Sedução Erótica ! escrita por Joycce Andrade


Capítulo 2
Realidade... !


Notas iniciais do capítulo

Esse o o final dessa one tá. Eu tentei fazer algo mais romântico, espero ter conseguido.
Boa leitura.



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Seus lábios se unem aos meus em um selinho casto. Logo o mesmo se afasta. Seus olhos refletiam um fogo jamais visto por mim.

– Beije-me.

A voz dele é baixa, autoritária e incrivelmente sensual. Sinto arrepios prazerosos passarem por meu corpo. Sou impulsionada por uma força oculta a obedece-lhe.

Uno nossos lábios, em um selinho desajeitado. Não me crucifiquem, eu sou uma deusa casta, não sei beijar ainda.

Pera... Não posso saber beijar.

Quando percebo a besteira que cometi, tento me afasta, mas o mesmo e mais rápido. Envolve seus braços ao redor de minha cintura, me trazendo para mais perto dele, e também me impedindo de me afasta. Seus lábios começam a se mover selvagenmente contra os meus, sua língua perde passagem, não cedo tão fácil. Sinto seus braços me puxarem contra seu corpo. Acabo sentando desajeitadamente em seu colo, com minhas pernas uma de cada lado de seu corpo. Sentindo sua ereção de tamanho assustador se chocar contra minha intimidade, ao mesmo tempo que sinto sua língua investi contra minha boca, são muitas as sensações que sinto. Cedo ao beijo. Selvagem, agressivo, intenso, assustador, desesperado. Esse foi o beijo que trocamos.

Assim que nos separamos empurro levemente o mesmo para longe de mim, mas não saindo de seu colo. Na verdade, eu não queria sair de seu colo, não queria deixar de senti aquelas sensações maravilhosas. E intensas. Tudo era muito novo para mim.

– Apolo, nós não...

Não consigo terminar de falar, sou calada por seus lábios deliciosamente viciantes. Mas um beijo se inicia, só que dessa vez era mais... cheio de emoções. Delicado, mas desesperado. Calmo, mas intenso. Sinto meu corpo formigar em todos os lugares possíveis e impossíveis.

Nos separamos por falta de ar. Meu peito subia e descia descompensado. Eu estava tomada por sensações indescritíveis. Amor. Luxuria. Paixão. Desejo, não sei descrever. Deixo meu corpo desfalecer no colchão. Tento não me importo em estar nua perante ele.

Ele já viu tudo mesmo.

Tento me recompor, fechando meus olhos, e pensando em algo que não se remeta a ele. O que tenho que dizer que foi impossível.

Como se esquecer da pessoa que faz seu mundo colorido ? Que te inspira a continuar ? Que te faz feliz, mesmo quando você esta brava ? Como se esquece de viver ?

Por favor, quem souber as respostas para essas perguntas me fale, eu preciso saber – Aprender – Como se vive sem o grande e único amor de minha vida, Apolo. Meu sol. Meu Deus.

Sinto o mesmo depositar um selinho eu meu pescoço, depois outro, e outro, e mais um...

Pelos Deuses ! Assim não á mulher que suporte ficar sem ceder aos encantos desse Deus-homem.

Empurro o mesmo, dessa vez mais forte, o tirando de perto de mim. Me levanta apressadamente da cama, com ainda um pouco de lucidez.

Atravesso o quarto indo para o lado oposto ao mesmo.

– Por que você me evita tanto – Pergunta... Triste ?

Olho para o mesmo, que vinha andando vagarosamente em minha direção. Como um felino, pronto para abocanhar sua presa indefesa.

Desde de quando eu me tornei a vitima da história ?

Eu que vinham tendo sonho pra lá de eróticos com ele... Não, eu não sou a vitima dessa história.

– E-eu... Não te e-evito.

Minha voz saia mais baixa e uniforme do que eu gostaria. Ele para a minha frente, seus olhos analisam meu corpo nu. Fecho meus olhos, tentando não cora sobre seu olhar pecaminoso.

Sinto seus dedos deslizarem sobre minha bochecha, me acariciando suavemente.

– Tão linda...

Sussurra roucamente em meu ouvido, me provocando.

– Apolo...

– Sim ?

– Pare...

– Por que ?

Abro meus olhos lentamente. Me perco na imensidão que são suas esferas douradas, com leves tons em azul claro, o deixando ainda mais perfeito.

– Por que, Ártemis ? – Volta a perguntar, agora mais decididamente.

Oh ! Por Zeus, como posso explicar para ele, o que sinto sem deixar transparecer meu amor ?

