De Capitanias Á Estados escrita por Kimonohi_Tsuki


Capítulo 1
Capítulo 1 - De Gohayó a São Vicente


Notas iniciais do capítulo

Decidi postar algumas fics minhas aqui...Para conhecer melhor esse site, sou frequentadora apenas do FF.net até o momento =O

ATENÇÂO! Meu Pt-Pt é muito ruim, se houver algum português(a) ai lendo esta fic, esteja a vontade para me corrigir se for preciso o/



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Janeiro sempre me traz lembranças..N-não que isso queira dizer que estou ficando velho ou algo assim! Não..Claro que não.. Mas eu...Digamos..."Nasci" em janeiro, bem no mês que forma o nome daquele idiota, hunf, e ai está a ironia tirando sarro da minha cara...

O contrario de nosso pai e dos Países, nós Estados, províncias, distritos, capitanias, vilas, nascemos quase como bebês, até então crianças perdidas ou abandonadas para os habitantes nativos, porém adquirimos consciência antes dos humanos comuns, para podermos sobreviver, até o nascimento de uma futura nação. Pois é...Por mais bizarro que pareça, por pouquíssimos anos eu não sou mais velho que meu pai.

Foi em 22 de janeiro...Naquele tempo, eu ainda me chamava... ...

...

...

- SÂO VICENTEEEEEEEEE! Dois homens altos entravam como podiam mata-adentro atrás de o que de longe parecia algum animal selvagem. - VOLTA-TE AGORA! SÂO VICEENTE!

O pequeno ser, que se tratava na verdade de uma criança, que não podia ter mais de 4 anos, embora não fosse muito rápida, conhecia bem todo aquele lugar afinal...

Um terceiro homem, maior que os outros dois apareceu repentinamente na frente do pequeno, que tentou desviar, em vão.

- Não vas a fugir mais! - Anunciou pegando-o, que ainda se debatia como podia. - Que tens este?

Levantou o pequeno a altura de sua visão, para analisá-lo bem, era pequeno, bem pequeno, possuía uma pele meio morena, e olhos estranhamente muito azuis, e cabelos negros curtos e rebeldes, era evidentemente um mestiço.

- Tampouco entendo eu... - Acrescentou um dos perseguidores, algo exausto - Mas estão a dizer que és importante..

- Não pa- AI! - Foi interrompido por uma mordida do jovem, que caiu ao chão, e seguia sua corrida. - SÃO VICEENTEEE!

...

...

Eu tinha muito medo, de tudo e de todos, era uma criança perdida numa terra que conhecia, e ao mesmo tempo nunca tinha visto antes... E eu estava sozinho. Não havia ninguém igual a mim, ninguém para me dizer o que eu era, ou o que eu fazia ali...

...

...

- SÂO VICEEENTEE!

A pequena criança adiantou-se amedrontada para o meio inexplorado da floresta, correndo com suas pequenas pernas, escondendo-se como podia, e preparando-se para 'atacar-los' novamente, se fosse preciso.

...

...

Eu costumava me esconder nas copas das árvores... Vi muitos confrontos entre índios e os colonizadores da época destes lugares... E isso só me fazia sentir mais amedrontado e confuso... Eu deveria participar disso? ... Quem são... E por que brigam?

Afinal, eu era só uma criança...

...

...

Entre os gritos e sons de objetos batendo entre si, a pequena criança aproveitou-se para escapar de uma copa de árvore que usara provisoriamente de esconderijo, os sons altos á assuntavam, os gritos, só queria que alguém lhe ajuda-se, que alguém lhe dissesse o que estava acontecendo...

...

...

Meu corpo tinha marcas e feridas, mesmo quando eu não havia sofrido nenhum ataque, e com o tempo, com a chegada de mais 'homens brancos', minha própria pele foi mudando também, como a de uma cobra...E mesmo os meus nativos começaram a me atacar se me encontravam.

Eu estava perdido no meio do caos...

...Até aquele dia...

...

...

- Eres tu Gohayó? ... Ou São Vicente, que és teu nome agora...

...

...

Quando eu conheci meu pai...

Capítulo 2 – De São Vicente á São Paulo.


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