Devil City escrita por CamilaPetrova, Girl In Love


Capítulo 3
Finalmente alguém


Notas iniciais do capítulo

Oiiiie amores desculpa a demora, mas eu to viajando, e não consegui enviar o capitulo pra Camila!!! Este ficou ótimo, pelo menos eu adorei hahaha!!!
Chega de enrolação e vamos direto ao ponto, ou melhor, ao terror.
Boa leitura!!
Ps: Finalmente, D-E-L-E-N-A!!! ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/361883/chapter/3

- Damon?! Ótimo. Nome do demônio - diz Elena ironicamente.

- Ah, e qual é o seu nome então?

- Elena.

- Elena? A luz da minha escuridão?* - Damon deu um um sorriso de lado.

- Certo, isso foi idiota. Onde é que estou? - indagou, tentando parecer mais corajosa do que realmente estava.

- A cidade já recebeu muitos nomes, mas eu prefiro Devil City. Era chamada assim pelos habitantes. - Damon não a olhava para responder. Seu olhar era distante, frio.

- Cidade do Demônio? Sério? Por que diabos alguém chama a própria cidade assim? - ele se voltou para ela e ergueu as sobrancelhas. Elena respirou fundo. - Certo, já entendi. E como vim parar numa ilha no meio do nada, que não tem quase nenhum habitante, nem droga nenhuma de sinal de celular?

- Isso já não posso lhe responder, princesa.

- E não se atreva a me chamar assim!

- Como quiser. - Eles deram uma pausa na discussão, o tempo que Damon precisou para tomar ar. - E então? Vai ficar aí no chão, quase meia-noite? - indagou.

- E-eu... - ela gaguejou. Que opções tinha? Confiar num estranho idiota que acabara de conhecer ou ficar numa cidade que - definitivamente - era mal assombrada, totalmente sozinha. Ou pior, com um demônio. - Certo, acho que preciso mesmo de ajuda. - Elena admitiu. Damon deu um sorriso de lado, que desapareceu no mesmo instante, e lhe estendeu a mão. A garota apoiou todo seu peso e conseguiu se levantar. Com o impulso, perdeu o equilíbrio e acabou se atirando encima de Damon. Ele a segurou.

- Ei, cuidado. Mal já chegou a cidade e já está tentando se matar?

Elena não entendeu a piada, mas tirou as mãos dos ombros dele e tentou se apoiar no pé machucado. Imediatamente gemeu de dor.

- O que foi? - ele perguntou.

- Vim parar aqui por causa de um naufrágio. Meu irmão estava dirigindo e... Aconteceu... Alguma coisa com ele... - Elena hesitou, sem saber como explicar os olhos vermelhos de Jeremy. - Bem, ele perdeu o controle da direção e nossa lancha foi direto contra algumas pedras. Eu desmaiei, mas quando acordei na praia... Estava toda machucada. E meu pé está doendo muito.

Distraidamente, Damon assentiu.

- Sei onde arranjar algo para fazer um curativo. Consegue andar?

Era mentira, porém Elena assentiu. Quando o garoto deu alguns passos a frente, ela mancou atras, mas parou logo.

- Ah, Damon?

- Sim? - ele parou, olhando por sobre o ombro.

- Acho que não vou conseguir te acompanhar nesse ritmo. - Enquanto ela falava, ele voltara alguns passos e parara ao lado dela. - O que você...? Não!

Damon a ergueu do chão como se fosse uma pluma.

- Fique tranquila. Você é muito leve.

Elena tentou se soltar, mas os braços dele pareciam feitos de ferro, e não a deixariam escapar. Por fim, quando Damon resolveu ignorar seus protestos e começou a andar, ela parou de falar e ficou simplesmente de cara amarrada.

Depois de alguns quarteirões que eles andaram, chegaram a um lugar que antigamente devia ter sido um hospital. Estava completamente abandonado, com pichações nas paredes e algumas janelas quebradas. O nome fora St. Louis, porém o "T" estava caído de ponta cabeça.

Elena engoliu em seco.

Damon então a colocou no chão, e passou um de seus braços pelos próprios ombros.

- Venha. Você deve ter torcido o pé, nada que uma tala não resolva. - ele a puxou.

- Espere. Vamos entrar aí?

- Algum problema?

- Bem, esse lugar está abandonado a séculos. Não deve haver ninguém aí! - protestou, numa última tentativa desesperada de não entrar ali.

- Acha que eu não sei fazer um curativo? Já quebrei os ossos incontáveis vezes.

Respirando fundo, ela assentiu.

Chegaram as pesadas portas de metal. Damon a soltou para poder empurra-las. No momento em que ele as tocou, Elena sentiu uma tontura terrível. Tentando aliviar isso, baixou a cabeça e fechou os olhos por um instante.

Damon voltou para o seu lado e a empurrou de leve para frente.

Quando levantou a cabeça para o interior escuro do hospital, ela viu algum tipo de demônio pendurado na parede a frente. Ele era inteiro negro, parecia ter fogo na cabeça, longas garras, olhos realmente vermelho vivo. Dentes pontiagudos. Sem pés, apenas o que poderia ser um tecido rasgado. Fumaça vermelha estava abaixo dele.

Elena berrou, e se afastou. Sua cabeça girava, e ela sentiu cair no chão.

-- ELENA!! - foi a última coisa que ouviu antes de desmaiar. Por trás do berro de Damon, um sussurro repetindo seu nome.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

*O nome Elena significa luz na escuridão, de acordo com o livro da série, Diários do Vampiro, A Fúria, 1994.
E então? Gostaram? Espero que sim!!!
#reviews?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Devil City" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.