– E-eu... Nós... Você... Por favor, não me obrigue a falar.

Peço já entrando em desespero. Dou-lhe as costas, envergonhada. Sinto lagrimas se acumularem no canto de meus olhos. Me alto abraço. Em uma forma protetora.

– Ei... !

Sinto o mesmo me abraçar por trás. Ele me gira, fazendo-me ficar de frente para o mesmo. Seus braços continuam a me envolver, me acalmando. Ele tem esse poder sobre mim. Uma de suas mãos vai de encontro ao meu rosto, capturando uma de minhas lagrimas, que teimavam em descer.

– Não chore – Pede, angustiado.

Fungo baixinho em resposta.

– Vamos, você precisa descansa – Fala me pegando no colo.

Eu bem que queria, mas você não deixou.

Sou depositada calmamente em minha cama, logo ele me cobre com meu cobertor. Sinto seus lábios tocarem minha testa, em um selinho calmo. Seus olhos transmitiam tristeza, solidão, cansaço.

Me sinto acabada ao ver o mesmo sentindo tais coisas.

– Boa noite ! – Fala, já se afastando.

– Apolo, não...

Me ponho sentada na cama. Ele me olha atordoado e... Esperançoso !

– O que foi ? – Pergunta, sentando-se ao meu lado na cama.

– Não quero que você vá – Confesso baixinho.

– Por que não ? – Pergunta, posso ver um brilho de felicidade se acendendo em seus olhos.

Uma pontinha de esperança também se acende em meu peito.

Ele pode me amar !

– Você faz com que eu me sinta protegida, feliz... Eu gosto de sua companhia.

Não sei bem se me expressei direito, mas pela cara do mesmo, não. Eu não me expressei direito.

– Eu só te passo... Segurança ? – Pergunta, friamente.

Você entendeu tudo errado.

– Não... Você...

Ele se levanta bruscamente da cama, me assustando.

– Não nada. Se você quer segurança, arrume um cachorro, porque eu não vou ficar aqui – Fala me dando as costa.

Vejo o mesmo se afastar, ir embora. Não tenho chance de me defender, ele apenas me deixa, sozinha, triste, abandonada.

Volta a me deitar, minha cabeça pesava umas mil toneladas, meus olhos ardiam como brasa quente sendo posta sobre corpo humano.

Ele entendeu tudo errado, ele se foi...

Choro, choro como nunca chorei antes. A dor dos injustiçados e a pior que tem. Choro ate todas as minhas lagrimas se esgotarem, ate que meu esgotamento físico seja maior do que o emocional. Não sei quando nem em qual parte de minha solidão, eu durmo. Só me lembro de ver pela minha janela o sol nascer. Não brilhava tão forte quanto em outros dias, mas mesmo assim, ele estava majestoso, como sempre.

[...]

Fito o teto de meu quarto. Esse era o terceiro dia... O terceiro dia que nós não nos nós falávamos. Sempre que nós víamos, ele abaixa a cabeça e passava direto, muitas vezes tentei conversa com o mesmo, mandei recados, marquei encontros e nada. Nenhuma resposta, nada. Nesse três dias que se sucederam nenhum de nós sorriu. Como eu sei que ele não sorriu ? Atena me contou, ela me confesso que ele estava cabisbaixo e por isso o sol não aparecia mais tão esplendoroso. Isso me magoava, pois por diversas vezes eu tentei conversa, mais nenhum delas ele quis.

Ouso batidas na porta.

– Entre – Mando já sabendo quem era.

– Estamos prontas – Fala, Thalia.

– Eu também estou – Falo me levantando da cama.

Assim que me ponho de pé, vejo Thalia arregalar os olhos em surpresa, creio eu. Mas também não era para menos, com essa roupa ultra sexy, quem não ia se surpreender, ainda mais estando eu vestida com ela.

Optei por uma saia curda na frente e longa a trás, preta para combinar com o meu humor negro. Coloquei uma blusinha solta de alcinhas, verde mar. E por ultimo mais não menos importante coloquei um pelo peep toe azul escuro, mas completamente deslumbrante. Deixo meus cabelos soltos, pois eu sabia que minha caça gostava deles assim.

Look Ártemis: http://24.media.tumblr.com/tumblr_lxsvlaS1yA1r7rnzlo1_500.jpg

Hoje era um dia que fazia um pouquinho de calor, não muito, pois o sol mal saia de trás das nuvens. Perfeito para uma caçada, e era isso que ia acontecer, uma caçada... Na verdade eram duas, uma que ia acorrer aqui mesmo no olimpo, e outra, essa outra era com minhas caçadoras, em uma floresta na Espanha, não muito importante. Por que eu estava vestida desde jeito ? Bem, digamos que hoje eu era a caçadora, e o Apolo a caça.

