Dark Secrets- Vampires 1st season escrita por Lali Maslow, Vitoria de Paula, Larissa Teixeira


Capítulo 14
The escape




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Daniel:
Um dia havia se passado e nada de Liam aparecer, eu precisava de notícias do meu irmão. E se ele estiver em perigo? Eu tinha que ajudá- lo. Aposto que aquela Victoria havia raptado ele e estava torturando ele agora mesmo.
Eu estava a ponto de deixar tudo para trás. Largar as garotas vampiras presas aqui nesse escritório e colocar fogo na casa. Sinto por ter que matar Madisson, ela é legal. Mas adoraria ver Alisson pegando fogo e morrendo lentamente.
Pensar que quando meu irmão voltasse nós nos livrariamos desses monstros juntos me dava vontade de continuar com o plano. Mesmo sabendo que talvez meu irmão nunca volte.
–Oi Dan. -Madisson disse parando na minha frente ainda dentro do escritório.
–Dan? -Perguntei rindo um pouco.
–É um apelido fofo, geralmente eu dou apelidos para meus amigos. -Ela disse se sentando na porta do escritório, na minha frente.
–Não sou seu amigo.
–Talves fossemos amigos se não fosse pela história de Vampiros e Caçadores. -Ela falou.
–Sim, é verdade. -Concordei. -Porque será que sua amiga nunca veio tentar salvá- las? -Perguntei mudando totalmente de assunto.
–Pra falar a verdade eu não sei. Mas tenho certeza que ela está tramando algo para nos ajudar. Ela nunca nos deixaria aqui. -Falou. Senti pena dela, tinha certeza que essa Victoria nunca viria salvá -las.
–Vocês já fugiram de um caçador, porque não conseguem fugir de mim?
–É complicado. Muito complicado. -Ela abaixou a cabeça.
–Me conta?
Flashback on:
Faziam exatamente noventa e cinco anos que Victória, Alisson e Madisson haviam sido presas naquela floresta por um caçador de vampiro. Dustin, o mais temido caçador da cidade de Dallas no Texas.
As garotas não sabiam como mais mesmo depois de 95 anos ele continuava igual, parecia nunca envelhecer. Talves ele também fosse imortal. Ele tinha um filha chamado Ryan, caçador também. Geralmente quem ficava cuidando das garotas era Ryan, mas de vez em quando Dustin ficava.
Ryan era tão ruim quanto o pai. Ele torturava, machucava e quase matava as meninas. As vezes as garotas chegavam a achar que era melhor ele acabar logo com todo o sofrimento. Mas ele apenas gostava de se divertir vendo o sofrimento das meninas.
16 de dezembro de 2008, o dia da fuga. Nesse dia quem ficou cuidando de Alisson, Madisson e Victória foi Dustin. Ele não envelhecia na aparência mas a cada ano ele parecia mais cansado, fraco. Isso era uma ajuda para as meninas pois assim elas tinham mais chances de escapar.
Meses depois as meninas notaram coisas que provavelmente facilitariam a saída delas. Todo o sal que Dustin havia colocado em volta das janelas estavam sumindo com o tempo, pois toda vez que Ryan abria as janelas para torturas as meninas com a luz do sol o vento soprava um pouco do sal para fora e agora a barreira que fazia com que elas ficassem presas no porão estava quase acabada por completo. Pela porta elas não podiam sair, mas a janela era uma opção.
Elas passavam muito tempo naquele lugar então tiveram tempo para descobrir de onde saiam os jatos que soltavam estrato de rosas negras e puderam descobrir até onde aquilo alcançava e agora toda vez que ele soltava aquilo para machucá- las, elas apenas se escondiam nos cantos da sala do porão onde o veneno não chegava.
Elas haviam aprendido à sobreviver. Agora era só elas fugirem. Mas tinham três problemas, o sol que queimava as meninas, Ryan e Dustin os caçadores.
Dustin ficou sentando na porta do porão, ele estava quase pegando no sono. Essa era a chance das meninas.
Elas haviam haviam passado centenas de anos planejando o dia da fuga e decidiram que estava no momento. Colocariam seu plano em prática. Agora.
Victoria caminhou até a janela e com cuidado abriu- a. Ela foi um pouco queimada pelo sal que estava na janela e feridas horríveis se abriram em seus braços quando o sol bateu no mesmo. Ela se segurou para não gritar de dor. Ela se afastou da janela e foi na direção de suas amigas.
–Estas na hora! -Victoria disse ainda massageando seus braços enquanto as feridas causadas pelo sol se fechavam lentamente.
As três meninas começaram a gritar e fingir choros. O caçador se levantou de sua cadeira assustado. Ele pegou sua espada de madeira molhada em estrato de rosas negras e correu para dentro do sótão.
–O que está acontecendo aqui? -Gritou Dustin. Ele parou na frente das meninas e apontou a arma para Alisson. A garota ficou com vontade de atacá- lo agora enquanto ele estava em sua frente, mas tinha que seguir o plano.
–A janela, seu filho Ryan deixou aberto e o sol está nos queimando. -Madisson falou fingindo estar apavorada.
–Sim, eu quase morri queimada. -Victoria falou mostrando os braços vermelhos e cheios de machucados que se cicatrizavão lentamente.
