O Bruxo Assassino escrita por Victor Messias


Capítulo 1
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Espero que goste do epílogo!



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Olá, tudo bem? Se sim, ótimo, mas se você não estiver bem, então temos algo em comum amigo. Não à como eu estar bem em minha atuais condições.
Eu, um assassino a sangue frio, estou em uma gaiola no meio do palco cercado por um bando de trouxas (pessoas que não são bruxas) e sou a atração do momento. Todos os olhos da plateia voltados para mim, ansiosos por algo a mais.
Não sou muito de querer atenção mas nesse momento todo mundo está me vendo, literalmente. A minha execução está sendo filmada ao vivo para o mundo todo, mesmo entre bruxos e trouxas. Se bem que estou achando tudo divertido.
Em minha exuberante gaiola de espinhos e pontas agudas, estava imóvel, respirando calmamente, pois se eu desse um movimento alguma ponta iria me furar e eu morreria de hemorragia. Uma jogada muito bem pensada.
Você deve estar se perguntando o porque de tudo isso? Bem, trouxas e bruxos querem me ver morto, mas pelos motivos diferentes. Os trouxas, me querem morto por matar milhares de pessoas, mesmo eles não sabendo que essas pessoas eram bruxos de maior prestígio e poder. Além das mortes, os bruxos, me querem morto por destruir o maior órgão de magia, o Ministério da Magia.
A união de trouxas e bruxos por uma causa é tão patético que eu começo a rir, uma gargalhada que muitos devem estar pensando que devo ser louco. Mas lágrimas começam a escorrer de tanto que a minha barriga dói com a risada. Nem ligo para o que estão pensando de mim.
- Meu Deus, o que ele está fazendo? - ouvi dezenas de pessoas falando na plateia, algumas até assustadas.
Um pigarrar de garganta fez parar a minha diversão. E um homem elegante subiu ao palco com um microfone.
- Hoje, dia seis de junho, será executado o delinquente e opressor das leis do estado... - disse o homem. - Blá... Blá... Blá... Matou... Destruiu... Arruinou...
Cadê as coisas boas que eu fiz? Nada. Nada de falar das pessoas que ajudei, de quem salvei, o porque disso. Mas esse discurso estava deprimente demais, meu cérebro estava adormecido de tanto tédio.
- ...ele foi sentenciado a morrer por seus crimes! - disse o homem depois de mais de meia hora comentando a minha vida agitada. O homem se ajuntou a plateia, então nem todos ali em volta são trouxas, também temos bruxos presentes.
Ainda bem que acabou, não vejo a hora do gran finale!
Uma lâmina surgiu lá de cima, a gaiola tinha uma abertura fina mais larga em cima onde a lâmina, que parecia uma serra, só que na ponta era bem afiada. Ela estava sendo prendida como uma guilhotina.
Nada mal a criação dos trouxas para a execução, bem dinâmica e criativa. A pessoa que inventou isso merecia meu aperto de mão, depois é claro, de ter tirado a sua mão.
A lâmina desceu com rapidez, passou pela abertura e entrou com total velocidade para dentro da gaiola. O som dela atingindo ao fundo, ecoou pela multidão.
O sol ia nascendo enquanto a hora de vida dessas pessoas na multidão ia se esgotando.


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Notas finais do capítulo

Por favor, comentem e dê a sua opinião sobre o epílogo!



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