Minha deliciosa caça !

[...]

Verifico mais uma vez se todos os nossos mantimentos e nosso estoque de remédios estão em ordem.

Tudo, ok !

Assim que vejo que tudo esta em ordem, resolvo colocar meu plano em pratica. Nunca pensei que eu poderia fazer algo assim, muito menos que eu teria coragem para fazer tal obscenidade, mas na hora do desespero dá se um jeito em tudo.

Caminho calmamente para uma aglomeração de mais o menos 9 pessoas ( Atena, Poseidon, Hermes, Hestia, Ares, Afrodite, Perséfone e Hades e o principal e claro Apolo )

Bem, pelo menos papai não está, penso.

Era assim em quase todas as minhas caçadas, nós nos reuníamos e nos despedíamos, muitas das vezes papai não estava, mais isso era relevante. Ele... Apolo nunca faltava, ele sempre estava ali, faça frio, sol ou chuva, sempre...

Meu carro lunar estava parado bem perto de ordem eles estavam, por ordem minha, já que com certeza eu precisaria de uma saída rápida, BEM rápida.Caminho calma e vagarosamente em direção aos mesmos. Todos estavam me encarar embasbacados, principalmente ele.

Ótimo, penso feliz.

Não gosto de muita atenção voltada para mim, mas era preciso.

Ele estava bem no centro de todos. Me dando um pouquinho de dificuldade com o plano, mas tudo bem, ele ia pagar por ter me condenado daquele jeito.

Assim que estou entre eles, com os mesmos me desejando uma boa caçada, tento ao Maximo ficar perto do mesmo, não e difícil. Uma parte do plano estava pronta, só falta a mais perigosa também. Todos me desejam uma boa caçada, menos ele. Ele se aproxima de mim sem jeito, envergonhado e ao mesmo tempo ele me como com os olhos.

Vai entender os homens !

– Uma boa caçada – Fala de forma fria.

Mas mesmo assim, posso ver em seus olhos... Amor. Ele me amava, isso eu podia ver. Me sinto impulsionada a continuar com meu plano.

Me aproximo do mesmo, calma e sedutoramente. Tudo a minha volta perde o foco, ali só existia eu e ele, nada mais. Nossas respirações vão se misturando... Nossos narizes se tocando aos poucos... Nossos lábios roçam levemente, até que por impulso e coragem selo nossos lábios em um beijo cálido. Ele fica estático, surpreso. Temos uma multidão como telespectadores. Ouso alguns gritinhos histéricos de felicidade vindos de Afrodite, uns assobios vindos de Hermes e Ares, incentivos de Poseidon e Hades, mas nada importa, nada. Era só ele e eu, em um mundo só nosso.

Ele acorda de seu transe, correspondendo ao beijo. Nossas línguas travam uma batalha calorosa, cheia de paixão, sofreguidão, desespero e o principal... Amor, muito amor.

Assim que nós separamos, estávamos ofegantes e sem ar, não deixo o mesmo falar nada.

– Você não só me passa segurança, mas também felicidade. Quando estou com você, e como se o mundo para-se, só existe eu e você. Eu não sou boa com palavras, então o que eu to tentando dizer e que... Eu te amo, seu idiota narcisista.

Ao terminar desfiro-lhe um tapa, arrancando assombro geral, principalmente dele. Dou-lhe as costas, indo embora. Eu estava feliz, não por ter batido nele, mas sim em ter o beijado na frente de todos. Eu mostrei para ele que ele era importante para mim, que eu o amava. Foi um ato imprudente e estúpido, com certeza quando eu voltar vou escutar muito de Atena, mas tudo bem.

– ÁRTEMIS, VOLTA AQUI. ME EXPLICA DIREITINHO O QUE SIGNIFICA ISSO. VOCÊ NÃO PODE BEIJAR, BATER E IR EMBORA. ÁRTEMIS, NÃO ME IGNORE, VOLTE AQUI... – Afrodite gritava desesperada.

Coitadinha... !

Minhas caçadoras com certeza viram tudo, mas e bom assim, eu quero que todos saibam o quanto eu o amo. Adentro meu carro lunar, que para caber todas as minhas caçadoras estava transformado em micro-ônibus. Elas me olham admiradas, assustadas, confusas. Eram muitos sentimentos, mas tinham uma em especial que sorria verdadeiramente feliz. Thalia. Ela me sorria, feliz por mim, por minha atitude. Sorriu de volta. Logo levantamos voo.

