem um abdômen definido demais... E tudo isso quer dizer se eu te deixar me tratar, vamos passar tempo demais juntos. Você vai descobrir que pode acabar gostando dos meus defeitos, vou pirar no seu belo sorriso, vamos nos beijar, eu vou gostar, você vai querer mais, eu vou ceder e quando estivermos suficientemente apaixonados, vou bater as botas e te deixar vivo para as galinhas. Só por isso, doutor. — disse e bateu a porta na minha cara.

Ela definitivamente precisa de tratamento!


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Notas finais do capítulo

Nos diga o que acharam, queridos!
Até breve *--*
Bjs****