Diários escrita por Tai Bluerose


Capítulo 6
Diários de Ciel 5: O Segredo do Amigo


Notas iniciais do capítulo

Com muito esforço, esse capítulo saiu.
Espero que gostem ^w^
Boa leitura.



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Diários de Ciel 5: O Segredo do Amigo

11 de Março de 1889

Hoje, quando eu estava indo para a biblioteca, Alois veio falar comigo. Ele estava preocupado se eu havia contado para alguém que o vi com o Claude no corredor da escola naquela noite. É claro que eu não havia contado a ninguém, eu automaticamente me colocaria num problema se fizesse isso, e ao Sebastian também. Afinal, nós teríamos que confessar que havíamos quebrado o toque de recolher também. Mas é claro que Alois sabia disso, ele mesmo havia nos ameaçado naquela noite, ainda assim, ele julgou necessário vir confirmar se nós não havíamos dito nada.

A atitude do Alois trouxe de volta a minha curiosidade acerca do que ele e Claude estavam fazendo ali. Era óbvio que ele julgava sua travessura noturna mais punível que a minha e a do Sebastian. Algo que faria um monitor ou um professor desconsiderar a minha própria travessura em troca da delação de Claude e Alois. E a julgar pela expressão de Sebastian naquela noite, e a maneira estranha como ele passou a agir depois daquilo... Quando eu percebi, já havia perguntado.

– O que você e Claude estavam fazendo? O que o Sebastian viu?

O rosto de Alois ficou levemente corado.

– Então você realmente não nos viu? Afinal, o que você e o Michaelis estavam fazendo?

– Estávamos vendo as constelações com uma luneta, não posso dizer onde fica, é um segredo do Sebastian.

Alois começou a rir e passou os dedos pelos cabelos dourados.

– Vocês fogem a noite para ver estrelas?! Já tínhamos visto o Michaelis perambulando por aquela direção algumas vezes, ele sempre estava sozinho. Foi a primeira vez que vi ele levar outra pessoa, por isso pensei que... Estrelas?! Vocês são ingenuamente bobos. Quanto ao meu segredo, eu não sei se posso te contar, você ainda é muito pequeno – Alois bagunçou o meu cabelo, como se eu fosse um fedelho de cinco anos.

– Temos praticamente a mesma idade. E muito me ofende ver que você não confia em mim, apesar de sermos amigos. Mesmo acreditando que você não seria capaz de fazer o mesmo por mim, eu jamais prejudicaria você.

– Você está realmente curioso, não é? Tem que jurar não contar a ninguém, isto é sério! Nunca falei tão sério em toda a minha vida.

Nem preciso dizer que a atitude dele só me deixava mais curioso. Apreensivo também, mas a curiosidade era maior. Eu jurei e Alois continuou aos sussurros:

– Naquela noite, Sebastian viu Claude e eu nos beijando.

Acho que a minha expressão traduzia o que estava na minha mente. Eu não havia entendido. Talvez eu seja mesmo muito ingênuo, foi preciso ouvir a frase seguinte do Alois para que eu compreendesse como eles estavam se beijando, e porque Sebastian ficara tão surpreso e perturbado.

– Claude e eu temos um romance secreto. Somos amantes.

Posso dizer que fiquei sem palavras. Aquilo parecia absurdo, nunca tinha visto algo assim. Um menino namorando outro. Alois me explicou que isso é perfeitamente possível, e que os professores tinham plena consciência disso, por isso tantas regras e restrições sobre como deveríamos nos relacionar uns com os outros. Aquilo fazia sentido.

– Então é errado! É o que eles chamam de imoralidade. O que você está fazendo é pecado! – eu disse, e Alois me olhou assustado.

– Só é errado porque eles dizem que é. Para mim é o certo. O que eu sinto é o certo. O que eu sou é o certo. Que pecado há na sublime beleza do amor?

Eu não soube o que responder. Talvez Alois estivesse certo, talvez eu ainda seja muito pequeno. Talvez minha maturidade ainda não esteja pronta para esse tipo de tema. Naquele momento, a única coisa que eu disse foi:

– Mas você tem uma noiva – eu falei como se aquilo pudesse explicar algo do que estava acontecendo.

Pela segunda vez durante aquela conversa, Alois me olhou como se eu tivesse cinco anos.

– Eu não sou o único, sabia? Para os alunos mais novos, tudo passa despercebido, mas os mais velhos... eles entendem as coisas. Estamos todos trancados aqui, sozinhos, por quase um anos. Temos nossas necessidades, alguns mais que outros. Alguns só querem diversão, relaxar um pouco, ou brincar com o perigo... experimentar. Outros são como são, porque assim nasceram. E outros nos recriminam, porque não nos compreendem. Alguns desses são cínicos, porque provam, depois cospem no prato que comem. Você entende o que eu quero dizer?