As garotas não sabiam o que esperar. Talves Dustin nem ligasse e ainda torturasse elas com o sol, mas elas não sabiam que ele precisava delas para algo mais sombrio. Algo que foi o unico motivo dele ter deixado elas vivas por tanto tempo.
–Irei fechar a janelas vampirinhas. Comemorem, hoje estou sendo bonzinho com vocês. -Ele não queria que elas solbessem que ele precisa delas. Ele deu as costas para as garotas e foi em direção a janela.
As garotas olharam uma para a outra e sorriram, a hora da vingança estava chegando. Alisson correu até uma cadeira de madeira e quebrou uma das pernas. Quando o caçador ouviu o barulho da cadeira sendo quebrada ele se virou para ver o que estava acontecendo, mas era tarde demais Alisson estava correndo rapidamente e enfiou o pedaço de madeira direto no coração velho e negro do caçador. Ele estava perto da janela então Alisson empurrou ele para fora.
Ela estava queimando, seus braços, rosto e corpo ficavam vermelhos e cheios de feridas escorrendo sangue. Ela saiu de perto da janela.
–Nos livramos dele, conseguimos matar o Dustin. -Madisson disse toda feliz.
–Sim, mas você só está feliz porque não foi você que quase queimou tentando empurá- lo para fora. -Alisson como sempre reclamou.
–Tudo bem, parem de brigar. Eu só quero saber como vamos sair daqui antes que Ryan volte. -Victoria lembrou as amigas desse detalhe.
–Vamos sair pela janela também. -Madisson deu a ideia.
–Como, sua idiota. Lá fora está um sol escaldante. Se sairmos iremos morrer. -Alisson disse rude. Mas ela estava certa.
–Talves não morreremos. -Falou Victoria.
–Como não? É claro que vamos morrer. -Alisson falou.
–Não vamos não. Pensa bem, Ryan nos queimava com o sol todo dia, ficavamos machucadas mas nunca chegamos ao ponto de quase morrer por causa do sol. Talves tejamos que apenas nos acostumar com a luz do sol. -Victoria falou.
–Talves a Vic esteja certa. -Madisson finalmente falou.
–Talvez nos morremos se seguir esse plano. Não sabemos se vai dar certo. -Alisson como sempre sendo a negativa do grupo.
–Tenho que ser sincera, eu prefiro mil vezes arriscar e morrer tentando fugir do que ficar presa aqui para sempre sendo torturada. -Victoria falou. Madisson abraçou- a e concordou.
–Eu também prefiro morrer do que continuar aqui. -Madisson disse.
–Tudo bem, vamos fugir juntas ou morrer tentando. -Falou Alisson.
As três garotas deram as mãos e caminharam lentamente na direção da luz branca do sol que vinha da janela. Quando os raios solares encostaram na pele das meninas elas começaram a se sentir mal, queimando, como se tivessem jogado fogo nelas. Mas não pararam, continuaram andando.
Uma de cada vez foi pulando para o lado de fora do sótão. Elas se seguravam para não chorar e começar a gritar por causa de toda a dor. Alisson e Madisson correram para a varanda da casa, onde era protegido do sol. Victoria ficou parada, olhando para o céu, ela parecia querer voltar a ser humana e sentir o sol como algo bom e não como uma tortura.
–Vic vem aqui, você vai acabar morrendo. -Alisson gritou para a amiga. O rosto de Victoria estava vermelho e cheio de bolhas que não dava para cicatrizar pois ela continuava sobre o sol.
–Eu não me importo. -Falou Victoria.
Nesse momento Alisson e Madisson ainda estavam cheias de machucados e feridas horríveis. Sua cicatrização não era tão rapida quando a de Victoria.
–Vamos para casa meninas. -Alisson chamou pelas amigas.
–Que casa? Não temos casa. -Victoria agora estava parada ao lado das amigas. Provavelmente ela não aguentava mais ficar sobre o sol.
–Então vamos arrumar uma.
As três garotas invadiram uma casa em uma cidade ali perto e se alimentaram da familia dona da casa. Elas não gostaram da ideia de voltar a matar depois de tanto tempo, mas estavam morrendo de fome.
Mas antes de ir embora Victoria fez questão de passar na casa da falecida avó e pegar todos os livros de mágia e poções que ela tinha. Victoria disse que algum dia poderia ser util.
Todo dia as meninas pegavam pelo menos uma hora de sol para poder se acostumar com isso e poder sair na rua sem pegar fogo ou ficar cheia de machucados. Demorou cerca de quatro meses até as feridas de Alisson e Madisson cicatrizarem de uma vez por todas, enquanto Victoria se cicatrizava em segundos. Elas não entendiam o motivo disso, talvez fosse pela avó de Victoria ser uma bruxa e assim ela também tinha um lado sobrenatural que não era tão vulnerável ao sol.
Elas também tentaram cultivar algumas rosas negras para se acostumar com o cheiro e ver se faria menos mal a elas. Mas um dia Alisson enlouqueceu e jogou todas as flores fora, ela disse que não aguentava mais o cheiro horrível que aquelas flores tinham.
Depois de quatro anos e meio nessa cidade perto de Dallas elas decidiram que era muito arriscado ficar lá e decidiram se mudar para Londres, mudar a aparencia e identidade.
Agora elas estavam a salvo, pelo menos eram o que achavam.
Flashback off:


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