[...]

Olho para o céu estrelado. A lua cheia jazia ali, enfeitando o céu. Tudo a nossa volta era silencioso, nossa caçada já avia acabado, caçamos e matamos alguns monstros, nada de diferente. A não ser pelos olhares curiosos que eu recebia de minhas caçadoras. Uma semana se passou, desde o incidente no Olimpo, que na verdade não foi um incidente. Nesses últimos dias eu em aproximei mais de minhas caçadoras, pois essa poderia ser nossa ultima caçada juntas, como uma equipe.

– Vocês devem esta se perguntando o que foi aquilo que ocorreu no Olimpo, certo ?

Eu não sabia, o que elas iam pensar de mim ao saberem que eu estava apaixonada pelo meu irmão. A única coisa que eu pedia os céus era que elas não me odiassem.

Estávamos todas, menos Thalia em volta da fogueira. Não sei onde ela foi, desde hoje de manhã que não a vejo, mas tudo bem, ela já sabia de tudo que conversaríamos hoje.

Elas afirmam, curiosas.

Que os deuses me ajudem !

– A muito tempo que eu venho sentindo coisas estranha...

– A senhora esta doente ?

Me interrompe Ana Clara, uma de minhas caçadoras mais antigas.

– Não, Ana. Não e doença.

– O que é, então ?

– Amor.

Elas me olham aterrorizadas.

– Amor ? – Camila pergunta.

– Sim, eu cometi um dos piores erros de minha vida, me apaixonei pelo meu irmão, Apolo.

Confesso logo, não adiantaria rodeios.

– Mas a senhora e uma deusa virgem, jurou não se envolver com homens – Ana Clara replica.

– Eu sei disso, e só que... Eu posso até controlar meu corpo, mas meu coração e impossível.

Elas me olham avaliativamente, o que me entristece. Mas não posso culpa-las por estarem assim.

– A senhora vai abandonar a caçada ? – Nick perguntar tristemente.

Nick era uma de minhas caçadoras mais emotivas, ela chora por quase tudo, não que eu a culpa-se ou critica-se. Eu sempre pensei que ela algum dia abandonaria a caçada, pelo seu jeito romântico, mas ela me surpreendeu, sempre leal. Uma verdadeira caçadora.

– Não sei, só o tempo e vocês me dirão.

– Como assim nós ?

– Vocês ainda me querem como sua líder ?

– Sim !

Todas disseram juntas. Sorriu bobamente, não contendo minha felicidade.

– Então acho que não vou abandonar a caçada nem tão cedo – Falo, sorrindo feito uma idiota.

– Mas e o senhor Apolo ? – Nick pergunta.

– O que tem ele ? – Pergunto confusa.

– A senhora e ele estão... Juntos ?

Ela faz a pergunta de um milhão de dólares. Fico sem saber o que dizer.

Barulhos de passos nós tiram de nossa conversa.

Thalia surge de entre as árvores, ela esta ofegante, mas feliz. Não entendo o motivo de tanta felicidade, até que de entre as árvores surge Apolo, lindo como sempre. Os dois vem em minha direção, fico estática. Olho para minha caçadoras que pareciam entender o que estava acontecendo. Não entendo nada. Elas simplesmente se levantam e partem por entre as árvores. Me deixando ali, sozinha com ele e com Thalia.

– O que esta acontecendo ?

Finalmente depois de um tempo consigo perguntar. Thalia sorri em resposta. Ele apenas me olhava intensamente.

– Nós já sabíamos mais o menos que a senhora gostava do senhor Apolo...

– Como ? – Pergunto alarmada.

– Quase todas as noites a senhora acordava gritando o nome dele – Fala indicando Apolo.

Sinto todo o sangue fugir de meu rosto, ele sorri confiante.

– Com aquele beijo, nós tivemos a certeza, então apenas esperamos a senhora confirma – Fala por fim.

– Mas por que não me disseram ?

– Hum... Acho que por vergonha, isso e algo muito particular seu.

Suspiro resignada.

– Elas...

– Não se preocupe senhora, nós entendemos e respeitamos, ninguém merece passar a eternidade amando e não podendo desfrutar desse amor – Nick fala, surgindo de entre as árvores. Com ela vinha minhas outras caçadoras, todas me sorriam.

Não consigo conter as lagrimas, choro feito uma criança. Nós abraçamos.

Alguém pigarreia, olho para Apolo, que olhava tudo admirado.

– Estamos juntos Ártemis ?