Balancei a cabeça negativamente. Pensando agora, acho que ainda não entendi o que ele quis dizer com tudo aquilo. Exceto a acusação de que haja outros alunos na escola que tenham o mesmo comportamento que o dele.

Ele continuou a explicar:

– Uma noiva não é o mesmo que uma namorada. Você pode ser noivo de uma pessoa e namorado dela, ou pode ser noivo e não ser namorado. Noiva é alguém com quem você tem um compromisso, alguém com quem você irá se casar um dia. É algo mais contratual. Mas namorada é algo mais sentimental, mais pessoal. Você sabe o que é uma namorada, Ciel?

– Claro que sei – eu respondi, mas acho que ele não se convenceu da minha resposta, pois continuou explicando.

Uma namorada, ou namorado, é alguém que você gosta muito, mais do que qualquer outra pessoa. Alguém com quem você gosta e anseia passar o tempo. Alguém que você deseja tocar, segurar a mão, abraçar, beijar. É aquela pessoa em quem você dorme e acorda pensando. Com quem você troca segredos, juras e cartas de amor. Alguém que aos seus olhos parece ser a pessoa perfeita. Alguém que te seduz pelo som da voz, o perfume do corpo, o jeito de olhar e o sorriso. Se você faz e sente todas essas coisas com outra pessoa, então essa pessoa é sua companheira romântica.

Devo ter ficado branco como pó de arroz, ou vermelho como carmim; não sei. Meu coração batia acelerado, mas meu corpo estava gelado.

– É assim que você se sente em relação ao Sebastian?

– Sebastian é meu melhor amigo. Ele tem a mim como um irmão. Ele sempre diz isso.

Essa é a desculpa que ele dá a todos. Ele sabe como os idiotas daqui tratariam vocês dois, se ele desse a entender que gosta de você de outra forma.

– De que outra forma tu falas, Alois?

– Ai, Ciel! És realmente tão ingênuo ou simplesmente recusa-se a ver? É perfeitamente possível que você se apaixone tanto por uma moça como por rapaz, o coração gosta de nos pregar peças.

– O Sebastian está... apaixonado por mim? Isso é impossível!

– É possível sim! É tão possível, que eu arriscaria dizer que ele já o ama. A pergunta é: o que você sente por ele?

Senti como se fosse engolido pelas sombras. Era como se eu não estivesse mais ali, embora ainda estivesse. Tive medo de mover qualquer parte do meu corpo, porque tive a sensação de que quebraria. Com muito esforço, limpei minha garganta e disse:

– Você está imaginando coisas, Alois.

– Pense como achar melhor. Sabe por que decidi contar meu segredo para você, Ciel?

Ele não respondeu; muito menos eu. Fiquei aliviado quando outros alunos apareceram no corredor e me arrastaram para a biblioteca. Passei o dia todo sentido como se flutuasse dentro de meu próprio corpo, apenas observando pelas janelas dos meus olhos o que acontecia do lado de fora. Fiquei aéreo e completamente desconectado.

Aquele assunto me deixou perturbado. Tinha a sensação de que estava escondendo algo.

“Qualquer comportamento amoral deve ser imediatamente relatado ao diretor, ou todos serão punidos como cumplices.”

Os professores sempre diziam isso. Até agora, eu nunca havia parado para pensar no que exatamente seria esse comportamento amoral. Julgava eu, ser atitudes delinquentes, ou linguagem imprópria. Embora eu não soubesse se a relação que Alois descrevera ter com Claude era algo certo ou não, eu não os entregaria. Afinal, eles não estavam prejudicando a ninguém.

Mas a acusação que ele fizera sobre Sebastian... aquilo não sai da minha cabeça. É uma ideia absurda e fantasiosa. Uma ideia fantasiosa do Alois.

Sebastian é meu amigo.

.

.

17 de Março de 1889

Quase todos os alunos estavam nos jardins, aproveitando o sol. Depois de dias de chuvas frequentes e muito frio, quando o sol finalmente resolve aparecer, até eu prefiro ficar do lado de fora.

Estávamos num grupo de uns vinte meninos, entre 13 e 17 anos, todos sentados na grama conversando sobre as mais diversas bobagens. Geralmente os professores e monitores nos mandariam caçar algo útil para fazer, a preguiça não é incentivada aqui, mas acho que até eles queriam aproveitar o dia agradável.

Sebastian também estava ali, mas sentara-se mais próximo de seus colegas de turma. Vez ou outra, ele olhava para mim, provavelmente para deixar claro que ele não estava me ignorando. E eu sorria para ele, para mostrar que estava tudo bem. Essa é a nossa linguagem secreta, uma maneira de nos comunicarmos a distância, quando eu ou ele estamos a conversar com outras pessoas. Bastava eu fazer um gesto com a cabeça, movendo-a um pouco para o lado, e ele daria um jeito de sair deixar seus amigos e viria até a mim. Mas um sorriso meu significava “Está tudo bem, pode continuar aí”.

Acho até engraçada a ideia de que o controlo de certa forma. Eu sei que pode soar egoísta da minha parte. Mas ele faz questão de ser tão atencioso comigo, de atender a cada palavra minha, que às vezes me sinto como se fosse seu amo. Essa ideia me ocorreu há uns dias atrás, e quando pensei nisso, imaginei-me vestido como um marajá, recostado no dorso de um majestoso tigre-de-bengala, sob o sol ardente da Índia, e Sebastian me refrescando com um imenso abanador feito de plumas. Eu sorri com a proeza da minha imaginação. Acabou não sendo muito sensato, isso foi durante uma aula e o professor achou que eu zombava dele. Levei dois bolos na mão, ardeu como fogo e a marca da régua ficou ali até o fim da tarde.

Mas sobre o quê eu falava?

Oh, sim....

Acontece que durante as tantas conversas, George Smith, dois anos mais velho que eu, começou a falar de uma namorada que tinha arranjado nas férias do natal, tinha até fotos dela e tudo. E como bobos apaixonados, os outros começaram a falar também de suas garotas. E o tema pareceu deixar todos bem animados e atrevidos.

Confesso que me senti constrangido em alguns momentos, porque os demais meninos reparavam em detalhes das meninas que eu nunca havia parado para notar. Comentavam sobre suas curvas, o busto e outras coisas que prefiro não lembrar. Estavam tão empolgados que não perceberam que seus comentários constrangiam e ruborizavam os alunos menores. Talvez eu também estivesse ruborizado. Nem comentei que tenho uma noiva, porque não queria que eles fizessem perguntas inconvenientes. Jamais olharia para Elizabeth da forma como eles falavam, parece errado. Ela é como uma irmã para mim.

E no meio de toda aquela brincadeira com toque de malícia, um comentário infeliz acabou com a diversão de todos. Acho que começou quando Aarom perguntou:

– Será que ela não tem uma prima ou duas?

– Sim, arranja uma bela moça para mim e para o meu amigo aqui, o Sebastian – Thompson, uns dos amigos do Sebastian, falou. Ele colocou a mão no ombro do Sebastian e o sacudiu. Um gesto de camaradagem, Sebastian sorriu sem jeito.

Eu estava tão distraído tentando fingir não prestar atenção na conversa, que nem notei que o grupinho do Sebastian tinha entrado na discursão. Foi quando aquele garoto... Price, acho, comentou:

– Ora, mas o Sebastian não precisa de namorada. Ele já tem uma.

A princípio, ninguém ali entendeu do que ele falava, e acho que nem o Sebastian. Mas ele continuou:

– Estuda nesta escola e o pai é um conde, e ela tem olhos cor de céu.

Alguns alunos riram. Outros olharam para mim e para Sebastian.

Acho que demorei uns cinco segundos para perceber que a tal namorada a quem Price se referia era eu.

– Pare de inventar mentiras. Retire o que disse! – Sebastian falou irritado.

– Não disse mentira nenhuma, só falei o que todo mundo aqui pensa. Estão sempre juntinhos, trocando presentes e cartas, andam de mãos dadas como duas...

O que aconteceu em seguida foi o punho do Sebastian atingindo em cheio o nariz do Price. Os dois caíram no chão e os socos iam e vinham com uma brutalidade sem igual. Saí do meu torpor e levantei-me assustado. Eu não conseguia ver Sebastian, uma barreira de corpos se formou em volta dos dois lutadores, incentivando o confronto ao invés de tentar cessá-lo. Estava preocupado com Sebastian, tentei me aproximar, mas Alois surgiu do meu lado, agarrou o meu braço e me puxou na direção oposta.

– Os Monitores e professores logo chegarão aqui, acredite, não vai ser bom que você esteja aqui no meio.

Deixei que Alois me arrastasse para longe, sentindo-me culpado por deixar meu amigo brigar sozinho, e por minha causa. Mal nos afastamos, os professores chegaram e separaram os dois. Eles foram arrastados para a sala do diretor.

Sebastian e Price estão de castigo na capela do Instituto, e todos os alunos foram proibidos de ir até lá. Já está quase na hora de todos nos retirarmos para dormir e, até agora, não voltei a ver o Sebastian.