Repede a pergunta de Nick. Tudo e silenciado, todos esperavam minha resposta, principalmente ele, que não continha a ansiedade.

– Mas e claro, que sim.

Falo por fim. Me jogo em seus braços. Nós beijamos desesperadamente.

– Eu te amo – Sussurra em meu ouvido.

Estremeço de tanta felicidade.

– Eu também te amo – Sussurro em resposta.

Voltamos a nós beijar. Escuto gritinhos de felicidades de algumas caçadoras.

Eu também poderia gritar de tanta felicidade, só não faria isso, pois tinha uma boca deliciosa sendo pressionada contra a minha.

[...]

Respiro descompensadamente.

Ele está deitado sobre mim agora, apoiando o peso nos cotovelos. Me beija mais uma vez com sofreguidão e carência.

– Amor, calma. Eu só fiquei fora por duas semanas – Falo rindo de sua carência desmedida.

– Pareceram meses para mim – Fala, voltando a me beijar.

Minha primeira caçada após o casamento. Sim, estávamos casados. Fiquei afastada de minhas caçadoras por exatamente um mês, estávamos em lua de mel nesse período. Tenho que dizer que vida de casado não e fácil, principalmente se você tem um marido gostoso como o meu, que tem um habito altamente libidinoso de fazer sexo mais de uma vez por dia.

Essas ultimas duas semanas que passei afastada dele, não foram fáceis, mais tudo bem.

Sinto o mesmo querer abrir o zíper lateral de meu vestido, o impeço.

– Assim chegaremos atrasados no casamento do Poseidon – Falo tentando afastar o mesmo.

– Ele não vai sentir a nossa falta desde de que a Atena esteja lá – Fala mal-humorado.

– Que noivo não sente falta dos padrinhos do próprio casamento ? – Pergunto, após dar-lhe um selinho.

Ele faz biquinho.

Me derreto toda, mas no momento não posso ceder.

– Vamos amor, nós teremos a noite toda pela frente – Falo, maliciosamente.

– Pode aposta que teremos – Fala me ajudando a levantar.

Dou um ultima olhada no espelho arrumando meus cabelos que estavam um verdadeiro fuá.

– Como estou ? – Pergunto a ele, que esta encostado na porta de saída.

Ele me avalia por um instante, mas logo abre um sorriso deslumbrante.

– Maravilhosamente gostosa, não vejo a hora de tirar esse vestido – Fala piscando para mim.

Coro violentamente.

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E com isso saímos rumo ao casamento, um dos mais badalados do ano, o nosso foi o primeiro o deles esta sendo o segundo. Quando Atena me contou que estava namorando as escondidas com Poseidon, quase tive um infarto, pois os dois aparentemente se odiavam. Mas e como dizem, as aparências enganam.

– Eu acho bom esse casamento não demorar muito – Fala o loiro ao meu lado assim que chegamos ao casamento.

– Apolo – O repreendo.

A decoração estava maravilhosa. Tudo estava maravilhoso.

Nos pomos em nossos devidos lugares, ao lado de Poseidon no altar. O cumprimentamos. Ele estava uma pilha de nervos.

– Calma, ela vira – Falo tranquilizadora.

Logo Afrodite adentra o salão de festas, sorrindo de orelha a orelha.

– Ela esta linda – Fala se pondo entre lado de Ares e Hefesto.

Logo a marcha nupcial soa.

Ela entre, esplendorosa e irradiando felicidade, linda.

Essa música me trás diversas recordações maravilhosas. Olho para o loiro ao meu lado, ele estava lindo naquele terno preto, lembro-me que o mesmo quase infarto por meu atraso de vinte minutos, em nosso casamento.

Sorriu diante dessa lembrança.

– O que a diverte – Pergunta-me.

– Você – Falo.

Ele franze a testa.

– Como assim ?

Balanço a cabeça negativamente.

– Eu te amo, sabia ? – Pergunto, não mais sorrindo, agora falando serio.

– Sim, e eu agradeço aos deuses todos os dias por isso – Fala me beijando.

– E eu vós declaro marido e mulher – Escuto Hera proclamar.

Uma salva de palmas e ouvida.

Mas eu não estava ligando muito, pois eu estava ocupada de mais sendo abraçada fortemente pelo meu amor, meu Deus, pelo meu homem... Meu marido.

Muitos desejam a imortalidade, tolos são esses, pois o que adianta a imortalidade sem um amor verdadeiro ? Imortais são os amores que vem como o vento, sem pedir, sem pensar, apenas acontecem.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado *-* Obrigada aqueles que comentaram *-* AMO VCS !!
BjsS.