Se me sinto culpado? Sim, um pouco. Essa é a terceira vez que o Sebastian se mete em confusão por minha causa. Nunca o vi tão violento, ele é sempre tão elegante e controlado. Irritou-me ver que aqueles tolos idiotas maliciavam nossa amizade. Mas agora, lembrando do que Alois disse, será que não é assim que minha amizade com o Sebastian pareça aos olhos dos observadores? Um romance. O que, afinal, diferencia uma coisa da outra?

Desde o ocorrido, percebo os cochichos pelos cantos, e os olhos direcionados a mim quando chego ou saio de algum lugar. De certo, comentando maldosamente que eu fora a razão da briga dos dois alunos hoje de manhã. Alguns me olham como se tivesse algo engraçado escrito na minha testa, outros olham para mim como se eu tivesse cometido um crime. O que, diabos, eu fiz de errado?!

Não fui eu quem disse coisas maldosas, nem quem começou a briga.

Acaso é crime ter u##### ########## ############

Essa ideia me assusta. E me deixa enormemente envaidecido.

É isto o certo?

.............................

No trecho acima, Ciel riscou o final da frase. Talvez tenha se arrependido de escrever, ou tenha ficado surpreso em tê-la escrito. Com muita dificuldade consegui ler o que estava por baixo, embora não tenha absoluta certeza. Mas acredito que a frase original era:

“Acaso é crime ter um garoto apaixonado por mim?”

..............................

18 de Março de 1889

Sebastian ficará de castigo por uma semana. Agora ele apenas sai da aula para o castigo na sala do diretor, e de lá para o dormitório. Pensei em tentar falar com Sebastian, mas Alois disse que seria melhor esperar, que eu poderia acabar aumentando o castigo dele, visto o motivo da briga entre ele e Price. Alois ainda me provocou, perguntando se eu não seria capaz de aguentar uma semana longe do Sebastian. É claro que aguentaria. Sei o que Alois está tentando fazer, ele quer me confundir. Mas Sebastian é meu amigo, estou apenas preocupado com ele.

.

30 de Março de 1889

Já faz algum tempo que Sebastian saiu do castigo, e ainda assim, ele ainda não veio falar comigo. Acho que ele está me evitando.

Ainda percebo que ele sempre me segue com o olhar, mas quando olho para ele, seus olhos se desviam de foco ou finge não ter me notado.

Acho que ele está com vergonha de mim, pelo que aconteceu, pelo o que disseram. Se Alois estiver certo, talvez ele esteja com medo da minha reação. Talvez esteja zangado comigo porque não o ajudei, porque o deixei lutar por mim e não fui em sua defesa. Pode ser qualquer coisa.

Não sei quais os seus motivos para ele ficar em silêncio, para se manter longe, mas sinto a falta de conversar com ele.

Sinto a falta dele.

.

03 de Abril de 1889

Eu estava cansado da atitude idiota do Sebastian de me ignorar. Então, aproveitei para confrontá-lo quando o vi na biblioteca. Aproximei-me de surpresa, já sentando na cadeira de frente para ele.

– Você sempre diz para eu não dar importância para o que os valentões dizem, e para eu ficar longe de brigas, mas você se engalfinha com eles. É meio contraditório, não acha? – puxei conversa como se nada tivesse acontecido, como se ele não tivesse inventado desculpas tolas para não falar comigo.

– Não quero que você se machuque, eu bato por você – ele falou com aquele jeito sarcástico que eu tanto senti falta.

– Então é isso, eu sou sua donzela indefesa?

Os olhos de Sebastian se arregalaram um pouco e, constrangido, ele desviou sua atenção para o livro em suas mãos.

– Eu não vejo você dessa forma, Ciel?

– Está me evitando? – fui direto ao ponto. Sebastian pareceu mergulhar novamente numa névoa escura e densa. Seu semblante ficou triste.

– Talvez sim.

– Por quê?

– Vergonha. Meu comportamento não foi adequado...

– Quero que pare com isso. Não quer falar comigo, não fale. Mas quero que escreva. Vai escrever-me?

Sebastian olhou-me surpreso, posso jurar que vi admiração e felicidade neles. E seus lábios tremeram, pelo visto ele tentava não sorrir.

– É o que eu mais quero.

– Ótimo. Aguardarei notícias suas. Até mais ver, sr. Michaelis.

Eu me levantei e sai, quando cheguei à porta da biblioteca, virei-me, e vi que ele ainda me observava.

Sorri contente comigo mesmo.

Até agora estou surpreso com a minha loucura, e saboreando essa sensação divertida e imprudente de que estou a brincar com fogo.


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Notas finais do capítulo

Então é isso... espero que tenham gostado.
Agora o nosso Cielito já sabe que o amor romântico não existe só entre homem e mulher. E ele ainda está meio na dúvida se gosta ou não da ideia de Sebastian estar apaixonado por ele. Posso dizer que a coisa começa com essa troca de correspondência. Então esperem pelo próximo.



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